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1. Identificação: nome; idade; sexo; cor; estado civil; profissão; naturalidade; residência;
religião.
2. Queixa principal: motivo que trouxe o paciente ao médico nas palavras dele; evitar escrever
“rótulos diagnósticos’’”.
3. História da doença atual: começar com uma pergunta aberta e depois focar para obter:
início; duração; frequência; fatores precipitantes; sintomas associados; fatores de melhora e
piora; episódios prévios; progressão dos sintomas; situação no momento atual.
5. Histórico familiar: doenças e mortalidade de pais, irmãos e tios. Se falecidos: qual a causa
da morte e a idade? Questionar: enxaqueca, diabetes, tuberculose, hipertensão, câncer,
doenças alérgicas, doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral, dislipidemias,
úlceras pépticas e varizes. Caráter hereditário ➡ Hemofilia, anemia falciforme, rins policísticos.
Doenças mentais; sintomas em familiares também presentes na queixa atual do paciente.
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9. Revisão dos Sistemas:
• Boca, garganta e pescoço: sialose; halitose; dor; dor de garganta; disfagia; tosse; pigarro;
alterações da voz; sangramento; inchaço.
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• Musculoesquelético: fraqueza muscular; dor; inchaço nas articulações; limitação de
movimento; instabilidade; hiperemia; artrite; gota.
Exame Físico
1. ECTOSCOPIA
2. SINAIS VITAIS
Pressão arterial; frequência cardíaca; frequência respiratória; temperatura axilar; peso; altura;
índice de massa corporal (IMC).
4.CABEÇA
• Crânio: tamanho; presença de lesões e cistos; características dos cabelos; pontos dolorosos;
tumorações.
• Olhos: inspecionar os globos oculares, córnea, esclerótica; tamanho pupilas e sua reação a
luz; inspecionar e palpar as pálpebras; verificar a acuidade visual;
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• Ouvido: inspecionar externamente (alteração de pele, massas e secreção); palpar ouvido
externo e mastoide avaliando presença de dor; examinar canal auditivo e membrana timpânica
com otoscópio; avaliar audição com testes de Rinne e Weber (diapasão).
• Boca: inspecionar mucosa, dentes, úvula, amígdalas, língua (em cima, embaixo e lateral).
Obs.: inspecionar com luz, solicitando para abrir a boca, colocar a língua pra fora, falar “ahhh”
e elevar a língua.
5. PESCOÇO
6. CARDIOVASCULAR
• Ausculta
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Bulhas cardíacas
Sopros
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7. RESPIRATÓRIO
• Inspeção: comparar ambos os lados do tórax analisando a forma (tórax em tonel, funil, peito
de pombo (pectus carinatum) e cifoescoliose torácica), tiragem intercostal e respiração
paradoxal; determinar frequência e ritmo respiratório.
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8. ABDOMINAL
• Manobras e sinais
» Obturador: rotação interna da perna direita com o joelho flexionado. ➡ Dor referida em
quadrante inferior direito (apendicite).
Genitália masculina
» Inspeção: rash, úlcera, cicatriz, nódulo, induração, descarga, massa escrotal, hérnias,
varicocele.
• Genitália feminina
> Inspeção: genitália externa, mucosa vaginal e cervix, Inspecionar presença de inflamação,
descarga, sangra mento, vesículas, úlceras, secreções, nódulos e massas.
» Mamas: Inspeção de alterações de pele, simetria, ede mas, massas, descargas pilares. Palpar
gånglios supra e infraclaviculares.
11. MÚSCULOESQUELÉTICO
• Inspeção: simetria da coluna, pélvis, MMSS, MMII (com parar os 2 lados). Exame da marcha.
Avallar articulações (cor, edema e mobilidade).
Buscar por: atrofia muscular, fraqueza, redução da am plitude de movimento das articulações,
Instabilidade, hiperemia, edema, desvio de coluna (cifose, lordose e escoliose) e alterações de
marcha.
12. VASCULAR
• Palpação: massa abdominal pulsátil (aneurisma de aor to) e pulsos (normal (+++/3);
diminuido (+/3); hiperpul sátil (++++/3). Pulso central: carotídeo; pulsos periféricos: MMSS:
axilar, braquial, radial e ulnar: MMII: femoral, popll teo, tibial posterior e pedioso.
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13. SISTEMA NEUROLÓGICO
Orientação: "qual seu nome? Que cidade estamos? Que dia é hoje?
Memória recente: "repita comigo: vaso, carro e tijolo". Prossiga com a consulta por 1 min e
averigue se o pacien te ainda lembra o nome dos 3 objetos.
Julgamento: "se essa sala estivesse pegando fogo, o que você faria?”.
• Nervos cranianos
e inf. esquerdo). III, IV, VI (movimento dos olhos): pedir para seguir seudedo com os olhos.
Começar do centro e mover para a direita em cima e em baixo, depois esquerda em cima e em
baixo (formando um "H").
» VII (expressão facial): pedir o paciente pra sorrir, elevar sobrancelhas e fechar os olhos.
>> VIII (audição): testar capacidade do paciente de ouvir você esfregando seus dedos perto do
ouvido dele; teste de Rinne e Weber (diapasão);
>> XI (nervo acessório): colocar a mão no ombro do paciente exercendo força para baixo e
pedir para ele elevar os ombros.
>> XII (hipoglosso): pedir para colocar a lingua fora da boca. • Motricidade
» Movimentos passivos: feitos por você no paciente; movi mentos ativos: feitos pelo paciente.
Flexão e extensão dos MMSS (ombros, cotovelos, punhos) e MMII (joelho, calca nhar). Mão:
peça para afastar os dedos e fechar o polegar.
» Graduação da força: (0) ausência de contração; (1) con tração sem movimento; (2)
movimenta contra a gravi dade; (3) movimenta contra a resistência do examinador com 1
dedo; (4) movimenta contra a resistência do examinador com 2 dedos; (5) força muscular
intacta.
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Reflexos osteotendinosos
Testar: bicipital (C5-C6), braquiorradial (C5-C6-C7), tricipi tal (C7-C8), patelar (L3-L4), aquileu
(51-52) Classificação utilizada
0: abolido:
1: hipoativo;
2: normal.
3: hiper-reflexia;
•Sensitividade
Dolorosa (alfinete), tátil (algodão), térmica (algodão mo Ihado no éter ou no álcool, tubo de
ensalo quente e frio).vibratória (diapasão) e proprioceptiva
• Coluna dorsal
Mostrar ao paciente a posição do dedo polegar do pé voltado para cima e para baixo; pedir
para fechar os olhos;movimentar o dedo para cima e para baixo aleatoriamente; perguntar
qual o posicionamento do dedo.
> Kernig: paciente em decúbito dorsal com quadril e joelho flexionado; realizar manobra de
extensão do joelho➡ dor referida em porção posterior da coxa.
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Prontuário SOAP
(P) Planos: exames a serem solicitados visando o diagnóstico, as razões para inclusão,
modificação de doses ou retirada de itens do terapéutica e as informações prestadas aos
pacien tes e familiares visando orientação e educação,Roteiro de prescrição médica Ordem
dos itens listados na prescrição médica hospitalar
1. Dieta
2 Hidratação (soro)
3. Medicações endovenosas
4. Medicações orals
5. Cuidados gerals
6. Observações específicas
(D) Dieta
(E) Endovenosos
(A) Analgesia;
(S) Sedação;
(H) "Head elevated" (manter repouso com decúbito elevado). (U) Ulcera (profilaxia de úlcera
de estresse):
(G) "Glucose control" (controlar hiper/hipoglicemia), 26
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Eletrocardiograma
2. Ritmo
»Sim Sinusal
Largura <3 mm/ Altura <2,5 mm; Sobrecarga atrial esquerda - Indice de Morrist
Normal: 0,12-0,20ms (3-5mm); BAV 1° grau: alargamento do PR ritmico >5mm;ciclo sem QRS;
BAV 2° grau mobitz 1: alargamento gradual de PR até ⚫BAV 2º grau - mobitz 2: ausência de
alargamento gradual com presença alguns ciclos sem QRS; BAV 3º grau ou total: dissociação
entre onda P e comple xo QRS (onda P entrando e saindo do QRS).
• Onda Q patológica (zona eletricamente inativa) » Critério: largura > 1mm ou > 1/3 do QRS
'em 2 deriva ções contíguas.
>> BResquerdo: avaliar morfologia específica (ausência de onda Qe ondas R alargadas com
entalhes médio
» Sokolow-lyon: SV1+ RV5 ou RV6 (normal: <35mm ou <40 em homens jovens); » Cornell: RaVL
+ SV3 (normal: <20 mulheres e <28 homens).
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6. Seguimento ST (comparar com nível do segmento PR) •Supra aclive >1 mm / Infra: declive >
1 mm, *em 2 derivações contíguas. Em Vie V2 aceita-se até 2mm.
Obs.: derivações periféricas: D1, D2, D3, AVF, AVR e AVL Obs.: BRE: não laudar supraST,
infraST, inversão de T ou Solokow-lyon. BRD: não laudar sobrecarga de VD, InfraST e inversão
de onda T.
Gasometria
1. Alcalose ou acidose?
>> Acidose metabólica: HCO, < 22 mEq/L >> Alcalose metabólica: HCO, > 26 mEq/L
• Respiratória: distúrbio na pressão parcial do CO, no san gue (PaCO2). Acidose respiratória:
PaCO2 > 45mmHg >> Alcalose respiratória: PaCO, < 35 mmHg
Pulo do gato: CO, dissolvido no sangue gera H+, que aci difica o sangue.
Aplique a fórmula:
Obs.: compensação imediata (pulmão): alteração da fre quência respiratória para aumentar ou
reduzir a quantidade de CO, no sangue. Aumento da frequência respiratória alca liniza o
sangue, reduzindo o CO, dissolvido nele; compensa ção tardia (rim, após 48h): o rim controla a
quantidade de H+ e bicarbonato excretada na urina.
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Possiveis situações:
PaCO, esperada > PaCO, do paciente: Algo está cau sando hiperventilação pulmonar acidose
respira tória:
PaCO, esperada < PaCO, do paciente: Algo está cau sando hiperventilação pulmonar alcalose
respira tória
Acidose metabólica Calcule o anion gap (diferença entre cations (sódio) e anions (bicarbonato
e cloro) presentes no sangue).
»Anion gap normal (8-12): hiperalimentação; diarreia; acetazolamida; soro fisiológico 0,9%;
espironolactona; doença de Addison; acidose tubular renal.
» Ânion gap aumentado (>12): metanol; uremia; cetoa cidose diabética; etileno glicol;
salicilatos (fase tardia): acidose láctica.
Obstrução de vias aéreas; doença pulmonar aguda ou crónica, opioides; sedativos; fraqueza da
musculatura res piratória.
Alcalose metabólica
(A) Air ways (vias aéreas); traqueia (posição central? Devio?) e bronquios.
(C) Coração: mediastino (ar ou líquido deslocando estruturas mediastinals? Sinal da silhueta?):
grandes vasos.
(F) "Fat" (partes moles): enfisema subcutáneo: descontinui dade ou interrupção de planos
teciduals.
Sumário de urina
Infecção.
Nitrito
Proteinúria
Glicose
Microscopia
• Leucocitos: normal < 2-5 células/hpf. Acima disso, pensar em: Infecção, inflamação ou
contaminação;
Exames laboratoriais
SANGUE:
Hemoglobina: 12-17g/dL
Hematocrito: 36-50%
Albumina: 3,5-5,0g/dL
VCM: 80-100 fL
•CK-MB: <25U/I
.HCM: 28-32 pg
CHCM: 32-35g/dL
•RDW: 10-14%
Basófilos: 0-1%
Eosinofilos: 1-5%
•Mielócitos: 0%
Metamielócitos: 0%
Bastões: 0%
Segmentados: 45-70%
Monócitos: 4-10%
•HDL:>35 mg/dL
URINA:
pH: 4,5-7,5
Glicose: nenhum
•Proteina: nenhum
•PCO: 25-45mmHg
•PO, >60mmHg
pH: 7,35-7.45
Osmolaridade: 280-295mmol/L
Amilase: 28-100U/L
Lipase: <60U/L AST: 12-38U/
ALT: 7-41U/L
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Técnica
1 Posicionar o torniquete 8-10cm do local de punção. Pedir para paciente abrir e fechar a mão.
6. Retirar o torniquete.
7. Comprimir o cateter sobre a pele e remover a agulha. Acoplar seringa para fazer a coleta
caso queira amostra sanguínea.
9. Fixar cateter e anotar data e horário. Retirada: desacoplar o equipo, remover fita adesiva de
fixa ção, retirar o cateter. Pressionar o local por 5 minutos. Posicio nar algodão ou gaze no
local e pedir para o paciente segurar por mais 10 minutos, prevenindo formação de
hematoma.
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Técnica
2. Localize a região da punção: Veia Jugular Interna: ápice do triângulo das inserções do
músculo esternocleidomas tóideo; vela subclávia: ponto médio do terço médio da clavicula.
5. Direção da pupção: veia jugular interna: inclinação de 30° em direção ao mamilo do lado
puncionado; veia subclavia: pressionar com polegar o local da punção e direcioná-la para o
manubrio esternal com indicador.
6. Efetuar aspiração contínua e leve até observar refluxo de sangue vermelho-escuro (venoso).
7. Desconectar a seringa ocluindo orificio externo da agulha com o polegar, evitando embolia
gasosa.
15. Fixe o cateter na pele com 2 pontos de sutura simples. 16. Curativo oclusivo com gaze e
esparadrapo.
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Drenagem torácica
Indicações
• Pneumotorax.
• Hemotórax
Derrame pleural.
Técnica
1. Posicionar o paciente; decúbito dorsal, com o braço (p silateral ao hemitórax que será
drenado) em abdução e cotovelo em flexão sob a cabeça.
4. Preparar o tubo com a fixação de uma pinça Rochester na porção inicial do dreno e a outra 4
cm distantes à última fenestração.
5. Anestesiar, com agulha a 90°, o periósteo das duas cos telas imediatamente acima e abaixo
do 5º EIC, além de planos musculares, subcutaneo e pele.
7. Divulsionar os tecidos, com uma pinça hemostática média curva, até alcançar a pleura
parietal.
9. Inserir o tubo com auxilio das pinças Rochester através da incisão na direção apico-superior
(hemotórax) ou apico -anterior (pneumotorax).
11. Fixação do dreno: ponto em U-horizontal + nó do cirurgião + três bailarinas + três seminós.
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IOT Assistida por drogas
Indicações
Materiais: Laringoscópio testado + lamina, canula de intuba ção adequada (7.5-8 para
mulheres, 8-9 para homens); mate rial de aspiração, seringa de 20ml. para insuflar o cuff, fonte
de oxigênio + AMBU/Ventilação mecânica, material de fixa ção da cânula; estetoscópio para
checar a posição do tubo; drogas a serem usadas no procedimento.
1. Preparação
Separar e testar os materiais que serão utilizados incluindo. meio alternativo em caso de falha
do procedimento; monitori zação cardíaca e oximetria de pulso; acesso venoso calibroso.
2. Pré-oxigenação
7. Pós-intubação
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Cricotireoidostomia por punção
Indicações
Técnica
1. Paciente em decúbito dorsal com exposição do pescoço e extensão cervical (se não for
politraumatizado).
5. Com a mão dominante, inserir o jelco conectado à seringa, diretamente sobre a membrana
crícotireóidea, em ângulo de 45° caudalmente, aplicando pressão negativa na seringa (pu
xando o embolo), aspirando à medida que a agulha avança Bolhas de ar, no soro, confirmam o
espaço intratraqueal.
8. Avaliar a ventilação por movimentos torácicos, ausculta pul monar e oximetria de pulso,
Colocar capnógrafo, se possivel
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Cricotireoidostomia cirúrgica
Indicações
Técnica
3. Preparar a área a ser operada e aplicar anestesia local se o doente estiver consciente.
4. Estabilizar a cartilagem tireoide com a mão esquerda e manter a estabilização até que a
traquela seja entubada
6. Inserir uma pinça hemostática ou um afastador traqueal dentro da incisão e gira-lo 90 graus
para abrir a via aérea,
9. Observar as insuflações pulmonares e auscultar o tórax para verificar a ventilação; 10. Fixar
o tubo endotraqueal
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