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Resumo de Semiologia

Anamnese
Dados pessoais: Nome, estado civil, sexo, data de nascimento, etnia, profissão, local de trabalho,
naturalidade, residência, procedência, nome da mãe, encaminhamento, plano, religião e nome do
acompanhante. (são 15 itens).
Queixa principal (QP): É o motivo que levou o paciente a procurar o médico. Não deve colocar diagnósticos,
apenas a QUEIXA do paciente, com as palavras dele. EX.: “dor no peito há 2h”
História da Doença Atual (HDA): início/meio/fim. 1) início, 2) característica do sintoma, 3) fatores de melhora
ou piora, 4) relação com outras queixas, 5) evolução, 6) situação atual. Obs: o interrogatório sintomatológico
deve ser feito logo após a HDA. (Exame Clínico Porto & Porto 7.ed. 2014).
Antecedentes pessoais (AP): A) fisiológico: gestação nascimento, desenvolvimento psicomotor/neural,
desenvolvimento sexual. B) patológico: doenças (de criança/adulto), alergia, cirurgias, traumas, transfusões,
vacinas, hist. Obstétrica (G,P,A,C) e medicações em uso.
Antecedentes familiares (AF): Pai, mãe, irmãos, filhos (VIVOS?); doenças? Causas de óbito? Doenças
familiares: enxaqueca, diabetes, alergias, infarto, angina, AVE, dislipidemia, úlcera péptica, colelitíase e
varizes.
Hábitos: Alimentação, ocupação atual e anteriores, atividade física (qual?). Tabagista? Etilista?
Anabolizantes? Psico-estimulantes? Drogas ilícitas?
Histórico socioeconômico e cultural (HSC): Habitação, renda mensal, condições culturais, vida conjugal,
relacionamento familiar e social. (Exame Clínico Porto & Porto 7.ed. 2014).
Hipótese diagnóstica e conduta.

2) Interrogatório Sintomatológico: (IS)


-Sintomas Gerais: Febre, alterações do peso e do apetite, astenia, fraqueza, calafrios, prurido, sudorese,
palidez, alteração do revestimento cutâneo e do desenvolvimento físico.
-Pele e Anexos: Prurido, petéquias, equimoses, máculas, pápulas, eritema, exantema, vesícula, bolhas,
pústulas, crostas, úlceras, alteração de cor, textura, umidade e elasticidade da pele, feridas, alopecia,
hipertricose, hirsutismo, calvície e alterações das unhas.
-Crânio, Face e Pescoço: Cefaléia, traumatismos, tontura, alterações dos cabelos e pelos, movimentos
anormais, torcicolo, bócio e nódulos.
-Olhos: Dor ocular, sensação de corpo estranho e olho seco, ardência, lacrimejamento, vermelhidão,
escotomas, xantopsia, iantopsia, cloropsia, diminuição ou perda da visão, diplopia, fotofobia, nistagmo,
estrabismo, secreção e alucinação visual.
-Ouvidos: Otalgia, otorragia, otorréia, hipoacusia, zumbidos e vertigem.
-Nariz e Cavidades Paranasais: Dor, espirro, obstrução nasal, rinorréia, coriza, epistaxe, goteira retronasal,
dispnéia, diminuição do olfato, aumento do olfato, alterações do olfato, cacosmia, parosmia e fonação.
-Cavidade Bucal e Anexos: Sialorréia, halitose, aftas, cáries, periodontites, alterações da língua e dor.
-Faringe: Dor de garganta, dispneia, disfagia, tosse, halitose e pigarro.
-Laringe: Dor, dispneia, alteração da voz, rouquidão e tosse.
-Tireoide e Paratireoide: Dor, crescimento da glândula, nódulos e bócio.
-Vasos e Linfonodos: Dor, adenomegalia, pulsação, edema e turgência jugular.
-Aparelho Respiratório: Dor, alterações da forma do tórax, dispnéia, tosse, expectoração, hemoptise,
vômica, chieira, cornagem e soluços.
-Mamas: Dor, nódulos e secreção mamilar.
-Aparelho Circulatório: Dor precordial, palpitações, dispneia, tosse, chieira, hemoptise, edema, síncope,
lipotímia, alteração do sono, cianose, astenia, posição de cócoras, claudicação intermitente.
-Aparelho Digestório: Dor, alteração da forma e volume, náusea, vômito, disfagia, odinofagia, eructação,
regurgitação, pirose, azia, plenitude, icterícia, diarréia, esteatorréia, distensão abdominal, flatulência,
hemorragias digestivas, eliminação de parasitas nas fezes, obstipação intestinal, hemorróidas, tenesmo retal,
incontinência fecal e prurido anal.
-Aparelho Geniturinário: Dor, alterações miccionais, do volume e do ritmo urinário, da cor e do cheiro da
urina. Cólica nefrítica, Lesões penianas, varicocele, nódulos, dor e edema testiculares, priapismo, corrimento

Luiz Augusto Sousa Oliveira


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uretral, hemospermia, disfunções sexuais, alterações do ciclo menstrual, prurido vulvar, menopausa,
climatério, práticas sexuais, amenorreia e leucorreia.
-Sistema Hemolinfopoiético: Astenia, hemorragias, adenomegalias, febre, esplenomegalia, hepatomegalia e
manifestações cutâneas.
-Sistema Endócrino:Hipotálamo e hipófise: Alterações do desenvolvimento físico e sexual, galactorréia,
alterações visuais e síndromes poliúricas.
Tireóide: Alterações locais, manifestações de hiperfunção e hipofunção.
Paratireóide: Manifestações de hipo e hiperfunção.
Suprarrenais: Manifestações por hiperprodução de glicocorticoide, mineralocorticoide, esteroides sexuais e
catecolaminas. Manifestações por diminuição de glicocorticóides.
-Aparelho Locomotor: Coluna vertebral: Dor, lordose, cifose, escoliose, restrição aos movimentos e rigidez
pós-repouso. Ossos: Dor, fraturas e deformidade óssea.
Articulações: Dor, rigidez, sinais inflamatórios, crepitação articular e manifestações sistêmicas.
Bursa e Tendão: Dor e limitações do movimento.
Músculo: Fraqueza muscular, mialgia, contratura, cãibras, dificuldade para andar ou subir escada, atrofia
muscular e espasmos musculares.
-Artérias: Dor, alterações da cor-temperatura-tróficas da pele, pulso, cianose e edema.
-Veias: Dor, varizes, edema e alterações tróficas da pele.
-Linfáticos: Dor e edema.
-Microcirculação: Alterações da coloração e da temperatura da pele. Alterações da sensibilidade.
-Sistema Neural: Avaliar alterações da consciência, cefaleia, tontura, vertigem, convulsões, crises de
ausência, automatismos, amnésia, distúrbios visuais e auditivos, alteração da marcha e equilíbrio, distúrbios
da motricidade e sensibilidade. Distúrbios do sono e das funções cerebrais superiores.
-Psiquiátrico: Avaliar consciência, nível de atenção, orientação, pensamento, memória, inteligência,
sensopercepção, vontade, psicomotricidade e afetividade. Procurar delírios, alucinações, embotamento
afetivo, sintomas ansiosos e depressivos e comportamentos compulsivos.

3) Ectoscopia:
Sinais Vitais: PA (sentado e de pé); FC (e pulso); FR; T axilar; HGT; SatO2
Biotipo, consciente/obnubilado/comatoso, orientado/desorientado (no tempo e no espaço), afebril/febril,
eupnéico/dispneico/taquipneico, hidratado/desidratado, corado/hipocorado, turgor e elasticidade cutânea,
anictérico (ictérico + a ++++), bom (regular ou mal), estado nutricional, acianótico (cianótico + a ++++), fácies
atípico, edema (edema + a ++++), posição preferencial. Peso / Altura / IMC.
Nível PA sistólica PA diastólica
Hipotensão inferior a 100 inferior a 60
Valores normais entre 100 e 140 entre 60 e 90
Hipertensão estágio I entre 140 e 160 entre 90 e 100
Hipertensão estágio II entre 160 e 180 entre 100 e 110
Hipertensão estágio III superior a 180 superior a 110
Hipert. sistólica isolada superior a 140 inferior a 90
OBS: Palpação dos linfonodos: auriculares (ant/post), cervicais (ant/post), claviculares (supra/infra),
submandibulares, axilares, mediastinais, inguinais, poplíteos. Importante!

4) EXAME FÍSICO CABEÇA E PESCOÇO:


Crânio: Normocéfalo. Ausência de movimentos involuntários. Ausência de retrações, cicatrizes e
abaulamentos no couro cabeludo. Cabelos com implantação normal e sem infestações parasitárias.
Implantação das sobrancelhas normal. Face simétrica com mímica preservada. Ausência de lesões de
pele. Implantação de olhos, nariz e orelhas normais.

Luiz Augusto Sousa Oliveira


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Olhos: Ausência de alterações em globo ocular. Movimentos oculares preservados. Abertura palpebral
normal. Pupilas isocóricas e fotorreagentes. Reflexo fotomotor direto e consensual preservados.
Ouvidos: Pavilhão auricular e conduto auditivo externo sem lesões ou secreções. Membrana timpânica
íntegra, translúcida, com triângulo luminoso. Acuidade auditiva (T Weber e Rinne).
Nariz: Narinas e vestíbulo nasal sem alterações.
Boca: Lábios, língua, gengiva e mucosa sem alterações. Dentes em bom estado de conservação. Palatos,
úvula, pilares ant. e post. amigdalianos, amígdalas normais, parte post. da faringe.
Pescoço: Com mobilidade ativa e passiva normal. Ausência de lesões ou linfadenomegalias. Tireoide de
tamanho normal, indolor, sem nódulos, móvel à deglutição e sem sopros. Mobilidade da traquéia normal.
Ausência de sopros carotídeos ou TJP.

5) Ap. Respiratório:
(inspeção, palpação, percussão, ausculta)
Inspeção
1-Forma: achatado ou em tonel. Pectus excavatum/pectus carinatum.
2-Simetria: tórax cifótico/escoliótico. Abaulamento ou depressões.
3-Respiração: FR, tipo respiratório (taqui/brad/apneia; Dispneia, ortopneia, cheyne-stokes). Tiragem
(depressão nos EIC`s). Uso da músc. Acessória, retração de fúrcula, bat. Asas nasais, cianose em
extremidades. Expansibilidade.
Palpação
1-Expansibilidade (manobra de Ruault-mãos espalmadas e polegares medial) e mobilidade (medial e AP).
2-Frêmito toracovocal (FTV) [33]: face ant., lat. e post., comparando D e E. Obs: FTV aumentado =
consolidação pulmonar (pneumonia/infilt. Pulmonar); já o FTV diminuído (pouca ou nenhuma condução
sonora) = derrame pleural, atelectasia, pneumotórax e enfisema.
Percussão
1-Dígito-digital no EIC. Macicez indica aumento da resistência. Hipersonoridade indica diminuição da
resistência. Percute-se: ant., lat., post. simetricamente sentado (ou decúbito).
2-Sons: claro pulmonar, macicez, submacicez e timpânico. Macicez ou sub = redução ou ausência de ar no
pulmão, causado por: derrame pleural, consolidação pulmonar, infarto pulmonar, edema, neoplasia. Já o som
timpânico ocorre no pneumotórax e cavernas.
Ausculta
1-Paciente sentado, sem roupa, resp. profunda com lábios entreabertos.
2-Sons normais: som traqueal, resp. brônquica, murmúrio vesicular e resp. broncovesicular.

3-Sons anormais descontínuos:


Estertor subcrepitante (fino): ocorre no FINAL da inspiração (ruído do cabelo) e indica líquido nos
alvéolos (no parênquima). Aparece na pneumonia e congestão pulmonar da IC.
Estertor crepitante (grosso): ocorre na inspiração e expiração, indica líquido nos bronquíolos terminais
(secreções). Aparece na bronquite e bronquiectasia.
4-Sons anormais contínuos:
Roncos: ocorre nos brônquios “calibrosos” por estreitamento causado por espasmo, edema, secreção e
inflamação com secreção. Aparecem na asma brônquica, bronquites e bronquiectasia (na insp. e expiração).
Sibilos (“gato”): ocorre nos brônquios por estreitamento, broncoespasmo e hiper-reatividade. Ocorrem na
asma, bronquite, DPOC e IC.
5-Sons anormais de origem pleural: Atrito pleural: melhor auscultado na região axilar. Causado por pleurite
seca, neoplasia, tuberculose e pneumonia.

6-Broncofonia ou ressonância vocal: com estetoscópio posicionado, paciente fala ‘’33’’ e se for normal, não
distinguem-se as sílabas. Porém, se se puder entender as palavras, está anormal e indica pneumonia ou
infarto pulmonar.
7-Pectorilóquia afônica: (distingue-se as sílabas-som sussurrado intenso) semelhante à broncofonia.
8-Egofonia: “ruído de cabra”, agudo, metálico. Pct fala ‘E’ e ouve-se ‘A’. (consolidação).

Luiz Augusto Sousa Oliveira


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9-Cornagem: obstrução alta. Estenose da traqueia, corpo estranho, secreção, anafilático.

Síndromes brônquicas
Asma Brônquica: [inflamação por hiper-reatividade] [broncoespasmo e hipersecreção] [chieira e tosse]
I) dispneia e tiragem. P) FTV normal ou dim. P) normal. A) MV dim. c/ expir. Prolongada e SIBILOS ou ronco.
Bronquite: [AGUDA: vírus, clamídia, bac. Etc. {febre + cefaléia + mal-estar}]. Não havendo alterações na I, P
e P. A) estertor crepitante, roncos e sibilos. CRÔNICA: decorrente de bronquite asmática ou DPOC =
estertor grosso, ronco e sibilos.
Bronquiectasia: dilatação brônquica por destruição de seus componentes.
Broncopneumonia: lesão brônquica com lesão alveolar.

Síndromes pleuropulmonares
Consolidação pulmonar: [pneumonia, tuberculose, edema de pulmão]
I) Expans. Dim., dispneia, tosse seca ou produtiva. P) FTV aumentado. P) macicez ou sub. A) broncofonia ou
egofonia, pectorilóquia e ESTERTOR SUBCREPITANTE.
Atelectasia: [ausência de ar no lobo acometido, ocupado por céls. ou exsudato]
I) Retração do hemitórax, tiragem, dispneia e tosse seca. P) expans. dim., FTV dim. ou abolido. P) macicez ou
sub. A) sons diminuídos ou ABOLIDOS.
Enfisema (DPOC): [hiperaeração, aum. dos espaços alveolares]
I) Expans. Dim., tórax em tonel, dispneia progressiva e tosse. P) expans. Dim, FTV dim. P) sons normais ou
hipersonoridade. A) MV dim., fase expiratória prolongada e Ressonância vocal dimin. Pode ter sibilos/estert.
Congestão passiva: [causada pela ICE] [dispneia de esforço, de decúbito, paroxística N, tosse, chieira]
I) Normal. P) normal. P) submacicez nas bases pulmonares. A) estertor fino nas bases, prolong. Expiratório.
Escavação ou Caverna: [neoplasia, tuberculose, abscesso focal] [tosse, vômica, dispneia, hemoptoicos]
I) Expans. região afetada. P) FTV aum. P) normal ou timpânico. A) RB ou brônquica no lugar de MV. RV aum.

Síndromes Pleurais
Pleurite: [SECA AGUDA: I) expans dim. P) FTV dim. P) normal. A) atrito pleural]. CRÔNICA: I) retração
torácica e expans. Dim. P) FTV dim. P) macicez ou sub. A) MV dim. e R vocal dim.
Derrame Pleural I) expans. Dim. P) FTV abolido. P) macicez. A) MV abolido.
Pneumotórax I) normal ou abaul. EIC. P) Expans. e FTV dim. P) hipersonoridade/timpânico. A) MV e RV dim.
OBS 1: Derrame pleural e pneumotórax desviam a traqueia contralateral. Atelectasia: desvia traqueia
homolateral.
Dispnéias
DISPNÉIA: 1- Grandes esforços (subir vários lances de escadas/ pegar peso/ato sexual). 2- Médios esforços
(andar no plano/ um lance de escada). 3- Pequenos esforços (pentear cabelo/ troca de roupa). 4- Repouso
DISPNÉIA PAROXÍSTICA NOTURNA (DPN): Dorme e acorda depois de algum tempo (2-3h) com dispnéia
(despertado pela dispnéia). ORTOPNÉIA: Deita e apresenta dispnéia (dispnéia de decúbito).
PLATIPNÉIA: Melhora da dispnéia ao deitar (síndrome hepato-pulmonar).
DISFONIA (ROUQUIDÃO): Causas: laringite alérgica/ viral/ BK/ TU/ “calo” de cordas vocais/ paralisia de
cordas vocais/ Tu de mediastino/ mixedema/ amiloidose/ DRGE/ funcional/ psicogênica ou “emocional”
SIBILÂNCIA (“CHIADO”) Significa broncoespasmo. Geralmente difuso: asma/ bronquite/ reações alérgicas.
Se localizado: pensar em corpo estranho e TU. CORNAGEM: Sinal de obstrução de via aérea alta.

RESUMO DA DESCRIÇÃO DE EXAME DO AP RESPIRATÓRIO NORMAL


Tórax atípico, eupnéico (FR x ipm), sem esforço respiratório (tiragens ou uso de musculatura acessória) com
expansibilidade preservada bilateralmente. FTV uniformemente palpáveis bilateralmente. Som claro
atimpânico à percussão. Murmúrio vesicular universalmente audível s/ ruídos adventícios (MVUA s/ RA).

6) Sist. Cardiovascular:
[inspeção, palpação e ausculta]. [Pct em DD, DLE ou sentado e médico à D].
Inspeção

Luiz Augusto Sousa Oliveira


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[visualização tangencial e frontal em DD]


1-Inspeção geral: atitude de postura antálgica? Batimentos visíveis?
2-Inspeção geral do tórax: Abaulamentos (aneurisma de A., cardiomegalia, derrame pericárdico), Retrações,
Cicatriz e/ou Manchas? Forma do tórax (Tonel?), volume, vascularização (circulação colateral?);
3-Inspeção do precórdio e pescoço: Visualização e localização do Ictus cordis (hipercinético? Propulsivo?);
4-Turgência de jugular patológica? Sinal de Kussmaul (aumenta TJP com inspiração- pericardite
constritiva)
5-Inspeção do pulso venoso (Jugular externa) Onda A/ Seio descendente X/ onda V/ seio descendente Y.
Palpação
[deve-se considerar PA antes e/ou depois]
1-Pulsos arteriais: Carótida/ aorta (fúrcula esternal/ abdominal)/femoral/ radial/ braquial/ tibial/ pediosos)
Checar: Estado da parede A., frequência, ritmo, amplitude, dureza, tipos de onda e comparação homóloga.
2-Tipos de Onda:
A) pulso magno célere ou em martelo d’água (aparece e some rapidamente), observado na insuficiência
aórtica, fístula arteriovenosa e anemia.
B) pulso pequeno ou parvus tardus: (tensão dim., fraco e pequeno, lento e prolongado), estenose aórtica, IC,
hipovolemia.
C) pulso filiforme: pequena amplitude e mole, indica colapso circulatório periférico. Pulso alternante: (onda
ampla seguida de outra fraca [percebido no I fase de Korotkoff]), indica ICE e não deve ser confundido com
pulso bigeminado.
D) pulso paradoxal: reduz na insp., ocorre no enfisema e derrame pericárdico.
3-Ictus cordis: Palpar, localizar (N 5º EIC E/ LHC). Delimitar extensão (N até 2 polpas= 2,5cm).
4-Frêmitos: Sensação tátil de sopros de alta intensidade.
5-Atritos: Sensação tátil do atrito entre as membranas pericárdicas e pleuras (V e P) inflamadas Pericardite.
OBS: Avaliar pulsação (aneurisma?), abaulamento (hipertrofia/cardiomegalia).
Ausculta
[pct DD, DLE, sentado e o médico à DIREITA]
OBS: 1-FC, 2-Ritmo cardíaco (regular? Arritmias?). 3-Bulhas (N=B1 e B2/ bulhas acessórias?/
Desdobramentos?/ hiperfonese? Hipofonese?). 4-Sopros (patológicos? Fisiológico? sistólicos? Diastólicos?/
em que foco?/irradia?/ ?+/ 4+). 5-Estalidos ou cliques de abertura. 6-Atritos. 7-Sopros carotídeo?
1-Focos de Ausculta: Aórtico (2º EICD). Pulmonar (2º EICE). Aórtico Acessório (3º EICE). Tricúspide
(apêndice xifóide). Mitral (5º EICE/ ictus).
2-Bulhas: B1 (TUM) {sístole}, no fechamento das valvas mitral e tricúspide [desdobramento TLUM]. B1
coincide com o ictus e pulso carotídeo. B2 (TÁ) {diástole}, no fechamento das valas aórtica e pulmonar
[desdobramento TLÁ]. B3 (TU), protodiastólico (no enchimento ventricular rápido) + audível no FM em DLE, c/
campânula. B4, ocorre no fim da diástole (ocorre pela brusca desaceleração do sangue na contração atrial ao
encontrar o sangue residual nos ventrículos).
3-Ritmo: Ritmo sinusal; taquicardia sinusal; bradicardia sinusal; parada sinusal; taquicardia paroxística;
bloqueios atrioventriculares; bloqueio de ramo; Flutter atrial; ritmo tríplice.
Arritmia sinusal: variação da FC (hora rápido, hora lento) geralmente relacionada com a respiração [na insp.,
há aumento e na exp., há dim.]
Extrassistolia: indica lesão cardíaca. Estímulo ectópico supraventriculares ou ventriculares, podem
apresentar-se ISOLADAS ou agrupadas [bigeminismo = ocorre uma extrassístole após uma sístole normal; ou
trigeminismo; ou em salva = três extrassístoles consecutivas].
Fibrilação atrial: há irregularidades na FC e ausculta. A atividade do nó sinusal é substituída por estímulos
da musculatura e fr de 400 a 600 por mim, mas não há contração atrial, somente mov. irregulares. (estenose
mitral, Chagas, coronariopatias). Risco de tromboembolismo aumentado.
Fibrilação ou flutter VENTRICULARES: é grave! Ocorrendo parada com mov. cardíacos irregulares e sem
contração efetiva.
Ritmo de galope: (PÁ-TÁ-TÁ) criado por B3 patológica. Aumento da FC facilita sua ID.
4-Alterações de bulha: B1 (intensidade, timbre, desdobramento, mascaramento). B2 (intensidade, timbre,
desdobramento). B3 e B4 devem acompanhar sinais clínicos de cardiopatia. Cliques e estalidos.

Luiz Augusto Sousa Oliveira


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5-Sopros: Avaliar: 1-localização (focos de ausculta); 2-Timbre (Suave/ rude/ musical/ aspirativo/ em jato
ruflar); 3-Irradiação (axila, pescoço, borda esternal, região interescapular); 4-Modificações com manobras;
5-Intensidade (graduar em cruzes- até 4+); 6-Tipos: sistólicos/ diastólico
Manobras: (aumenta ou diminui sopros): Rivero Carvalho=Inspiração = RV (aumenta sons lado D-
ET/IT/EP/IP) diminui EM. Agachamento = RV ( EA/ diminui PVM). Manobra de Handgrip = Fechar a mão =
RVP ( IM e IA). Valsalva (soprar contra mão)= RVP ( PVM/ diminui EA e EP)
***RESUMO DOS SOPROS
Sistólico (coincide com o pulso):
1-Mesossistólicos (em crescendo e decrescendo/ diamante) Ex: estenose aórtica
2-Telessistólico começa no final da sístole e termina em B2
3-Holossistólicos (panssistólico) EX: insuficiência mitral.
Diastólico (sempre patológicos):
1-Protodiastólicos (em decrescendo) EX: insuficiência aórtica
2-Mesodiastólicos- começa um pouco depois da B2
3-Telediastólico (pré-sístólico- em crescendo) EX: estenose mitral
Irradiação dos sopros: Axila: IM
Pescoço/ vasos da base: EA
Meso e foco aórtico acessório: IA
EM: não irradia (Ictus)
SISTÓLICOS
Insuficiência mitral
Holossistólico, apical, irradia p/ axila, timbre aumentado, aumenta de intensidade c/handgrip
B1 hipofonética / B3 (sobrecarga de volume)/ Desdobramento de B2 (A2 adianta)
Estenose aórtica:
Mesossistólico (crescendo/decrescendo/ “em diamante”), rude, aórtico, irradia p/ pescoço, aumenta
de intensidade se agachado, diminui com vasalva.
B4 (sobrecarga de pressão)/ Pulso Parvus Tardus/ Estalido de abertura aórtico.
Insuficiência tricúspide:
Sopro sistólico que aumenta com inspiração (aumenta RV),
B3 (sobrecarga de volume)
Pulso venoso (onda V)
TJP/ Hepatomegalia/ Pulso hepático/ Ascite.
CIV: Holossistólico; B3 (sobrecarga de volume)
S/S: Hiperfluxo pulmonar (Hipertensão pulmonar/ infecção de repetição)
DIASTÓLICOS
Estenose mitral:
Mesotelediastólico, com reforço pré sistólico (cont atrial), baixa frequência/ s/ irradiação;
B1 hiperfonética;
Estalido de abertura mitral;
S/S: Hipertensão pulmonar (dispneia/ hemoptoicos/ edema agudo de pulmão)
Insuficiência aórtica:
Protodiastólico, aspirativo, alta freq, F. aórtico acessório, aumenta com Handgrip
Sopro de Austin Flint: EM relativa devido a IA grave (não tem B1 hiperfonética)
B3 (sobrecarga de volume)
Sinais: De Musset (cabeça)
Pulso em Martélo d’água ou Célere ou de Corringan
Pulso de Quink (capilar)
Hill (PA mmii 40mmHg > que em mmss)
Sopro femoral (Durozrez)
Batimento Fúrcula esternal
PA divergente
Cardiomegalia/ precordialgia/ síncope

Luiz Augusto Sousa Oliveira


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6-INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Classe funcional: I- s/ dispneia. II- Dispneia aos grandes esforços. III- dispneia aos médios esforços. IV-
dispneia em repouso.
IVD: Aumento de VD. Congestão periférica: hepatomegalia/ TJP/ RHJ/ ascite/ edema/ caquexia (edema TGI).
IVE: Cardiomegalia (ictus desviado propulsivo). Congestão pulmonar (dispnéia/ DPN/ Ortopnéia/ tosse/
EAP)/Baixo débito: fadiga/ oligúria/ Resp. de Cheyne-stokes (hiperpnéia/ apnéia).
ICC: IVD + IVE
7-CHOQUE: hipotensão arterial + palidez + confusão mental + extremidades frias + oligúria ou anúria +
sudorese + colapso de veias superficiais.

Resumo do exame normal


Precórdio normodinâmico. ICTUS de VE invisível, palpável em 5o EIC na LHCE cerca de duas polpas digitais,
não propulsivo. Ausência de atritos. RCR 2T com BNF. Ausência de sopros ou extassístoles. Ausência de
turgência jugular patológica (TJP). Pulsos arteriais periféricos simétricos, sincrônicos e com boa amplitude.

7) Exame do Abdome
[OBS: inspeção, ausculta, palpação e percussão respectivamente]
Quadrante: QSD, QSE, QID e QIE. Regiões: HD, HE, FD, FE, FID, FIE, epig., meso. e hipogástrio.
Principais síndromes abdominais: Ascite, hipertensão portal, síndromes diarreica e disentérica, hemorragia
digestiva, perfuração de víscera oca e peritônio livre, oclusão intestinal, peritonite aguda, íleo paralítico, íleo
espástico, icterícia e massas abdominais.
Inspeção
1-Pele: cicatrizes (formato e localização)/ estrias/ veias dilatadas / circulação colateral/erupções, lesões.
2-Cicatriz umbilical / hérnias: hérnias (umbilical, incisional)/ diástase de reto abdominal.
3-Forma e volume do abdome: normal/Plano/ Escavado/ em avental/ globoso/ batráquio/pendular.
4-Simetria do abdome. Massas abdominais (rígidas/pulsáteis?). Peristalse visível?
5-CIRCULAÇÃO COLATERAL: (usar a técnica dos dois dedos comprimindo a veia p/ ver direção do fluxo)
Cava superior: Obstrução da cava superior / fluxo descendente / (TU mediastino e pulmão, aneurisma).
Cava braquiocefálica (“esclavina”): Obstrução do tronco braquicefálico/ fluxo ascendente/ (Tu mediastino/
mediastinite/TU pulmão/ aneurismas do tronco).
Cava Inferior: Obstrução da VCI/ fluxo ascendente/ (TU comprimindo cava inf/ trombose/ aderências).
Portal: obstrução da veia porta e de seus ramos intra-hepáticos/ centrífuga em relação ao umbigo “ Cabeça
de medusa ”/ (cirrose/ Tu abdominal comprimindo a porta).
Ausculta
OBS: Auscultar o abdome antes da percussão e palpação (manobras podem alterar ruídos intestinais).
1-Ruídos intestinais (peristalse)- ouvir por pelo menos 1 minuto.
2-Borborigmos (borbulhamentos) - “ roncar do estômago ” com líquido.
3-Sopros vasculares (focos na aorta/ a. renais/ a. ilíacas/ a. femorais).
4-Sd. De Cruveilhier-Baumgarten (circulação colateral + sopro + frêmito periumbilical).
5-Atrito inflamação peritoneal de órgão (tumor hepático, pós-biópsia hepática, infarto esplênico).
Percussão
OBS: [pct em DD]. Timpanismo [muito ar], submacicez [pouco ar] e/ou macicez [habitual].
1-DELIMITAÇÃO DA MACICEZ HEPÁTICA
Percutir de cima para baixo na LHCD / Borda sup = macicez hepática (~ 5o EIE) e Borda inf =palpação ou
percussão. Hepatimetria normal < 12 cm (lobo direito)
-superestimada: macicez em base pulmonar direita
-subestimada: presença de gás no cólon (timpanismo QSD)
OBS: Sinal da arranhadura hepática (ausculta) hepatimetria auscultando diferença de sons com
estetoscópio e tampa de uma caneta no HCD.
CAUSAS DE HEPATOMEGALIA

Luiz Augusto Sousa Oliveira


Resumo de Semiologia

Alcoolismo , Esteatose hepática não alcoólica , Hepatite A , hepatite B, hepatite C, cirrose biliar primária,
colangite esclerosante, Carcinoma hepatocelular, metástase de tumores, Insuficiência cardíaca congestiva,
Leucemia, Síndrome de Reye, Intolerância hereditária à frutose, Doença por armazenamento de glicogênio.
2- EXAME DO BAÇO
Espaço de Traube: Superior- 6° EICE/ Inferior - rebordo costal/ Lateral - linha axilar anterior/ Medial -
apêndice xifóide. Normal = timpânico. (Macicez sugere esplenomegalia).
CAUSAS DE ESPLENOMEGALIA
1-Resposta imune devido à infecção, como na endocardite bacteriana subaguda ou na mononucleose)
2- Aumento na destruição de eritrócitos (esferocitose hereditária ou talassemia maior). 3-Doença
mieloproliferativa. 4- Doença infiltrativa (sarcoidose, dç de Gaucher, amiloidose, alguns tipos de câncer). 5-
linfoma. 6- leucemia linfocítica crônica. 7- Aumento na pressão venosa (cirrose, esquistossomose, câncer de
pâncreas e insuficiência cardíaca congestiva.
3- PESQUISA DE ASCITE
-Percussão de piparote (com ou sem anteparo) [ascite grande vol. >1.500ml].
-Pesquisa de macicez móvel (DLD e DLE). [ascite médio vol.].
-Semicírculos de skoda (concavidade para cima/ timpânico no centro e maciço ao redor)
-“sinal da poça” (paciente de quatro/ percutir macicez no centro do abdome) [peq. Vol. <500ml]. {USG}.
TIMPANISMO ABDOMINAL: Flatulência, sub oclusão intestinal, oclusão intestinal.
MACICEZ ABDOMINAL ALTERADA: Hipocôndrio direito: hepatomegalia; Hipocôndrio esquerdo:
esplenomegalia; Epigástrica: aumento de lobo hepático E, TU gástrico,TU pancreático; Pélvica: útero
gravídico/ bexiga cheia/ TU de bexiga/ TU útero; Flancos ou difusa: ascite; Fossa ilíaca: alças intestinais com
fezes/ TU ovário.
Palpação
Objetivo: Avaliar estado da parede abd., sensibilidade, dor, reconhecer vísceras alteradas.
ETAPA sequencial: palpação superficial, palpação profunda, palpação do fígado, palpação do baço e
outros órgãos e manobras especiais. [Fígado/ Baço/ Sigmóide/ Bexiga distendida/ Útero gravídico/ Rim D
(pólo inferior)/Aorta/ Promontório sacral].
**Pontos dolorosos
Ponto gástrico: cólica biliar, doença no esôfago, do estômago, do duodeno, gastrites, úlceras e neoplasias.
Ponto biliar ou cístico: situado no RCD X LHCD. Comprimir esse ponto e pede inspiração= Sinal de Murphy.
Ponto apendicular: no Ponto de McBurney, faz-se pressão lenta e contínua com posterior descompressão
súbita, havendo dor, é o Sinal de Blumberg. Essa manobra pode ser aplicada em qualquer parte do abdome e
seu significado é PERITONITE.
Ponto esplênico: infarto esplênico provoca dor nesse local.
Pontos ureterais: situa-se nas bordas do m reto abd. entre umbigo e EIAS. Dor aqui= cólica renal (pedra).
OBS: colecistite (ombro D), dor pleurítica (flancos D/E), cólica renal, apendicite (escrotal), IAM (epigástrio).

1-PALPAÇÃO DO FÍGADO (iniciar palpação da FID)


Manobra bimanual (em respiração profunda) (Chauffard) ou Manobra em garra (Mathieu);
Características do fígado a serem descritas: Tamanho (hepatimetria)/ Borda (fina, romba, cortante)/ Superfície
(lisa x irregular) / Consistência (mole x endurecida)/ Sensibilidade (doloroso?). E cm abaixo do RC.
2-PALPAÇÃO DO BAÇO
Em decúbito dorsal na inspiração (manobra bimanual);
Posição de Shuster (DLD com MIE flexionado): manobra bimanual (resp) ou em garra (Mathieu-Cardarelli).
3-MASSAS ABDOMINAIS
Localização, Tamanho e formato, Consistência, Superfície, Sensibilidade, Mobilidade, Pulsação (massa
vascular ou massa sólida sobre estrutura vascular)
4-EXAME DA VESÍCULA BILIAR (Normalmente não é acessível à palpação)
Ponto cístico (ângulo entre o RCD e a borda externa do reto abdominal)- comprimir c/ polegar e pedir p/
inspirar profundam/Sinal de Murphy dor a inspiração na compressão do ponto cístico (colecistite)
Sinal de Courvoisier-Terrier: vesícula palpável + icterícia. (TU cabeça de pâncreas/v. biliares).
5-PALPAÇÃO DA AORTA (Normalmente não é acessível à palpação)

Luiz Augusto Sousa Oliveira


Resumo de Semiologia

Palpação na região superior do abdome (pinçar com as duas mãos);


Pulsações. Largura da Aorta (N= 2,5 cm largura). Procurar aneurismas (massa pulsátil e indolor).
6-SISTEMA URINÁRIO (rim D pode ser palpável- mais abaixo que rim E)
Punho Percussão Lombar- PPL: Sinal de Giordano positivo (PPL positivo) sugere pielonefrite.
Método de Guyon (bimanual em decúbito dorsal);
Método de Israel (bimanual em DLE);
Método de Goelet (em pé com joelho D apoiado em uma cadeira em 90o).
7-PÂNCREAS
Propedêutica limitada (órgão retroperitoneal)
Alguns sinais na pancreatite aguda/ pode-se palpar quando aumentado em casos de câncer de pâncreas.
Sinal de Courvoisier-Terrier= vesícula palpável indolor + icterícia. Neoplasia pancreática. (cabeça e colo?).

MANOBRAS E SINAIS ESPECIAIS


Murphy: dor no ponto cístico na insp. + compressão (colecistite);
Blumberg: (descompressão dolorosa [Blumberg +] = irritação peritoneal);
Rovsing: descompressão dolorosa referida. Comprime QIE e sente dor em QID (apendicite);
Psoas: pct em DD, levantar perna direita estendida, refere dor em FID (apendicite retrocecal);
Obturador: flexão e rotação interna coxa D (apendicite);
Jobert: Timpanismo à percussão da loja hepática (ruptura de víscera oca, indica presença de AR livre);
Diferenciar de Schilaidite: interposição de alça intestinal (s/ sinais de irritação peritoneal);
Giordano: punho percussão lombar positiva (Pielonefrite);
Sinal de Torris Homini: Dor a percussão de loja hepática (abscesso hepático).
OBS: 1) inspeção: dor, inspeção, pele, tecido muscular, circulação venosa, forma e volume abd, cicatriz
umbilical, abaulamentos, retrações, cicatrizes, mov respiratório, peristáltico e pulsações. 2) Palpação
superficial: sensibilidade, pontos dolorosos, resistência da parede e continuidade. 3) palpação profunda:
fígado, vesícula biliar, ceco, cólon transverso, sigmóide e rins. 4) manobras especiais: percussão e ausculta.

RESUMO DA DESCRIÇÃO DE EXAME ABDOME NORMAL


Abdome plano, sem lesões de pele, cicatrizes, circulação colateral ou herniações. Pulsações arteriais e
peristalse não identificáveis à inspeção. Peristalse normal presente nos quatro quadrantes e ausência de
sopros em focos artérias abdominais. Hepatimetria medindo cerca de 12 cm (lobo direito). Traube livre.
Ausência de hipertimpanismo difuso ou macicez em flancos. Fígado e baço impalpáveis. Abdome indolor à
palpação superficial e profunda (colocar: “sem sinais de irritação peritoneal” em casos de queixas agudas
importantes) Ausência de massas.

8) Exame Neurológico
Em que nível está a lesão? Supratentorial; fossa post.; nível medular; nível periférico ou mais de um nível.
Qual tipo de lesão? Focal: lado D/E do SNC; difusa.
Caráter da lesão? Agudo; subagudo; crônico; progressivo ou não.
Origem da lesão? Vascular; degenerativa; inflamatória/infecciosa; neoplásica; metabólica; trauma; congênita.
Sistema comprometido? Vascular; liquórico; sensorial; da consciência; motor; visceral (autônomo); função
cognitiva; coordenação e equilíbrio.

Anamnese: início; instalação; evolução cronológica; exames e tratamentos realizados; estado atual.
a) Perda da consciência: epilepsia; síncope; lipotímia; S. de Adams-Stokes.
b) Cefaléia: enxaqueca; aneurisma intracraniano; tumor cerebral; hipertensão intracraniana.
c) Ambliopía/amaurose: tumor cerebral; esclerose múltipla; neurite óptica.
d) Diplopia: lesão N. oculomotor e paralisia dos mm extrínsecos do olho.
e) Hipoacusia/anacusia, zumbido: doença do ouvido; tumor do ângulo ponto-cerebelar.
f) Vertigem: labirintopatia; IVC do sistema vertebrobasilar, TU do ângulo ponto-cerebelar.
g) Náuseas/vômitos: enxaqueca; labirintopatia; TU cerebral; hipertensão intracraniana.
h) Disfagia/disfonia: lesões bulbares ou dos NN da deglutição e fonação.

Luiz Augusto Sousa Oliveira


Resumo de Semiologia

i) Dor/parestesia: lesões SNP (raízes, plexos e nervos).


j) Paralisia/paresia: lesões das vias motoras, centrais ou periféricas.
l) Distúrbios esfincterianos: lesão medular.

Exame Físico
Pescoço e coluna cervical:
a) Carótidas: palpação e ausculta; frêmito? Sopro? Estenose ou oclusão?
b) Limitação dos movimentos: osteoarticular? Muscular? Meningite? Hemorragia subaracnóidea?
c) Rigidez da nuca: realizar prova de Brudzinski em DD, flexão forçada da cabeça (+ pct flete os membros).

Coluna lombossacra:
a) Limitação do movimento: pede ao pct executar flexão, extensão, rotação e lateralização.
b) Provas de estiramento de raiz nervosa: (ou meningite)
● Prova de Lasègue: pct em DD., membros inf. estendidos, elevar a mais de 30o. (+ se dor).
● Prova de Kerning: extensão da perna fletida e posterior extensão. (+ se dor).

Marcha ou equilíbrio dinâmico:


Qualquer distúrbio de marcha= DISBASIA.
a) Marcha helicoide, ceifante ou hemiplégica: hemiplegia; e AVE.
b) Marcha anserina ou de pato: doenças musculares.
c) Marcha parkinsoniana: pct anda como um bloco enrijecido, sem mov. dos braços, cabeça pendente p/
frente, passos pequenos e rápidos. “Corre atrás do seu centro de gravidade”.
d) Marcha cerebelar: pct anda em ziguezague (como se embriagado)= Lesão cerebelar.
e) Marcha tabética: pct anda olhando p/ o chão e membros mov. abruptamente p/ cima e pisa forte.
f) Marcha pequenos passos: “patinando”. Indica paralisia pseudobulbar em doenças extrapiramidais.
g) Marcha vestibular: lateropulsão quando anda, é como se fosse empurrado de lado.
h) Marcha em tesoura: indica paralisia cerebral.
i) Marcha claudicante: Ocorre no DAOP ou lesão do aparelho locomotor.

Equilíbrio estático:
· Após estudo da marcha, realiza-se o teste estático.
a) Prova de Romberg: pct vertical com os pés juntos, em seguida fecha as pálpebras. No Romberg positivo
o pct apresenta desequilíbrio; nesse caso, indica lesão das vias de sensibilidade proprioceptiva consciente ou
lesão vestibulococlear. Traduz: labirintopatia, tabes dorsalis, degen. medular e na polineuropatia periférica.

Motricidade voluntária:
· São comandados pelo córtex frontal, giro pré-central, cujo axônio forma a via corticoespinhal.
a) Motricidade espontânea: paciente deve realizar vários movimentos, tais como abrir e fechar a mão, mov.
membros em geral em várias amplitudes. Incapacidade de realizar traduz lesão do N motor/vias/C frontal.
b) Força muscular: realizam os mesmos mov. anteriores, mas agora contra resistência ofertada pelo
examinador. (Provas de Barré, Mingazzini e dos braços estendidos).
c) Tônus muscular: pct deitado e relaxado: Inspeção, Palpação muscular e movimentos passivos.

Coordenação motora: (perda da coordenação é Ataxia, pode ser cerebelar, sensorial e mista).
Provas: indicador-nariz; calcanhar-joelho; mov. alternados. (todas provas olhos abertos e fechados).

Reflexos: (via aferente; centro reflexógeno; via eferente; órgão efetor)


a) Reflexo cutâneoplantar: é estimulado a região plantar no pct em DD no sentido posteroanterior. A
resposta normal é a flexão dos dedos. Já o contrário, a extensão do hálux, constitui o sinal de Babinski.
Este sinal indica lesão da via piramidal ou corticoespinal. Exame muito importante!
b) Reflexo cutaneoabdominal: pct em DD, no sentido da linha mediana em três níveis (inf., med. E sup.).

Luiz Augusto Sousa Oliveira


Resumo de Semiologia

Reflexos profundos ou miotáticos:


· Pesquisa-se reflexos miotáticos fásicos ou clônicos pelo estímulo com martelo no aquileu, patelar, flexor dos
dedos, supinador, pronador, bicipital e tricipital. Os reflexos podem ser normais, abolidos, diminuídos, vivos ou
exaltados.
A) Arreflexia ou hiporreflexia: poliomielite, polineuropatia periférica, miopatia.
B) Hiper-reflexia: nas lesões piramidais como AVE, tumor, doença desmielinizante e traumatismo.
Semiotécnica:
Sensibilidade superficial: usa-se algodão seco (tátil), com álcool (térmico), com palito (dor).
Sensibilidade profunda: usa-se diapasão (vibração), compressão digital (pressão)

Estereognosia: (é a capacidade de identificar objetos sem usar a visão, apenas tato).


Quando se perde essas funções diz-se astereognosia ou agnosia tátil, indicando lesão do lobo parietal
contralateral.

Nervos cranianos:
N olfatório (I): pct olhos fechados e uma narina tapada, identificar o cheiro. Hiposmia ou anosmia traduz
lesão na base ant. do crânio, ou tumor da goteira olfatória. (parosmia, cacosmia, alucinação olfativa).
N óptico (II):
● Acuidade visual: tapar um olho, ptc com dificuldade de enxergar = ambliopia (amaurose= abolida).
Traduz neurite bulbar, tumores e hipertensão craniana. Mas pode ser fisiológico.
● Campo visual: pct fixa olhar num ponto do examinador, e com caneta, pede-se para avisar quando
este alcançar o campo visual nos 4 eixos. Traduz tumores, infecção e desmielinização.
● Fundoscopia: ver-se retina, papila óptica, vasos. Palidez da papila, aumento vascular?
N oculomotor (III), N troclear (IV) e N abducente VI:
● Motilidade extrínseca: Avaliar MM do globo ocular (convergente? divergente? Paralisia?). Faz-se
exame em cada olho e depois em ambos. Com ponta da caneta, ptc ficar com olhos fixos e movimente
vertical e horizontalmente. Depois aproxime do campo visual para avaliar a convergência ocular.
Lesão traduz traumatismo, diabetes melito, aneurisma e hipertensão intracraniana ou tumor.
● Motilidade intrínseca: Exame da pupila. 1) mm radiais lisos na camada externa da íris, inervado pelo
SIMPÁTICO CERVICAL. 2) mm da camada interna circular com inervação PARASSIMPÁTICA
originada no MESENCÉFALO, no núcleo de Ediger-Westphal (via eferente). Assim, lesão unilateral do
oculomotor provoca midríase homolateral.
○ Lesão cervical = miose (simpático/cervical afetado).
○ Lesão cerebral = midríase (parassimpático/mesencéfalo afetado).
N trigêmeo (V):
● Raiz motora: “N mastigador”, sua lesão indica disfunção dessa região (atrofia/desvio/dificuldade).
● Raízes sensitivas: oftálmico, maxilar e mandibular. A avaliação sensitiva dessa região é feita como
nos demais, acrescentando apenas o REFLEXO CORNEOPALPEBRAL, feito com algodão ao tocar a
esclera. O normal é tentar fechar a pálpebra.
N facial (VII): “Mímica”
● Exame: pede ao pct que franzir a testa e supercílios, cerre as pálpebras, mostre os dentes, abra a
boca, assobie, infle a boca e contraia o platisma. Em caso de lesão unilateral, observa-se paralisia,
podendo ser bilateral. Causa: viral, DM, tumor, otite média, trauma, herpes-zóster e hanseníase.
● Obs: lesão periférica acomete toda a hemiface homolateral e na lesão central, somente a metade
inferior da face contralateral é alterada (AVE e TU).
N vestibulococlear (VIII): “audição e equilíbrio”
● Raiz coclear: manobras = baixar a voz, atrito dos dedos próximo ao ouvido e prova de Rinne.
● Raiz vestibular: pct relata vertigem, náusea, vômito e desequilíbrio. Deve-se realizar a marcha, desvio
postural, sinal de Romberg, e provas rotatórias.
N glossofaríngeo (IX) e N vago (X):

Luiz Augusto Sousa Oliveira


Resumo de Semiologia

● Lesão do IX e X: há desvio do véu palatino p/ lado não lesionado. Ao pronunciar “a”, há desvio da
parede posterior da faringe para o lado normal (sinal da cortina). Indica: neuropatia diftérica, tumor de
mediastino, esclerose lateral amiotrófica ou traumatismo.
N acessório (XI): “essencialmente MOTOR”
● De origem medular cervical, inerva os MM esternocleidomastóideos e parte sup. do trapézio. Lesão
desse nervo traduz dificuldade em elevar o ombro (trapézio) e de rotação da cabeça para o lado
oposto (ECM) do M comprometido. Traduz atrofia também.
N hipoglosso (XII): “EXCLUSIVAMENTE MOTOR” originado no bulbo e inerva a língua.
● Exame: pct deve movimentar a língua p todos os lados, exteriorizá-la e forçar contra a bochecha.

NN raquidianos: são 4 possíveis à palpação: N cubital, N radial, N fibular e N auricular. Seu espessamento
traduz hanseníase, neurite intersticial hipertrófica.

Principais síndromes neurológicas


Hipertensão intracraniana: TU, meningite, hemorragia, traumatismo, edema cerebral, neurocisticercose. A
sequência dos sinais e sintomas é: cefaleia, vômito, vertigem, edema da papila, convulsão, paralisia de
nervos cranianos, distúrbio psíquico e autonômico.

Síndrome piramidal (Sd do I neurônio motor):


● Sintomas deficitários (-): perda motric. dos membros, abolição dos reflexos cutâneo-abd e atrofia mm.
● Sintomas de liberação (+): sincinesias, sinal de Babinski, exagero no reflexo de defesa e hiperreflexia.
○ Causas: AVE, TU, esclerose, trauma e infecção.

Síndrome extrapiramidal (Sd do II neurônio motor):


● Ocorre paralisia da região inervada; hipotonia, arreflexia, atrofia mm. Causadas por: trauma,
poliomielite anterior aguda, esclerose lateral atrófica e polineuropatia periférica.

Síndrome hemiplégica: aparece com a lesão da VIA PIRAMIDAL, traduzida pela perda da motricidade da
metade do corpo. Causadas por AVE, TU, traumatismo e doença desmielinizante.
Síndrome cerebelar: ocorrem alterações da coordenação e do tônus muscular.
● Ataxia: traduzida por dismetria, tremor, assinergia, disartria, disgrafia, disbasia.
● Hipotonia: dim. da massa muscular, aumento da passividade, reflexo patelar e tricipital pendulares.
○ Causa: TU, intoxicação (álcool), medicamentoso, esclerose múltipla e traumatismo.
Síndrome meníngea: rigidez de nuca, positividade nas provas de Kernig, Brudzinki e Lasègue.
Síndrome de compressão medular: distúrbio da sensibilidade, dor irradiada no dermátomo, parestesia,
alteração da motricidade e tônus.

9) Exame dos Órgãos Genitais


Genital masculino:
A) Faz-se o exame em seguida ao do abdome, incluindo regiões inguinais, pesquisando alterações. Alteração
anatômica? Lesões? Corrimento? Transiluminação da bolsa escrotal. Hérnias? Hidrocele? Tumor?
B) Afecções: infantilismo; virilismo; fimose; balanite (glande infl.); secreção; uretrite; estenose da uretra.
C) Lesões ulceradas: Cancro mole; cancro duro; condiloma acuminado (verruga); herpes genital; câncer.
D) Outros: edema da bolsa; elefantíase; orquite aguda; epididimite; varicocele; hidrocele; neoplasia; hérnia;
criptorquidia; ectopia testicular. Avaliar região anoperineal, próstata e vesículas seminais.

Genital feminina:
A) Internos e externos: monte, períneo, vulva, grandes e pequenos lábios, clitóris, gls de Bartholin e de
Skene, meato uretral e introito vulvar. Vagina, útero, ovários e tubas uterinas.
B) Exame passos: inspeção estática (obs) e dinâmica (Valsava); exame especular (+ papanicolaou); toque
bimanual e toque retal se indicado.
C) Afecções vulvares: Lesões ulceradas; câncer de vulva; uretrite gonocócica e não gonocócica.

Luiz Augusto Sousa Oliveira


Resumo de Semiologia

D) Afecções Vaginais: Vulvovaginites; vaginose bacteriana (corrimento branco-acinzentado, fétido);


candidíase vulvovaginal (prurido, ardor à micção, corrimento branco, inodoro, caseoso, hiperemia, edema,
fissura e colo recoberto por placa branca); tricomoníase (corrimento abundante, amarelo-esverdeado, pútrido,
disúria e polaciúria); bartolinite.
E) Afecção do colo: HPV; TU; pólipo cervical; cervicite.
F) Afecção do útero: Miomas; adenomiose; pólipo endometrial. MALÍGNAS: leiomiossarcoma; endometriose.
G) Outros: prolapso uterino (prolapso: uretrocele, cistocele, uretrocistocele, eritrocele, retocele); doença
inflamatória pélvica aguda; cisto ovariano; câncer de ovário; piossalpinge e hidrossalpinge; ovário policístico.
OBS: Gestação Ectópica: dor abd, atraso menstrual, sangramento vaginal, massa dolorosa. CHOQUE!

10) Exame da coluna vertebral, articulações e extremidades


Inspeção, palpação e movimentação
Coluna vertebral: (cifose, escoliose e lordose)
Postura, cervicalgia, dorsalgia, lombociatalgia, hérnia de disco, artrose, artrite reumatóide, espondilite
anquilosante, osteoporose, neoplasia e fratura. Ao exame o pct deve movimentar a coluna em todos os eixos.
Exame cervical: rotação, flexão, extensão e lateralidade da cabeça.
Exame coluna torácica e lombar: flexão, extensão, lateralidade e rotação do tronco.

Articulações:
Avaliação: forma e volume, massa muscular, sinais inflamatórios, posição, crepitação/estalidos/mov.
A) Ombro: abdução, flexão, extensão, rotação interna e externa.
B) Cotovelo: supinação, pronação, extensão e flexão.
C) Punho: flexão, extensão, adução e abdução.
D) Metacarpofalangianas e interfalangianas: flexão, extensão, abdução e oposição do polegar.
E) Quadril: flexão, rotação interna e externa, Adução e abdução.
F) Joelho: flexão e extensão.
G) Tornozelo: flexão dorsal e plantar, inversão e eversão.
H) Metatarsofalangiana: flexão e extensão.

Doenças reumáticas:
A) Febre reumática: autoimune em pct hipersensível ao estreptococo beta-hemolítico do grupo A de
Lancefield. Surge 15 dias após amigdalite (5 à 15 anos). É uma poliartrite migratória e acomete o coração
(valvas, folhetos e causa sopros; megalia e atrito). “Lambe as articulações e morde o coração”. Critério de
Jones: 1) sinais maiores: cardite, poliartrite, coreia, eritema marginatum e nódulos subcutâneos. 2) sinais
menores: doença reumática, artralgia, febre, PCR. (dois sinais maiores ou um maior e dois menores).
B) Artrite Reumatoide: inflamação crônica (autoimune). Manifesta-se como poliartrite evolutiva, crônico, não
migratório, com deformação das articulações acometidas. Bilateral e simétrico.
C) Espondilite anquilosante: crônico, etiologia desconhecida. Compromete articulações sacroilíacas e evolui
para atrofia sinovial da coluna vertebral.
D) Osteoartrose (ou ite): degenerativa, não inflamatória, desgasta a cartilagem. Na falange distal= nódulos
de Heberden; na falange proximal= nódulos de Bouchard. Há osteofitose, rigidez nodular.
E) Espondiloartrose: acomete a coluna vertebral (cervical e sacrolombar). Sintomas: dor, dim dos mov e
crepitação. Ao RX há presença de osteófitos (bico de papagaio?)
F) Gota: metabólico, por hiperuricemia com acúmulo de MONOURATO DE SÓDIO. No rim leva a
insuficiência.
G) Reumatismo extra-articular: tendinite, tenossinovite, bursite, capsulite, miosite e fibromialgia.
H) Colagenoses: artrite reumatoide, lúpus, esclerose sist. progressiva, angiites necrosantes etc.
OBS.: critério lúpus: erupção malar, fotossensibilidade, úlceras orais, artrite não erosiva em duas ou mais
articulações, pleurite/pericardite (...). 4 ou mais dos 11 critérios dá o diagnóstico de LES.

Luiz Augusto Sousa Oliveira

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