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Ercídio Miguel
Cadeira de Laboratório II
Universidade Save
Extensão da Massinga
2022
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Ercídio Miguel
Cadeira de Laboratório II
4º Ano
Doutor: Gulube
Universidade Save
Extensão da Massinga
2022
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Índice
1. Introdução....................................................................................................................................4
1.2 Objectivos..................................................................................................................................5
I. Obtenção do amoníaco......................................................................................................8
1.6 Conclusão.................................................................................................................................13
1. Introdução
No relatório foi produzindo no âmbito da cadeira de Laboratório II, cujo tema é: Relatório de obtenção do
amoníaco, verificação das suas propriedades e Identificação do ião amónio. O amoníaco pode ser
produzido por vários métodos laboratoriais e industriais, porém, nesta prática privilegiou-se o
método da decomposição do hidróxido de amónio que será produzido a partir do cloreto de
amónio e cloreto de sódio. As reacções, foram executadas na capela de exaustão tratando-se de
reacções que libertam gases e foram observados todos os cuidados que se devem tomar no
manuseio dos compostos de nitrogénio. No desenvolvimento do relatório, foram detalhados
outros métodos de obtenção e propriedades do amoníaco.
Segundo ROSA & GAUTO (2013), os compostos de nitrogénio são tóxicos, a inalação de
grandes quantidades provoca broncoespasmo, edema da laringe e formação de pseudomembrana.
Porém, no manuseio de substancias nitrogenadas devem se observar as seguintes normas:
Devem ser manuseados na capela de exaustão;
Não espirre durante o aquecimento;
Evitar a manipulação desses compostos próximo a chamas e outras fontes de ignição;
Utilizar equipamento a prova de explosão e ferramentas a prova de faíscas;
No caso de derramamento do composto, deve-se lavar a área afectada com agua morna
ou envolve-las em cobertores;
Deve ser estocada numa área ventilada;
Usar mascara e óculos;
Utilizar equipamento de protecção individual;
Manter o ambiente ou laboratório arejado;
Não fumar.
Manusear os produtos na capela de exaustão;
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1.2 Objectivos
Amoníaco
O amoníaco é um dos produtos químicos mais importantes para o ser humano, sendo uma das cinco
substâncias produzidas em maior quantidade no mundo. Sua importância está relacionada ao seu uso
directo como fertilizante e por constituir matéria-prima para a fabricação de outros fertilizantes
nitrogenados.
A molécula não é plana, apresenta geometria piramidal. Esta geometria ocorre devido à
formação de orbitais híbridos sp³. Em solução aquosa se comporta como uma base
transformando-se num iao amônio, NH4+, com um átomo de hidrogênio em cada vértice do
tetraedro (CHANG, 2006).
No laboratório
Reagentes
NH4Cl sólido (5g);
NaOH sólido (5g);
HCl (0,1 mol/L);
Fenolftaleína;
Procedimentos
I. Obtenção do amoníaco
3º. Pesou-se 2g de NH4Cl e 2g de NaOH, de seguida levou-se para a capela e, com o auxílio de
uma espátula ou bastão de vidro, as duas substâncias foram misturadas sobre um vidro de
relógio.
4º. Ainda dentro da capela, transferiu-se a mistura para um tubo de ensaio e conectou-se à
aparelhagem.
5º. Verificou-se se o sistema estava bem fechado e aqueceu-se o tubo de ensaio com um bico de
Bunsen por 20 minutos. O aquecimento foi feito levemente para não furar ou entortar o tubo de
ensaio.
6º. Após o aquecimento, deixou-se esfriar a torre de absorção e, com o auxílio de um funil, todo
o seu conteúdo foi transferido para um balão volumétrico de 100ml.
7º. Lavou-se a torre de absorção com a solução contida no béquer, de modo que recolhesse toda a
amónia produzida. Foram utilizadas ainda, duas porções de 10ml de água destilada para fazer a
completa remoção da amónia da torre.
8º. Por último, completou-se o volume do balão volumétrico.
1º. Com uma proveta de 50 ml, mediu-se 10 ml da solução de hidróxido de amónio contido no
balão.
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2º. Ainda na proveta, foram adicionados 20ml de água destilada. Em seguida, colocou-se 3 gotas
de fenolftaleína e transferiu-se a solução colorida para três erlenmeyers (aproximadamente 10 ml
cada).
3º. Aqueceu-se um dos erlenmeyers sobre uma tela de amianto, observou-se e anotou-se o
ocorrido;
Em um outro erlenmeyer, foi adicionada uma espátula de NH 4Cl e agitou-se a mistura.
Observou-se e anotou-se tudo o que ocorreu.
Utilizou-se o terceiro frasco para comparar as cores dos três frascos.
Foi recolhido o hidróxido de sódio e aquecido de forma moderada e obteve-se uma substancia
pastosa, isso se deve a liberação de água da decomposição do hidróxido de amónio em amónia e
água, de acordo com a reacção descrita abaixo:
NH4OH ∆
↔
NH3 + H2O
Porém, a produção da amónia ocorreu num processo reversível sendo que o aquecimento
provocou a rápida produção da amónia.
Quando aqueceu-se a solução observou-se a descoloração da mesma, essa descoloração foi lenta
devido a evaporação da amónia, restando em solução apenas a água, de acordo com a reacção
abaixo:
NH4OH ∆
→
NH3↑ + H2O
Como temos presente o efeito do ião comum (NH 4+), nessas equações, leva-se em conta que o
equilíbrio ira se deslocar para a esquerda na reacção, fazendo com que o produza mais NH4OH.
Para identificação do ião amónio, fez-se reagir o hidróxido de sódio com o cloreto de amónio onde usou-se o papel de
tornassol, entretanto, no momento em que se aproximou o papel, verificou-se a alteração da cor do papel de vermelho a
cor azul.
1.6 Conclusão
Finda a execução da experiencias, concluiu-se que a amónia obtêm-se aquecendo-se hidróxido de sódio e
cloreto de amónio, é um dos métodos mais eficaz de se obter amónia no laboratório, na forma de
hidróxido de amónia em solução aquosa, além de que ao se adicionar mais cloreto de amónio há
uma perturbação no equilíbrio da reacção e este para se estabilizar, desloca o equilíbrio no
sentido de se formar mais produto, no caso da reacção houve um aumento de amónia.
CHANG, Raymond, Química Geral, 4ª edição, McGraw Hill, São Paulo, 2006
BROWN, Theodore L. Química, a ciência central. São Paulo. 9ª ed. Editora Pearson Prentice
Hall, 2005.