Você está na página 1de 30

Introdução

O presente trabalho foi elaborado por um grupo de estudantes, do curso de geologia.


Neste destaca-se a ocorrência, propriedades, métodos de obtenção e aplicação dos
elementos dos seguintes grupos: grupo de nitrogénio, carbono e boro; gaseificação e
desgasificação do carvão, bem como a ocorrência da mesma no mundo e principalmente
em Moçambique.

Que o profundo conhecimento de química contribua para o bem da humanidade.

1
1. GRUPO DE NITROGENIO
O grupo de nitrogénio, na tabela periódica localiza se no quinto grupo VA com os
elementos: Nitrogénio (N), Fósforo (P), Arsénio (As), Antimónio (Sb) e Bismuto (Bi)
formam o V grupo principal da tabela periódica. Estes elementos podem ser localizados
na tabela periódica a partir da sua distribuição electrónica e predizer as suas propriedades.
Assim, todos eles apresentam semelhanças na estrutura atómica é como tal apresentam
também semelhanças nas propriedades:
Os átomos de todos esses elementos apresentam cinco electrões na última camada e, por
isso, então localizados no V grupo principal da tabela periódica.
Devido à presença de cinco electrões externos o maior número de oxidação positivo é +5
e o menor é -3. Então, nos seus compostos com oxigénio, eles apresentam Nox máxima
(+5), enquanto nos compostos com hidrogénio apresentam Nox mínimo (-3).
Nos seus compostos, apresentam, maioritariamente, ligações covalentes, mas menos
evidentes do que nos compostos covalentes dos elementos do VI e VII, grupo principal.

Algumas propriedades do nitrogénio e dos seus análogos

Nitrogénio (N) Fósforo (P) Arsénio (As) Antimónio (Sb) Bismuto (Bi)
Número atómico 7 15 33 51 83
Massa atómica 14,006 30,973 74,921 121,75 208,980
Estrutura da camada 2s2 2p3 3s2 3p3 4s2 2p3 5s2 5p3 6s2 6p3
electrónica exterior do
átomo.
Raio do átomo (nm) 0,071 0,13 0,148 0,161 0,182
Energia de ionização 14,53 10,49 9,82 8,64 7,3
(eV)
Densidade (g/cm3) 0,81 1,83 5,72 6,68 9,80
Temperatura de fusão -210,0 44,1 615 630,5 271,3
(°c)
Temperatura de ebulição -195,6 257 615 1634 1550
Electronegatividade 3,07 2,2 2,1 1,8 1,7
relativa

2
1.1. Nitrogénio ou Azoto (N)
Historial: o nitrogénio foi descoberto pelo Daniel Rutherford em 1772 onde ele
denominou de ar nocivo porque ele não servia para manter a vida. O Lavoisier preferia
chama-lo de azoto (do grego Azoti,- não vida) porque ele ser um gás inerte e por entreter
a vida. E o termo Nitrogénio foi dado por Jean Antoine Claude Chaptal em 1790,
quando percebeu que o nitrogénio era um constituinte do ácido nítrico e dos nitratos (do
grego nitron, nitratos e génio, formador).

1.1.1. Ocorrência na natureza


A parte maior de nitrogénio encontra-se na natureza no estado livre, é integrante do ar,
que contém 78,2% de volume do nitrogénio. Os compostos orgânicos do nitrogénio não
se encontram na natureza em grandes quantidades, se não se contar salitre de sódio
(NaNO3) que forma as camadas potentes no litoral do oceano pacífico no Chile.
O solo que contém as quantidades pequenas de nitrogénio de preferência na forma dos
sais de acido nítrico (HNO3). Porém o nitrogénio na forma composta complexo orgânico,
as proteínas entram na composição de todos organismos vivos. As transformações que
sofre as proteínas nas células de plantas e animais constituem uma base de todos os
processos vitais, e visto que o nitrogénio é uma parte integrante obrigatória da proteína
torna-se claro, o papel importante que este elemento desempenha na natureza viva.
O teor total do nitrogénio na crusta terrestre, (incluindo a hidrosfera e atmosfera)
constitui 0,04% de massa.

1.1.2. Propriedades físicas


O nitrogénio é um gás incolor, sem cheiro pouco solúvel em água. Menos denso do que o
ar e com pontos de fusão e ebulição relativamente baixos. Caracteriza-se também por não
alimentar as combustões e não arder, ou seja, não é comburente nem combustível
respectivamente.

1.1.3. Propriedades químicas


A molécula de nitrogénio, é uma substancia quimicamente pouco activa devido a ligação
covalente muito forte entre os seus átomos. Estes unem-se por meio de três ligações
covalente – ligação tripla ( N N ), o que confere à molécula a elevada estabilidade que a
caracteriza.
A temperatura ambiente, ele reage apenas com lítio, formando o nitrito de lítio.

3
6Li (s) + N2 (g) 2Li3N (s)
A actividade reduzida do nitrogénio explica-se pela grande estabilidade de suas
moléculas que condiciona a alta energia de activação das reacções que decorrem com
participação do nitrogénio, porem, ao ser aquecido, ele começa a reagir com muitos dos
metais: o magnésio, o cálcio, o titânio, etc.
3Mg(s) + N2(g) Mg3N2(s)
N2 (g) + 3Ca (s) Ca3N2(s)

O nitrogénio entra em reacção com o hidrogénio às temperaturas e pressões alta na


presença de um catalisador a reacção do nitrogénio com o oxigénio pode reagir a 3000ºc
à 4000ºc.Toda via, quando aquecido, pode reagir facilmente com muitos metais e não
metais.
N2(g) + 2O2(g) NO2(g)

1.1.4. Obtenção industrial e laboratorial


O nitrogénio é obtido na indústria através da destilação fraccionada do ar livre. Nas
décadas passadas, o MOGÁS era a empresa moçambicana que produzia este gás a partir
do ar atmosférico. A tabela abaixo mostra a composição do ar atmosférico

Substancias Nitrogénio Oxigénio Gases nobres CO2 Hidrogénio


% Volume 78,09 20,95 0,92 0,03 0,00005
PE (ºC) -195,8 -18,3 -271-71 -78,5 -252,8

A destilação fraccionada é um método de separação de misturas homogéneas baseado nas


diferenças de PEº. Neste processo as substancias com menor PEº são separadas em 1º
lugar.
No laboratório o nitrogénio pode ser obtido de várias formas:
 A partir da combinação com oxigénio do ar. Retira-se o oxigénio do ar por combinação
deste com cobre, deixando o nitrogénio, segundo a equação química abaixo:
(O2 + N2) ar atmosférico (g) + 2Cu (s) 2CuO(s) + N2(g)
 A partir da decomposição de nitrito sobre aquecimento ligeiro.
NH4NO2 N2(g) + 2H2O(l)
 A partir da reacção entre soluções saturadas de compostos de nitrogénio, como, por
exemplo, entre o cloreto de amónio e o nitrito de sódio.
4
NH4Cl2 (aq) + NaNO2 (aq) N2(g) + NaCl(aq) + 2H2O(l)

1.1.5. Aplicações
 A mais importante aplicação comercial de nitrogénio é na obtenho de gás amoníaco. O
amoníaco é usado, posteriormente para a fabricação de fertilizantes e acido nítrico.
 É usado como atmosfera inertizada em tanques de armazenamentos de óleos vegetais e
animais, devido a sua baixa reactividade. Também é usado em tanques de líquidos
explosivos, durante a fabricação de componentes electrónicos (transístores, díodos,
circuitos integrados, etc.) e na fabricação do aço inoxidável.
 O nitrogénio líquido, obtido pela destilação do ar líquido usa-se em criogénia, já que na
pressão atmosférica condensa a -196ºc.
 É empregado também no preenchimento das lâmpadas eléctricas, para criação do meio
inerte na realização industrial de algumas reacções químicas, na bombagem dos
líquidos combustível.
 É usado como factor refrigerantes, para o congelamento e transporte de alimentos,
conservação de corpos e células reprodutivas e sexuais masculinas e femininas.

1.2. Fósforo (P)


Historial:
1.2.1. Ocorrência na natureza
O fósforo pertence ao número dos elementos mais ou menos abundante; o seu teor na
crusta terrestre é cerca de 0,1% de massa; o fósforo não se encontra na natureza no estado
livre devido a sua fácil oxidação. Dos compostos naturais do fósforo, o ortofosfato de
cálcio Ca3(PO4)2 é o mais importante e na forma do mineral é chamado de fosforite, forma
por vezes, os grandes jazigos. Na URSS, os maiores jazigos fosfóricos encontram-se no
Cazaquistão do sul. Frequentemente encontra também o mineral apatite que contém além
Ca3(PO4)2 ainda o CaF2 ou CaCl2.
O jazigo enorme da apatite é a maior no mundo pelas suas reservas, o fósforo assim como
o nitrogénio, é necessário para todos os organismos vivos, visto que ele faz parte de
algumas proteínas tanto de origem vegetal como de animal. Nas plantas o fósforo
encontra-se principalmente nas proteínas de sementes. Nos organismos dos animais. Nas
proteínas de leite, sangue, nos tecidos cerebral e nervoso. Uma grande quantidade do

5
fósforo está contida também nos ossos de animais superiores, principalmente na forma
dos compostos (3Ca3(PO4)2 , Ca(OH)2 e 3Ca3(PO4)2 , CaCO3, H2O.
O fósforo na forma radical ácido do ácido fosfórico, entram na composição dos ácidos
nucleícos e os compostos complexos orgânicos, polimerícos, contidos em todos
organismos vivos.
Estes ácidos participam directamente nos processos de transferências das propriedades
hereditárias da célula viva.

1.2.2. Propriedades físicas


O fósforo é um metal, porém é sólido e apresenta duas formas importantes (modificações
alotrópicas mais destacadas) que são: fósforo branco e o fósforo vermelho.
O fósforo branco que é extremamente venenoso com uma dose de 0.1 mg de vapor pode
ser fatal, é incolor, transparente e insolúvel em água, mas é solúvel em sulfureto de
carbono.
Ao frio o fósforo branco é frágil a temperatura acima de 15ºc ele, porém, torna-se macio e
pode ser facilmente cortado com faca.
Se aquecer durante muito tempo o fósforo branco sem acesso do ar a 250ºc – 300ºc, ele
transforma-se noutra modificação do fósforo da cor vermelha-violeta que se chama
fósforo vermelho. A mesma transformação ocorre sob a acção da luz, embora muito
lenta.
O fósforo vermelho difere muito do branco pelas suas propriedades: oxida-se lentamente
e na escuridão ele não produz a luminescência, inflama-se apenas a 260ºc, não se dissolve
no sulfureto de carbono e não e venenoso. A densidade do fósforo vermelho é de 2 a
2,4g/cm3, o valor variável da densidade é condicionado pelo facto de o fósforo vermelho
ser composto por algumas formas, porém a sua estrutura ainda não exactamente
esclarecida, é conhecido que elas são as substâncias polímeras.
Ao ser fortemente aquecido, o fósforo vermelho sem se fundir, evapora-se. Ao resfriar os
vapores, obtêm-se o fósforo branco.
O fósforo negro forma-se a partir do branco por aquecimento de 200-220ºc sob pressão
muito elevada. Ele tem um aspecto muito parecido com a grafite, é gordo às apalpadelas e
muito pesados do que as outras modificações, a sua densidade é igual a 2,7g/cm3.
O fósforo negro é um semi-condutor.
1.2.3. Propriedades químicas

6
O fósforo livre é extremamente activo. Ele reage directamente com muitas substâncias
simples, libertando uma grande quantidade do calor. O fósforo combina-se mais
facilmente com oxigénio, a seguir com os halogéneos, o enxofre e com muitos dos
metais no último caso forma-se os fosforetos, análogos aos nitritos, por exemplo Ca3P2,
Mg3P2 e outros. Toda essa propriedade revela-se especialmente de modo brusco ao
fósforo branco; o fósforo vermelho reage de modo menos energético; o negro, em geral,
entra nas interacções químicas com dificuldade.
Ao ser exposto ao ar o fósforo branco oxida-se muito rapidamente. A combustão lenta
produz na escuridão uma luminescência a que se dá o nome de fosforescência, dai segue
o nome de fósforo, que significa portador de luz. O fósforo pode também inflamar-se ao
ar devido a libertação de calor na oxidação; para proteger o fósforo branco contra a
oxidação ele é guardado debaixo de água, o fósforo banco tem rede cristalina molecular
em cujos modos ficam situadas as moléculas tetraédricas P4 a estabilidade da ligação
entre os átomos nessas moléculas é relativamente pequena. Este facto explica a alta
actividade química do fósforo branco.

1.2.4. Métodos de obtenção industrial e laboratorial


As fosforites e apatites servem de matéria-prima para a obtenção do fósforo e de seus
compostos. As fosforites e apatites naturais são triturados, misturados com área e carvão
e depois aquecidos nos fornos eléctricos sem acesso do ar.
Para perceber a reacção ocorrida, apresentemos o fosfato de cálcio como um composto
do óxido de cálcio com anidrido fosfórico (3CaO.P 2O5); a areia que composto por SiO 2.
A uma alta temperatura, o SiO2 desloca o anidrido fosfórico e, combinando-se com o
óxido de cálcio, forma o silicato de cálcio facilmente fusível, o anidrido fosfórico é
reduzido pelo carvão ate o fósforo livre:

Ca3(PO4)2(s) + 3SiO2(s) 3CaSiO3(s) + P2O5(g)


P2O5(g) + 5C(s) 2P(g) + 5CO(g)

Somando ambas equações, obtemos:


Ca3(PO4)2(s) + 3SiO2(s) + 5C(s) 3CaSiO3(s) + 2P(g) + 5CO(g)
O fósforo liberta se na forma dos vapores que se condensam no recipiente debaixo de
água.
1.2.5. Aplicações

7
A aplicação do fósforo é muito variável. Uma grande quantidade dele emprega-se para o
fabrico dos fósforos de segurança acendalhas.
Na fabricação dos fósforos de segurança aplica se o fósforo vermelho; ele esta contido na
massa que se aplica sobre a caixa; a cabeça de um palito é composta por uma mistura das
substâncias combustível com o sal de Berthollet e os compostos que catalisam a sua
decomposição (MnO2, Fe2O3 e outros).
Alem da fabricação de dos fósforos de segurança, o fósforo emprega-se na metalurgia.
Ele aplica-se para obtenção de certos semicondutores (fosforeto de gálio GaP, fosforeto
de índio InP).
O fósforo faz parte de algumas matérias metálicas, por exemplos dos bronzes estanhos.
Durante a combustão do fósforo forma-se um fumo branco muito espesso, portanto, as
munições (projectes, bombas aéreas e outros), predestinadas para formar as cortinas de
fumaça, contem o fósforo branco. A grande quantidade do fósforo aplica-se para fabricar
os preparados fósforos-orgânicos, utilizado como insecticidas muito eficazes.

1.3. Arsénio (As)


Historial: O arsénio (do grego άρσενιχόν, auripigmento amarelo) é conhecido desde
tempos remotos assim como alguns de seus compostos, especialmente os sulfetos.
Dioscórides e Plínio conheciam suas propriedades; Celso Aureliano, Galeno e Isidoro
Largus sabiam de seus efeitos irritantes, tóxicos, corrosivos e sua acção parasiticida, e
observaram suas virtudes contra a tosse, afecções da voz e dispneia. Os médicos árabes
usaram também compostos de arsénio em inalação, pílulas e poções, e também em
aplicações externas. Durante a Idade Média os compostos arsenicais caíram no
esquecimento sendo relegados aos curandeiros que os prescreviam contra algumas
enfermidades. Roger Bacon e Alberto Magno se detiveram no seu estudo. O primeiro
que o estudou em detalhes foi George Brandt en1633, e Johann Schroeder o obteve
em 1649 pela acção do carvão sobre o ácido arsénico. A Jöns Jacob Berzelius se devem
as primeiras investigações acerca da composição dos compostos de arsénio. A partir do
século XVIII os compostos arsenicais conseguiram um posto de primeira ordem na
terapêutica até serem substituídos pelas sulfamidas e os antibióticos.

1.3.1. Ocorrência na natureza

8
O arsénio encontra-se na natureza principalmente, nos compostos com os metais ou
enxofre e apenas raramente no estado livre. O teor do arsénio na crusta terrestre é
0,0005% de massa.

1.3.2. Propriedades físicas e químicas


A semelhança do fósforo, o arsénio existe em algumas modificações alotrópicas. O
arsénio metálico, ou cinzento, é o mais estável em condições comuns e ao ser aquecido.
Ele forma uma massa cinzenta frágil cristalina com o brilho metálico na fractura fresca.
A densidade do arsénio cinzento é igual a 5,72g/cm 3. Ao se aquecido sob pressão normal,
ele sublima-se. Diferentemente de outras modificações, o arsénio cinzento possui a
condutibilidade eléctrica própria aos metais. P arsénio é insolúvel na água. Ao ar a
temperatura ambiente, ele oxida-se muito lentamente e no aquecimento forte arde
formando o oxido branco (As2O3) e difundindo o cheiro característico de alho. A alta
temperatura, o arsénio reage directamente com muitos elementos. Os oxidantes fortes
transformam-no no ácido arsénico.
2As + 5Cl2 + 8H2O 2H2AsO4 + 10HCl
Tanto o arsénio livre como todos os seus compostos são venenos fortes.

1.3.3. Métodos obtenção


Habitualmente, os arsénios obtêm-se a partir do arsénopirite (FeAsS). Ao aquece-lo na
atmosfera do ar, forma-se o As2O3, o qual depois se reduz por carvão ate ao arsénio livre.

1.3.4. Aplicações
A aplicação do arsénio livre é limitada. Os seus compostos empregam-se na Medicina e
também na agricultura a título das insecticidas e herbicidas.
O óxido de arsénio é um remédio contra roedores.
Dissulfeto de arsénio é usado como pigmento e em pirotécnica.
O trióxido de arsénio é aplicado na conservação fosseis
O arseniato de gálio é um importante semi-condutor empregado em circuitos integrados
mais rápidos e caros do que os de silício.

9
1.4. Antimónio (Sb)
Historial:

1.4.1. Ocorrência na natureza


O antimónio, habitualmente encontra-se na natureza nos compostos com o enxofre, na
forma de antimonite Sb2S3. Apesar do facto de o teor de antimónio na crusta terrestre ser
relativamente pequeno com cerca de 0,00005% de massa o antimónio foi conhecido ainda
em tempo remoto. Este facto explica-se pela abundância da antimonite na natureza e
facilidade de obtenção do antimónio a partir dele.

1.4.2. Propriedades físicas e químicas


O antimónio é um sólido cinzento que apresenta dificuldades na transmissão de calor e
oferece grande resistência a passagem de corrente eléctrica. Alem dessa forma
aparentemente metálica e cristalino, o antimónio ocorre sob outras formas alotrópicas, o
antimónio amarelo e o explosivo.
No estado livre, o antimónio forma os cristais branco-argênteos que possuem o brilho
metálico e tem a densidade de 6, 68g/cm 3. O antimónio cristalino, tendo uma vista
exterior de um metal, é frágil e conduz a corrente eléctrica e calor essencialmente pior do
que os metais comum. Nos seus compostos o antimónio revela uma semelhança com o
arsénio, diferente deste pelas propriedades metálicas expressas mais fortemente. Os
estados de oxidação do antimónio são +5, +3 e -3 (menos estável)

1.4.3. Métodos de obtenção


A estibina ou hidreto de antimónio é um gás venenoso que se forma nas mesma
condições que a arsina. Ao ser aquecido ela decompõem-se em antimónio e hidrogénio
mais facilmente do que a arsina.
Mediante a queima de sulfeto de antimónio se obtêm Sb2O3, que é reduzido com o
Coque para obtenção de antimónio:
Sb2S3 +9/2 O2 Sb2O3 + 3SO2
2Sb2O3 + 3C 4Sb + 3 CO2

1.4.4. Aplicações
O antimónio é adicionado a algumas ligas para lhes dar uma solidez a elas. A liga
composta por antimónio, chumbo e uma quantidade pequena de estanho chama-se liga de

10
imprensa que servem para a preparação de carácter de imprensa. A partir da liga de
antimónio com chumbo são preparadas placa de acumuladores de chumbos, bactérias,
chapas e tubos para indústria química. Alem disso, o antimónio é aplicado como um
auxiliar ao germânio para lidar certas propriedades semi-condutoras.
Alguns dos antimonetos que possuem propriedades semi-condutoras são aplicados na
indústria electrónica.
O antimónio cinza é aproveitado industrialmente, principalmente na preparação de ligas,
vernizes, cerâmicas e esmaltes

1.5. Bismuto (Bi)


O bismuto é um elemento químico de símbolo Bi, de número atómico 83, de massa
atómica igual a 208,9 u.m.a, encontrado no grupo 15 (VA) da classificação periódica dos
elementos químicos
Bismuto é o último elemento do V grupo que se caracteriza pela predominância das
propriedades metálicas e pode ser considerado como um metal

1.5.1. Ocorrência na natureza.


O bismuto é um elemento pouco abundante na natureza; com um teor na crusta terrestre é
de 0,00002% de massa, e na forma de minerais. Os mais importantes minerais do bismuto
são a bismutinita e a bismita
Ele encontra se tanto no estado livre como na forma de composto, o bislenútico (Bi 2O3) e
bismutinete (Bi2S3).

1.5.2. Propriedades físicas e químicas


O bismuto representa um metal lustroso e frágil, branco rosado, de densidade de 9,8
g/cm3.
O estado de oxidação mais característico de bismuto é +3. À temperatura elevada forma
com o oxigénio o óxido de bismuto (Bi2O3).
Trata-se de um óxido básico de coloração amarelo-escuro, insolúvel em água. Reagindo-
se esse oxido com o acido clorídrico obtêm-se o cloreto de bismuto (BiCl3), um sal volátil
e solúvel em agua. Dissolvendo o bismuto em acido nítrico forma-se o nitrato, que com
um excesso de agua, precipita-se sob a forma de sal básico, Bi(OH) 2NO3. O processo é
reversível: um excesso de acido nítrico redissolve o precipitado, conduzindo o a forma de
nitrato novamente.

11
1.5.2. Aplicações
 Imãs permanentes fortes podem ser feitos com ligas de Mn-Bi denominadas
bismanol.
 Muitas ligas de bismuto apresentam baixos pontos de fusão, por isso são usados
para a produção de dispositivos de segurança de detecção de incêndios.
 O bismuto é usado para a produção de ferros maleáveis.
 O bismuto é usado como catalisadores para a produção de fibras acrílicas.
 O bismuto foi usado também em soldas.
 O bismuto é usado também como um material em termopares.

2. GRUPO DE CARBONO
O grupo de carbono é o quarto (IVA) grupo do sistema periódico. O grupo é constituído
por cinco (5) elementos: o carbono ©, o silício (Si), o germânio (Ge), o estanho (Sn) e o
chumbo (Pb)
Os elementos da família do carbono apresentam configuração electrónica com 4e na
camada de valência.

Algumas propriedades destes elementos

Carbono C) Silício (Si) Germânio (Ge) Estanho (Sn) Chumbo (Pb)


Número atómico 6 12 32 50 82
Massa atómica 12,011 28,085 72,59 118,69 207,2
Estrutura da camada 2s2 2p2 3s2 3p2 4s2 2p2 5s2 5p2 6s2 6p2
electrónica exterior do
átomo.
Raio do átomo (nm) 0,077 0,134 0,139 0,158 0,175
Energia de imunização
E E+, eV 11,26 8,15 7,90 7,34 7,42
Densidade (g/cm3) Diamante 2,33 5,32 Branco 11,34
3,52 7,29
Grafite Cinzento
2,26 5,85
Temperatura de fusão (°c) 3750 1420 936 231,9 327,4
Temperatura de ebulição … 3300 2850 2620 1745

12
Electronegatividade 2,5 1,8 1,8 1,8 1,9
relativa

2.5. Carbono (C)


O carbono é um elemento químico, com símbolo (C), numero atómico 6, massa atómica
12 u.m.a representante do grupo e é sólido a ambiente.

2.5.2. Ocorrência natural


No estado elementar, o carbono é encontrado em três formas: diamante, grafite, e carvão
amorfa. Nas duas primeiras os átomos de carbono estão dispostos segundo um reticulo
cristalino particular; na terceira apresenta uma disposição desordenada.

2.5.3. Propriedades físicas e químicas


As baixas temperaturas, o carvão, a grafite e, especialmente, o diamante são inertes. Ao
aquece-los, a sua actividade aumenta o carvão liga-se facilmente com o oxigénio é serve
de um redutor forte. O mais importante processo da metalurgia, da fundição de metais
com carvão (ou com o oxido de carbono). O carbono com oxigénio, o dióxido de
carbono, frequentemente chamado gás carbónico (CO2) e o monóxido de carbono (CO).
As temperaturas muito altas, o carbono combina-se com o hidrogénio, enxofre, silício,
boro e com muitos dos metais; o carvão entra em reacções mais facilmente do que a
grafite e tanto mais o diamante.
Os compostos dos carbonos com os metais e outros elementos que são electropositivos
em relação ao carbono chamam-se carbonetos; o mais importante deles é o carbeto de
cálcio.
O CO é tóxico porque forma um complexo com a hemoglobina do sangue, impedindo-a
de transportar o oxigénio para as células do organismo. Isso se deve ao facto de o carbono
no monóxido de carbono, possuir um par de electrões livres, capazes de efectuar uma
ligação covalente coordenada com o metal.
O CO2 sempre forma-se na natureza durante a oxidação das substâncias orgânicas (a
putrefacção dos resíduos vegetais e animais, respiração, combustão). Eles desprendem-se
nas grandes quantidades a partir das fendas vulcânica e das águas minerais.

Alotrópia do carbono

13
No estado livre, o carbono é conhecido na forma do diamante, cristalizado no sistema
cúbico, na da grafite que pertence ao sistema hexagonal. Tais formas como o carvão de
madeira, Coque, Negro-de-fumo, tem a estrutura irregular. São obtidos de modo sintético
o carbin e o policumuleno, as variedades do carbono, compostas por polímeros lineares
respectivamente de tipo… C C C C …ou… C C C … O carbin possui as
propriedades semi-condutoras. No aquecimento forte sem acesso do ar ele transforma-se
em grafite, que apresenta electrões livres possibilitando deste modo a condutibilidade
eléctrica.
O diamante é uma substancia incolor, transparente e altamente refringente. Ele cristaliza
se numa rede cúbica de facetas centradas. Uma metade dos átomos situam se nos vértices
e centros de facetas dum cubo, e outra nas vértices e centros de facetas de outro cubo,
deslocado relativamente ao primeiro no sentido da sua diagonal. Os átomos de carbono
no diamante encontram se no estado de hibridação SP 3 e formam uma rede tetraédrica
tridimensional, na qual eles são ligados entre si pelas ligações covalentes.
De todas as substâncias simples, o diamante tem o número máximo dos átomos contido
numa unidade de volume – os átomos de carbonos são empacotados no diamante muito
densamente, por isso o diamante é uma substancia muito dura que se conhece, portanto
ele é largamente aplicada na indústria para fins tecnológicos, para trabalhar diferentes
matérias resistentes, bem como para perfurar rocha.
A grafite representam os cristais escuro cinzentos com um brilho metálico fraco, possui
uma rede estratiforme, onde todos os átomos de carbono encontram-se no estado de
hibridação sp2: cada um deles forma três ligações covalentes (sigma) com os átomos
vizinhos, tendo os ângulos entre as dimensões de ligações igual a 120. Apresenta
electrões livres que permite a condutibilidade eléctrica da grafite
Carbono amorfo, não possui uma estrutura cristalina. O carvão e a fuligem são
informalmente chamados de carbono amorfo. No entanto, ambos são produtos de uma
reacção de pirólise (decomposição pela acção de calor, num ambiente com pouco ou
nenhum oxigénio) que não produz verdadeiramente amorfo em condições normais.

2.5.4. Métodos de obtenção


O carbono foi descoberto na pré-historia e era conhecido na antiguidade, sendo obtido na
combustão incompleta de matérias orgânicos.

14
Em combinação com outros elementos, o carbono se encontra na atmosfera terrestre e
dissolvido na água, e acompanhado de menores quantidades de cálcio, magnésio e ferro
forma enormes massas rochosas (calcite, dolomite, mármore, etc).
Os diamantes naturais se encontram associados a rochas vulcânicas (kimberlita e
lamproita).
Os animais ao respirarem tomam oxigénio da atmosfera e o dissolve na forma de CO2.
Por outro lado, as plantas respiram este gás do ar e utiliza-o na fotossíntese, processo este
denominado ciclo de carbono, é vital para a manutenção da vida na terra.
O carbono obtém-se a partir da reacção entre o carboneto de cálcio com o nitrogénio:
CaC2 + N2 Ca(NCN) + C

2.5.5. Aplicações
O principal uso industrial do carbono é como componente de hidrocarbonetos,
especialmente os combustíveis como petróleo e gás natural; do primeiro se obtém por
destilação nas refinarias gasolinas, querosene e óleos e, ainda, é usado como matéria-
prima para obtenção de plásticos, enquanto o segundo esta se impondo como fonte de
energia por sua combustão mais limpa.
 A grafite se combina com argila para fabricar a parte interna dos lápis.
 O diamante é empregado para a produção de jóias e como material de corte
aproveitando sua dureza.
 Como elemento de liga principal dos aços (ligas de ferro).
 O carvão é muito usado nas indústrias siderúrgicas, como produtor de energia e na
indústria farmacêutica (na forma de carvão activado)

2.5.6. Gaseificação e desgasificação do carvão


Nestes processos forma-se o gás de gasogénio, que é uma mistura de CO, N 2, e outros
produtos voláteis e combustíveis.

 Gaseificação é um processo que consiste na oxidação parcial do carvão


mineral a altas temperaturas, através da reacção deste com agentes oxidantes,
com o ar e o vapor de água, do que resulta a libertação de gases (CO, CO 2, N2,
H2). Os gases obtidos podem ser usados como combustíveis nas indústrias de

15
produção de cal viva, vidro, cimento e na síntese de compostos orgânicos. A
gaseificação é uma reacção exotérmica. As reacções que decorrem na
gaseificação são:
C + O2(g) CO2
C + CO2 2CO
C + H2O(g) CO + H2(g)
Nota-se que o nitrogénio do ar (N2) não participa na reacção

 Desgasificação ou coquefação é um processo que consiste na decomposição


térmica do carvão mineral na ausência do ar, formando gases e Coques. Este
processo é também designado por destilação seca da hulha, visto ter como
matéria-prima aquele carvão mineral.
Carvão 800 a 1000ºc
coque + gases (CO, H2, CH4, etc.).
Os gases são usados como combustíveis na indústria. Como já devemos oportunidade
de referir, o Coque é usado como fonte de energia e como redutor na indústria
metalúrgica, não produção de ferro bruto e aço.

2.5.7. Ocorrência do carvão mineral em Moçambique e no mundo


O carvão mineral é uma pedra sedimentar, combustível formado ao longo de milhares
de anos na ausência de ar e sob altas pressões e calor.
A turfa, lenhite, a hulha e a antracite são variedades de carvão mineral.
A quantidade de calor de carvão depende da percentagem de carbono.
A ocorrência do carvão mineral no mundo é variável. A grande reserva encontra-se na
América do norte, na Europa e Ásia.
Em Moçambique também dispõem de algumas reservas de carvão mineral, com
particular destaque para as localizadas nas províncias de Tete e Niassa, das quais as
maiores importantes, do momento, são as da província de Tete, distrito de Moatize. O
valor das reservas registadas e de 6.000 bilhões de toneladas de hulha, que é a
variedade de carvão mineral que encontramos com mais frequência no nosso país.
Moçambique já produziu e exportou carvão das minas de Moatize. Em 1976, a
CARBOMOC E.E., empresa hoje extinta, chegou a produzir 56000 toneladas.
Entretanto, a produção parou durante o período de guerra civil, principalmente devido
a paralisação da linha férrea de Sena.

16
No ambiento de programa de recuperação económica, em 2007, o governo
moçambicano assinou um contrato mineiro e atribuiu uma concessão mineira à
empresa brasileira o Rio Doce. A exploração do carvão de Moatize será efectuada
através de mineração a céu aberto, com uma capacidade aproximadamente de 26
milhões de toneladas de carvão bruto por ano, previu-se para 2010 o inicio da
produção.
Após o tratamento do carvão, prevê-se obter cerca de 8,5 milhões de tonelada por ano
de carvão de Coque e 2 milhões de tonelada por ano de carvão de queima, ambos para
exportação. O restante carvão, obtido do tratamento do carvão bruto, cujo teor em
cinzas é demasiado elevado para obter ser comercializado, poderá ser utilizado em
centrais térmicas locais para a produção de energia eléctrica.
O escoamento de carvão é feito através da linha férrea de Sena e a sua exportação
através de um terminal de carvão construído no porto da Beira.
A produção de carvão em grandes quantidades em Moçambique, proporcionara a sua
utilização. A nível nacional em eventuais indústrias de ferros e aço ou na produção de
cimento. Actualmente, existe no mercado internacional uma grande procura de
carvão, com destaque para o mercado indiana.

2.6. Silício (Si)


O silício e um elemento do IV A grupo da tabela periódica, com o número atómico 14 e
massa atómica igual a 28,085 u.m.a e com símbolo Si.
O silício em latim significa «pedra dura», é o segundo elemento mais abundante da terra,
perfazendo 25,7% do peso desta.

2.6.2. Ocorrência na natureza


O silício é um dos elementos mais abundante na crusta terrestre, na natureza
encontra-se apenas nos compostos; na forma de SiO2 denominado anidrido silico ou
sílica, porem o silício não se encontra no estado livre. Na forma combinada esta
presente na argila, no feldspato, no granito, no quartzo e na área, surgindo,
normalmente, nas formas de SiO2 e de silicatos.
Sendo o carbono, que faz parte de todas as substâncias orgânicas, o elemento mais
importante do reino vegetal e animal, o silício é o elemento principal do mundo
mineral. Na maioria dos organismos, o teor de silício é pequeno, porem alguns
organismos do mar acumula grandes quantidades de silício. As plantas ricas em

17
silício pertencem as algas diatomites; entre os animais, as radiolarias e esponjas
silicicas contem muito silício.

2.6.3. Propriedades físicas e químicas


O silício é solúvel em metais fundidos. Durante o resfriamento lento da solução de
silício no zinco ou no alumínio, o silício liberta-se no estado dos cristais bem
formados de forma octaédrica. O silício cristalino possui o brilho do aço, não activo
no sentido químico. A temperatura ambiente, ele combina-se directamente somente
com o flúor. Ao ser aquecido, o silício amorfo combina-se facilmente com oxigénio,
halogéneos e enxofre.
Os cristais de silícios de alta pureza, tendo um número mínimo dos defeitos da estrutura,
caracterizam-se pela baixa condutibilidade eléctrica. As impurezas e perturbações da
regularidade de estrutura aumentam bruscamente a condutibilidade dos cristais.
Na forma combinada como SiO2 (quartzo ou sílica) é uma substancia sólida de difícil
fusão que se pode encontrar na natureza, na forma cristalina ou amorfa.

2.6.4. Método de obtenção


O silício livre pode ser obtido pela redução do dióxido de Silício, resulta da combustão
do Coque em fornos eléctricos, ou pela redução de magnésio com área fina branca a
alta temperatura em presença do ar.
SiO2(S) + 2C(s) Si(l) + 2CO(g)
SiO2(s) + Mg(s) 2MgO(s) + Si(s)

2.6.5. Aplicações
Os cristais de silício de alta pureza caracterizam-se por uma baixa condutibilidade.
Contudo. A introdução de impurezas na sua estrutura básica aumenta muito a sua
condutibilidade, tornando-o num dos elementos mais usados no fabrico de semi-
condutores, transístores, circuitos integrados e células fotoeléctricas.
O silício na forma combinada de SiO2, usa-se na produção de vidro, cerâmica e
cimento.

2.7. Germânio (Ge)


O germânio é um elemento localizada no IV grupo da tabela periódica, com número
atómico 32, número de massa igual a 72.5 u.m.a e o seu símbolo é Ge.

18
2.7.2. Ocorrência na natureza
O teor total do germânio na crusta terrestre é cerca de 0,0007% de massa. Os minerais
que o contem em quantidades relativamente grandes são extremamente raros.
Habitualmente, a título da fonte de obtenção do germânio servem os produtos laterais de
transformação dos mineiros de metais não ferrosos, bem como a cinza resultante após a
combustão de certos carvões.

2.7.3. Propriedades físicas e químicas


No estado compacto, o germânio tem a cor prateada e é parecido com um metal pelo seu
aspecto exterior. A temperatura ambiente, ele estável a acção de ar, oxigénio, agua,
ácidos clorídrico e sulfúrico diluído. Os ácidos nítrico e sulfúrico concentrado oxidam-no
ate ao GeO2, especialmente sob aquecimento.
Ge + 2H2SO4 GeO2 + 2SO2 + 2H2O
O germânio reage também com as bases na presença do peróxido de hidrogénio. Neste
caso, forma-se os sais do ácido germico, os germanatos:
Ge + 2NaOH + 2H2O2 NaGeO3 + 3H2O
Os compostos de germânio II são pouco estáveis. Mais característicos para ele os
compostos nos quais o seu numero de oxidação é igual a +4.
O GeO2 representa os cristais brancos, bem solúvel em água e conduz a corrente
eléctrica.
O germânio possui propriedades semi-condutoras.

2.7.4. Método de obtenção


O método mais importante de obtenção do germânio de alta pureza é a fusão por zonas.

2.7.5. Aplicações
O germânio aplica-se para fabricar aparelhos semi-condutores (rectificadores,
amplificadores) submetido a purificação prefeita.
Os aparelhos semi-condutores de germânio aplicam-se largamente em radiotécnica,
rádiolocalização, técnica de televisão e em computadores. A partir do germânio são
fabricados também os termómetros de resistências.

19
Entre outros compostos de germânio é aplicado, por exemplos GeO2, ele faz parte de
vidros que possui o alto coeficiente de refracção e transferência na parte da infra-
vermelha do espectro.

2.8. Estanho (Sn)


O estanho e um elemento do IV grupo da tabela periódica, com número atómico 50,
número de massa igual a 118,6 u.m.a e o seu símbolo é Sn.

2.8.2. Ocorrência na natureza


O estanho não pertence ao número dos metais muito abundantes (o seu teor na crusta
terrestre é 0,4%), mais ele é facilmente fundido a partir dos minérios e, portanto, tornou-
se conhecido por homem na forma das suas ligas com cobre (bronzes) desde de os
tempos remotos. O estanho, normalmente, encontra-se na forma de composto oxigenado
SnO2, a cassiterite, a partir do qual ele se obtém pela redução do carvão. No estado livre
o estanho, é um metal branco mole.

2.8.3. Propriedades físicas e químicas


Ao dobrar uma varinha de estanho metal, ouve-se o estalido característico que
condicionado pelo atrito de cristais separados uns sobre outros.
O estanho possui a maleabilidade e ductilidade, facilmente pode ser reduzido a laminas
finas, chamadas folha de estanho.
Alem do estanho branco ordenaria, que se cristaliza no sistema tetragonal, existe uma
outra modificação sua, o estanho cinzento que se cristaliza no sistema cúbico e tem a
densidade menor. O estanho branco é estável a temperatura acima de 14ºc, e o cinzento
as temperaturas abaixo de 14ºc. Portanto ao ser aquecido, o estanho branco
transformam-se no cinzento. Neste caso, devido a alteração essencial da densidade, o
metal reduz-se ao pó cinzento. Esse fenómeno obteve o nome de peste do estanho. A
transformação do estanho branco no cinzento decorre mais rapidamente a temperatura
cerca de 30ºc.
Ao ar o estanho não se oxida a temperatura ambiente; sendo porem, aquecido acima da
temperatura de fusão, transforma-se no SnO2. A água não actua sobre o estanho; os
ácidos sulfúricos e clorídricos diluídos actuam sobre ele muito lento.
Ao ar, o estanho cobre-se pela película fina de óxido que possui a acção protectora.

20
Quando puro, em condições normais de temperatura e pressão, o estanho é um metal
branco, de densidade 7,28 g/cm3, cristalizada no sistema tetragonal, com a designação
de estanho b ou estanho comum. Contudo, a temperaturas inferiores a 13 o C, sua
tendência é assumir uma forma a, uma variedade alotrópica cristalizada no sistema
cúbico, cuja densidade é 5,75 g/cm3. As temperaturas superiores a 161o C, o estanho
assume outra formam alotrópica - o estanho g - uma variedade rômbica. Trata-se de um
sólido quebradiço, que funde a 232o C, dando origem ao estanho líquido.

O estanho forma os compostos estáveis, o estado de oxidação do estanho pode ser


+2 ou +4, embora este último seja o mais encontrado. O metal, quando aquecido a altas
temperaturas, oxida-se lentamente, gerando o óxido estanoso (SnO). Este por sua vez,
oxida-se facilmente a óxido estânico (SnO 2). Este último, quando fundido com
hidróxido de sódio, forma o estanato de sódio (Na 2SnO3). Outra reação interessante é a
do cloreto estânico (SnCl4) com o ácido clorídrico, formando-se o ácido cloroestânico:

SnCl4 + 2 HCl H2SnCl6

2.8.4. Métodos de Obtenção

O principal minério de estanho é a cassiterita ou dióxido de estanho, de fórmula SnO2.


A cassiterita forma cristais tetragonais e tem dureza 6 a 7, com densidade relativa de 7.
Normalmente este minério tem coloração marrom escura ou negra, além de ser opaco.
Ocorre em veios submetidos a alta temperatura, ou associado a pegmatitas, um tipo de
rocha ígnea. Também ocorre na forma de pequenos seixos em depósitos aluviais fluviais
ou marinhos.

Na extracção do estanho, o minério é primeiro extraído e lavado a fim de remover


impurezas. Então é cozido, de modo a oxidar os sulfetos de ferro e cobre. Após uma
segunda lavagem, o minério é reduzido por carbono em um forno reverberatório. A
reacção de redução é:

SnO2(s) + 2C(s) à Sn(l) + 2CO(g)

O estanho derretido é colectado no fundo e moldado no formato de blocos. Nesse


formato, o estanho é novamente fundido sob temperaturas mais baixas, para que as
impurezas formem uma massa insolúvel a ser extraída. O estanho pode ainda ser
purificado por eletrólise.

2.8.5. Aplicações
As ligas do estanho com antimónio e cobre aplicam-se na fabricação de mancais.

21
As ligas do estanho com o chumbo, as soldais, são largamente aplicadas na soldagem
indirecta,

2.9. Chumbo (Pb)


O chumbo é um elemento o IV da tabela periódica, com número atómico 82, número de
massa igual a 207,2 u.m.a, e com símbolo Pb.

2.9.2. Ocorrência na natureza


O chumbo é raramente encontrado no estado elementar, mas forma diversos minerais,
dentre os quais apenas a galena (PbS) e a cerusita (PbCO 3) se prestam à extração do
metal. Os principais produtores de chumbo são a Austrália e os países da ex-URSS.
O teor do chumbo na crusta terrestre constitui 0.0016% de massa.

2.9.3. Propriedades físicas e químicas


O chumbo é um metal branco azulado, ele é mole e pode ser facilmente cortado por
faca.
O chumbo adsorve bem a radiação gama.
Ao ar, o chumbo, reveste-se facilmente pela película fina do óxido que o protege contra
a oxidação posterior. A água como tal não interactua com o chumbo; mas na presença
do ar o chumbo gradualmente destrói-se pela agua com formação do Pb(OH)2:
2Pb + O2 + 2H2O 2Pb(OH)2
Em contacto com água dura (salgada) o chumbo cobre-se pela película protectora de
sais insolúveis (principalmente do sulfato e do carbonato de chumbo) que obstaculiza a
acção posterior da água e a formação do hidróxido.
Os ácidos clorídricos e sulfúricos diluídos quase não actua sobre o chumbo. No ácido
nítrico, o chumbo dissolve-se facilmente, sendo a dissolução no ácido diluído mais
rápida do no concentrado. O chumbo também dissolve-se nas bases, apesar da
velocidade da reacção ser pequena; a dissolução ocorre intensivamente nas soluções
diluídas quentes:
Pb + 4KOH + 2H2O K4[Pb(OH)6] + H2
Todos os compostos solúveis de chumbos são venenos.
Para o chumbo são característicos os números de oxidação +2 e +4. Os compostos de
chumbos com Nox +2 são metais estáveis e numerosos.

22
2.9.4. Método obtenção
O minério mais importante a partir da qual se obtém o chumbo é a galena (PbS).
A calcinação é a primeira operação metalúrgica durante a qual o sulfeto de chumbo se
transforma no óxido do mesmo:
PbS + 3O2 2PbO + 2SO2
O PbO obtido é submetido a fundição misturado com o Coque, em consequência de que
se obtém o chumbo bruto que contem impureza de muitos metais é purificado depois.

2.9.5. Aplicações
O chumbo emprega-se amplamente na técnica. A sua quantidade maior é gasta para o
fabrico de revestimentos de cabos e placas de acumuladores. Nas empresas de ácido
sulfúrico, a partir do chumbo são feitas capa de seguranças de torres, serpentinas de
refrigerantes e outras partes importantes do aparelho. O chumbo vai para a fabricação de
munições e chumbo de caca. Ele faz parte de muitas ligas, por exemplo de ligas para
mancais e soldas, de ligas de imprensa.
O chumbo que adsorve a radiação gama aplica-se na protecção contra ela durante o
trabalho com substancias radioactivas.
Uma certa quantidade de chumbo é gasta para a produção do tetraetílico de chumbo.

3. GRUPO DE BORO
O grupo de boro é também, chamado do IIIA grupo, pois esta localizado no IIIA na
tabela periódica, constituído por seguintes elementos: Boro (B), Alumínio (Al), Gálio
(Ga), Índio (In) e Tálio (Tl) – caracterizam-se pela presença dos três electrões na última
camada.

Algumas propriedades destes elementos

Boro (B) Alumínio (Al) Gálio (Ga) Índio (In) Tálio (Tl)
Número atómico 5 13 31 49 81
Massa atómica 10,81 26,98 69,72 114,83 204,3
Estrutura da camada 2s2 2p1 3s2 3p1 4s2 2p1 5s2 5p1 6s2 6p1
electrónica exterior do

23
átomo.
Raio do átomo (nm) 0,091 0,143 0,139 0,166 0,171
Energia de imunização
E E+, eV 8,30 5,99 6,00 5,79 6,11
E+ E2+, eV 25,15 18,8 20,5 18,9 20,4
E2+ E3+, eV 37,9 28,4 30,7 28,0 29,8
Raio do ião E3+ (nm) 0,020 0,057 0,026 0,092 0,115
Densidade (g/cm3) 2,34 2,70 5,90 7,31 11,85
Temperatura de fusão (°c) 2075 660 29,8 156,4 304
Temperatura de ebulição 3700 2500 2205 2000 1475

3.1 . Boro (B)


O boro é o principal elemento do grupo (IIIA), com número atómico de 5, massa
atómica igual a 10.81 u.m.a e com símbolo B.

3.5.2. Ocorrência na natureza


O boro é pouco abundante na natureza, com seu teor na crusta terrestre cerca de 0.001%
de massa.
Os principais compostos naturais do boro pertencem ao ácido bórico e os sais dos ácidos
bórico, dos quais o bórax é mais conhecido.

3.5.3. Propriedades físicas e químicas


Ainda que o boro é situado no IIIA grupo do sistema periódico, ele é o mais semelhante
pelas suas propriedades não com os outros elementos deste grupo, mais sim com o
elemento do IVA o silício. Nisto revela-se «a semelhança diagonal». Assim, o boro, a
semelhança do silício, formão os ácidos fracos que não manifestam propriedades
anfóntera, enquanto o Al(OH) é uma base anfóntera. Os compostos de boro e silícios
com o hidrogénio, diferentemente do hidrato sólido de alumínio são as substâncias
voláteis, inflamáveis espontaneamente dos quais diferem por grande dureza e altas
temperaturas de fusão.
O boro cristalino tem a cor negra, e considerando apenas as substancias simples, sua
dureza cede apenas a do diamante.

24
O boro natural é composto por dois isótopos estáveis: 10
B e 11
B. O primeiro deles
adsorve muito os neutrões lentos. Portanto, os boros.
A água não actua sobre o boro; os ácidos sulfúrico e nítrico oxidam-no acido bórico.
Por exemplo:
B + 3HNO3 H3BO3 + 3NO2
A temperatura ambiente, o boro combina-se somente com o flúor, ele não se oxida ao
ar.
A alta temperatura, o boro combina-se com muito dos metais, formando boretos.
O boro reage com os halogéneos também sob aquecimento e forma substâncias de uma
forma geral BHal.

3.5.4. Métodos de obtenção


O boro livre é obtido em resultado da redução do anidrido bórico B2O3 pelo magnésio.
Neste caso, o boro liberta-se na forma de um pó amorfo, contaminado com impurezas.
O boro cristalino puro obtém-se pela decomposição térmica ou pela redução dos seus
halogéneos bem como pela decomposição dos compostos hidrogenados do boro.

3.5.5. Aplicações
O boro e os seus compostos aplicam-se na técnica nuclear. A partir deles são fabricados
as barras de regulação dos reactores eles são aplicados igualmente a títulos dos matérias
que protegem contra a irradiação neutrónica.
Na metalurgia, o boro é empregado como um aditivo ao aço e algumas ligas não
ferrosas. A adição de quantidades muito pequenas do boro diminui o tamanho do grau,
o que conduz ao aumento das propriedades mecânicas das ligas. Aplica-se também a
saturação superficial das pecas de aço pelo boro – cimentação ao boro, que aumenta as
sua dureza e resistência contra a corrosão.

3.6. Alumínio (Al)


O alumínio é um elemento do IIIA da tabela periódica, com numero atómico 13, massa
atómico 26,9 u.m.a e com símbolo Al.

3.6.2. Ocorrência na natureza

25
O alumínio é o metal abundante na crusta terrestre. Ele faz parte de argilas, feldspato,
mica e de muito outros minerais. O teor total de alumínio é igual a 8% de massa. Aos
minérios quais importantes do alumínio pertence também o alunite
[K2SO4.Al2(SO4)2.2Al2O3.6H2O] e nefelina (N2O.Al2O3.2SiO2).

3.6.3. Propriedades físicas e químicas


O alumínio é um metal argênteo-branco e leve. Ele facilmente estirado no fio e
laminado nas folhas finas.
À temperatura ambiente, o alumínio não se altera ao ar apenas devido a formação duma
película superficial de óxido que possui uma acção protectora muito forte.
A remoção desta película, por exemplo por de meio da amalgamação do alumínio, leva
a oxidação rápida do metal acompanhada pelo aquecimento notável.
O potencial de eléctrodo padrão do alumínio é igual a -1,663V.
O alumínio dissolve-se nas soluções dos sais que tem, devido a hidrólise, a reacção
ácida ou alcalina.
Se se aquecer alumínio em pó ele inflama-se e ardem com a chama ofuscante branca,
formando o Al2O3.

3.6.4. Métodos de obtenção


A titulo da matéria-prima principal para produzir o alumínio aplica-se as bauxitas, que
contem 32-60% da alumina (Al2O3),.
O alumínio foi obtido pela primeira vez em 1827 pela acção do potássio metálico sobre
o cloreto de alumínio. Porem, apesar da sua abundância na natureza, o alumínio
pertencia ao número de metais raros ate ao fim dos séculos XIX.
Actualmente, o alumínio obtém-se nas grandes quantidades a partir do óxido de
alumínio (Al2O3) pelo método electrolítico. O Al2O3 purificado obtém-se pelo
tratamento da bauxita natural.
A obtenção do alumínio é um processo complexo, ligadas as grandes dificuldades. A
substância inicial básica é o Al2O3 que não conduz a corrente eléctrica e tem a
temperatura de fusão muito alta (2050ºc). Portanto, é submetido a electrólise numa
mistura de criolite e o Al2O3. A mistura conte cerca de 10% de massa do Al2O3, funde-se
a 960ºc e possui a condutibilidade eléctrica.
O alumínio é estirado no fio e laminado nas folhas finas.

26
3.6.5. Aplicações
A aplicação principal do alumínio é a produção das ligas na sua base. Os aditivos
ligantes são introduzidos aos alumínios para aumentar a sua resistência.
As ligas do alumínio aplicam-se na técnica de foguetes, na construção de aviões,
automóveis, aparelhos, na produção da loiça e em muitos outros ramos da indústria. As
liga de alumínio ocupam o segundo lugar após o aço e a gusa segundo aplicação.

3.7. Gálio (Ga), Índio (In) e Tálio (Tl)


Estes elementos pertencem ao número dos raros e não se encontram na natureza nas
concentrações essenciais. São obtidos, principalmente, a partir dos concentrados de
zinco após a fundição do último.
No estado livre, estes elementos representam metais argênteos-branco com temperatura
de fusão. No ar, eles são relativamente estáveis, não decompõem água, mas dissolvem-
se facilmente nos ácidos, e o gálio e índio também nos álcalis. Além do Nox máximo,
igual a +3, eles podem revelar também o menor. Particularmente, para o Tálio são
característicos os compostos, nos quais o seu Nox é igual a +1.
Os óxidos e hidróxido de gálio e índio são anfónteros, e hidróxido de Tálio Tl(OH) 3
possui somente propriedades básicas, os compostos de Tálio são semelhantes, de um
lado, com os dos metais alcalinos, e de outro lado, com os compostos de prata. Assim, o
óxido de Tálio Tl2O combina-se energicamente com água, formando o hidróxido
correspondente à fórmula TlOH. É uma base forte, bem solúvel na água.
A maioria dos sais de Tálio, dissolve-se facilmente na água, os sais de halogeneto de
hidrogénio, à semelhança dos sais de prata, são porem, quase insolúveis e diferem-se
pela fotossinsibilidade; uma excepção é o TlF, o qual, assim com AgF, é bem solúvel na
água.
3.7.2. Gálio (Ga)
O gálio é um metal muito mole, que funde a 30 o C, reduzindo seu volume. Muito
estável, não reage com o oxigénio do ar, permanecendo inalterado. Embora o ataque
ácido seja muito lento, as bases o atacam sem nenhuma dificuldade, formando o anião
hidroxigalato - Ga(OH)4-. O estado de oxidação III é o mais estável.
O gálio metálico aplica-se para preencher os termómetros de quartzo, empregados para
medir as altas temperaturas. O gálio, funde-se a 29,8ºc e ferve apenas a 2205ºc,
portanto, tais termómetros permite medir as temperaturas ate 1000ºc e acima, o que é
impossível, usando termómetros comuns. Adicionando o gálio os alumínios, obtém-se

27
as ligas que suportam bem o tratamento quente; as ligas de gálio com o outro aplicam-se
para fazer dentaduras e joalharia.
3.7.3. Índio (In)
O índio aplica-se em vez de prata para cobrir reflectores; os últimos, sendo cobertos
pelo índio, não se embaciam com tempo e, portanto, o coeficiente de reflexão deles
mantêm-se constante. O índio aplica-se também para cobrir os casquilhos de mancais e
a título dum de componentes da liga para os fusíveis.
O gálio e o índio empregam-se na electrónica de semicondutores a título dos aditivos ao
germânico e de forma de compostos inter-metálicos com o arsénio e o antimónio.

3.7.4. Tálio (Tl)


O Tálio e o s seus compostos têm uma aplicação pequenas mas muito variável. Os
halogéneos do Tálio transmitem bem os raios infravermelhos. Portanto, eles aplicam-se
nos aparelhos ópticos que trabalham na zona infravermelho do espectro. O carbonato de
Tálio serve na fabricação dos vibros com uma alta capacidade de refracção. O Tálio faz
parte das substâncias luminescentes. O sulfureto de Tálio emprega-se nas células
fotoeléctricas. O Tálio metálico é um componente de muitas ligas de chumbo: as para
chumaceiras, as resistentes aos ácidos, as facilmente fusíveis. O Tálio e os seus
compostos são muito venenosos.

Conclusão
Depois de ter concluído o trabalho, concluímos que o grupo de nitrogénio e o grupo que
esta localizado no VA grupo na tabela periódica, esses elementos tem 5 electrões de
valência e encontramos um elemento importante para a atmosfera, que e o nitrogénio; o
grupo de carbono que se localiza no IVA na tabela periódica, com 4 electrões de
valência com propriedades ametálicas, o elemento mais importante nesse grupo é o

28
carbono em forma do carvão, diamante e grafite e o silício encontrado na crusta
terrestre; e o IIIA grupo, família de boro com 3 electrões de valência, o mais importante
desta é o alumínio presente nas ligas.

Referências Bibliográficas

 ENCICLOPÉDIA Microsoft Encarta Encyclopedia Deluxe 2000. Microsoft


Corporation 1993-1999.
 BARTKOWIAK, Robert A. Tabela periódica. 2. Ed. Revisada. São Paulo,
Makron Books, 1999, p. 27.
 CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia Mecânica. Vol. III, 2. ed. São Paulo,
Makron Books, 1999, p. 181-182.
 N.GLINKA, química geral2. Vol2
 BARROS, José António, química 10ªclasse, plural editora
 RUSSEL, John Blair. Química Geral. vol II, 2. ed. São Paulo, Makron Books,
1997, p. 1076-1078.

29
30

Você também pode gostar