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Augusto Arnaldo Como

Dércio Joel Maluleque

Ercídio Miguel

Jeremias Bernardo Macucule

Zódua Ester Azarias

Cadeira de Laboratório II

Relatório de reacção do Magnésio com um acido (efeito da superfície de contacto na velocidade


de uma reacção química)

LICENCIATURA EM ENSINO DE BIOLOGIA

Universidade Save

Extensão da Massinga

2022
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Augusto Arnaldo Como

Dércio Joel Maluleque

Ercídio Miguel

Jeremias Bernardo Macucule

Zódua Ester Azarias

Cadeira de Laboratório II

Relatório de reacção do Magnésio com um ácido (efeito da superfície de contacto na velocidade


de uma reacção química)

Licenciatura em Ensino de Biologia

4º Ano

Relatório da cadeira de Laboratório II a ser


submetido ao curso de Biologia, Departamento de
Ciências Naturais e Matemática, Extensão de
Massinga para efeitos de avaliação

Doutor: Gulube

Universidade Save

Extensão da Massinga

2022
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Índice
1. Introdução....................................................................................................................................3

1.1 Objectivos específicos...................................................................................................................4

1.2 Fundamentação Teórica.................................................................................................................4

1.3 Parte experimental..................................................................................................................6

1.3.1 Procedimentos.................................................................................................................7

1.4 Resultados e Discussões.................................................................................................................7

1.5 Conclusão...................................................................................................................................8

1.6 Referências bibliográficas...............................................................................................................9


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1. Introdução

O presente relatório foi produzido no âmbito da Cadeira de Laboratório II com o tema “reacção do Magnésio com
um ácido (efeito da superfície de contacto na velocidade de uma reacção química) ”, nesta
prática, foram verificadas as condições do consumo do magnésio sólido com tamanhos ou
superfícies diferentes com o acido clorídrico de modo a identificar a velocidade do consumo do
metal. Desta forma, a reacção do magnésio com um ácido, produz um sal com o desprendimento
do gás hidrogénio.

1.1 Objectivos específicos

 Verificar a reactividade do Magnésio com ácido clorídrico


 Verificar a influência da superfície de contacto na velocidade da reacção do magnésio
com ácido clorídrico.
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1.2 Fundamentação Teórica

Magnésio
Segundo ARÃO (2010), Magnésio é um metal alcalino terroso, que apresenta estado de oxidação
+2, sendo um metal reactivo.
O magnésio forma óxidos com oxigénio, bases e sais. Na reacção com ácidos produz-se o gás
hidrogénio.

A cinética química é o estudo das velocidades e mecanismos das reacções químicas. A


velocidade de uma reacção é a medida da rapidez com que se formam os produtos e se
consomem os reagentes (RUSSEL, 1984).

Segundo BALL (2003), a velocidade das reacções depende de vários factores, como a
concentração dos reagentes, a temperatura, estados físicos dos reagentes, a presença de um
catalisador ou de um inibidor, pressão e a luz.

A velocidade de uma reacção trata-se de uma reacção estabelecida entre a quantidade que reage
de um reagente e o intervalo de tempo gasto, ou então, entre a quantidade que se forma de um
produto e o intervalo de tempo gasto.
Essas quantidades podem ser expressas em massa, número de moles, concentração ETC.
Sendo dado uma reacção genérica:
A
a + b B C
c + dD
A e B são reagentes e C e D são produtos

∆C ∆m ∆n
v= ; v= ; v=
∆t ∆t ∆t

De acordo com as equações acima conclui-se que a velocidade de uma reacção química depende
essencialmente das quantidade3s dos reagentes, a dependência da velocidade da reacção da
concentração e determinada pela lei da acção das massas estabelecidas pelos cientistas
noruegueses Cato Maximilian Gurdberg e Peter Waage isto em 1867 que enunciaram o seguinte:
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A velocidade de uma reacção, num certo instante a uma dada temperatura é directamente
proporcional ao produto das concentrações molares dos reagentes elevados aos seus expoentes
estequiométricos, isto é: sendo dado uma reacção genérica:
A
a + bB cC + dD

Teremos:
a b
v=K [ A ] [B]
Esta lei é conhecida hoje por lei de acção das massas ou lei de Gurdberg Waage.
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1.3 Parte experimental

Materiais

 Suporte universal
 Tubo de borracha
 Bureta de 25 mL
 Pipeta volumétrica de 5mL
 Kitasato de 25 mL
 Rolha
 Tesoura/faca
 Lixa para polir
 Cronómetro

Reagentes
 Solução aquosa de ácido clorídrico 1,00 mol/l
 Fita de magnésio (2cm);
 Magnésio granulado (0,5g)

1.3.1 Procedimentos
1º. Introduziu-se a fita de magnésio (2cm) no interior do kitassato;

2º. Acoplou-se uma mangueira e mergulhada num copo de béquer contendo agua destilada; e de
seguida colocou-se uma rolha na saída superior do kitassato e montou-se um funil;

3º. Mediu-se 5ml de solução do HCl a 1,00 mol/l e introduziu-se no kitassato e registou-se o
tempo em função do volume de hidrogénio liberto de 1 em 1 minuto.

4º. Repetiu-se o procedimento com magnésio granulado e 1,00 mol/l do HCl

5º. Anotou-se cada um dos acontecimentos.

Obs: ao longo da reacção entre o acido com o magnésio verificou nos dois casos a libertação de
um gás observado pelo borbulhamento da agua destilada.
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1.4 Resultados e Discussões

No primeiro procedimento, fez-se reagir o magnésio a 2cm com o acido clorídrico, onde notou-se a produção do gás
hidrogénio. O borbulhamento era lento e o magnésio foi consumido em mais de 5 minutos, segundo a reacção:

Mg(s) + HCl(aq) → MgCl2(aq) + H2(g)

No segundo procedimento, foi tratado o HCl a mesma concentração com o magnésio granulado (mais fino); entretanto,
notou-se também o borbulhamento no béquer contendo água destilada. Neste segundo caso, o tempo de consumo do
magnésio granulado.

No P2 o consumo do Mg ocorreu mais rápido, isto é no P2 a velocidade da reacção ocorreu mais


rápido, isto é, devido os grãos do Mg apresentarem maior superfície de contacto e que as colisões
ou os choques ocorrem nas suas superfícies, no entanto há mais superfícies de contacto no Mg
granulado, então, quanto maior for a superfície de contacto, maior será número de colisões entre
as partículas reagentes logo condicionando a existência de maior velocidade da reacção que
ocorre, sendo o contrário do que ocorre no P1, visto que no P1 só tem fita de Magnésio, para
entender que a velocidade da reacção foi ocorreu lenta, isto porque tem menor superfície de
contacto.
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1.5 Conclusão

Finda a execução da experiencia, concluiu-se que o magnésio granulado foi consumido com maior
facilidade visto que apresenta maior superfície de contacto, porém, quanto maior for a superfície
de contacto, menor é o tempo para a quebra das ligações das moléculas resultando no aumento
da velocidade da reacção;
E quanto menor for a superfície de contacto, maior é o tempo para a quebra das ligações das
moléculas resultando na diminuição da velocidade da reacção.
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1.6 Referências bibliográficas

BALL, David, Físico-Química, editora Thomson, 2003, Brasil.


CHANG, Raymond, Química, editora McGraw-Hill, 8ª edição, 2005, pg1038, Portugal.
DIAS, Fernando Morrão Lopes, RORDRIGUES, M. Margarida R.D; CAVALEIRO, M. Nele
G.C; O Mundo da Química 1. Portugal, Edições ASA.

GLINKA, N. Química geral, Vol. 1, editora Mir, 1984, Moscovo.

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