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Nota:

Curso: Bacharelado em Engenharia Elétrica


Disciplina: Circuitos Elétricos I Vista
Prof. José Guilherme M. S. Dacanini (Turma A) Data:__/__/__
Prof. Leonardo Ataide Carniato (Turma B)
____________
Assinatura
CIRCUITOS ELÉTRICOS I

RELATÓRIO DA EXPERIÊNCIA N°01

Circuitos e Resistores
16/02/2023 & 02/03/2023

ALUNOS:

1 – Callery Gabriel Santos Silva


2 – Hermes Barbosa de Souza
3 – Bruno Aparecido

PRESIDENTE EPITÁCIO – SP
23 de março de 2023
RESUMO

Os Experimentos possuem o objetivo de explorar os conceitos de instrumentos de medição e


periféricos como o multímetro digital e fonte de tensão DC variável, componentes eletrônicos como
resistores e de montagem de circuitos em protoboard, buscando através da prática comprovar a lei de
ohm, e entender os conceitos envolvendo tensão, corrente e potência.

OBJETIVOS:

1a - Multímetro Digital e Medição de Resistência:

1.1. Utilizar instrumentos de medição em cálculos com resistores;


1.2. Identificação de resistores a partir do código de cores;
1.3. Utilização do multímetro para medição de resistência nos resistores;
1.4. Calcular tolerância de erro nos resistores;
1.5. Calcular resistência no termistor, variando usa temperatura;
1.6. Calcular resistência no LDR, variando Energia luminosa incidida;
1.7. Calcular resistência no potenciômetro, variando sua resistência.

1b - Lei de Ohm:

1.8. Provar a Lei de ohm através de experimentos práticos;


1.9. Em um circuito envolvendo um resistor em série com uma fonte de tensão DC, calcular para
quatro resistores diferentes, a corrente e potência dissipada, e medir com um multímetro a
corrente em cada uma das tensões fornecidas;
1.10. Calcular o valor médio das resistências em cada um dos quatros circuitos, utilizando as tensões
e correntes medidas;
1.11. Em um circuito envolvendo um potenciômetro em série com uma fonte de tensão DC, calcular
a corrente e potência dissipada, e medir com um multímetro a corrente em cada uma das tensões
fornecidas.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1a - Multímetro Digital e Medição de Resistência:

O multímetro digital é um instrumento de medida de grandezas elétricas, onde como o nome


sugere, une em um só aparelho as funções de um amperímetro, ohmímetro, voltímetro e etc..., por
padrão o multímetro é capaz de medir as três principais grandezas elétricas, sendo elas, corrente em
Ampère (A), tensão em Volt (V) e resistência em Ohm (Ω), multímetros de modelos e marcas
diferentes oferecem ainda mais opções como medições de continuidade, impedância, temperatura,
capacitância, e etc..., Para realizar uma medição em um multímetro é preciso selecionar a opção
desejada utilizando a chave seletora, depois conectar as duas ponteiras nos conectores do multímetro,
com a ponteira preta em COM e a vermelha em uma das outras três entradas, de acordo com a opção
selecionada anteriormente, assim basta posicionar as ponteiras do multímetro entre os pontos do
circuito no qual deseja medir, é importante notar que para se realizar uma medida de tensão, a
ponteira precisa ser colocada em paralelo com o circuito, enquanto para medida de corrente a as
ponteiras precisam ser colocadas em série com o circuito para que não haja curto, medidas de
resistência precisam ser realizadas com o circuito desenergizado, para não causar danos ao
multímetro e ao circuito.

Figura 1 – Exemplo de um Multímetro

Fonte: Elaborada pelos autores

Resistores são componentes eletrônicos cuja função é limitar a corrente elétrica em um


circuito, se opondo a sua travessia, convertendo a energia elétrica em energia térmica que ocorre em
função da colisão entre os elétrons livres da corrente elétrica e os átomos dentro do condutor. Estes
são fabricados a partir de materiais como carbono, metais ou ligas e são divididos entre dois tipos de
resistores, lineares e não lineares, resistores lineares são aqueles que em condições normais
obedecem a lei de ohm existindo uma proporcionalidade entre a tensão e a corrente que o atravessa,
estes resistores contêm 3, 4, 5 ou 6 faixas, que possuem o propósito de identificação do resistor.
Abaixo na figura 2, há uma tabela contendo o significado de cada cor, por ordem das faixas:
Figura 2 – Significado de cores nas faixas dos resistores

Fonte: https://www.fvml.com.br/2018/12/tabela-de-resistores-leitura-de.html

O primeiro e segundo digito que representam unidade e dezena respectivamente são


representados pela primeira e segunda faixa em todos os 4 resistores, o terceiro digito que representa
centena, só é utilizado nos resistores de 5 e 6 faixas, e é representado pela terceira faixa, o
multiplicador, valor pelo qual as faixas anteriores serão multiplicadas, está presente em todos os 4
resistores e é representado pela quarta faixa nos resistores de 5 e 6 faixas, e pela terceira faixa nos
resistores de 3 e 4 faixas, a tolerância que é a margem de erro do valor da resistência no resistor, não
existe no resistor de três faixas e é representado pela quinta faixa nos resistores de 5 e 6 faixas e pela
quarta faixa no resistor de 4 faixas, por fim o coeficiente de temperatura só existe no resistor de 6
faixas e é representado pela sexta faixa, note que o resistor de 3 faixas não está representado na
Figura 1, mas o mesmo segue a mesma lógica do resistor de 4 faixas.

Resistores não lineares por outro lado não possuem seus valores proporcionais a tensão e
corrente e variam sua resistência em função de alguma outra condição como por exemplo
temperatura, luz, variação de campos magnético, ou determinada pelo usuário como em
potenciômetros.
Potenciômetros são resistências que possuem três terminais cujo valor é controlado através de um
eixo giratório, responsável por ajustar a resistência.

Os terminais externos se conectam com os resistivos internos, denominados pista ou trilha, e entre os
dois terminais extremos há um resistor comum, sobre esse resistor desliza um 3° terminal chamado
de cursor, conforme o cursor se move, há uma variação dos níveis de tensão elétrica, já que ele
permite alterar a resistência total do componente. Potenciômetros por tanto podem ser utilizados para
variar a tensão aplicada em um circuito e são utilizados por exemplo, em circuitos de calibração,
fontes, controles de volume, de intensidade e etc. Na figura 3, é possível ver o diagrama de
funcionamento de um potenciômetro e abaixo na figura 4 um exemplo de potenciômetro:

Figura 3 – Visão interna de um potenciômetro

Fonte: https://dimasad.github.io/ema248/pratica2/

Figura 4 - Potenciômetro

Fonte: https://www.baudaeletronica.com.br/potenciometro-linear-de-5k-5000.html
Termistores são outro tipo de resistor não linear e estes variam sua resistência de acordo com a
temperatura, são compostos de material semicondutor sinterdutor que tem uma grande mudança na
resistência em proporção a uma pequena mudança de temperatura, onde existem dois tipos:

- PTC (Positive Temperature Coeficient) que aumenta sua resistência de acordo com o aumento
de temperatura;
- NTC (Negative Temperature Coeficient) que diminui sua resistência de acordo com o
aumento de temperatura.

estes são muito utilizados para controlar a alterar a temperatura em dispositivos eletroeletrônicos
como termômetros, dissipadores de calor, ar-condicionado e etc... abaixo na figura 5, há um exemplo de um
termistor NTC.

Figura 5 – Termistor (NTC)

Fonte: https://solectroshop.com/pt/blog/que-e-ormistor-n48

Outro tipo de Resistor não linear é o LDR (Light Dependent Resistor), este varia sua resistência de
acordo com a energia luminosa incidida sobre ele, onde conforme a energia luminosa sobre o resistor
aumenta de intensidade um número maior de elétrons na estrutura tem também seu nível de energia
aumentado, devido à aquisição da energia entregue pelos fótons, o resultado é o aumento de elétrons livres e
elétrons fracamente presos ao núcleo, diminuindo sua resistência. São utilizados como sensores, medidores
de luz, detectores de incêndio, controladores de iluminação e etc. Abaixo na figura 6 há um exemplo de um
LDR.

Figura 6 – Resistor LDR


Fonte: https://www.multipecas.curitiba.br/loja/produto/sensor-ldr-5mm

1b - Lei de Ohm:

A corrente elétrica é a taxa do fluxo de carga elétrica através de um condutor, onde uma
quantidade de carga ΔQ atravessa, num intervalo de tempo Δt a secção do condutor, a unidade para
corrente é o Ampère, que é igual ao fluxo de coulomb de carga (ΔQ) por segundo (Δt). desta forma, a
corrente é dada por:

Δ𝑄
𝐼=
Δ𝑡

Em 1827 Georg Simon Ohm formulou um enunciado que, além dessas grandezas envolvia a
diferença de potencial: “A intensidade da corrente elétrica que percorre um condutor é diretamente
proporcional à diferença de potencial e inversamente proporcional à resistência do circuito”, este
enunciado ficou conhecido como lei de ohm:

(V = RI), onde a diferença de potencial é diretamente proporcional à resistência e corrente


elétrica.

A partir da equação acima é possível conseguir o valor da resistência elétrica que é

( 𝑉
)
inversamente proporcional a corrente: 𝑅= , e a corrente elétrica que também é inversamente
𝐼

(
proporcional a resistência: 𝐼 =
𝑉
𝑅 )
Potência elétrica é a quantidade de energia que é fornecida a um circuito elétrico a cada
segundo, sua unidade é dada em Watt (W) e equivale a joules por segundo (J/s), e seu valor (P) é
possível ser encontrado através de uma das três fórmulas, sendo elas:

( )
2
𝑉
( 𝑃=𝑉 ⋅ 𝐼 ) ( 𝑃=𝑅 ⋅ 𝐼 )2
𝑃=
𝑅

Onde:
V = Tensão

R = Resistência

I = Corrente

Uma fonte DC possui função de converter a energia elétrica da rede (AC) de corrente
alternada para corrente contínua (DC), fornecer determinada tensão até certa corrente para o usuário,
usada para carregar dispositivos, ou para alimentar o circuito interno de um dispositivo com a tensão
correta. Em uma fonte de tensão DC variável é possível escolher a tensão de saída desejada da fonte,
liberando a corrente e selecionando a tensão através dos eixos giratórios na fonte. A fonte de tensão
pode ser composta de 2 ou mais canais, e estes podem ser ligados em série, paralelo ou usados
independentemente, utilizando as chaves seletoras disponíveis na fonte. A quantidade de canais
disponíveis e tensão total da fonte de tensão DC variam de acordo com marca e modelo.

Figura 7 – Exemplo de uma Fonte de tensão DC variável

Fonte: Elaborada pelos autores

Protoboard é uma placa para testes, composta de diversos furos e conexões verticais e
horizontais, a matriz central possui os furos conectados verticalmente e a matriz externa, possui as
conexões sugeridas para positivo e negativo, e possuem os polos conectados horizontalmente. O uso
de uma protoboard possui a vantagem de dispensar a soldagem, permitindo o teste de um circuito
sobre ela, antes do mesmo ser movido para uma placa definitiva.
Figura 8 – Exemplo de uma Protoboard

Fonte: Elaborada pelos autores

MATERIAIS UTILIZADOS

1a - Multímetro Digital e Medição de Resistência:

 Multímetro Digital;
 Protoboard;
 Jumpers Macho-macho;
 Resistores (3,9KΩ, 1500KΩ, 82KΩ, 4,7Ω, 510KΩ, 261Ω, 9100KΩ);
 Potenciômetro, LDR, Termistor (NTC)

1b - Lei de Ohm:

 Multímetro Digital;
 Fonte de Tensão DC
 Protoboard;
 Jumpers Macho-Macho
 Resistores (820Ω, 1KΩ, 6,8KΩ, 15KΩ);
 Potenciômetro
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1a - Multímetro Digital e Medição de Resistência:

O experimento se inicia com a identificação de 7 resistores lineares, 5 resistores de 4 faixas, e


2 resistores de 5 e 6 faixas respectivamente, onde utilizando as informações de cores nos resistores os
7 componentes disponíveis na experimentação foram identificados, tiveram sua tolerância calculada e
seus valores de resistência reais encontrados, posicionando-os em uma protoboard, desconectada de
qualquer fonte de tensão e conectando seus terminais com as ponteiras do multímetro digital, os
valores encontrados e mais informações podem ser verificadas em resultados na tabela 1.
Continuando o experimento, passamos a trabalhar com resistores não lineares, estes diferente
do resistor fixo, variam sua resistência em função de alguma condição, seja ela temperatura, luz,
variação de campos magnéticos em magneto resistores, ou determinada pelo usuário como em
potenciômetros.
Posicionamos um termistor (resistor sensível a temperatura) em uma protoboard e com o
multímetro, medimos sua resistência a temperatura ambiente, depois aquecemos o resistor com a
palma da mão e medimos novamente, o resultado foi um valor de resistência diferente, a partir dos
dois resultados foi possível determinar o tipo do termistor, NTC para quando a resistência é
inversamente proporcional a temperatura, e PTC para quando a resistência é diretamente
proporcional a temperatura, os resultados deste experimento podem ser encontrados na tabela 2 em
resultados. Depois posicionamos um LDR (resistor que varia de acordo com a luminosidade
incidente sobre ele) na protoboard, e com o multímetro, medimos sua resistência em luz ambiente,
depois cobrimos sua superfície com o dedo e medimos novamente recebendo um valor diferente, por
fim posicionando um foco de luz sobre sua superfície usando uma lanterna, lemos outro valor de
resistência, os resultados deste experimento podem ser encontrados na tabela 3 em resultados. Por
fim posicionamos um potenciômetro na protoboard, e com um multímetro, realizamos cinco
medidas, um potenciômetro possui um eixo giratório para atribuição de resistência e três terminais.
Primeiramente foi atribuído um valor aleatório de resistência para o potenciômetro, e medimos sua
resistência posicionando as ponteiras do multímetro nos terminais da extremidade do potenciômetro,
onde lemos um valor de resistência, depois medimos a resistência entre o terminal central e um dos
da extremidade, subsequentemente medimos a resistência entre o terminal central e a outra
extremidade, logo depois alteramos a resistência do potenciômetro através do eixo, e repetimos os
últimos dois passos, a análise e os valores se encontram na tabela 4 em resultados.

1b - Lei de Ohm:

O experimento se inicia a construção de um circuito que envolve um resistor em série com


uma fonte de tensão DC variável, para o primeiro teste foi usado um resistor, onde a corrente que
atravessa o circuito foi medida com um multímetro, e depois calculada usando a lei de ohm, com a
corrente e a tensão no circuito disponíveis foi calculada a potência fornecida no circuito, estes
cálculos foram repetidos para várias tensões diferentes, em cada 4 resistores diferentes, os resultados
e informações encontram-se em resultados, nas tabelas 5, 6, 7 e 8.
Continuando o valor médio da resistência em cada resistor foi calculado, utilizando a soma
das tensões dívida pelas correntes no resistor, informações disponíveis em resultados na tabela 9.

O experimento então foi repetido com um potenciômetro, dessa vez com um valor de tensão
de 10 V e com vários valores de resistência diferentes, resultados podem ser analisados em resultados
na tabela 10. Por fim foram traçados gráficos de tensão e corrente para os cinco resistores, onde os
gráficos podem ser encontrados em resultados, nos gráficos 1, 2, 3, 4 e 5.

RESULTADOS

1a - Multímetro Digital e Medição de Resistência:

Tabela 1 - Identificação dos resistores

1° Faixa 2° Faixa 3° Faixa 4° Faixa 5° Faixa 6° Faixa Valor Tolerância Valor


Ident. Ident. Medido

Laranja Branco Vermelho Dourado ________ ________ 3,9 KΩ 3,705KΩ 3,855 KΩ


- 4,095KΩ

Marrom Verde Verde Dourado ________ ________ 1500 KΩ 1425 KΩ - 1479 KΩ


1575 KΩ

Cinza Vermelho Laranja Dourado ________ ________ 82 KΩ 77,9 KΩ 80,4 KΩ


-
86,1 KΩ

Amarelo Roxo Dourado Dourado ________ ________ 4,7 Ω 4,465 Ω 4,7 Ω


-
4,935 Ω

Verde Marrom Preto Laranja Marrom ________ 510 KΩ 504,9 KΩ 509,5 KΩ


-
515,1 KΩ

Vermelho Azul Marrom Preto Marrom Vermelho 261 Ω 258,39 Ω - 261,3 Ω


263,61 Ω

Branco Marrom Verde Dourado ________ ________ 9,1 KΩ 8,645 KΩ 9,31 KΩ


-
9,555 KΩ

Fonte: Elaborada pelos autores

Tabela 2 - Valores encontrados para o Termistor

Temperatura Ambiente Temperatura Elevada


5,20 KΩ 4,9 KΩ
Fonte: Elaborada pelos autores

Para o termistor é possível verificar que sua resistência diminui conforme a temperatura aumenta,
tornando os valores de resistência e temperatura inversamente proporcionais, assim é possível
determinar que este termistor é do tipo NTC (Coeficiente de temperatura Negativa).

Tabela 3 – Valores encontrados para o LDR

Luz Ambiente Luz Reduzida Luz Alta


2,2 KΩ 10,8 KΩ 0,4 KΩ
Fonte: Elaborada pelos autores

Para o LDR é possível verificar que este se torna menos resistivo, conforme a incidência de luz aumenta.

Tabela 4 – Valores encontrados para o Potenciômetro

Terminais da extremidade 94,0 KΩ


(1,3)
Terminal da extremidade e 31,61 KΩ
central (1,2)
Terminal da extremidade e 63,6 KΩ
central (2,3)
Terminal da extremidade e 16,9 KΩ
central (1,2) (Valor Diferente)
Terminal da extremidade e 78,6 KΩ
central (2,3) (Valor Diferente)
Fonte: Elaborada pelos autores

Para o potenciômetro, é possível analisar que quando a medição é realizada entre os terminais da
extremidade, o valor indicado é a resistência máxima do potenciômetro, (neste caso 94,0 KΩ)
independente da resistência atribuída a ele pelo eixo, quando a medição é realizada entre o terminal
central e uma das extremidades, o valor apresentado é uma parcela do valor total do potenciômetro,
onde se medido a resistência entre o terminal central e a outra extremidade, o valor restante para que
a soma dos dois seja igual a resistência total, é apresentada, ou seja a soma dos valores encontrados
nos terminais 1,2 e 2,3 é aproximadamente igual ao valor nos terminais 1,3.

1b - Lei de Ohm:

Tabela 5 – Lei de ohm para resistor de 820 Ω

Tensão (V) Corrente Medida (mA) Corrente Calculada (mA) Potência Dissipada (mW)

2 2,37 2,44 4,74

5 5,60 6,09 28

10 11,91 12,20 119,10

Fonte: Elaborada pelos autores

Gráfico 1

Fonte: Elaborada pelos autores


Tabela 6 – Lei de ohm para resistor de 1 KΩ

Tensão (V) Corrente Medida (mA) Corrente Calculada (mA) Potência Dissipada (mW)

2 1,78 2 3,56

5 4,85 5 9,7

10 9,65 10 96,5

12 11,72 12 140,6

Fonte: Elaborada pelos autores

Gráfico 2

Fonte: Elaborada pelos autores


Tabela 7 – Lei de ohm para resistor de 6,8 KΩ

Tensão (V) Corrente Medida (mA) Corrente Calculada (mA) Potência Dissipada (mW)

5 0,70 0,74 3,5

10 1,45 1,47 14,5

15 2,18 2,21 32,7

20 2,80 2,94 56

25 3,60 3,68 90

Fonte: Elaborada pelos autores

Gráfico 3

Fonte: Elaborada pelos autores


Tabela 8 – Lei de ohm para resistor de 15 KΩ

Tensão (V) Corrente Medida (mA) Corrente Calculada (mA) Potência Dissipada (mW)

20 1,33 1,33 26,6

25 1,66 1,66 41,5

30 1,98 2 59,4

35 2,31 2,33 80,85

40 2,66 2,66 106,4

Fonte: Elaborada pelos autores

Gráfico 4

Fonte: Elaborada pelos autores

Tabela 9 – Valor Médio das Resistências

Resistência Nominal (KΩ) Valor Determinado (KΩ)

0,820 0,844

1 1,05
6,8 6,14

15 15,09

Fonte: Elaborada pelos autores

Tabela 10 – Lei de ohm para resistor variável utilizando 10V

Resistência (KΩ) Corrente Medida (mA) Corrente Calculada (mA) Potência Dissipada (mW)

1 10,3 10 103

2,5 3,9 4 39

4 2,48 2,5 24,8

7 1,49 1,43 14,9

9,5 1,05 1,05 10,5

Fonte: Elaborada pelos autores

Gráfico 5

Fonte: Elaborada pelos autores

CONCLUSÃO
Em suma, o experimento 1a foi um sucesso, os resistores tiveram seus valores identificados via
código de cores, sua tolerância calculada e também suas resistências medidas no multímetro, também
foram medidos os valores de resistência para o potenciômetro, Termistor e LDR.

O experimento 1b também foi realizado com êxito, onde a partir dos valores encontrados para os 4
resistores lineares, foi possível comprovar que estes seguem a lei de ohm, ou seja, que o valor de sua
resistência possui proporcionalidade a fórmula de tensão por corrente elétrica, como é possível
visualizar nos gráficos 1, 2, 3 e 4, diferente do potenciômetro que é um resistor não linear, ou seja,
não segue a lei de ohm e logo sua resistência não possui proporcionalidade com a tensão e é
influenciada por outros fatores.

No entanto é possível analisar nos gráficos 1 e 2, a linha que representa a resistência não é
completamente linear, isso pode ser considerado um erro de medição derivado de arredondamentos
em cálculos ou imprecisão e anomalias não levadas em consideração durante o a experimentação
prática. No geral os experimentos foram um sucesso e os resultados satisfatórios

REFERÊNCIAS

Sónia, I. N. C. Lei de Ohm. Universidade da Beira Interior, Covilhã, 2013. Disponível em:
https://ubibliorum.ubi.pt/bitstream/10400.6/3680/1/Dissertacao_Lei%20de%20Ohm.pdf

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