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Essumaila Ali
Universidade Rovuma
Nampula
2022
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Essumaila Ali
Universidade Rovuma
Nampula
2022
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Índice
Introdução..........................................................................................................................5
2. Justificativa....................................................................................................................6
3. Problematização............................................................................................................6
4. Objectivos......................................................................................................................7
4.1. Objectivo geral...........................................................................................................7
4.2. Objectivos específicos................................................................................................7
5. Hipótese.........................................................................................................................7
6. Metodologia...................................................................................................................7
6.1. Tipo de pesquisa.........................................................................................................7
6.1.1. Quanto aos objectivos..............................................................................................7
6.1.2. Quanto aos procedimentos técnicos........................................................................7
6.1.3. Quanto a abordagem................................................................................................7
6.2. Métodos da pesquisa...................................................................................................8
6.2.1. Método bibliográficos.............................................................................................8
6.2.2. Método indutivo......................................................................................................8
6.2.3. Método analítico......................................................................................................8
6.3. Técnica de recolha de dados.......................................................................................8
6.3.1. Observação direita...................................................................................................8
7. Universo e amostra........................................................................................................8
7.1. Universo.....................................................................................................................8
7.1.1. Amostra...................................................................................................................8
7.1.2.Colecta de amostras..................................................................................................8
7.1.3. Parte experimental...................................................................................................9
Materiais............................................................................................................................9
Reagentes...........................................................................................................................9
Procedimento...................................................................................................................10
Determinação da dureza cálcica......................................................................................10
Materiais..........................................................................................................................10
Reagentes.........................................................................................................................10
Preparação dos reagentes.................................................................................................10
Procedimentos.................................................................................................................11
Dureza magnesiana..........................................................................................................11
8. Enquadramento da pesquisa........................................................................................11
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9. Referencial teórico.......................................................................................................11
9.1. Dureza da Água........................................................................................................11
9.1.1. Tipos de dureza de água........................................................................................12
9.1.1.1. Dureza temporária..............................................................................................12
9.1.1.2. Dureza permanente.............................................................................................12
9.1.2. Classificação das águas de acordo com o grau de dureza.....................................13
Tabela 1: Classificação das águas de acordo com o grau de dureza...............................13
9.1.3. Classificação da dureza.........................................................................................13
9.1.4. Método para a determinação de dureza de água....................................................14
9.1.4.1. Método de sabão.................................................................................................14
9.1.4.1. Método gravimétrico..........................................................................................14
9.1.4.3. Método EDTA....................................................................................................15
10. Resultado Esperados..................................................................................................15
11. Cronograma...............................................................................................................16
12. Orçamento.................................................................................................................16
12. Referências bibliográficas.........................................................................................17
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Introdução
O presente projecto tem como tema Determinação da dureza da Água dos furos consumida na
cidade de Nampula no Bairro de Muahivre – expansão. Actualmente no bairro de Muahivire-
expansão, na unidade comunal de muegane na cidade de Nampula o consumo de água tem
aumentado pela população local, devido a escassez que se verifique a população tem se
recorrido para beber, para cozinhar os alimentos e para usos domésticos.
Desde Hipócrates que se considera como tal, a que sendo fresca, límpida e sem cheiro, coze
bem os legumes. A esta sábia e criteriosa definição apenas se acrescentou, nos meados do
século XIX, como pode verificar-se no Anuário de Águas de França, para o ano de 1851, que
a água potável dissolvia o sabão sem formar grumos, tinha sabor agradável e continha
suficiente ar em dissolução. Foi nesta época que se iniciou o estudo do ensaio da dureza
(Paulo, 2008).
São vários os factores levados em conta na determinação da qualidade da água para um
determinado uso. Um factor muito importante é a sua ‘dureza’. A dureza é um parâmetro
característico da qualidade de águas de abastecimento industrial e doméstico sendo que do
ponto de vista da potabilização são admitidos valores máximos relativamente altos, típicos de
águas duras ou muito duras
Dureza das águas é uma característica conferida à água, pela presença de iões alcalinos-
terrosos como o cálcio e o magnésio, entre outros e também de alguns metais. De um modo
geral estes encontram-se em menor concentração. O valor da dureza da água é um dos
parâmetros que serve para avaliar a sua qualidade (Mendonça & Flores, 2017).
Quase toda a dureza da água é provocada pela presença de sais de cálcio e de magnésio
(bicarbonatos, sulfatos, cloretos e nitratos) encontrados em solução. Assim, os principais iões
causadores de dureza são o cálcio e magnésio tendo um papel secundário o zinco e o
estrôncio. Algumas vezes, o alumínio e o ferro férrico são considerados como contribuintes da
dureza.
O presente projecto tem como essência, Avaliar o teor da dureza da Água dos Furos
Consumida no bairro de Muahivire -expansão.
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2. Justificativa
A água é um recurso fundamental para a existência da vida e bem-estar humano. Foi com ela
que a vida surgiu e seria muito difícil imaginar a existência de qualquer forma de vida na
ausência deste bem natural, que é uma espécie química muito abundante na Terra, e de
extrema importância para o mundo, isto significa que, sem água não há vida. Mas não basta só
ter água, é também necessário pautar pela boa qualidade que a água deve possuir para ser
consumida pelo Homem. A qualidade da água é muito importante, uma vez que a água que se
consome não for de boa qualidade estaremos sujeitos a várias doenças com maior enfoque
para as doenças diarreicas, sem no entanto excluir a possibilidade de existência de outras
doenças ligadas a má qualidade da água, um dos parâmetros que se deve ter em conta na
avaliação da qualidade da água para o consumo humano é a dureza, que é causada pela
presença de metais alcalinos terrosos (com maior destaque para o cálcio e magnésio). Apesar
de tais elementos serem essenciais ao organismo humano, quando em teores elevados na água
podem provocar irritações gastrointestinais, bem como pode estar relacionado com alguns
problemas cardiovasculares. O uso de águas duras também apresenta certos inconvenientes ao
uso doméstico tais como: o consumo acrescido de sabão, aumento do tempo de cozedura dos
legumes.
Entretanto, o autor como munícipe da cidade, confrontado com a situação desapontada e que
se vive diariamente, achou melhor empreender esforço em realizar esta pesquisa de forma
exaustiva na perspectiva de encontrar solução adequadas para minimizar este problema.
3. Problematização
No município de Nampula, o bairro foi escolhido por representar situações opostas não só
quanto a abastecimento, como também no desenvolvimento socioeconómico. O bairro
Muahivre expansão é um dos mais desenvolvidos, populoso e um dos considerados melhor do
município do município não só quanto ao aspecto sanitário, onde a maior da população
consume água dos furos, devido a não fornecimento de água regularmente.
A falta de manutenção de reservatórios, existe contaminação sistemática da rede de
abastecimento subentendo possíveis filtrações nas tubulações. Na maioria dos furos de água
não decorre frequentemente o tratamento, podendo aumentar a dureza, visto que a
composição química que qualifica a dureza da água depende em grande parte do solo da qual
ela procede. Assim sendo, águas que procedem de solos calcários apresentam frequentemente
durezas elevadas, colocando em risco a saúde pública. Contudo, a dureza dos furos de água
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deve ser tratada, Porém, não o que se observa no bairro de Muahivre expansão da cidade de
Nampula.
Diante deste cenário, coloca-se o seguinte problema: Qual é o teor da dureza da Água dos
furos consumida no bairro de Muahivire expansão?
4. Objectivos
4.1. Objectivo geral
Avaliar o teor daa dureza da água dos Furos Consumida no bairro de Muahivire -
expansão.
5. Hipótese
A água consumida no bairro de Muahivre expansão apresenta dureza em conformidade da
legislação moçambicana.
6. Metodologia
6.1. Tipo de pesquisa
6.1.1. Quanto aos objectivos
No que concerne aos objectivos tratar-se-á duma pesquisa explica porque irá se basear nos
resultados obtidos experimentalmente dos prováveis problemas da dureza da água que são
gerados naquele bairro.
7. Universo e amostra
7.1. Universo
O universo desta pesquisa todas as fontes de abastecimentos de água (furos e torneiras),
localizadas no bairro de Muahivire expansões da cidade de Nampula.
7.1.1. Amostra
A pesquisa terá 4 amostras, onde 500 mL de cada amostra.
7.1.2.Colecta de amostras
Nesta pesquisa, vai se utilizar água proveniente dos furos de abastecimento. As amostras
serão adquiridas na cidade de Nampula e serão colectadas nas propriedades rurais de bairro
Muahivre. Durante a colecta das amostras usar-se-á procedimentos e materiais a ser
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Reagentes
Solução-padrão de cálcio – Transfira, para um frasco Erlemmeyer de 500 mL, 1 g de
carbonato de cálcio previamente aquecido a 105°C por 15 horas. Adicione, por meio de
um funil, ácido clorídrico diluído a 50%, aos poucos, até dissolver todo o carbonato.
Adicione 200 mL de água. Aqueça até ebulição para eliminar todo gás carbónico. Esfrie,
adicione duas gotas do indicador vermelho de metila e ajuste para cor alaranjada,
adicionando hidróxido de amónio 3 M ou ácido clorídrico 50%. Transfira a solução para
um balão volumétrico de 1000 mL e complete o volume com água. Um mL desta solução
equivale a 1 mg de carbonato de cálcio.
Solução-tampão – Dissolva 16,9 g de cloreto de amónio em 143 mL de hidróxido de
amónio. Adicione 1,25 g do sal Mg-EDTA e dilua para 250 mL com água destilada.
Nota: Se o sal Mg-EDTA não for disponível, alternativamente, dissolva 1,179 g de EDTA
dissódico e 780 mg de sulfato de magnésio (MgSO 4.7H2O) ou 644 mg de cloreto de magnésio
(MgCl2.6H2O) em 50 mL de água destilada. Adicione a esta solução 16,9 g de cloreto de
amónio e 143 mL de hidróxido de amónio concentrado com agitação e dilua para 250 mL
com água destilada.
Solução indicadora – Misture, em almofariz, 0,5 g de negro de eriocromo T - sal
sódio do ácido 1- (1-hidroxi-2-naftilazo) -5-nitro-2-naftol-4-sulfónico) - com 100 g de
cloreto de sódio. Conserve em frasco com rolha esmerilhada.
Solução de EDTA 0,01 M – Dissolva 3,72 g do sal dissódico do acido
etilenodiaminotetracético dihidratado em água bidestilada e desionizada e complete a
1000 mL.
Padronização – Transfira 50 mL de água destilada e desionizada para um frasco
Erlemmeyer de 250 mL. Adicione 2 mL da solução-tampão e 0,05 g do indicador
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Procedimento
Transfira 50 mL da amostra para um frasco Erlenmeyer de 250 mL. Adicione 1 mL da
soluçãotampão e pequena porção (0,05 g) do indicador negro de eriocromo T.
Titule com a solução de EDTA 0,01 M até que a coloração púrpura passe a azul
Cálculos
1000× v × A
=mgde Carbonato de calcio por litro
V
Onde:
v = volume de solucao de EDTA
A = mg de CaCO3 equivalente a 1 mL da solucao de EDTA 0,01 M
V = volume da amostra
Materiais
Os materiais usados foram os mesmos usados para a dureza total.
Reagentes
Solução de NaOH à 5%
Solução titulante de EDTA
Indicador Murexida 0,1%
Procedimentos
Colocar 10 balões de Erlemmeyer enumerados, de 250 mL cada ordenados em fila de
forma crescente;
Medir 50 mL de cada amostra da água em estudo para os balões de Erlemmeyer de
250 mL (uma amostra para cada balão);
Pipetar 2 mL da solução NaOH em cada balão contendo os 50 mL de água em estudo.
Agitar a solução;
Em seguida juntar 5 gotas do indicador Murexida em cada balão, e agitar a solução;
Titular com solução de EDTA sob agitação constante, até a viragem da cor rosa a
roxa;
Fazer a leitura na bureta do volume de EDTA gasto em cada titulação, e anotar os
valores em uma tabela previamente traçada.
Dureza magnesiana
A dureza magnesiana, que corresponde a concentração do ião magnésio (Mg2+) será
determinada pelo método de cálculos (por diferença entre a dureza total e cálcica), depois de
conhecidos os valores da dureza total e cálcica.
8. Enquadramento da pesquisa
A pesquisa enquadra-se na linhagem da pesquisa de química, ciência e tecnologia dos
alimentos e segurança alimentar e saúde publica, pois o seu principal propósito esta ligado ao
teor da dureza da água dos furos consumida no bairro Muahivire expansão.
9. Referencial teórico
9.1. Dureza da Água
A água é uma riqueza natural essencial, seja como componente de seres vivos, seja como
meio de vida de várias espécies vegetais e animais, como elemento representativo de valores
socioculturais e como factor de produção de bens de consumo e produtos agrícolas (Philippi
Jr, et al.,2004).
Segundo Muñoz, José (2004). “O termo dureza da água refere-se à quantidade de sais de
cálcio e magnésio dissolvidos em água. Esses minerais têm sua origem em formações
rochosas calcárias, podendo ser encontradas, em maiores ou menos, na maioria das águas
naturais. Às vezes é dado como um limite para designar uma água como dureza superior a 120
mg CaCO3 / L ”.
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A água adquire dureza ao passar por formações geológicas que Eles contêm elementos
minerais devido ao seu poder solvente, dissolve-os e incorpora-os. Em condições de baixo
pH, a água ataca rochas, principalmente calcita (CaCO3), inserindo os compostos na solução.
Carbonato de cálcio (CaCO3) é o carbonato mais importante, que ocorre em a natureza como
calcário, mármore e, em seu estado puro, como calcita. A água que contém CO 2 quando entra
em contacto com formações de calcita, ele vai transformar gradualmente em carbonato de
hidrogénio, que se dissolverá. Desta maneira produz a "dureza devido aos carbonatos", isto é,
devido ao seu conteúdo em iões HCO3-.
Dureza total = Dureza cálcica + Dureza magnesiana e por outro, pela soma da dureza
temporária e permanente.
Dureza total = Dureza temporária (carbonatada) + Dureza permanente (não carbonatada)
A dureza total é calculada como sendo a soma das concentrações de iões cálcio e magnésio na
água, expressos como carbonato de cálcio (Funasa, 2009).
Normalmente, uma água dura identifica-se pela dificuldade que se tem de obter, com ela,
espuma de sabão. A água dura também apresenta inconvenientes como: aumento da
temperatura de ebulição da água, e quando tal acontece formam-se precipitados carbonatados
que aumentam o tempo de cozimento dos alimentos e provoca "encardio" em panelas, e é
potencialmente perigoso para o funcionamento de caldeiras ou outros equipamentos que
trabalhem ou funcionem com vapor de água, podendo provocar explosões desastrosas.
como oxalato, que é então calcinado para transformá-lo em óxido de cálcio. O magnésio é
analisado por precipitação como ortofosfato de magnésio. Magnésio e amónio, que também é
calcinado para se tornar pirofosfato magnésio. A dureza total é calculada adicionando o cálcio
e magnésio do resíduo calcinados ”.
O conteúdo de iões Ca2+ e Mg2+ é chamado de “dureza total”. É calculado, genericamente, a
partir da soma das concentrações de cálcio e magnésio existente em miligramas para cada
litro de água; que pode ser expresso em concentrações de CaCO3.
Equações
Ou seja: Dureza (mg / l CaCO3) = [Ca 2+] + [Mg 2+].
Onde:
[Ca 2+]: concentração de iões Ca 2+ expressa em mg / l.
[Mg 2+]: concentração de iões Mg 2+ expressa em mg / l.
Os coeficientes são obtidos a partir das proporções entre o peso molecular do CaCO 3 e
respectivos pesos moleculares: 100/40 (para Ca 2+); e 100/24 (para o [Mg 2+]).
11. Cronograma
Ord. Actividades Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai.
1 Identificação do problema X
2 Revisão de literaturas X X X X X X
3 Elaboração de projecto X X
4 Deslocamento ao campo e recolha de X X
dados
5 Análise e interpretação dos X X
resultados
6 Elaboração e apresentação da X
Monografia
12. Orçamento
Custo Mt
Ordem Designação Quantidade Unitário Total
1 Resma 1 270 270
2 Esferográfica 2 10 20
3 Impressão 4 70 280
4 Fotos coloridos 5 15 75
5 Digitação 50 15 750
6 Flesh 1 500 500
7 Bloco de nota 1 70 70
8 Encadernação 4 50 200
9 Afiador de mesa 1 350 350
10 Arquivo 1 55 55
11 Viagem 4 10 40
12 Corredor 1 35 35
13 Analise das 4 1250 5000
amostras
14 Sebentas 1 70 70
15 Pasta 1 500 500
Total 8215
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