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Índice

Introdução teórica.......................................................................................................................2

Método de extracção dos corantes.............................................................................................2

Objectivos..................................................................................................................................3

Materiais.....................................................................................................................................3

Reagentes...................................................................................................................................3

Procedimento experimental........................................................................................................3

Para teste como indicador de PH.................................................................................................4

Resultados e discussões..............................................................................................................4

Conclusão...................................................................................................................................6

Bibliografia................................................................................................................................7
Introdução teórica
Os corantes são substâncias responsáveis em transmitir cores ou exaltar as cores que os
produtos já possuem, com a finalidade de melhorar o seu aspecto. Porem, duas classes bem
distintas de corantes estão disponíveis no mercado os sintéticos e os naturais. Apesar dos
corantes sintéticos apresentarem menores custos de produção e maior estabilidade (luz,
oxigénio, calor e pH), o número de aditivos sintéticos permitidos nos países desenvolvidos
está diminuindo, a cada ano, em favor dos pigmentos naturais (que compreendem desde partes
comestíveis e sucos de vegetais, animais e insectos até substâncias naturais extraídas e
purificadas) tem sido gradativa (Lessa Constant et al., 2002).
Os B-laínas são compostos semelhantes às antocianinas (presentes no feijão preto e no
repolho roxo) sendo pigmentos hidrossolúveis e são divididas em duas classes: betacianina
(responsável pela coloração avermelhada) e betaxantina (responsável pela coloração
amarelada).

Método de extracção dos corantes


O termo extracção significa retirar, da forma mais selectiva e completa possível, as
substâncias ou fracção activa contida na droga vegetal, utilizando, para isso, um líquido ou
mistura de líquidos tecnologicamente apropriados e toxicologicamente seguros. Porem, existe
vários tipos de Extração, mas apenas importa-nos destacar dois tipos que ocorrem a frio e a
quente.
1º Extração a frio (maceração)
Ocorrer num recipiente fechado com a temperatura ambiente, durante um período desejado
(horas ou dias), e sob agitação ocasional sem renovação do líquido extractor num processo
estático.

2º Extração a quente Infusão


Ocorre em permanência, durante certo tempo, do material vegetal em água fervente, num
recipiente tapado (fechado).
As partes vegetais devem ser contundidas, cortadas ou pulverizadas, a fim de que possam ser
mais facilmente penetradas e extraídas pela água. No entanto, a experiência decorreu com uso
da maceração para a extracção do corante da B-nina a partir dos pigmentos dos vegetais.
Objectivos
 Preparação de corantes de B-nina a partir da beterraba

Materiais
 Béqueres de 250 ml,
 Funil analítico, papel de filtro,
 Tubos de ensaio,
 Bastão de vidro,
 Balança analítica e
 Liquidificador,
 Estante de tubos de ensaios,
 Vidro de relógio,
 Espátula;

Reagentes
 Beterraba,
 Água,
 Etanol,
 Acetona,
 Solução aquosa de HCl 5% (v/v),
 Solução aquosa de NaOH 5% (m/v),

Procedimento experimental
 Foram rotulados três bequeres e três tubos de ensaio com o tipo do líquido extractor
(agua, álcool e acetona);
 Cortou-se a beterraba em pequenos pedaços e pesou-se aproximadamente 25g, e foram
triturados em um liquidificador;
 Transferiu-se o material 25g para cada béquer vazio com o respectivo rótulo e, em
seguida, adicionou-se aproximadamente 20 ml do solvente extractor (água, etanol e acetona).
 Agitou-se suavemente a mistura e aguardou-se durante 15 minutos para a extracção dos
corantes.
 A seguir, filtrou-se a mistura de cada béquer com papel de filtro no funil para o
respectivo tubo que continha o rótulo com o liquido extractor.

Observação:
Durante a execução, observou-se a agua extraiu um corante vermelho escuro, o álcool um
corante vermelho normal e a acetona um corante vermelho claro, como mostra a figura
abaixo.
Figura: Colorações obtidas nas extracções da beterraba com os diferentes solventes

Para teste como indicador de PH

Mediu-se cerca de 5 ml do extracto obtido (filtrado) de beterraba em solventes (agua, álcool e


Acetona) e são transferidos para 3 tubos de ensaio. Procedeu-se a adição de 1 ml da solução
de HCl no primeiro tubo de ensaio. No segundo tubo de ensaio adiciona-se 1 ml da solução
aquosa de NaOH. No terceiro tubo de ensaio, para facilitar a comparação, não se adicionou
algum reagente.

Observação:
Nesta etapa do teste, ao se adicionar o acido no extractor agua obteve-se a cor de vinho, com a
base amarela pálida, no álcool cor de vinho e amarela e por fim na acetona a cor de vinho
claro e amarela permanecendo as colorações iniciais na agua.
Figura: Coloração do corante da beterraba em função do solvente utilizado na extracção e do
PH

Resultados e discussões
A cor das beterrabas deve-se a um conjunto de pigmentos designados por betalainas, os quais,
juntamente com a clorofila, com as antocianinas e com os carotenos, compõem o leque de
cores de plantas, frutos e vegetais (ver também “Química das cores de Outono”). As
betalainas podem ainda ser divididas em duas classes: as betacianinas (responsáveis pela
coloração roxo – avermelhada) e as betaxantinas (responsáveis pela coloração amarelada).
O objectivo desta actividade era determinar qual o melhor solvente para extracção das
betacianinas. O copo com acetona foi aquele que apresentou um tom vermelho mais forte o
que significa que a acetona foi o solvente com maior capacidade para extrair os pigmentos da
beterraba. Apesar de as betacianinas serem solúveis em agua, este não e o melhor solvente
uma vez que não consegue influenciar a permeabilidade da membrana das células que
armazenam as betacianinas. Estas membranas possuem uma região hidrofóbica (que repele a
agua) e uma região hidrofilica (que “gosta” da agua). Uma vez que as moléculas da acetona
apresentam na sua estrutura zonas semelhantes, possuem maior afinidade com a membrana e
por isso conseguem mais facilmente extrair as betacianinas.
Conclusão
Bibliografia

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