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Dureza da Água - Relatorio quimica da água

Engenharia Química (Universidade Federal de Campina Grande)

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Centro de Tecnologia e Recursos Naturais- CTRN

Unidade Acadêmica de Engenharia Civil – UAEC

Laboratório de Saneamento

Campus Bodocongó – CEP: 58109-970

DUREZA DA ÁGUA

Relatório Apresentado à Disciplina de


Química da Água da Unidade
Acadêmica de Engenharia Civil do
CTRN da UFCG como requisito
básico para avaliação na citada
disciplina.

Autores: Amanda dos Santos Queiroz

Danilo Soares Leite de Medeiros

Denise Castilho Ferreira

Sahara Guimarães da Cruz

Vinicius Neves de Brito

Campina Grande-PB, 22 de novembro de 2018.

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Experimento (VII): Dureza da Água

Autor (a): Amanda dos Santos Queiroz

Danilo Soares Leite de Medeiros

Denise Castilho Ferreira

Sahara Guimarães da Cruz

Vinicius Neves de Brito

E-mail: (*) amandaqueirozzz04@gmail.com


(**) danilomedeiros3@gmail.com
(***) diza_cs@hotmail.com
(****) saharag13@gmail.com
(*****) viniciusneves13@hotmail.com

Unidade Acadêmica de Engenharia Civil, Centro de Tecnologia e Recursos Naturais, Universidade


Federal de Campina Grande, Bodocongó, 58109-970, Campina Grande-PB

Resumo:.

Palavras Chave:.

1. INTRODUÇÃO

Dureza da água é uma propriedade relacionada com a concentração de íons de


determinados minerais dissolvidos na água. A dureza da água é geralmente causada pela
presença de sais de Cálcio e de Magnésio, de modo que os principais íons levados em
consideração na medição da dureza da água são os íons de Cálcio (Ca 2+) e de Magnésio
(Mg2+). Eventualmente também o Zinco, Estrôncio, Ferro ou Alumínio podem ser

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levados em conta na aferição da dureza, apesar de não ser muito usual (ANGELIS,
1998).

Uma água é considerada “dura” quando contém na sua composição valores


significativos destes sais e “macia” quando os contém em pequenas quantidades. As
águas provenientes de zonas calcárias são mais duras do que as águas provenientes de
zonas graníticas (BRANCO, 1978).

A dureza total da água compõe-se de duas partes: dureza temporária e dureza


permanente. A dureza é dita temporária, quando desaparece com o calor, e permanente,
quando não desaparece com o calor, ou seja, a dureza permanente é aquela que não é
removível com a fervura da água. A dureza temporária é a resultante da combinação de
íons de cálcio e magnésio que podem se combinar com bicarbonatos e carbonatos
presentes (BRANCO, 1978).

Normalmente, reconhece-se que uma água é mais dura ou menos dura, pela
maior ou menor facilidade que se tem de obter, com ela, espuma de sabão. As águas
duras caracterizam-se, pois, por exigirem consideráveis quantidades de sabão para
produzir espuma, e esta característica já foi, no passado, um parâmetro de definição, ou
seja, a dureza de uma água era considerada como uma medida de sua capacidade de
precipitar sabão.

Além de afetar a eficiência de limpeza dos detergentes e sabões, essa


característica também afeta o processo de produção das fábricas. Nos sistemas de água
quente (caldeiras, trocadores de calor) os carbonatos precipitam-se devido ao aumento
do calor, incrustando-se nas tubulações, requerendo maior manutenção do equipamento
para evitar entupimentos, perdas de eficiência, ou até mesmo explosões, uma solução
para a problemática neste setor é a aplicação do tratamento eletrolítico.

Patermarakis e Fountoukidis estudaram a desinfecção de águas de abastecimento


pelo tratamento eletrolítico. A água natural proveniente de uma represa situada em
Atenas, Grécia, contaminada por coliforme e estreptococos fecais, foi eletrolisada
utilizando eletrodos de titânio e corrente de 2,5 mAcm-2 e se obteve uma redução do

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número de microrganismos que dependia do tempo de eletrólise utilizado


(MATSUNAGA, 1984).

No tangente a saúde humana, não existem estudos conclusivos relacionados a


influencia da dureza da água. Entretanto, existem indícios de que o consumo de água
dura possa causar uma maior incidência de casos de cálculo renal. O estudo da dureza
da água, dada, no presente trabalho, através da realização do experimento com sequente
elaboração do relatório, justifica-se pelos impactos decorrentes do uso de água dura no
abastecimento doméstico e industrial.

Um dos problemas do analista é selecionar uma dentre as várias possibilidades


de análise de uma determinada amostra. Para escolher melhor, o analista deve conhecer
os detalhes práticos das diversas técnicas e seus princípios teóricos. Ele deve estar
familiarizado também com as condições nas quais cada método é confiável, conhecer as
possíveis interferências que podem atrapalhar e saber resolver quaisquer problemas que
eventualmente ocorram. O analista deve se preocupar com a acurácia e a precisão, o
tempo de análise e o custo, principalmente (VOGUEL, 1992).

As principais técnicas usadas em análise quantitativa baseiam-se na


reprodutibilidade de reações químicas adequadas, em medidas elétricas apropriadas, na
medida de certas propriedades espectroscópicas, no deslocamento característica, sob
condições controladas, de uma substância em um meio definido. O acompanhamento
quantitativo das reações químicas é a base dos métodos tradicionais ou “clássicos” da
análise química: gravimetria, titrimetria e volumetria (VOGUEL, 1992).

Os objetivos gerais da realização do presente trabalho consistem na continuação


do nosso estudo na disciplina de Laboratório de Química da Água, assim como no
estudo aprofundado do tema proposto. O principal objetivo da experiência, que será
relatada posteriormente, é a determinação o nível de dureza que geralmente é feita
através do método titrimétrico do EDTA - é o método mais comumente empregado na
determinação de dureza sendo baseado na reação do ácido etilenodiaminatetracético
(EDTA):

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Como já citado, a dureza é classificada quantos aos cátions e ânions. A respeito


do cátion a dureza é calculada através da soma da dureza do cálcio com a dureza do
magnésio. Há necessidade de transformação dos equivalentes, pois dureza é expressa
em Mg/L CaCO3. Já a dureza do ânion está associada com a dureza temporária e a
dureza permanente.

“A dureza da água é um parâmetro da qualidade de águas utilizadas no


abastecimento industrial e doméstico sendo que no ponto de vista de potabilidade são
aceitos valores altos na questão da dureza. E é medida geralmente com base na
quantidade de partículas por milhão de carbonato de cálcio CaCO3, também
representada como mg/l de cálcio de CaCO3. Quanto maior a quantidade de “ppm”,
mais “dura” será considerada a água” (BATALHA, 1977).

De acordo com a tabela internacional, os graus de dureza podem ser


classificados como:

mg/L CaCO3 GRAU DE DUREZA


0 - 75 BRANDA OU MOLE
75 - 150 MODERADAMENTE DURA
150 - 300 DURA
Acima de 300 MUITO DURA
Tabela 1: escalas de dureza

Nas reações foram empregados os chamados “indicadores metalocrômicos” para


evidenciar o ponto final das titulações. Estes indicadores são também ligantes,
coloridos, que se apresentam de cores diferentes com os íons metálicos em determinada
faixa de pH. Desta forma, o complexo colorido metal/indicador é destruído pela
transferência do metal para o complexo EDTA-metal. O ponto final da titulação será
evidenciado pela mudança de cor do meio.

As determinações de cálcio e magnésio em mistura pelo EDTA são de uso


rotineiro. Os resultados são satisfatórios, além de ser simples e rápido. Na primeira

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titulação, o EDTA titula ambos os cátions em meio tamponado a pH = 10, e na presença


do indicador eriocromo T.

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
2.1 Reagentes e Materiais

2.2 Relato do Experimento

Dureza Total

Dureza em Cálcio

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

4. CONCLUSÃO

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REFERÊNCIAS

ANGELIS, D.F.; Corso, R. C.; Moraes, P. B.; Domingos, R. N.; Rocha-Filho, R. C.;
Bidóia, E. D.; Quim. Nova 1998, 21, 20.

BATALHA, B. L.; Parlatore, A. C.; Controle da Qualidade da Água para Consumo –


Bases e Conceitos Operacionais, Bnh/Abes/Cetesb: São Paulo, 1977.

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BRANCO, S. M.; Hidrobiologia Aplicada à Engenharia Sanitária, 2ª ed.,


Bnh/Abes/Cetesb: São Paulo, 1978.

Ministério da Saúde; Norma de Qualidade da Água para Consumo Humano, Portaria nº


518 de 25 de março de 2004.

VOGUEL, A. I. Análise Química Quantitativa, 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 1992. p. 712.

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