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Pró-Reitoria Acadêmica

Escola de exatas – Arquitetura e meio ambiente


Curso de Engenharia Civil

Relatório Saneamento

Autor: Caio Machado de Morais – UC15102395


Filipi Biangulo de Oliveira – UC15200135
Wellington Rodrigues dos Santos – UC18100696

Brasília - DF
2020
1. INTRODUÇÃO

A água é necessidade essencial para a vida, possui grande importância a todos os seres
vivos . Verificar a qualidade da água de um delimitado corpo hídrico é importante, pois está
ligada a manutenção dessa vida e se a água pode ser utilizada para outras finalidades.
O principal objetivo da amostra de qualidade de água é determinar os valores
representativos de uma seção do corpo de água em detrimentos aos parâmetros monitorados.
A água engloba vários componentes, os quais advém do ambiente natural ou foram
adicionados ao meio devido a atividades humanas. Para caracterizá -la é necessária a
determinação de alguns parâmetros, que apresentam as características
físicas, químicas e biológicas.
Tais parâmetros são indicadores de qualidade da água, quando alcançado valores
superiores aos estabelecidos para determinado uso constitui a presença de impurezas. Os
principais indicadores de qualidade da água são os aspectos físicos como temperatura, odor,
cor, turbidez e sólidos; químicos como pH, alcalinidade, fluoretos, oxigênio dissolvido,
matéria orgânica, demanda bioquímica de oxigênio e componentes orgânicos e inorgânicos;
e biológicos que são os colóides e as algas.
Entre os parâmetros citados na água coletada, três se destacam mais: Turbidez, pH e
condutividade elétrica.
Turbidez: retrata a propriedade óptica de absorção e reflexão da luz, ou seja, é a medida
da dificuldade de um feixe de luz atravessar uma certa quantidade de água, conferindo uma
aparência turva, ocasionado pela presença de matéria em suspensão como argila, substâncias
orgânicas e inorgânicas, microrganismos e algas.

2. OBJETIVOS

Objetivos Gerais
Realizar coleta de água em campo.
Proceder com as análises.

Objetivos Específicos
Comparar os valores obtidos com valores referenciados para água potável.
Verificar possíveis motivos das diferenças encontradas.
3. MATERIAIS UTILIZADOS

o Ampulheta de vidro
o Becker
o Cartela Colilert
o Turbidímetro
o Proveta
o Cubeta quartzo
o Condutivímetro
o Espectrofotômetro
o Lenços de papel para limpeza
o Reagente
o Chapa digestora
o Amostra de água
o Lâmpada UV

4. PROCEDIMENTOS

A amostra coletada foi do celogs, a água utilizada é do tanque de peixes. Foram feitas
análise de turbidez da água, turbidez pode ser descrita como uma água com elevada presença
de sólidos em suspensão, ou seja, uma água turva. A água com grau elevado de turbidez, para
saneamento, não é adequada.

4.1. ENSAIO DE TURBIDEZ

Analisar possíveis alterações da penetração da luz provocada por partículas em suspensão,


como bactérias, argilas, silte, e outras substância presentes na água.
No ensaio o aparelho serve para determinar a turbidez da água a ser analisada, tem como
objetivo verificar alguns parâmetros para se considerar uma água potável como também com
este ensaio se tem um controle de poluição.

4.2. ENSAIO COR APARENTE

Nesse ensaio a cor é muito importante porque geralmente ela é um indicador de presença
de metais na água, exemplo: húmus, Plâncton, dentre outras substâncias que se encontram
dissolvidas.
A coloração da água pode-se dizer muito a respeito da mesma, alguns tons podem indicar
que a água possui um alto índice de sólidos dissolvidos, com pode indicar um alto teor de
metais e outras substâncias.
Neste processo a amostra coletada se mostrou com tons amarelados, já era de se esperar
que amostra teria um alto teor de turbidez, ou seja, uma água turva não se pode
considerar potável.

4.3. ENSAIO DO PH DA ÁGUA

O pH significa Potencial Hidrogeniônico, e consiste num índice que indica a acidez,


neutralidade ou alcalinidade de uma substância ou de um meio qualquer.
A medição serve para a determinação da quantidade de acidez presente na água. A
recomendação neste processo é que a pH varie de 7 a 10, isso dá a característica de uma água
alcalina ou neutra.
4.4. ENSAIO CONDUTIVÍMETRO

O condutivímetro é utilizado como teste de comprovação para vários parâmetros da água,


como o pH, ORP, condutividade, salinidade, oxigénio e também é adequado para a medição
da temperatura. Este tipo de instrumentação é ideal para o controle da qualidade da água.
Nesse ensaio em um recipiente (becker) é despejada uma pequena quantidade da amostra o
coletada, após esse processo a amostra entra em contato com um eletrodo que faz a leitura da
condutividade elétrica, mede os sólidos dissolvidos e os sais presente.

4.5. ENSAIO DE TERMOTOLERANTES E COLIFORMES TOTAIS

Coliformes totais e termotolerantes são grupos de bactérias indicadoras de contaminação


de um meio.
Utiliza-se 100 ml de água da amostra, em seguida se adiciona um reagente e se
homogeniza, logo se a amostra é despejada na cartela colilert.
A cartela deve ser selada e colocada em uma estufa, onde a mesma se manteve por 1 dia.
Depois de retirada da estufa deve analisar a quantidade de quadrados preenchidos com a
água na cor amarelada (23).
Após este processo, uma lâmpada UV é posicionada acima da cartela, onde se mostra a
presença dos coliformes em cor azulada.
4.6. ENSAIO DQO

A demanda química de oxigênio (DQO) é um parâmetro global utilizado como indicador


do conteúdo orgânico de águas residuárias e superficiais é bastante utilizado no
monitoramento de estações de tratamento de efluentes líquidos.
O oxigênio é analisado nesta etapa, com aproximadamente 3 ml de água contendo reagente.
A amostra é levada a chapa digestora por 2 horas.
Após isso, a amostra é levada para o espectrofotômetro e então se faz a leitura.

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Fazendo então a análise de acordo com os limites estabelecidos em normas chegamos


à seguinte conclusão;

1. Turbidímetro para medição da turbidez da água.


1) Quando analisado a turbidez da água após retirar do aparelho, notamos que o
resultado foi de 14, sendo que o limite a ser aceito é de 5. (CONAMA 357 -classe 1)
2) Análise de de cor aparente em um espectrofotômetro.
a) Após a análise, se nota que a cor da amostra coletada é um pouco amarelada,
deixa evidente que a água tem sólidos dissolvidos.
b) Resultados: 113 pcto, elevado grau, se conclui que se trata de uma água não
potável, pois existe alto índice de coagulação.
3) Medição da condutividade elétrica em um Condutivímetro.
a) Condutividade elétrica 54,4
b) Sólidos dissolvidos (27,4 mg/L)(CONAMA 357 -classe 1)
c) Sais ( água doce valor de sais bem baixo 0,1% de cloreto)
4) Análise da cartela colilert preenchida com água da amostra.
a) 23 quadrados preenchidos.
b) Resultado: 1Nmp/100ml, positivo para coliformes termotolerantes.

PARÂMETROS RESULTADOS CONAMA 357 PORTARIA MS


2914

TURBIDEZ 14Ntu CLASSE 1 FORA DOS


PARÂMETROS

PH 7,18 CLASSE 1 DENTRO DOS


PARÂMETROS

SÓLIDOS TOTAIS 27,4mg/L - DENTRO DOS


PARÂMETROS

COLIFORMES 1Nmp/100ml - -
TERMOTOLERANTES

DBO 726,5mg/L FORA DOS FORA DOS


PARÂMETROS PARÂMETROS

COR APARENTE 113 pcto FORA DOS FORA DOS


PARÂMETROS PARÂMETROS

COLIFORMES TOTAIS 24Nmp/100ml FORA DOS FORA DOS


PARÂMETROS PARÂMETROS

6. CONCLUSÃO

Depois de feitos várias análises como visto acima, podemos concluir que a água se encaixa
quanto a resolução CONAMA 357 como de classe 4, nessa classificação esse tipo de água é
recomendada para o uso na navegação, harmonia paisagística, e outros usos menos exigentes,
não podendo ser ingerida, pois não se enquadra nos padrões estabelecidos para o consumo
humano.

7. REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Resolução CONAMA nº 357, de 15


de junho de 2005.<http://www.mma.gov.br/port/
conama/legiabre.cfm?codlegi=459.> Acesso em: 24 novembro de 2020.
BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria n.º 2.914, de 12 de Dezembro de
2011. <http://www.scielo.br/pdf/csc/v10n4/a22v10n4> Acessado em 23
novembro de 2020.

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