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HISTÓRIA CLÍNICA E EXAME

FÍSICO
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

- a história clínica e o exame físico ou objetivo permite efetuar >50% dos


diagnósticos médicos

- realização em ambiente privado

- concessão do tempo necessário para a recolha da história e de execução do


exame objetivo
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CARATERÍSTICAS BASE DA AVALIAÇÃO DO ESTADO MÉDICO DO
PACIENTE

- colheita de um historial clínico

- exame clínico apropriado

- apresentação de forma profissional

- disponibilidade para os esclarecimentos necessários

- obtenção de um clima de confiança para não ocultar sintomas

- a exatidão e o pormenor não se devem sobrepor a uma eventual situação clínica


urgente ou de alteração da estabilidade psicológica
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OS DIFERENTES PASSOS DA HISTÓRIA CLÍNICA

Identificação do paciente

Antes de dar inicio ao interrogatório, devemos proceder à observação, na folha própria


de registo da história clínica do nome completo, idade, estado civil, bem assim como a
ocupação profissional e o local de nascimento

Informações complementares

Fontes informativas acessórias


- amigos ou parentes no papel de acompanhantes (muito importantes no caso do
paciente ser menor)
- relatórios médicos prévios ou carta de referenciação de outro médico especialista
da área ou não
- definição critérios de credibilidade na seriação destas várias fontes informativas
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OS DIFERENTES PASSOS DA HISTÓRIA CLÍNICA

Queixa principal

- razão primária pela qual o paciente vem à nossa consulta

- registo sob a forma de uma frase simples definindo a queixa e a sua duração

- registo com os termos em que o paciente tentou definir a sua situação ou então
modificá-lo para a correspondente fraseologia médica
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OS DIFERENTES PASSOS DA HISTÓRIA CLÍNICA

História pregressa

- Geral: doenças anteriores e sua evolução, problemas médicos atuais,


hospitalizações e suas causas, bem assim como as intervenções cirúrgicas efetuadas

- Alergias: fármacos, alimentos, meios de contraste

- Vacinas

- Traumas: lesões traumáticas significativas, transfusões sanguíneas


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OS DIFERENTES PASSOS DA HISTÓRIA CLÍNICA

História social

- ocupação profissional e seus riscos

- mudanças de residência com incidência especial sobre grandes diferenças de clima

- grau de educação escolar

- horas de sono e tipo deste

- forma de trabalhar e exercício físico

- uso de estimulante - café e chá

- perguntas muito delicadas a fazer com o devido respeito - comportamentos de risco-


atividades de cariz sexual e uso de drogas duras ou não - hábitos tabágicos e alcoólicos
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OS DIFERENTES PASSOS DA HISTÓRIA CLÍNICA

História familiar

Familiares próximos (irmãos, pais e avós)

- idade

- doenças

- causas de morte
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OS DIFERENTES PASSOS DA HISTÓRIA CLÍNICA

Interrogatório por sistemas

Devemos especificar sempre determinados sintomas e questionar o paciente se ele o


apresenta ou se lhe aparece com frequência. A correlação da sintomatologia com a
história pregressa durante este questionário é uma atitude clínica correta

Sintomas gerais: febre, arrepios de frio, suores, astenia, mudanças significativas de


peso

Pele: eritemas, manchas, prurido, cicatrizes, alteração das faneras (unhas e cabelo)

Cabeça: cefaleias, traumatismos


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OS DIFERENTES PASSOS DA HISTÓRIA CLÍNICA

Interrogatório por sistemas

Olhos: visão dupla, enevoada, perda ocasional de visão, dor, inflamação, lacrimejo, uso
de meios de correção visual

Ouvidos: perda de audição, tinnitus (zumbido), vertigens, dor e escorrências

Nariz: sangramento, escorrências, obstrução, alterações do cheiro, dor médio-facial


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OS DIFERENTES PASSOS DA HISTÓRIA CLÍNICA

Interrogatório por sistemas

Boca: dor e sua origem, lesões, secura, tumefações, modificação do gosto, estado
geral da dentição e dos tecidos de suporte - sangramento gengival, reabsorção no
periodonto, alterações de cor e espessura; alterações na orofaringe

Pescoço: dor, edemas, nódulos, limitação dos movimentos cervicais

Pulmões: tosse, expetoração, hemoptises, dispneia, sibilância


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OS DIFERENTES PASSOS DA HISTÓRIA CLÍNICA

Interrogatório por sistemas

Coração: dor précordial, dispneia de esforço, dispneia de decúbito, edemas dos


membros inferiores, irregularidade do batimento cardíaco, alterações da pressão
arterial

Trato gastrointestinal: anorexia, intolerância a alimentos, regurgitação, dor précordial


ou sensação de enfartamento pós-prandial, dor ou dificuldade na deglutição, náuseas,
vómitos (hematemeses), dor abdominal, diarreia, obstipação, mudança na cor, ritmo
ou caraterísticas das fezes, patologia hemorroidária, sintomas hepato-biliares,
tumefações abdominais (hepatomegalia, esplenomegalia)
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OS DIFERENTES PASSOS DA HISTÓRIA CLÍNICA

Interrogatório por sistemas

Trato urinário: disúria, hematúria, polaquiúria, poliúria, nictúria, perdas urinárias,


alteração das caraterísticas da urina (fluxo, cor), litíase

Aparelho reprodutor:
- feminino - menstruação (idade de inicio, regularidade, duração dos cataménios,
sintomatologia acompanhante; menopausa (idade, sintomatologia); resultados
recentes dos exames regulares habituais (Papanicolau); doenças, gravidezes e tipo de
partos (eutócico ou distócico), uso de contraceção

- masculino - lesões, escorrências, dor, alterações funcionais, doenças


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OS DIFERENTES PASSOS DA HISTÓRIA CLÍNICA

Interrogatório por sistemas

Aparelho locomotor: dores, inflamação, edema, tumefações, limitação do movimento,


deformidades

Sistema linfático: adenomegalias, dor, edema

Aparelho circulatório: anemia, escoriações, varizes, hematomas

Sistema endócrino: disfunção tiroideia, intolerância às alterações de temperatura


ambiente, diabetes, polidipsia
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OS DIFERENTES PASSOS DA HISTÓRIA CLÍNICA

Interrogatório por sistemas

Sistema nervoso: convulsões, perda de consciência, crises lipotímicas, perdas de


memória, confusão, disartria, perdas de força, parestesias, movimentos atetósicos

Estado psiquiátrico: depressão, ansiedade, problemas familiares, preocupações


enfatizadas, problemas pessoais ou financeiros, insónias

Medicação atual: qual, quem medicou, quando, alterações recentes, efeitos


secundários, dosagens
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CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES DO EXAME FÍSICO

O paciente deverá ser devidamente informado dos procedimentos envolvidos no exame


físico e dar a sua concordância

O aspeto geral, ar saudável (ou não) e nível nutricional são fatores intuitivos a registar

O examinador pode em certas circunstâncias pedir a presença de outro técnico ao


efetuar o exame físico de pacientes do sexo oposto
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METODOLOGIA DE REALIZAÇÃO DO EXAME FÍSICO

Inspeção: observação do paciente com a visualização em detalhe de certas áreas do


corpo; é feita com o paciente em repouso e solicitando certos movimentos

Palpação: envolve o uso das pontas dos dedos para tocar, a palma da mão (zona
digital) para detetar frémitos e a face dorsal para avaliar diferenças de temperatura
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METODOLOGIA DE REALIZAÇÃO DO EXAME FÍSICO

Percussão: percussão indireta, utilizando a zona F2 de D3 de uma mão com o bater da


ponta deD3 da outra; útil para definir posições de órgãos de acordo com a mudança
de som e analisar a densidade dos tecidos

Auscultação: com o uso de estetoscópio: os sons de maior frequência são melhor


ouvidos com a zona do diafragma; os de menor com a zona da campânula
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Pele: observar a turgescência, textura, pigmentação, lesões (descrevendo a


distribuição, configuração e aspeto), cicatrizes, implantação pilosa e aspeto das unhas

Cabeça: observar o tamanho, forma, tumefações, depressões e inserção capilar


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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Olhos:
- examinar posição, mobilidade, acuidade e sensibilidade à cor
- nas pálpebras verificar mobilidade e alterações de volume; na córnea observar a cor e
eventuais hemorragias
- nas pupilas testar a isocoria, regularidade e reação à luz
- verificar a presença ou ausência de nistagmo, constituído por movimentos rítmicos,
involuntários e conjugados dos globos oculares que pode ser uni ou multidirecional. A
sua presença indicará lesão nervosa central ou periférica
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Ouvidos:
- procurar deformidades e se há dor ou inflamação no pavilhão auricular;
- canal auditivo externo (CAE) - examinar a existência de cerúmen, escorrências,
edema, inflamação ou corpos estranhos
- observar por otoscopia o estado da membrana do tímpano

Nariz:
- observar deformidades e permeabilidade das narinas
- notar desvios de septo, hipertrofia de cornetos ou patologia poliposa
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Boca:
- observar competência, lesões ou alteração de cor nos lábios
- nos dentes examinar cáries e restaurações bem assim como as perdas de peças
dentárias
- testar a oclusão e lesões mucosas relacionáveis com os dentes
- anotar retrações gengivais e descolorações, sangramento, tumefações ou sinais de
- infeção das gengivas
- na língua, verificar cor, tamanho, mobilidade, papilação, lesões ou tumefações;
- observar a cor do palato e eventuais lesões
- examinar as amígdalas, quanto ao tamanho, exsudatos ou lesões nos pilares
- examinar a mobilidade das ATM nos movimentos de abertura, fecho, lateralidade, dor
ao toque, ressaltos e ruídos
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Pescoço:
- observar mobilidade, simetria e tumefações
- verificar hipertrofias musculares ou atrofia
- palpar a existência de gânglios definindo a localização, tamanho, consistência,
mobilidade e sintomas
- examinar a glândula tiroide anotando o tamanho, forma, simetria e existência de
nódulos
- observar se existe engurgitação vascular
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sistema nervoso: avaliar com mais incidência as funções dos pares cranianos:

I (olfativo) - cheiro
II (ótico) - acuidade visual, cores
III (oculomotor), IV (troclear), VI (abducente/motor ocular externo) - reações pupilares e
movimentos extraoculares
V (trigémio - motor) - força muscular masseterina e tremor labial
V (trigémio - sensorial) - sensibilidade na face
VII (facial - motor) - simetria facial e atividade muscular da expressão
VII (facial –sensorial) - gosto
VIII (vestíbulo-coclear)- audição e equilíbrio
IX (glossofaríngeo), X (vago) - movimento da úvula
XI (acessório) - força muscular no trapézio e no esternocleidomastoideu
XII (hipoglosso) - mobilidade lingual
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Estado mental:
- aparência no modo de vestir e cuidar
- comportamento postural e expressão facial
- verbalização - intensidade e modo de voz, vocabulário utilizado, insistência;
- emotividade ou depressão; alucinações, confabulações
- exame das funções cognitivas - orientação (tempo, lugar, identificação pessoal),
memória (imediata, antiga), conhecimentos gerais (nome do país, nome da cidade),
capacidade de abstração (interpretação de fatos), cálculos simples, capacidade de
avaliar situações
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- definição - evidenciam o funcionamento e as alterações da função corporal

- tipos
- pulso
- frequência cardíaca
- frequência respiratória
- pressão arterial
- temperatura corporal
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- pulso

- definição: perceção de pequena dilatação sensível das artérias produzida pela


corrente circulatória. O sangue sai do ventrículo esquerdo para a artéria aorta
provocando oscilações ritmadas em toda a extensão da parede arterial
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- pulso/frequência cardíaca

- locais de aferição do pulso


- artérias
- artéria radial
(mais comum)
- artéria femural
- artéria carótida
- artéria pediosa
(dorso do pé)
- outras artérias
(braquial, poplítea, etc)
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- pulso/frequência cardíaca

- locais de aferição
- artérias
- artéria radial
(mais comum)
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- pulso/frequência cardíaca

- locais de aferição do pulso


- artérias
- artéria femural
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- pulso/frequência cardíaca

- locais de aferição
- artérias
- artéria carótida
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- pulso/frequência cardíaca

- locais de aferição
- artérias
- artéria pediosa
(dorso do pé)
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

-pulso/frequência cardíaca

- frequência cardíaca fisiológica


- latente (125 - 130 bpm)
- criança (120 - 125 bpm)
- mulher (65 - 80 bpm)
- homem (60 - 90 bpm)
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- pulso/frequência cardíaca

- fatores que alteram o pulso/frequência cardíaca


- fisiológicos
- aumentam (emoções, digestão, banho frio, exercício físico)
- diminuem (beta-bloqueadores)

- patológicos
- aumentam (febre e doenças agudas)
- diminuem (choque)
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- pulso/frequência cardíaca

- critérios de avaliação do pulso


- regularidade
- rítmico (bate com regularidade)
- arrítmico (bate sem regularidade)
- frequência
- bradisfígmico (lento)
- taquisfígmico (acelarado)
- dicrótico (impressão de 2 batimentos simultâneos)
- volume
- cheio (facilmente palpável)
- filiforme (difícil de sentir)
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- pulso/frequência cardíaca

- terminologia
- normocardia (frequência cardíaca normal)
- bradicardia (frequência cardíaca abaixo do normal)
- bradisfigmia (pulso fino e bradicárdico)
- taquicardia (frequência cardíaca acima do normal)
- taquisfigmia (pulso fino e taquicárdico)
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

Pulso

- medição do pulso (procedimentos)


- lavar as mãos
- explicar os procedimentos ao paciente
- colocar o paciente deitado ou sentado com o braço apoiado e palma da mão
virada para baixo
- colocar as polpas do 2º, 3º e 4º dedos no local escolhido
- pressionar suavemente até localizar os batimentos
- sentir o pulso e iniciar contagem dos batimentos durante 1 minuto
- avaliar frequência, tensão, volume e ritmo
- lavar novamente as mãos
- registar e anotar as anormalidades
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

Pulso

- observações importantes
- evitar verificar pulso em membros afetados do paciente com lesões
neurológicas ou vasculares
- não verificar o pulso em membro com fístula arterio-venosa
- não verificar o pulso com o dedo polegar
- nunca verificar o pulso com as mãos frias
- na dúvida, repetir contagem
- não fazer pressão forte sobre a artéria, pois isso pode impedir de sentir o
batimento do pulso
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- frequência respiratória

- definição - número de ciclos respiratórios (inspirações e expirações) em um


minuto

- profundidade e amplitude (avalia o esforço realizado para inspirar)


- normal
- superficial
- profunda

- ritmo respiratório (avalia a regularidade dos ciclos respiratórios)


- normal (1 tempo para a inspiração e 2 tempos para a expiração)
- dispneico
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- frequência respiratória
- frequência
- eupneia
- bebés (35 a 50 incursões respiratórias/ minuto - irpm)
- < 1 ano (30 irpm)
- 1 a 2 anos (25 a 30 irpm)
- 2 a 8 anos (20 a 25 irpm)
- 8 a 12 anos (18 a 20 irpm)
- > 12 anos até à vida adulta (16 a 20 irpm)
- atletas bem treinados (6 a 10 irpm)
- bradipneia (valores abaixo do normal para a idade)
- taquipneia (valores acima do normal para a idade)
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- frequência respiratória
- método de aferição
- posição (sentado ou deitado)
- colocar a mão sob o abdómen do paciente
- não deixar que o paciente perceba a intensão
- apos um minuto anota-se a frequência, o ritmo e a profundidade da
respiração
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- pressão arterial (PA)


- definição - a expressão “tensão arterial ” diz respeito à pressão que o sangue
faz na parede das artérias por onde circula, paredes que por isso ficam sob tensão,
distendidas pela pressão do sangue: tensão e pressão tornam-se assim equiparáveis

- caraterísticas
- mantem o sangue a circular no organismo
- PA = força de ejeção do ventrículo esquerdo x resistência vascular
- unidade (milímetros de mercúrio – mm Hg)
- pressão sistólica e pressão diastólica (máxima e mínima)
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- pressão arterial
- medição - pressão arterial “máxima e mínima” (ou “sistólica e diastólica”)
referindo-nos ao valor máximo alcançado com a contração do coração (sístole) e ao
valor mínimo quando o coração a seguir se distende e relaxa (diástole)
- a hipertensão arterial não se sente, mede-se
- aparelhos
- esfigmomanómetro de mercúrio
- equipamentos validados semi-automáticos
- auscultatórios
- oscilométricos
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Esfignomanómetro de mercúrio
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Esfignomanómetro aneroide
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Braçadeiras
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Esfignomanómetro digital
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Estetoscópio de campânula simples Estetoscópio de campânula dupla
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- pressão arterial
- medição
- procedimentos/instruções para medição
correta em consultório (recomendações ESH/ESC- 2013)
- permitir que o doente se sente 3 a 5 minutos antes da medição da PA
- efetuar pelo menos duas medições de PA, sentado, intervaladas de 1 a
2 minutos e fazer medições adicionais se as duas primeiras forem muito diferentes,
considerando-se a PA média
- utilizar uma braçadeira com manga insuflável (12 a 13 cm de largura e
35 cm de comprimento, tendo também disponível uma maior (circunferência de braço
>32cm) e uma mais pequena para braços grandes e magros
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO
Sinais viais
- pressão arterial
- medição
- procedimentos/instruções
para medição correta em consultório
(recomendações ESH/ESC- 2013)
- colocar a manga insuflável acima da fossa cubital, cerca de 2 a 3 cm,
independentemente da posição do doente e centralizá-la sobre a artéria braquial
- palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar o estetoscópio sem
compressão excessiva e insuflar
- proceder à deflação lentamente (2 a 4mmHg /segundo)
- ao adotar o método auscultatório, utilizar os sons de Koroktoff das
fases I e V (aparecimento e desaparecimento) para identificar a PA sistólica e a PA
diastólica
- determinar a pressão sistólica na auscultação do primeiro som que é
fraco, seguido de batimentos regulares e depois aumentar velocidade de deflação
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

!Sinais vitais

- pressão arterial
- medição
- procedimentos/instruções para medição correta em consultório
(recomendações ESH/ESC- 2013)
- determinar a pressão sistólica no aparecimento do som
- auscultar 20 a 30 mm Hg abaixo do último som para confirmar o seu
desaparecimento e depois deflacionar rápida e completamente
- medir em ambos os braços na primeira consulta para detetar possíveis
diferenças. Utilizar como valor de referência o do braço com valor mais elevado
- efetuar medições repetidas de PA para melhorar a precisão em
doentes com arritmias como a fibrilação auricular
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- pressão arterial
- tipos
- hipotensão arterial (inferior a 100 / 60 mm Hg nas mulheres e inferior a
110 / 70 mm Hg nos homens)
- tensão arterial normal
- pré-hipertensão arterial
- hipertensão arterial
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Sinais vitais

- pressão arterial
- tipos (Joint National Comittee dos USA em 2007, estabeleceu novos limites
para os diversos tipos de pressão arterial

Hipertensão Igual ou superior a 14/9 cm Hg (ou 140/90 mm Hg)


Tensão Normal Igual ou inferior a 12/8 cm Hg (ou 120/80 mm Hg)
Pré-Hipertensão Faixa que vai dos 12 a 13,9 (120 a 139) para a pressão
sistólica, e/ou 8 a 8,9 (80 a 89) para a diastólica
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO
DEFINIÇÕES E CLASSIGICAÇÃO DOS NÍVEIS DA
Sinais vitais PRESSÃO ARTERIAL MEDIDAS NO CONSULTÓRIO
(Recomendações da ESH/ESC – 2013
- pressão arterial CATEGORIA SISTÓLICA DIASTÓLICA
- tipos Ótima < 120 e < 80

Normal 120-129 e/ou 80-84

Normal alta 130-139 e/ou 85-89

Hipertensão grau 1 140-159 e/ou 90-99

Hipertensão grau 2 160-179 e/ou 100-109

Hipertensão grau 3 ≥180 e/ou ≥110

Hipertensão sistólica isolada ≥140 e <90


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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

!sinais vitais

- pressão arterial
- hipertensão arterial (HTA)
- etiologia
- surge na sequência de um conjunto de fatores variados de atitudes,
comportamentos e estilos de vida errados, atuando possivelmente sobre um fundo
genético
- 90% das situações clínicas de hipertensão são de causa desconhecida
(hipertensão essencial)
- hipertensão sistólica isolada pode dever-se a insuficiência aórtica (por
arteriosclerose) ou aumento do volume de debito cardíaco (insuficiência valvular aórtica,
doença da tiroide ou febre)
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- pressão arterial
- hipertensão arterial (HTA)
- etiologia
- doença renal, transtornos endócrinos ou neurológicos, feocromocitoma,
doença de Cushing, mixedema ou aumento da pressão intracraniana), psicogénicos
(medo) (aumento do volume circulante) (aumento da resistência periférica)
- hereditariedade, obesidade, sedentarismo, ingestão de sal, tabaco,
idade, género e uso de anticoncetivos orais
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- pressão arterial
- hipertensão arterial
- sistemas e órgãos afetados
- coração (hipertrofia ventricular esquerda, aceleração da arteriosclerose)
- olhos (retinopatia, edema da papila, hemorragia intracraniana)
- SNC (enxaquecas, cefaleias, vertigens, trombo-embolias)
- rins (arteriosclerose de arteríolas e capilares)
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- pressão arterial
- hipertensão arterial
- semiologia
- os sintomas são provenientes dos órgãos afetados
- coração (dor anginosa, hipertrofia ventricular esquerda, alterações
à auscultação)
- olhos (visão turva)
- SNC (cefaleia intensa de predomínio occipital, náuseas, tonturas,
AVC (acidente vascular cerebral), AIT (acidente isquémico transitório), confusão mental)
- rins (hematúria, proteinúria, edemas)
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- pressão arterial
- hipertensão arterial
- diagnóstico
- hipertensão essencial é uma doença insidiosa com pouca
sintomatologia até o aparecimento de repercussões clínicas em órgãos alvos
- monitorização regular da pressão arterial é o melhor meio de vigilância
HISTÓRIA CLÍNICA E EXAME
FÍSICO
OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- pressão arterial
- hipertensão arterial
- exames complementares
- análises gerais com incidência no perfil renal (ureia e creatinina),
glicemia, perfil lipídico (colesterol total, HDL, triglicéridos)
- rx de tórax para avaliar o tamanho do coração e fundos de saco
pulmonares
- ECG para lesões isquémicas e hipertrofia ventricular esquerda
HISTÓRIA CLÍNICA E EXAME
FÍSICO
OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- pressão arterial
- hipertensão arterial
- tratamento
- a hipertensão arterial é uma doença com complicações graves, por
vezes mortais, mas há muitos medicamentos para a tratar
- situações hipertensivas agudas em indivíduos normalmente estáveis
de tensão arterial não costumam trazer danos físicos significativos
- nos casos do registo contínuo de valores da tensão arterial acima
dos limites de normalidade, a medicação anti-hipertensiva é instituída por toda a vida
- o tratamento medicamentoso tem de ser continuado, porque, se o
interromper, a pressão volta a subir
HISTÓRIA CLÍNICA E EXAME
FÍSICO
OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- pressão arterial
- hipertensão arterial
- tratamento
- diuréticos (furosemida, indapamida)
- β-bloqueadores (propanolol, timolol)
- bloqueadores ou antagonistas dos canais de cálcio - ACC (verapamil,
nifedipina, amlodipina)
- inibidor da enzima de conversão da angiotensina - IECA (captopril,
lisinopril)
- antagonista dos recetores da angiotensina – ARA II (candesartan,
lozartan)
HISTÓRIA CLÍNICA E EXAME
FÍSICO

OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- pressão arterial
- hipertensão arterial
- tratamento
- α-bloqueadores (prazosin, terazosin) - ação central
- agonista adrenérgico de ação direta do recetor adrenérgico α2,
prescrito historicamente como agente anti-hipertensivo - clonidina e metildopa)
HISTÓRIA CLÍNICA E EXAME
FÍSICO
OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- pressão arterial
- hipertensão arterial
- consultório dentário
- utilizar as recomendações da ESH/ESC de 2013 na medição da PA
- estar atento aos efeitos secundários e às interações medicamentos das
sustâncias utilizados para o tratamento da HTA e/ou as utilizadas no ato clínico dentário
- clonidina (xerostomia)
- bloqueadores dos canais de cálcio (hiperplasia gengival)
- α- bloqueadores (reversão do efeito da epinefrina)
- β-bloqueadores (aumento do efeito da epinefrina)
- emergência hipertensiva (captopril sublingual ou furosemida oral)
- referenciação para a Medicina Interna e Cardiologia
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- temperatura corporal
- definição - a temperatura corporal normal em humanos, também conhecida
como normotermia ou eutermia, é um conceito que depende do local do corpo no qual
a temperatura é medida, hora do dia, e nível de atividade do corpo e exprime-se em
ºC
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- temperatura corporal
- caraterísticas
- a temperatura corporal segue um ritmo circadiano, com níveis mais
baixos de manhã aumentando para o fim do dia
- o pico da temperatura corpórea ocorre por volta das 18h e as variações
diárias entre os valores mínimos e máximos são de 0,5-1 grau
- a temperatura normal do organismo é um parâmetro biológico mantido
entre estreitos limites devido ao funcionamento de complexos mecanismos fisiológicos
que asseguram o perfeito equilíbrio entra a produção e a perda de calor
- o controle da temperatura depende do centro termorregulador
localizado na zona pré-ótica do hipotálamo anterior, que integra a informação dos
termo-recetores dispersos através dos nervos periféricos e da circulação cerebral local
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- temperatura corporal
- locais de medição
- temperatura axilar (35,5-37 graus com média de 36-36,5)
- temperatura bucal (36-37,4 graus)
- temperatura retal (36-37,5, isto é, 0,5)

- aparelhos de medição
- termómetro de mercúrio
- termómetro digital
- termómetro a laser
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais
- temperatura corporal
- aumento (a elevação da temperatura corporal é um mecanismo desejável e
surge como resposta biológica complexa a um grande número de agentes internos e
externos, donde não se tratar de uma doença, mas sim de um sinal)
- febre
- condição na qual o organismo determina um aumento na temperatura
central, como uma resposta organizada e coordenada a uma doença ou agressão (Lorin
1987)
- resposta biológica a um grande número de agentes externos e
disfunções internas (Cordeiro, 1989)
- hipertermia
- elevação da temperatura apesar das tentativas do organismo em
manter um estado de eutermia
- causada por fatores externos como as altas temperaturas, o
sobreaquecimento por excesso de agasalho, o exercício físico intenso, etc
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- febre
- mecanismos de produção
- pirógenos endógenos
- citocinas produzidas por monócitos/macrófagos, células endoteliais,
linfócitos B, células NK e fibroblastos em resposta a diversos tipos de estímulos como a
infeção, inflamação, neoplasia, etc)
- atingem as células endoteliais do centro termorregulador, induzem
a libertação de metabolitos de ácido araquidónico, principalmente a PGE2 dando-se início
ao episódio febril
- pirógenos exógenos
- intervêm nos processos febris causados por infecções microbianas,
sendo as endotoxinas bacterianas as principais responsáveis
- os lipopolissacáridos das bactérias G- e o ácido lipotéicoico, bem
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Sinais vitais

- febre
- caraterísticas semiológicas
- início
- súbito (pneumonia, malária e infeções urinárias)
- gradual
- intensidade
- febre leve (até 37,5ºC)
- febre moderada (37,6-38,5ºC)
- febre alta (>38,6ºC)
- duração
- febre prolongada (>1 semana - TB, septicemia, malária, endocardite
infeciosa, febre tifoide, colagenoses, linfomas, pielonefrite, brucelose, esquistossomose)
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Sinais vitais
- febre
- caraterísticas semiológicas
- modo de evolução
- febre contínua (permanece sempre acima do normal com variações
de até 1 grau, sem grandes oscilações)
- febre irregular ou séptica (picos muito altos intercalados por
temperaturas baixas, sem qualquer caráter cíclico e totalmente imprevisíveis)
- febre remitente (hipertermia diária com variações de mais de 1 grau,
sem períodos de apirexia)
- febre intermitente (ciclicamente interrompida por um período de
temperatura normal, como no paciente tem febre durante a manhã e passa a tarde sem
febre ou um paciente que passa um dia com febre e o outro não.
- febre recorrente ou ondulante (período de temperatura normal que
dura dias e semanas até ser interrompido por períodos de temperatura elevada
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Sinais vitais

- febre
- efeitos biológicos
- aumento da capacidade fagocítica e bactericida dos PMN
- aumento dos efeitos citotóxicos dos linfócitos
- diminuição do crescimento e virulência de certos microorganismos
- aumenta o consumo de O2 pelo organismo (13% por cada grau de subida
na temperatura)
- aumenta o catabolismo e as perdas de água não contabilizáveis
- pode induzir delírio, sonolência e estupor
- causa mialgias, artralgias, anorexia, sonolência, etc
- induz arrepios de frio para aumentar o calor até ao ponto fixado pelo
centro termorregulador
- pode induzir convulsões nas crianças
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OS DIFERENTES PASSOS DO EXAME FÍSICO

Sinais vitais

- febre
- febre de origem desconhecida ou síndrome febril indeterminado
- >39,5 , com duração de 3 semanas ou mais (contínua ou não), sem
definição diagnóstica após 3 dias de investigação hospitalar ou 3 consultas ambulatórias
- tipos
- clássico
- nosocomial
- neurogénico
- HIV
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Sinais vitais

- febre
- tratamento
- antipiréticos (paracetamol, etc)
- repouso
- hidratação adequada
- temperatura ambiente confortavelmente fresca
- vestuário ligeiro
- dieta adequada (para evitar ingestão calórica excessiva)
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PLANIFICAÇÃO CLÍNICA

necessidade de apoio de outras áreas clínicas

hipóteses de diagnóstico mais comuns

necessidade de exames complementares dirigidos

exames complementares de rotina

inserir em protocolo estabelecido os doentes cirúrgicos

esclarecer o paciente e familiares sobre a situação clínica com todos os dados obtidos

permitir ao paciente a livre determinação pessoal e assinatura do “consentimento


informado”

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