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INDICE

1.0.INTRODUÇAO TEORICA.......................................................................................................3

2.1.MATERIAIS:............................................................................................................................4

2.2.REAGENTES............................................................................................................................5

2.3.PARTE EXPERIMENTAL:......................................................................................................5

2.3.2.OBSERVACOES...................................................................................................................6

2.4.RESULTADOS E DISCUSSÕES.............................................................................................6

3.0.CONCLUSÃO...........................................................................................................................8

BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................................9
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Universidade Pedagógica

Delegação da Beira

Departamento de ciências naturais e Matemática

Curso de Licenciatura em ensino de química

Laboratório III aula pratica nº 02 2º ano/2014 02/10/15

Tema: identificação das propriedades dos alcanos

1.0.INTRODUÇAO TEORICA
Segundo BARBOZA, (2004), alcanos são hidrocarbonetos alifáticos (cadeias abertas) saturados,
isto é, apenas com ligações covalentes simples (C-C) entre seus átomos de carbono.

São os mais simples dos compostos orgânicos, constituídos apenas por carbono e hidrogénio,
São praticamente apolares, pois não há grande diferença de polaridade entre o carbono e o
hidrogénio. São geralmente solúveis em solventes orgânicos, mas são insolúveis em água.
Comparados a outros compostos orgânicos, são geralmente menos reactivos frente aos reagentes
comuns de laboratório entre “ácidos, bases, oxidantes, redutores”, etc. Por este facto, seu outro
nome, "parafinas", deriva da expressão latina que significa que eles têm pouca afinidade por
outros reagentes. (Constantino, 2005).

Os ciclo-alcanos são alcanos que têm um ou mais anéis de átomos de carbono na estrutura
química de suas moléculas. Os ciclo-alcanos têm a mesma fórmula molecular geral que os
alcenos: CnH2n. Porem, os ciclo-alcanos são similares aos alcanos em suas propriedades físicas
gerais, mas eles têm pontos de ebulição, fusão e densidades maiores do que os alcanos. Isto
ocorre porque os ciclo-alcanos possuem forças de London maiores que os alcanos, pois a forma
do anel permite maior área de contacto.

Segundo(Salvador, 2002) os ciclo-alcanos são compostos orgânicos muito abundantes em


recursos naturais. São compostos orgânicos muito abundantes em recursos naturais. Entre eles, a
classe mais importante é a dos esteróides. É a única série de hidrocarbonetos alifáticos que
permite a quebra de uma das suas ligações permitindo a formação de uma cadeia
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acíclica.Portanto, o processo de quebra do anel é denominado reacção de radicalização e que por


sua vez ocorrem cisões de ligações, em que as ligações covalentes podem ser rompidas pelo
fornecimento de energia.

Dependendo da quantidade de energia, a cisão ocorre de duas maneiras diferentes:

Heterólise: quebra da ligação em que uma das espécies ganha electrões e a outra perde.

Homólise: quebra da ligação sem perda nem ganho de electrões.

Cisão homolitica A + B Radicais


Ex:A B A+ + B-

Cisão heterolitica ou iões


A - + B+

Os ciclo-alcanos apresentam algumas diferenças nas suas propriedades com os alcanos acíclicos
pelo que há diminuição de número de átomos de hidrogénio provocada pelo anel sendo eles
esterioisomeros.

Objectivos:

 Analisar experimentalmente como se processam as reacções químicas nos alcanos;


 Analisar essas reacções em termos das forças intermoleculares.

2.0.EXPERIENCIA Nº: 01: COMPROVAÇÃO DAS PROPRIEDADES QUÍMICAS DO


CICLO-HEXANO

2.1.MATERIAIS:
 Tubos de ensaio (3);
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 Estante de tubos de ensaio;


 Espátula;
 Béquer;
 Pipeta graduada;
 Vidro de relógio
 Balança analítica

2.2.REAGENTES
 Água destilada (H2O);
 Ciclo-hexano (C6H12);
 Iodo (I2);
 Iodeto de potássio (KI);

2.3.PARTE EXPERIMENTAL:
Enumeram-se 3 tubos de ensaios e são adicionadas as seguintes substâncias, em cada um:

No 1º Tubo – Adicionam-se 2ml de água destilada (H2O), acrescentam-se 2ml de ciclo-hexano


(C6H12), agitando-se para observar sua reacção. Após observação, insere-se uma pequena porção
de 1.0g de Iodo.

No 2º Tubo – Adicionam-se 2ml de ciclo-hexano (C6H12), acrescenta-se uma 1.0g de Iodo (I2).
Observa-se o que acontece.

No 3º Tubo – Adicionam-se 2ml de ciclo-hexano (C 6H12), acrescenta-se uma pequena porção de


Iodeto de potássio (KI).

Observa o que acontece em cada um dos tubos.

2.3.1.PROCEDIMENTOS

No primeiro tubo adicionou-se 2ml do ciclo-hexano e água do segundo lugar, de seguida pesou-
se 1.0g de Iodo e introduziu-se na mistura.

No segundo tubo, introduziu-se2ml do ciclo-hexano e adicionou-se 1.0g de Iodo.


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E por fim, no terceiro tubo foram também introduzidos 2ml do mesmo reagente (ciclo-hexano) e
adicionou-se 2ml de KI líquido.

2.3.2.OBSERVACOES
No tubo 1 quando o ciclo-hexano foi submetido a água observou-se apresentava duas fases e ao
se adicionar o iodo houve alteração apenas do reagente que flutuava mostrando a cor violeta.

No tubo 2, a reacção entre o ciclo-hexano com o iodo apresentou uma e única fase apresentando
a coloração violeta.

No tubo 3 e o último, fez-se reagir o ciclo-hexano com o iodeto de potássio, porem nesta reacção
também cada reagente mostrou suas propriedades ou seja, a mistura era heterogenia.

2.4.RESULTADOS E DISCUSSÕES
No primeiro tubo, ao se acrescentar o ciclo-hexano em água, não ocorreu a reacção
(solubilização de nenhuma das substâncias), formando uma solução heterogenia, devido ao facto
da água ser uma substância polar e o ciclo-hexano ser apolar possuindo forcas de indução
intermoleculares muito menores, portanto, a mistura apresentou duas fases, uma transparente ao
fundo do tubo de ensaio (H2O), e o ciclo-hexano na parte superior do tubo por se menos denso
que a água.No entanto ao adicionar-se uma quantidade de iodo 1.0g, com um pequeno
movimento de agitação, houve a formação de um produto diferente ao do inicial, tendo
apresentado uma coloração violeta e depositou-se um precipitado escuro no fundo do tubo mas
não apresentando tentativas de reagir com água, visto que o iodoreagiu simplesmente com o
ciclo-hexano partindo da quebra do anel formando-se um alcano acíclico como ilustra a equação
seguinte:

C6H12 + H2O + I2❑


→ CH2 – CH2 – CH2 – CH2 – CH2 – CH2 + H2O + I + I
- +

Sendo que a formação dos radicais processou-se com a separação do iodo através de uma certa
quantidade de energia e tendo-se processado da seguinte forma:
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I2Calor /energia

I- + I +

Portanto, esses iões possibilitaram a formação de radicais ocorrendo desta feita a quebra líquida
de uma das ligações no anel e deixando os carbocatiões, onde serão preenchidos os iões de iodo.

C6H12 + H2O + I2❑


→ ICH2 – CH2 – CH2 – CH2 – CH2 – CH2I + H2O.

Contudo, a quebra da ligação é assimétrica, de modo que o par de elétrons fique apenas com um
dos átomos da ligação (formação de íons). Efectuada a experiencia, chegou-se a conclusao sobre
a agua de que ela não reage com os alcanos a sua maior forca intermolecular que possui.

No segundo tubo, foram adicionados 2ml do ciclo-hexano (C6H12) e de seguida adicionou-se 1,0g
de iodo (I2). Logo após a adição dos dois reagentes, verificou-se que rapidamente ocorreu a
reacção(solubilização) sem se apresentarem duas fases no tubo. Este facto é observável em casos
de substâncias apolares, isto é, por serem as duas substâncias apolares, tornaram a solução
homogenia com tonalidade violeta. Esta reacção processou-se da seguinte maneira:

C6H12 + I2❑
→ CH2 – CH2 – CH2 – CH2 – CH2 – CH2 + I
- I+ ¿ ¿

ICH2CH2CH2CH2CH2CH2I

E por fim no terceiro tubo foram adicionadas também 2ml do ciclo-hexano (C6H12) e mediu-se a
mesma quantidade (2ml) do iodeto de potássio (KI) e adicionou-se no mesmo tubo. A quando a
adição do iodeto de potássio ao ciclo-hexano, observou-se que haviam duas fases fáceis de
identificar, então,não ocorreu nenhuma solubilização por ser o iodeto de potássio uma substância
polar e o hexano apolar, tonando-se uma solução heterogenia de duas fases, uma flutuando
(ciclo-hexano) e outra densa (iodeto de potássio).

C6H12 + KI ❑
→ C6H12 + KI
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3.0.CONCLUSÃO
Tendo executado a experiencia, concluiu-se que a maior parte dos procedimentos realizados com
substâncias orgânicas são feitas utilizando substâncias dissolvidas em algum solvente.

A natureza das forças intermoleculares existentes entre os compostos tem grande influência
sobre sua solubilidade assim como na sua reacção. Porem, durante o processo de dissolução, as
interacçõesentre os solutos são substituídos por interacções do soluto com o solvente. Como
regra geral, os compostos reagem completamente em solventescom polaridades semelhantes, isto
é, compostos iónicosou polares tendem a manter o comportamento padrão das substâncias
apolares.
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BIBLIOGRAFIA

BARBOSA, Luiz Cláudio de Almeida. Introdução à Química Orgânica.São Paulo: Prentice


Hall, 2004

CONSTANTINO, M. G.. Quimica Organica Curso Universitario. Vol. I. (2005)

SALVADOR, J. U.. Quimica. 5ed., Vol. I. Sao Paulo, Lisboa: Ebe Christina Spadaccini. (2002)

CAREY, Francis. A. Química orgânica. Editora AMGH Ltda. 7ª ed, 2011, pag. (727);

SOLOMONS, T.W.G.; FRYHLE, C.B. Química Orgânica. Rio de Janeiro: LTC Editora. Vol 1,
7.ed., 2001; Vol 2, 7a ed., 2002.

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