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Dércio Joel Maluleque

Cadeira de Didáctica de Biologia IV

FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

LICENCIATURA EM ENSINO DE BIOLOGIA

Universidade Save

Extensão da Massinga

2022
Dércio Joel Maluleque

Cadeira de Didáctica de Biologia IV

FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

Licenciatura em Ensino de Biologia

4º Ano

Trabalho de cadeira de Didáctica de Biologia IV a


ser submetido ao curso de Biologia, Departamento
de Ciências Naturais e Matemática, Extensão de
Massinga para efeitos de avaliação

Doutor: Orlando Eduardo Chipura

Universidade Save

Extensão da Massinga

2022
Indice
1.0.Introdução

1.1.Objectivos

1.1.1 Geral

1.1.2.Específicos

1.2.Metodologias de trabalho

2.0 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR


2.1 Tópico 01: Conceito de Flexibilização/ Adaptação
2.2 Tópico 02: Adaptações curriculares para os alunos com deficiência mental ou intelectual
2.3 Tópico 03: Flexibilizações/ Adaptações Curriculares necessárias e possíveis
2.4 Tópico 04: Percepções acerca da flexibilização curricular
2.5 Tópico 05: Possibilidades da flexibilização dos currículos para uma aprendizagem
significativa
2.6 Tópico 06: Formas de flexibilização curricular
2.7 Tópico 07: Finalidade da flexibilidade curricular
2.8 Tópico 08: Dificuldades existentes para a flexibilização curricular

3.0 Conclusão

4.0 Bibliografia

1.0.Introdução
Este trabalho foi produzido no âmbito da cadeira de Didáctica de Biologia IV sobre a
Flexibilização curricular com o objectivo de conhecer e explicar a flexibilização curricular nos
aspectos mencionados nos tópicos a baixos. Flexibilização ou adaptação pode ser definida como
a resposta educativa que é dada pela escola para satisfazer as necessidades educativas de um
aluno ou de um grupo de alunos, dentro da sala de aula comum, na medida em que o que se faz
ou deve-se fazer são ajustamentos, adequações do currículo existente às necessidades do aluno
(ESTHER LOPES. 2008.p10).
Este trabalho apresenta a seguinte organização: objectivos, o desenvolvimento dos tópicos de 1 a
tópico 8, a conclusão e as respectivas referenciam bibliografias.

1.1.Objectivos

1.1.2 Geral
 Conhecer a flexibilização curricular.

1.1.2.Específicos

 Analisar a flexibilização curricular;


 Identificar as formas de flexibilização curricular;
 Explicar as adaptações curriculares para os alunos com deficiência mental ou
intelectual.

1.2.Metodologias de trabalho

Para a realização do presente trabalho, foram feitas várias consultas em avarias obras e, para os
efeitos de consulta, estará na última página deste relatório as referências bibliográficas.

2.0 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR


2.1 Tópico 01: Conceito de Flexibilização/ Adaptação

Flexibilização e Adaptação são dois termos que podem ser tomados como sinómos na busca de
entendimento que ajudasse a conceituar os dois termos, porque indo ao dicionário:
Adaptação significa: ajustar, amoldar, acomodar. E flexibilização significa de uma forma geral
flexível.

Flexibilização ou adaptação pode ser definida como a resposta educativa que é dada pela escola
para satisfazer as necessidades educativas de um aluno ou de um grupo de alunos, dentro da sala
de aula comum, na medida em que o que se faz ou deve-se fazer são ajustamentos, adequações
do currículo existente às necessidades do aluno (ESTHER LOPES. 2008.p10)

2.2 Tópico 02: Adaptações curriculares para os alunos com deficiência mental ou
intelectual

A deficiência intelectual é um enorme desafio para a educação na escola regular e para a


definição do conceito de apoio educativo especializado, pela própria complexidade que a
envolve e pela grande quantidade e variedade de abordagens. Almeida (2007, p. 1)

As políticas do ensino devem incluir os alunos com deficiência mental ou intelectual. Os


programas de ensino devem apresentar estratégias de modo o aluno com essas deficiências
consiga aprender. Uma das estratégias que o currículo como conteúdo de ensino pode trazer é
programar aulas alternativas e ou repetitivas para esses alunos não só, o uso de muito material
didáctico. (GARCIA, 2007).

A deficiência mental desafia a escola comum no seu objectivo de ensinar, de levar o aluno a
aprender o conteúdo curricular, construindo o conhecimento. O aluno com essa deficiência tem
uma maneira própria de lidar com o saber, que não corresponde ao que a escola preconiza.
(SEESP / SEED / MEC Brasília/DF – 2007, p.22).
2.3 Tópico 03: Flexibilizações/ Adaptações Curriculares necessárias e possíveis
Dentre as possibilidades de desenvolvimento do trabalho pedagógico que corresponda às
aspirações do atendimento à diversidade, a flexibilização curricular vem se destacando nos textos
das políticas educacionais. A discussão aqui posta confronta a compreensão de flexibilização e
adaptação curriculares com a concepção de atendimento educacional especializado estabelecido
na Resolução 4/2009. (GARCIA, 2007).

2.4 Tópico 04: Percepções acerca da flexibilização curricular

Uma das percepções acerca da flexibilização curricular pressupõe levar em conta o tempo, os
momentos de convívio entre alunos e professores, conteúdos, observar a logística e
movimentações no espaço escolar. Moran (2017)

Sacristán (2000) relata que o currículo não é algo inerte, estático e paralisado, mas um elemento
complexo de aprendizagens, que devem contemplar experiências, saberes e vivências, e que os
componentes curriculares necessitam atender às reais necessidades dos indivíduos, contribuindo,
assim, em seu desenvolvimento pleno e em sua totalidade.

2.5 Tópico 05: Possibilidades da flexibilização dos currículos para uma aprendizagem
significativa

Cabral Neto (2004) enfatiza que a flexibilização curricular possibilita a substituição de um


currículo padronizado por um modelo que permite a participação dos alunos em sua formação e
desenvolvimento, criando, assim, novos espaços de aprendizagens, ampliando a percepção crítica
e reflexiva, bem como promovendo experiências e visões diferentes aos estudantes.

Abrão (2015) ressalta que a flexibilização curricular contribui para que os alunos possam
adquirir conhecimentos de forma diferenciada e individualizada, pois a flexibilização remete a
ideia de autonomia e independência, para que os mesmos possam construir os mais diversos
saberes ao longo de sua trajectória, tornando-se, assim, sujeitos críticos, reflexivos e autónomos.
Senn (2013) enfatiza que a educação voltada para os princípios da diversidade e diferenças
individuais dos sujeitos proporciona a flexibilização e a melhoria dos currículos, pois permite a
participação dos alunos de forma activa, contribuindo com o desenvolvimento de todos, sejam
eles nos aspectos pessoais, sociais e/ou profissionais.

2.6 Tópico 06: Formas de flexibilização curricular


São varias formas de flexibilização curricular do modo que ele não possa ser considerado como
algo estático e sistematizado, deve atender às peculiaridades da sociedade e dos sujeitos,
possibilitando que os mesmos participem do processo organizacional, para o desenvolvimento de
suas aprendizagens, dando margens as suas motivações, necessidades e interesses. Bordenave e
Pereira (2015),

Percebe-se que o currículo envolve várias formas que vão desde a sua organização até a sua
aplicação. A respeito de como os currículos devem atender aos alunos de forma plena, Pinto
(2016) comenta:
Os currículos das escolas devem atender à diversidade de interesses, anseios, expectativas,
condições e projectos de vida dos jovens estudantes. Ele deve proporcionar maior flexibilidade
para a contextualização das realidades, superando o enciclopedismo (PINTO, 2016, p. 50).

2.7 Tópico 07: Finalidade da flexibilidade curricular

Flexibilidade curricular proporciona o rompimento de um ensino puramente disciplinar e


sistematizado, com a busca de uma articulação entre os saberes teóricos e práticos, em uma
relação de integração entre elas. Cabral Neto (2004),

A flexibilização curricular substitui o modelo de grade por uma nova estrutura que possibilita ao
aluno participar do processo de formação profissional; rompe com o enfoque unicamente
disciplinar e sequenciado a partir de uma hierarquização artificial de conteúdos; cria novos
espaços de aprendizagem; busca a articulação teoria e prática como princípio integrador
(conectar o pensar ao fazer); possibilita ao aluno ampliar os horizontes do conhecimento e a
aquisição de uma visão crítica que lhe permita extrapolar a aptidão específica de seu campo de
actuação profissional e propicia a diversidade de experiências aos alunos (CABRAL NETO,
2004, p. 15).

2.8 Tópico 08: Dificuldades existentes para a flexibilização curricular

Na implementação e flexibilização de um currículo sempre existem dificuldades tais como: A


possibilidade na flexibilização dos currículos para uma aprendizagem significativa;
Metodologias activas de ensino: mudanças necessárias para o aperfeiçoamento do ensino e
aprendizagem; Práticas pedagógicas e sua contribuição na autonomia e potencialidades dos
alunos; Actividades complementares: auxiliando na formação e promoção dos estudantes. Paiva
et al. (2016)

3.0 Conclusão
Flexibilização curricular pode ser definida como uma revisão do currículo proposto e selecção
dos objectivos ou marcos de aprendizagem essenciais. Tardif (2012)

As flexibilizações/ adaptações curriculares e estruturais da escola precisam ser analisadas e


desenvolvidas de forma a atender a diversidade, as diferenças entre os alunos partindo, até
mesmo, da deficiência presente seja mental ou intelectual.
A heterogeneidade das turmas nas quais os alunos com necessidades educativas especiais estão
inclusos.
Os estudos evidenciaram que a flexibilização curricular deve ser construída por meio de
conteúdos flexíveis, bem como por métodos activos e práticas pedagógicas inovadoras e pelo
desenvolvimento de actividades complementares. Dessa forma, tais relações podem promover
aprendizagens autónomas, críticas, reflexivas e transformadoras nos alunos. Tardif (2012).

Ressalta-se também que as práticas pedagógicas inovadoras são importantes para a efectivação
da flexibilização curricular, pois o docente não pode ser um mero disseminador de conteúdos,
mas um moderador do conhecimento, contribuindo na melhor formação e desenvolvimento dos
estudantes de forma plena e em sua totalidade.

4.0 Bibliografia
ALMEIDA, Marina S. R. A escola inclusiva e os alunos com deficiência
intelectual.
http://www.saci.org.br/index.php?modulo=akemi&parametro=
20681 – Acesso em 06/11/2008

CABRAL NETO, Antonio. Flexibilização curricular: cenários e desafios. Natal, RN:


EDUFRN – Editora da UFRN, 2004. Disponível em: https://cutt.ly/hgPGL1y. Acesso em: 15 set.
2020.

CARVALHO, Elma Júlia Gonçalves de; PICOLI, Elaine Sinhorini Arneiro. Políticas de
flexibilização Curricular: Uma análise sobre o programa ensino médio inovador (Proemi).
Revista Educere et Educare, v. 12, n. 24, p. 1–20, 2017. Disponível em: http://e-
revista.unioeste.br/index.php/educereeteducare/article/view/16385. Acesso em: 14 set. 2020.

FORGRAD. Anteprojeto de lei da educação superior: contribuições do Forgrad. Unesp, 2005.


Disponível em: https://cutt.ly/rgPF0Bc. Acesso em: 14 set. 2020.

ABRÃO, Mariangela. A importância das atividades complementares na formação do aluno


da graduação. 2015. - 235 f. Campinas: Tese (Doutorado em Educação) - Universidade
Estadual de Campinas, Campinas, 2015. Disponível em: https://cutt.ly/qgPGuTY. Acesso em: 29
set. 2020.

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