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28/09/2022

Análises Clínicas em Veterinária


Profa. Isabelle Bastos / Cláudia Alessandra

 Lobos hepáticos;
 Lóbulos hepáticos;
 Hepatócitos;
 Célula de Kupffer;
 Ductos biliares;
 Suprimento sanguíneo.

http://saude.abril.com.br/edicoes/0337/corpo/funcoes-vitais-e-as-vezes-desconhecidas-628554.shtml?pag4

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 Síntese – albumina, fibrinogênio, α e β-globulinas, lipoproteínas,


colesterol, fatores de coagulação

 Alta capacidade de estoque além da síntese (armazenamento) –


Vitaminas A, D, K e complexo B, glicose

 Síntese e excreção – sais biliares

 Detoxificação - Desintoxicação e excreção de catabólitos e outras


substancias tóxicas

 Participação no metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas

 Hematopoiese

 Indicações
 Plano geriátrico
 Pré-operatório
 Doença hepática (primária ou secundária)
 Anemias de origem desconhecida
 Diagnóstico diferencial das icterícias
 Alterações de coagulação sanguínea
 Sinais de desvios no metabolismo sem causa
determinada:
○ proteínas: emagrecimento, ascite, edemas;
○ carboidratos: emagrecimento, apatia e
○ lipídios: emagrecimento
 Prognóstico de hepatopatia, avaliação da terapia,
estimativa da extensão da sequela.

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Doença Hepática ≠ Insuficiência Hepática


 Doença Hepática – qualquer distúrbio que cause destruição
de hepatócitos, colestase ou ambas
 Insuficiência Hepática – Comprometimento de75%do
parênquima-
 Icterícia  Sinais neurológicos
 Edemas / Ascite  Dor abdominal
 Hemorragias  Constipação ou diarréia
 Letargia  Sintomas gastrointestinais
 Inapetência  Mudança na coloração das
 Hipotonia ou atonia fezes
ruminal

 Testes que detectam lesões dos hepatócitos


(extravasamento);
 Testes que detectam lesões de células dos ductos
biliares (indução);
 Testes para avaliar função hepática;

 Segundo Kaneko, 1989:


 Testes relacionados a síntese e metabolismo de substâncias
 Testes relacionados a capacidade de transporte hepático
 Testes relacionados a atividade enzimática

Fonte: colband.net.br

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 Provas de Função Hepática sérica


 Sorbital desidrogenase (SDH)
 Aspartato aminotransferase (AST)
 Alanina aminotransferase (ALT)
 Gama glutamiltransferase (GGT)
 Fosfatase Alcalina (ALP)
 Bilirrubina

 Amostra
 Soro

 Ureia
 Glicemia
 Proteína total / Fibrinogênio / Albumina / Relação
albumina: globulina
 Ácidos biliares

 Imagem / Urinálise/ Hemograma / Análise fecal

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 Detecta-se lesão de hepatócitos pela


determinação da atividade sérica de enzimas:
 Alanina Aminotransferase (ALT)
 Aspartato Aminotransferase (AST)
 Sorbitol Desidrogenase (SDH)
 Arginase

 Presente dentro dos hepatócitos (citoplasma)


 Fígado, rins e músculos esquelético e cardíaco
 Hepato-específica (extravasamento)
  Indica necrose ou destruição hepatocelular
principalmente em cães e gatos
 Em eqüinos e ruminantes a concentração nos
hepatócitos é baixa e nestas espécies não é útil para
detectar doença hepática (pouco aferida nestas
espécies).

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 Presente nos eritrócitos, hepatócitos,


musculatura esquelética e cardíaca
 Não é hepato-específica (mitocondrial em sua
maior parte e citossólica)
  Indica necrose hepatocelular, hepatite
aguda, tumores hepáticos e lesões em células
musculares principalmente em eqüinos e
bovinos.
 Na suspeita de lesão muscular e cardíaca
associar a CK

 Fígado, presente no citoplasma dos


hepatocitos
 Enzima hepato-específica em todas as
espécies, com meia-vida de 24h, devendo ser
analisada em 12h.
  Indica lesão hepática
 Freqüentemente há dificuldade em relação
ao tempo de chegada ao laboratório
(instável) e, mesmo sendo mais específico
que a AST é pouco usada.

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 Hepatoespecífica para grandes animais;

 Retorna ao nível normal em 3 ou 4 dias;

 A SDH e a arginase são enzimas mais


específicas de função hepática em
ruminantes, porém, é uma análise mais
complicada e de alto custo.

 As duas enzimas utilizadas para detectar


colestase são:
 Fosfatase Alcalina
 Gama glutamiltransferase (γ-glutamiltransferase)

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 Tecido ósseo, sistema hepato-biliar e mucosa gastro-intestinal; em


menor grau nos rins, placenta e baço (mitocondrial)
 Bastante dosada em cães, pois em gatos possui meia-vida curta
(06h)
 Aumento :
 Doenças que lesem os ductos hepáticos, como a colestase intra ou extra-
hepática;
 Crescimento ósseo nos filhotes
 Neoplasias ósseas
 Gestantes
 Corticóides

 Em eqüinos e bovinos, existe uma variação muito grande no seu


nível sérico em animais normais, o que dificulta a interpretação dos
resultados

 Encontrada no fígado, intestino, rins e pâncreas.

 A atividade da GGT é considerada alta em bovinos,


pequenos ruminantes e equinos

 Em gatos, a GGT tem maior sensibilidade e


especificidade para determinar doenças
hepatobiliares, exceto a lipidose hepática onde
observam-se valores elevados da FA

  Indica obstrução intra-hepática e/ou extra-hepática


- colestase

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 Uréia sanguinea
 Diminuição em lesões hepáticas extensas

 Amônia
 Principal substância do catabolismo protéico e
origina a uréia no fígado
  Indica atrofia hepática
 Pouco prático - plasma colhido em heparina em 15 -
30 minutos.
 A amônia no sangue é muito instável após a coleta

 Albumina
 Mais abundante das proteínas séricas.
 Responsável por 75% da atividade osmótica do plasma.
 Hipoalbuminemia – lesão hepatocelular grave ou perda
por glomerulopatia
 Globulinas
 Aumenta em processos inflamatórios
 Fibrinogênio
 Aumenta em processos inflamatórios
 Diminui em processos hepáticos agudos graves ou
crônicos ( comprometimento na síntese)

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Pigmento biliar
derivado da
degradação
metabólica da
porção heme
de eritrócitos

Adaptado de Tennant & Center, 2008

 Hemólise: Babesiose, Leptospirose,


substâncias tóxicas, Anemia Infecciosa
Eqüina, reação transfusional.

 Doença hepatocelular: Hepatite, necrose

 Obstrução do ducto biliar ou colestase:


Cálculo biliar, colangite, parasitismo,
neoplasias dos ductos biliares ou adjacentes
causando compressão e obstrução.

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 Síndrome caracterizada pelo aumento das


bilirrubinas (BD e BI) no sangue
(Hiperbilirrubinemia) e sua conseqüente
deposição nos tecidos dando a coloração
amarelada.

Pré-hepática

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Hepática

Pós-hepática

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 ICTERÍCIA PRÉ-HEPÁTICA OU HEMOLITICA


BT com taxa > que 50% de BI

 ICTERÍCIA HEPÁTICA OU HEPATOCELULAR


BT com taxa > de 60-70% de BD

 ICTERÍCIA PÓS-HEPÁTICA OU OBSTRUTIVA


BT com taxa > de 80-90% de BD

 MEYER, D. J.; COLES, E. H.; RICH, L. J. Medicina de laboratório


veterinária: Interpretação e Diagnóstico. São Paulo: Roca, 1995
 KERR, M. G. Exames Laboratoriais em medicina Veterinária
bioquímica clínica e hematologia. São Paulo: Roca. 2003
 LOPES, S. T. A.; BIONDO, A. W.; SANTOS, A. P. Manual de
Patologia Clínica Veterinária. 2007. UFSM, RS.
 THRALL, M. A. Hematologia e Bioquímica Clínica Veterinária.
São Paulo: Roca, 2006.
 LIMA, F. G.; FIORAVANTI, M. C. S. Diagnóstico laboratorial de
Hepatopatias aplicado a bovinos criados no Brasil. Revista CFMV.
Ano XVI, n. 51, 2010

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