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FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR
Universidade Save
Extensão da Massinga
2022
Dércio Joel Maluleque
FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR
4º Ano
Universidade Save
Extensão da Massinga
2022
Indice
1.0.Introdução
1.1.Objectivos
1.1.1 Geral
1.1.2.Específicos
1.2.Metodologias de trabalho
3.0 Conclusão
4.0 Bibliografia
1.0.Introdução
Este trabalho foi produzido no âmbito da cadeira de Didáctica de Biologia IV sobre a
Flexibilização curricular com o objectivo de conhecer e explicar a flexibilização curricular nos
aspectos mencionados nos tópicos a baixos. Flexibilização ou adaptação pode ser definida como
a resposta educativa que é dada pela escola para satisfazer as necessidades educativas de um
aluno ou de um grupo de alunos, dentro da sala de aula comum, na medida em que o que se faz
ou deve-se fazer são ajustamentos, adequações do currículo existente às necessidades do aluno
(ESTHER LOPES. 2008.p10).
Este trabalho apresenta a seguinte organização: objectivos, o desenvolvimento dos tópicos de 1 a
tópico 8, a conclusão e as respectivas referenciam bibliografias.
1.1.Objectivos
1.1.2 Geral
Conhecer a flexibilização curricular.
1.1.2.Específicos
1.2.Metodologias de trabalho
Para a realização do presente trabalho, foram feitas várias consultas em avarias obras e, para os
efeitos de consulta, estará na última página deste relatório as referências bibliográficas.
Flexibilização e Adaptação são dois termos que podem ser tomados como sinómos na busca de
entendimento que ajudasse a conceituar os dois termos, porque indo ao dicionário:
Adaptação significa: ajustar, amoldar, acomodar. E flexibilização significa de uma forma geral
flexível.
Flexibilização ou adaptação pode ser definida como a resposta educativa que é dada pela escola
para satisfazer as necessidades educativas de um aluno ou de um grupo de alunos, dentro da sala
de aula comum, na medida em que o que se faz ou deve-se fazer são ajustamentos, adequações
do currículo existente às necessidades do aluno (ESTHER LOPES. 2008.p10)
2.2 Tópico 02: Adaptações curriculares para os alunos com deficiência mental ou
intelectual
A deficiência mental desafia a escola comum no seu objectivo de ensinar, de levar o aluno a
aprender o conteúdo curricular, construindo o conhecimento. O aluno com essa deficiência tem
uma maneira própria de lidar com o saber, que não corresponde ao que a escola preconiza.
(SEESP / SEED / MEC Brasília/DF – 2007, p.22).
2.3 Tópico 03: Flexibilizações/ Adaptações Curriculares necessárias e possíveis
Dentre as possibilidades de desenvolvimento do trabalho pedagógico que corresponda às
aspirações do atendimento à diversidade, a flexibilização curricular vem se destacando nos textos
das políticas educacionais. A discussão aqui posta confronta a compreensão de flexibilização e
adaptação curriculares com a concepção de atendimento educacional especializado estabelecido
na Resolução 4/2009. (GARCIA, 2007).
Uma das percepções acerca da flexibilização curricular pressupõe levar em conta o tempo, os
momentos de convívio entre alunos e professores, conteúdos, observar a logística e
movimentações no espaço escolar. Moran (2017)
Sacristán (2000) relata que o currículo não é algo inerte, estático e paralisado, mas um elemento
complexo de aprendizagens, que devem contemplar experiências, saberes e vivências, e que os
componentes curriculares necessitam atender às reais necessidades dos indivíduos, contribuindo,
assim, em seu desenvolvimento pleno e em sua totalidade.
2.5 Tópico 05: Possibilidades da flexibilização dos currículos para uma aprendizagem
significativa
Abrão (2015) ressalta que a flexibilização curricular contribui para que os alunos possam
adquirir conhecimentos de forma diferenciada e individualizada, pois a flexibilização remete a
ideia de autonomia e independência, para que os mesmos possam construir os mais diversos
saberes ao longo de sua trajectória, tornando-se, assim, sujeitos críticos, reflexivos e autónomos.
Senn (2013) enfatiza que a educação voltada para os princípios da diversidade e diferenças
individuais dos sujeitos proporciona a flexibilização e a melhoria dos currículos, pois permite a
participação dos alunos de forma activa, contribuindo com o desenvolvimento de todos, sejam
eles nos aspectos pessoais, sociais e/ou profissionais.
Percebe-se que o currículo envolve várias formas que vão desde a sua organização até a sua
aplicação. A respeito de como os currículos devem atender aos alunos de forma plena, Pinto
(2016) comenta:
Os currículos das escolas devem atender à diversidade de interesses, anseios, expectativas,
condições e projectos de vida dos jovens estudantes. Ele deve proporcionar maior flexibilidade
para a contextualização das realidades, superando o enciclopedismo (PINTO, 2016, p. 50).
A flexibilização curricular substitui o modelo de grade por uma nova estrutura que possibilita ao
aluno participar do processo de formação profissional; rompe com o enfoque unicamente
disciplinar e sequenciado a partir de uma hierarquização artificial de conteúdos; cria novos
espaços de aprendizagem; busca a articulação teoria e prática como princípio integrador
(conectar o pensar ao fazer); possibilita ao aluno ampliar os horizontes do conhecimento e a
aquisição de uma visão crítica que lhe permita extrapolar a aptidão específica de seu campo de
actuação profissional e propicia a diversidade de experiências aos alunos (CABRAL NETO,
2004, p. 15).
3.0 Conclusão
Flexibilização curricular pode ser definida como uma revisão do currículo proposto e selecção
dos objectivos ou marcos de aprendizagem essenciais. Tardif (2012)
Ressalta-se também que as práticas pedagógicas inovadoras são importantes para a efectivação
da flexibilização curricular, pois o docente não pode ser um mero disseminador de conteúdos,
mas um moderador do conhecimento, contribuindo na melhor formação e desenvolvimento dos
estudantes de forma plena e em sua totalidade.
4.0 Bibliografia
ALMEIDA, Marina S. R. A escola inclusiva e os alunos com deficiência
intelectual.
http://www.saci.org.br/index.php?modulo=akemi¶metro=
20681 – Acesso em 06/11/2008
CARVALHO, Elma Júlia Gonçalves de; PICOLI, Elaine Sinhorini Arneiro. Políticas de
flexibilização Curricular: Uma análise sobre o programa ensino médio inovador (Proemi).
Revista Educere et Educare, v. 12, n. 24, p. 1–20, 2017. Disponível em: http://e-
revista.unioeste.br/index.php/educereeteducare/article/view/16385. Acesso em: 14 set. 2020.