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Relatório de Análise Química Ambiental

ANÁLISE LABORATORIAL DE
AMOSTRAS DE ÁGUA

Orientação:
Prof. Ulisses Aparecido Camargo Rosa

GRUPO Nº1
Arthur Araujo Lima
Heitor Barbosa Previtalli
Luis Henrique Balaminute
Michele Marcelino Costa

3º AMS - TÉCNICO EM QUÍMICA


PIRACICABA/SP
14/11/2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO:............................................................................................................1
1. ANÁLISE LABORATORIAL DE AMOSTRAS DE ÁGUA......................................3
1.1 Objetivos............................................................................................................3
1.2 Materiais............................................................................................................ 3
1.3 Procedimento Experimental...............................................................................2
1.4 Resultados e análises........................................................................................4
1.5 Conclusão..........................................................................................................5
REFERÊNCIAS:.......................................................................................................... 5
INTRODUÇÃO:

Escala de pH

Segundo a Teoria da dissociação iônica de Arrhenius, uma substância é


considerada ácida se em meio aquoso ela for capaz de liberar como único cátion o
H+ (ou H3O+). Quanto maior a quantidade desses íons no meio, maior será a acidez
da solução.

O bioquímico dinamarquês Peter Lauritz Sorensen (1868-1939) propôs o uso


de uma escala logarítmica para trabalhar com as concentrações do íon hidrônio
[H3O+(aq)] nas soluções, que ele chamou de pH.

O potencial hidrogeniônico ou mais conhecido pela sua sigla pH, se refere à


concentração de [H+] (ou de H3O+) em uma solução. Assim, servindo para indicar se
uma solução é ácida, neutra ou básica.

A escala de pH varia entre 0 e 14 na temperatura de 25ºC. Se o valor for


próximo a 7, a solução será neutra; caso o valor for menor que 7, será ácido; já se
for maior que 7, básico.

Figura 1: Escala de pH | Fonte: http://nossomundinhoperfeito.blogspot.com/2015/04/ph-da-agua-ideal.html


O phmetro é o equipamento utilizado para medir o potencial hidrogeniônico de
uma amostra. A medição ocorre da seguinte forma: Após o equipamento ser
calibrado com a solução tampão, o eletrodo é mergulhado com a ponta na amostra e
imediatamente ele produz milivolts que são convertidos para a escala de pH.

Condutivímetro

Um condutivímetro é um instrumento responsável por medir a quantidade de


corrente elétrica ou condutância em uma solução sendo que esta condutividade é
útil para determinar a saúde geral de um corpo composto por água natural.
É também uma forma de medir mudanças que podem ocorrer nos processos
de tratamento de águas residuais em estações de tratamento de água. Assim, o
condutivímetro é um equipamento comum em qualquer estação de tratamento ou
monitoramento de água, bem como em laboratórios ambientais.

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Algumas das propriedades que podem ser medidas por um condutivímetro são:
Condutividade e Resistividade Elétrica e Sólidos Dissolvidos Totais (SDT).

Condutividade Elétrica

A condutividade elétrica é uma propriedade dos materiais que caracteriza o


quanto eles permitem o transporte de corrente elétrica quando ligados a uma
diferença de potencial elétrico em um circuito elétrico.

Existem vários fatores que influenciam na condutividade elétrica em um


material, como as dimensões do condutor elétrico, a resistência elétrica, a
temperatura, os campos eletromagnéticos e a quantidade de partículas com baixa
condutividade elétrica dentro do material.

Fórmula da Condutividade Elétrica Relacionada à Resistividade Elétrica

σ é a condutividade do material, medida em [Ω/m].


ρ é a resistividade do material, medida em [Ω∙m].

Resistividade Elétrica

A resistividade elétrica é um conceito fundamental para entender a eletricidade


e suas aplicações em diferentes setores. Ela se refere à capacidade de um material
de resistir ao fluxo de corrente elétrica, é medida em ohms por metro (Ω/m) e
inversamente proporcional à condutividade elétrica do material.

Sólidos Dissolvidos Totais (SDT)

Os sólidos dissolvidos, menores que 2 mícrones, referem-se a quaisquer


minerais, sais, metais sob a forma de moléculas, átomos, cátions ou ânions
dissolvidos na água. Os sólidos dissolvidos totais (SDT) incluem sais inorgânicos
(principalmente cálcio, magnésio, potássio, sódio, bicarbonatos, cloretos e sulfatos)
e algumas pequenas quantidades de matéria orgânica que se dissolvem na água. A
concentração de SDT é a soma de todas as substâncias filtráveis na água que
podem ser determinadas gravimetricamente. No entanto, na maioria dos casos, os
SDT são compostos principalmente por íons.
A condutividade elétrica está diretamente relacionada à concentração dos
sólidos dissolvidos iônicos. Toda solução tem uma razão de conversão única. A
razão de conversão é calculada usando um valor conhecido de sólidos dissolvidos
totais para a substância e, em seguida, dividindo-o pelo valor de condutividade
medido da mesma substância.

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Os SDT são utilizados sobretudo em estudos de qualidade da água de corpos
de água naturais, incluindo fontes superficiais e subterrâneas.

Turbidez da Água

A turbidez pode ser entendida como a medida do espalhamento de


luz produzido pela presença de partículas em suspensão ou coloidais, sendo
expressa como Unidade Nefelométrica de Turbidez (NTU – Nephelometric Turbidity
Unity).
Segundo Pesquisadores da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), em seu
“Manual de Controle da Qualidade da Água para Técnicos que Trabalham com
ETAS” (2015), a turbidez é um dos parâmetros de qualidade para avaliação das
características físicas da água bruta e da água tratada. O valor máximo permitido
para água tratada é de 1 NTU (unidade nefelométrica de turbidez) na saída das
estações de tratamento de água e 5 NTU em qualquer ponto da rede de
distribuição.”

Portaria GM/MS Nº888, de 4 de maio de 2021:

Esta portaria define diversos parâmetros necessários para uma água ser
considerada potável, como quantidades máximas e mínimas de sais minerais,
valores máximos permitidos (VMP) de condutividade elétrica, turbidez e pH na água.

1. ANÁLISE LABORATORIAL DE AMOSTRAS DE ÁGUA

1.1 Objetivos
Analisar os seguintes parâmetros de amostras de água (mineral, SEMAE e salobra):
Condutividade e Resistividade Elétrica, Potencial Hidrogeniônico (pH), Sólidos
Dissolvidos Totais (SDT), Temperatura (°C) e Turbidez.

1.2 Materiais
- 3 Béqueres de 100 mL
- 1 Condutivímetro
- 1 Kit de Fitas de pH
- 1 Termômetro
- 1 Turbidímetro

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1.3 Procedimento Experimental
Determinação da C.E., R.E., STD e Temperatura da Amostra de Água Mineral

I. Pipetou-se uma alíquota de 25 mL de água mineral em um béquer de 150


mL
II. Foi calibrado o condutivímetro para a leitura
III. Mediu-se os sólidos totais dissolvidos, condutividade e resistividade
elétrica da amostra de água mineral
C.E. = 62,9 uS/cm
R.E. = 31 KΩ/cm
STD = 13,18 ppm
Temperatura = 27,1°C

Determinação da C.E., R.E., STD e Temperatura da Amostra de Água Salobra

I. Pipetou-se uma alíquota de 25 mL de água salobra em um béquer de 150


mL
II. Foi calibrado o condutivímetro para a leitura
III. Mediu-se os sólidos totais dissolvidos, condutividade e resistividade
elétrica da amostra de água salobra
C.E. = 4,69 uS/cm
R.E. = 2,07 KΩ/cm
STD = 2,41 ppm
Temperatura = 31°C

Determinação da C.E., R.E., STD e Temperatura da Amostra de Água do


SEMAE

I. Pipetou-se uma alíquota de 25 mL de água do SEMAE em um béquer de


150 mL
II. Foi calibrado o condutivímetro para a leitura
III. Mediu-se os sólidos totais dissolvidos, condutividade e resistividade
elétrica da amostra de água do SEMAE
C.E. = 303 uS/cm
R.E. = 3,37 KΩ/cm
STD = 151 ppm
Temperatura = 25,1°C

Determinação do pH da Amostra de Água Mineral

I. Pipetou-se uma alíquota de 25 mL de água mineral em um béquer de 150


mL

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II. Inseriu-se uma fita de pH na amostra e a cor resultante na fita foi
comparada à escala acompanhando as fitas.
pH = 6

Determinação do pH da Amostra de Água Salobra

I. Pipetou-se uma alíquota de 25 mL de água salobra em um béquer de 150


mL
II. Inseriu-se uma fita de pH na amostra e a cor resultante na fita foi
comparada à escala acompanhando as fitas.
pH = 7

Determinação do pH da Amostra de Água do SEMAE

I. Pipetou-se uma alíquota de 25 mL de água do SEMAE em um béquer de


150 mL
II. Inseriu-se uma fita de pH na amostra e a cor resultante na fita foi
comparada à escala acompanhando as fitas.
pH = 6,5

Determinação de Turbidez da Amostra de Água Mineral

I. Foi calibrado o turbidímetro para a leitura.


II. Pipetou-se até completude uma alíquota de água mineral no frasco de
vidro do equipamento.
III. Tal frasco foi inserido no interior do equipamento e a leitura foi realizada. A
análise foi efetuada duas vezes para melhor precisão.
Turbidez = 0,2 NTU

Determinação de Turbidez da Amostra de Água Salobra

I. Foi calibrado o turbidímetro para a leitura.


II. Pipetou-se até completude uma alíquota de água salobra no frasco de
vidro do equipamento.
III. Tal frasco foi inserido no interior do equipamento e a leitura foi realizada. A
análise foi efetuada duas vezes para melhor precisão.
Turbidez: 0,06 NTU

Determinação de Turbidez da Amostra de Água do SEMAE

I. Foi calibrado o turbidímetro para a leitura.


II. Pipetou-se até completude uma alíquota de água do SEMAE no frasco de
vidro do equipamento.
III. Tal frasco foi inserido no interior do equipamento e a leitura foi realizada. A
análise foi efetuada duas vezes para melhor precisão.
Turbidez: 0,07 NTU

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1.4 Resultados e análises
Ao comparar as análises realizadas na FATEC (Tabela 2) com as do Auxiliar
André Cera (Tabela 1), foi notável uma discrepância nos resultados, possivelmente
causada pela diferença de temperatura das amostas durante a análises, além de
erros humanos.

Uma importante observação é o pH das análises da Tabela 2, que é inexato,


uma vez que a medição foi realizada por fitas de pH ao invés de um phmetro, já que
o equipamento disponível nas dependências do laboratório da FATEC apresentou
anomalias em seu funcionamento.

TABELA 1. Análises realizadas por André Cera

TABELA 2. Análises realizadas posteriormente nas dependências da FATEC

Amostras Out/23: Salobra Mineral SEMAE

pH 7 6 7

Condutividade
4,69 uS/cm 62,9 uS/cm 303 uS/cm
Elétrica (uS/cm)

Resistividade
2,07 KΩ/cm 31,0 KΩ/cm 3,37 KΩ/cm
Elétrica (KΩ/cm)

Sólidos Totais
2,41 ppm 13,18 ppm 151 ppm
Dissolvidos (ppm)

NTU 0,06 NTU 0,20 NTU 0,07 NTU

Temperatura °C
31,0°C 27,1°C 25,8°C
(termômetro)

Temperatura °C
29,7°C 24,9°C 24,0°C
(condutivímetro)

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1.5 Conclusão
Segundo o Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5 do Ministério da
Saúde de 03 de Outubro de 2017, os resultados obtidos a partir 3 amostras de água,
tanto nas análises feitas na FATEC quanto as feitas por André Cera, estão dentro
dos parâmetros considerados potáveis relativos a pH, STD e Turbidez.

REFERÊNCIAS:
· COMO FUNCIONA O PEAGAMETRO
https://todasasrespostas.com/como-funciona-o-peagametro
Acesso em: 07 nov. 2023

· CONCEITO DE pH
https://www.manualdaquimica.com/fisico-quimica/conceito-ph.htm
Acesso em: 07 nov. 2023

· CONDUTIVIDADE ELÉTRICA
https://www.preparaenem.com/fisica/condutividade-eletrica.htm
Acesso em: 07 nov. 2023

· CONDUTIVIDADE ELÉTRICA: GUIA DEFINITIVO


https://www.digitalwater.com.br/condutividade-eletrica-guia-definitivo/
Acesso em: 11 nov. 2023

· CONDUTIVÍMETRO
https://www.citisystems.com.br/condutivimetro/
Acesso em: 07 nov. 2023

· PORTARIA GM/MS Nº 888, DE 4 DE MAIO DE 2021


https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2021/prt0888_24_05_2021_rep.html
Acesso em: 07 nov. 2023

· RESISTIVIDADE ELÉTRICA E SUA IMPORTÂNCIA


https://dicionariodopetroleo.com.br/resistividade-eletrica/
Acesso em: 07 nov. 2023

· SÓLIDOS TOTAIS DISSOLVIDOS


https://pt.hach.com/parameters/solids
Acesso em: 07 nov. 2023

· TURBIDEZ DA ÁGUA E COMO ELA AFETA O SEU TRATAMENTO


https://2engenheiros.com/2017/12/12/turbidez-da-agua/
Acesso em: 07 nov. 2023

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FICHA DE AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO – PARA REGISTRO DO(A) PROFESSOR(A)
(DEIXAR NO FINAL DO RELATÓRIO)
PARTES DO RELATÓRIO AVALIADAS % MÁXIMA % AVALIADA
- Capa e Sumário 2,5%. %.
- Introdução 20,0%. %.
- Objetivo 2,5% %
- Materiais e Reagentes 2,5%. %.
- Procedimento Experimental 2,5%. %.
- Resultados e Análises 30,0%. %.
- Conclusão 30,0%. %.
- Referências Bibliográficas 10,0%. %.
ATENÇÃO! NA FALTA DE UMA DAS PARTES SUBTRAIR A % DA MESMA >>>> ─ %
M E N Ç Ã O ....
I (0-49%) / R (50-70%) / B (71-95%) / MB (96-100%) % TOTAL %.

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