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SANTA INÊS-BA
2021
DISCENTE: ALANA MACHADO, ALINE A. DA SILVA, GABRIELLA MIRANDA,
IGOR RODRIGUES, MARÍLIA A. SANTOS, ROBSON DE O. SANTOS
SANTA INÊS-BA
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 4
2. OBJETIVOS ......................................................................................................................... 5
2.1 Geral..................................................................................................................................... 5
2.2 Específicos ........................................................................................................................... 5
3. PARTE I: determinação de dureza total ............................................................................ 6
3.1 Experimental ....................................................................................................................... 6
3.1.1 Reagentes e soluções ........................................................................................................ 6
3.1.2 Materiais e instrumentação ............................................................................................ 6
3.1.3 Procedimento ................................................................................................................... 6
4. PARTE I: determinação da dureza parcial em termos de íons cálcio (Ca+2).................. 7
4.1 Experimental ....................................................................................................................... 7
4.1.1 Reagentes e soluções ........................................................................................................ 7
4.1.2 Materiais e instrumentação ............................................................................................ 7
4.1.3 Procedimento ................................................................................................................... 7
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO.......................................................................................... 8
6. CONCLUSÃO..................................................................................................................... 14
7. REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 15
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1. INTRODUÇÃO
Grau de dureza CaCO3 (mg. L-1 de Ca2+) CaCO3 (mol. L-1 de Ca2+)
macia 0 – 60 0 – 0,60
2. OBJETIVOS
2.1 Geral
Determinar a dureza de amostras de águas subterrâneas através da técnica de titulação
complexométrica com ácido etilenodiaminotetracético (EDTA).
2.2 Específicos
• Determinar a dureza total de amostras de águas subterrâneas coletadas em poços de São
Paulino, Itatiaia e Salgado;
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• Determinar a dureza parcial em termos de íons cálcio (Ca+2) e magnésio (Mg+2) das
amostras de água;
• Avaliar o grau de dureza das amostras de água.
3.1 Experimental
3.1.1 Reagentes e soluções
• Indicador preto de eriocromo T
• Solução padrão de ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) 0,0129 mol. L-1 ± 0,0005 /
Fator de correção (FC) = 0,97
• Solução tampão cloreto de amônio e hidróxido de amônio (NH4Cl / NH4OH) 1,0 M
3.1.3 Procedimento
Com o auxílio de um béquer, encheu-se uma bureta de volume 25 ml com a solução de
ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) já padronizada, cuja concentração é 0,0129 mol. L-1.
Utilizando uma pipeta volumétrica, transferiu-se 25 ml das amostras de água para os
erlenmeyers. Como a complexação do EDTA ocorre na faixa de pH próximo a 10, adicionou-
se cerca de 1 ml da solução tampão cloreto de amônio e hidróxido de amônio (NH4Cl /
NH4OH) em cada erlenmeyer para corrigir o pH das amostras. Com a espátula de inox,
adicionou-se, novamente em cada erlenmeyer, uma pequena quantidade do indicador preto de
eriocromo T, homogeneizou e iniciou-se a titulação gota a gota até a viragem da coloração
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rosa para o azul permanente, indicando o fim da titulação. Aferiu-se o volume escoado na
bureta, anotou-se, e em seguida repetiu-se o procedimento em triplicata.
4.1 Experimental
4.1.1 Reagentes e soluções
• Indicador murexida
• Solução de hidróxido de sódio (NaOH) 6N
• Solução padrão de ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) 0,0129 mol. L-1 ± 0,0005 /
Fator de correção (FC) = 0,97
• Solução tampão cloreto de amônio e hidróxido de amônio (NH4Cl / NH4OH) 1,0 M
4.1.3 Procedimento
Com o auxílio de um béquer, encheu-se uma bureta de volume 25 ml com a solução de
ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) já padronizada, cuja concentração é 0,0129 mol. L-1.
Utilizando uma pipeta volumétrica, transferiu-se 25 ml das amostras de água para os
erlenmeyers. Com a finalidade de determinar apenas os íons cálcio (Ca+2) das amostras,
adicionou-se cerca de 1 ml da solução de hidróxido de sódio (NaOH) em cada erlenmeyer
para corrigir o pH das amostras e mantê-lo próximo à 12, nessa faixa de pH ocorre a hidrólise
dos íons magnésio (Mg+2). Com a espátula de inox, adicionou-se, novamente em cada
erlenmeyer, uma pequena quantidade do indicador murexida, homogeneizou e iniciou-se a
titulação gota a gota até a viragem da coloração rosa para a púrpura permanente, indicando o
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5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foi determinado a dureza total e a dureza parcial de três amostras de águas naturais
subterrâneas coletadas em São Paulino, Itatiaia e Salgado. Através da dureza total foi possível
determinar a concentração de íons cálcio (Ca+2) e magnésio (Mg+2) juntos. Já, através da
dureza parcial foi possível determinar a concentração apenas de íons cálcio (Ca+2) e,
seguidamente, por diferença entre a dureza total e parcial, calculou-se a concentração de íons
magnésio (Mg+2). Na Tabela 2 estão dispostos os volumes de EDTA gastos nas titulações de
cada amostra e suas respectivas réplicas.
A dureza total e parcial para os íons cálcio (Ca2+) foram calculadas através da Equação
1, com os dados de seus respectivos experimentos e a média e desvio padrão utilizando o
programa Excel.
➢ Dureza total
• Réplica 1
0,0129 x 19,6 x 50000
𝐂𝐚𝐂𝐎𝟑 (𝐦𝐠. 𝐋−𝟏 ) = = 505,68
25
• Réplica 2
0,0129 x 19,1 x 50000
𝐂𝐚𝐂𝐎𝟑 (𝐦𝐠. 𝐋−𝟏 ) = = 492,78
25
• Réplica 3
0,0129 x 20,2 x 50000
𝐂𝐚𝐂𝐎𝟑 (𝐦𝐠. 𝐋−𝟏 ) = = 521,16
25
• Réplica 2
0,0129 x 18,6 x 50000
𝐂𝐚𝟐+ (𝐦𝐠. 𝐋−𝟏 ) = = 479,88
25
• Réplica 3
0,0129 x 18,65 x 50000
𝐂𝐚𝟐+ (𝐦𝐠. 𝐋−𝟏 ) = = 481,17
25
• Réplica 2
Mg2+ (mg. L-1) = dureza total – dureza parcial Ca2+
Mg2+ (mg. L-1) = 492,78 – 479,88
Mg2+ (mg. L-1) = 12,9
• Réplica 3
Mg2+ (mg. L-1) = dureza total – dureza parcial Ca2+
Mg2+ (mg. L-1) = 521,16 – 481,17
Mg2+ (mg. L-1) = 39,99
Amostra Itatiaia
➢ Dureza total
• Réplica 1
0,0129 x 30,9 x 50000
𝐂𝐚𝐂𝐎𝟑 (𝐦𝐠. 𝐋−𝟏 ) = = 797,22
25
• Réplica 2
0,0129 x 31,2 x 50000
𝐂𝐚𝐂𝐎𝟑 (𝐦𝐠. 𝐋−𝟏 ) = = 804,96
25
11
• Réplica 3
0,0129 x 30,6 x 50000
𝐂𝐚𝐂𝐎𝟑 (𝐦𝐠. 𝐋−𝟏 ) = = 789,48
25
• Réplica 2
0,0129 x 18,9 x 50000
𝐂𝐚𝟐+ (𝐦𝐠. 𝐋−𝟏 ) = = 487,62
25
• Réplica 3
0,0129 x 18,82 x 50000
𝐂𝐚𝟐+ (𝐦𝐠. 𝐋−𝟏 ) = = 485,56
25
• Réplica 2
Mg2+ (mg. L-1) = dureza total – dureza parcial Ca2+
12
• Réplica 3
Mg2+ (mg. L-1) = dureza total – dureza parcial Ca2+
Mg2+ (mg. L-1) = 789,48 – 485,56
Mg2+ (mg. L-1) = 303,92
Amostra Salgado
➢ Dureza total
• Réplica 1
0,0129 x 14 x 50000
𝐂𝐚𝐂𝐎𝟑 (𝐦𝐠. 𝐋−𝟏 ) = = 361,20
25
• Réplica 2
0,0129 x 13,9 x 50000
𝐂𝐚𝐂𝐎𝟑 (𝐦𝐠. 𝐋−𝟏 ) = = 358,62
25
• Réplica 3
0,0129 x 13,95 x 50000
𝐂𝐚𝐂𝐎𝟑 (𝐦𝐠. 𝐋−𝟏 ) = = 359,91
25
• Réplica 2
0,0129 x 5,2 x 50000
𝐂𝐚𝟐+ (𝐦𝐠. 𝐋−𝟏 ) = = 134,16
25
• Réplica 3
0,0129 x 5,22 x 50000
𝐂𝐚𝟐+ (𝐦𝐠. 𝐋−𝟏 ) = = 134,68
25
• Réplica 2
Mg2+ (mg. L-1) = dureza total – dureza parcial Ca2+
Mg2+ (mg. L-1) = 358,62 – 134,16
Mg2+ (mg. L-1) = 224,46
• Réplica 3
Mg2+ (mg. L-1) = dureza total – dureza parcial Ca2+
Mg2+ (mg. L-1) = 359,91 – 134,68
Mg2+ (mg. L-1) = 225,23
A Tabela 3 expõe um resumo dos dados obtidos nas diferentes amostras de águas
naturais subterrâneas coletadas em São Paulino, Itatiaia e Salgado para fins comparativos.
Através dos dados obtidos é possível observar que as amostras de São Paulino e Itatiaia
podem ser classificadas como muito duras (>300 mg. L-1 de CaCO3). Já a amostra de Salgado
pode ser classificada como média (60 – 150 mg. L-1 de CaCO3). Apesar disso, as amostras dos
três pontos de coletas encontram-se dentro do padrão de potabilidade, visto que, de acordo
com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2006) o limite permitido é de 500 mg. L-1 de CaCO3.
Tabela 3 – Dados de dureza total e parcial obtidos em diferentes amostras de águas naturais
subterrâneas.
Dureza total (Ca+2 e Mg+2)
Amostra/Local Dados
São Paulino 506,54 ± 14,210
Itatiaia 797,22 ± 7,7400
Salgado 359,91 ± 1,2900
Dureza parcial (Ca+2)
Amostra/Local Dados
São Paulino 481,6 ± 1,971
Itatiaia 483,49 ± 5,4616
Salgado 134,33 ± 0,3002
Dureza parcial (Mg+2)
Amostra/Local Dados
São Paulino 24,94 ± 13,79
Itatiaia 313,73 ± 8,5902
Salgado 225,58 ± 1,3245
Fonte: Autoria própria
6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS