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Física moderna

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Física Moderna é a denominação dada ao conjunto de teorias surgidas no começo do


século XX, principiando com a Mecânica Quântica e a Teoria da Relatividade e as
alterações no entendimento científico daí decorrente, bem como todas as teorias
posteriores. De fato, destas duas teorias resultaram drásticas alterações no entendimento
das noções do espaço, tempo, medida, causalidade, simultaneidade , trajetória e
localidade.

Albert Einstein

A mecânica quântica surgiu inicialmente dos trabalhos de Max Planck e de Einstein.


Um dos mais importantes problemas de física não resolvidos no final do séc. XIX, era o
da radiação do corpo negro. Planck resolve este problema em 1901 utilizando como
hipótese ad hoc que a energia deste não tem um espectro contínuo, mas pelo contrário é
discreta, ou em outras palavras quantizada. Einstein utiliza esta mesma hipótese para
resolver o problema do efeito fotoeléctrico em 1905. Mas vai mais longe propondo que
esta é na realidade a verdadeira natureza da luz. A essa quantidade discreta de luz se
chama quantum de luz ou fóton.

Nasce assim a Mecânica Quântica que será posteriormente desenvolvida pelo trabalho
de muitos outros cientistas como Niels Bohr, Erwin Schrödinger, Werner Heisenberg,
Einstein, Louis de Broglie, Max Born, Wolfgang Pauli ou Paul Dirac, citando apenas os
mais importantes.

A hipótese de que a energia é quantizada permite então resolver muitos dos problemas
pendentes da Física do início do séc. XX. Einstein utiliza-a para explicar o calor
específico dos sólidos e Niels Bohr para explicar a estabilidade do átomo. O primeiro
modelo atómico, chamado modelo de Bohr, é posteriormente melhorado por
Sommerfeld e outros cientistas acima referidos dando origem à moderna teoria quântica,
com uma formalização em moldes mais rigorosos. Tal desenvolvimento também se deu
pelos esforços do matemático John von Neumann.

Dentre esses desenvolvimentos, a teoria quântica abandonou parcialmente a noção de


trajetória e da localidade, em função do princípio da incerteza de Heisenberg. Assim
tem-se a noção da trajetória, de natureza determinista, substituída pela noção de função
de onda, de natureza probabilística. Essa interpretação da função de onda, como medida
da potencialidade de localização de uma partícula, foi dada pela análise e correta
interpretação de Max Born.

Bohr contribui decisivamente também para esse desenvolvimento ulterior da mecânica


quântica. Ele e seus seguidores (incluindo Heisenberg) ajudaram a formar a chamada
Interpretação de Copenhaga. Nessa interpretação, dá-se a explicação quântica da
medida. Uma medida realizada sobre um sistema quântico resulta da interação de um
aparelho de medida clássico com um sistema quântico. Como a medida resulta numa
certeza sobre um valor de uma grandeza (observável), ao passo que a função de onda
representa uma função de probabilidades em termos da posição, significa dizer que o ato
de medir implica um colapso da função de onda.

Também em 1905, Einstein publica a teoria da relatividade restrita, nesta a idéia


clássica que se tinha da simultaniedade foi abandonada, em decorrência da finitude da
velocidade de transmissão das interações electromagnéticas, que resulta da teoria
clássica do electromagnetismo de Maxwell. A simultaniedade passa a depender do
referencial que se está adotando para se analisar uma dada situação física. É assim, a
invariância da velocidade da luz (que corresponde precisamente à velocidade de
transmissão das interações) implica que as noções de espaço e tempo se mesclam em
um novo conceito, o espaço-tempo. Para a teoria da relatividade restrita contribuíram
decisivamente também Henri Poincaré, Hendrik Lorentz e Hermann Minkowski. Assim
se encerra de modo consistente a teoria da electrodinâmica clássica. Posteriormente, em
1915, Einstein leva mais longe os conceitos da teoria da relatividade ao generalizar o
conceito de finitude da velocidade de transmissão das interações à interação
gravitacional. Do desenvolvimento desta ideia resulta a moderna teoria da gravitação,
conhecida por teoria da relatividade geral.

É Dirac quem posteriormente formaliza a teoria da Electrodinâmica Quântica que une


de modo consistente a teoria quântica e a electrodinâmica clássica, baseando-se em
trabalho anterior de Oskar Klein, Walter Gordon e Vladimir Fock. As tentativas de lhes
juntar também a teoria da relatividade geral foram até hoje infrutíferas, sendo este um
dos maiores problemas em aberto da física moderna.

[editar] Ver também


 Física clássica
 Física teórica
 História da Física
Campos de estudo da Física
Mecânica clássica: Estática | Dinâmica | Mecânica dos fluidos

Eletricidade | Magnetismo | Eletrônica

Ondulatória: Óptica | Acústica

Termofísica: Termodinâmica | Calorimetria

Física moderna: Relatividade | Mecânica quântica | Física de partículas | Física nuclear

Física aplicada: Físico-química | Astrofísica | Geofísica | Biofísica | Física médica

Mecânica quântica
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Mecânica quântica

Princípio da Incerteza

Introducão a...

Formulação matemática
[Expandir]Introdução

[Expandir]Conceitos fundamentais

[Expandir]Experiências

[Expandir]Representações

[Expandir]Equações

[Expandir]Interpretações

[Expandir]Tópicos avançados

[Expandir]Cientistas

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A mecânica quântica é a teoria física que obtém sucesso no estudo dos sistemas físicos
cujas dimensões são próximas ou abaixo da escala atômica, tais como moléculas,
átomos, elétrons, prótons e de outras partículas subatômicas, muito embora também
possa descrever fenômenos macroscópicos em diversos casos. A Mecânica Quântica é
um ramo fundamental da física com vasta aplicação. A teoria quântica fornece
descrições precisas para muitos fenômenos previamente inexplicados tais como a
radiação de corpo negro e as órbitas estáveis do elétron. Apesar de na maioria dos casos
a Mecânica Quântica ser relevante para descrever sistemas microscópicos, os seus
efeitos específicos não são somente perceptíveis em tal escala. Por exemplo, a
explicação de fenômenos macroscópicos como a super fluidez e a supercondutividade
só é possível se considerarmos que o comportamento microscópico da matéria é
quântico. A quantidade característica da teoria, que determina quando ela é necessária
para a descrição de um fenômeno, é a chamada constante de Planck, que tem dimensão
de momento angular ou, equivalentemente, de ação.

A mecânica quântica recebe esse nome por prever um fenômeno bastante conhecido dos
físicos: a quantização. No caso dos estados ligados (por exemplo, um elétron orbitando
em torno de um núcleo positivo) a Mecânica Quântica prevê que a energia (do elétron)
deve ser quantizada. Este fenômeno é completamente alheio ao que prevê a teoria
clássica.

Índice
[esconder]

 1 Um panorama
 2 O conceito de estado na mecânica quântica
o 2.1 A representação do estado
 3 Primeiros fundamentos matemáticos
o 3.1 Vetores e espaços vetoriais
o 3.2 Os operadores na mecânica quântica
o 3.3 O problema de autovalor e autovetor
o 3.4 O significado físico dos operadores, seus autovetores e autovalores
 4 Aspectos históricos
 5 Princípios
 6 Conclusões
 7 Formalismos
 8 Referências
 9 Bibliografia
 10 Ver também

[editar] Um panorama
A palavra “quântica” (do Latim, quantum) quer dizer quantidade. Na mecânica
quântica, esta palavra refere-se a uma unidade discreta que a teoria quântica atribui a
certas quantidades físicas, como a energia de um elétron contido num átomo em
repouso. A descoberta de que as ondas eletromagnéticas podem ser explicadas como
uma emissão de pacotes de energia (chamados quanta) conduziu ao ramo da ciência que
lida com sistemas moleculares,atômicos e subatômicos. Este ramo da ciência é
atualmente conhecido como mecânica quântica.

A mecânica quântica é a base teórica e experimental de vários campos da Física e da


Química, incluindo a física da matéria condensada, física do estado sólido, física
atômica, física molecular, química computacional, química quântica, física de
partículas, e física nuclear. Os alicerces da mecânica quântica foram estabelecidos
durante a primeira metade do século XX por Albert Einstein, Werner Heisenberg, Max
Planck, Louis de Broglie, Niels Bohr, Erwin Schrödinger, Max Born, John von
Neumann, Paul Dirac, Wolfgang Pauli, Richard Feynman e outros. Alguns aspectos
fundamentais da contribuição desses autores ainda são alvo de investigação.

Normalmente é necessário utilizar a mecânica quântica para compreender o


comportamento de sistemas em escala atômica ou molecular. Por exemplo, se a
mecânica clássica governasse o funcionamento de um átomo, o modelo planetário do
átomo – proposto pela primeira vez por Rutherford – seria um modelo completamente
instável. Segundo a teoria eletromagnética clássica, toda a carga elétrica acelerada emite
radiação. Por outro lado, o processo de emissão de radiação consome a energia da
partícula. Dessa forma, o elétron, enquanto caminha na sua órbita, perderia energia
continuamente até colapsar contra o núcleo positivo! Com efeito, o modelo planetário
do átomo é um modelo ineficaz. Para explicar o comportamento de um elétron em torno
de um átomo de hidrogênio é necessário utilizar as leis da mecânica quântica.

[editar] O conceito de estado na mecânica quântica


Em física, chama-se "sistema" um fragmento concreto da realidade que foi separado
para estudo. Dependendo do caso, a palavra sistema refere-se a um elétron ou um
próton, um pequeno átomo de hidrogênio ou um grande átomo de urânio, uma molécula
isolada ou um conjunto de moléculas interagentes formando um sólido ou um vapor.
Em todos os casos, sistema é um fragmento da realidade concreta para o qual deseja-se
chamar atenção.

Dependendo da particula pode-se inverter polarizações subsequentes de aspecto neutro.

A especificação de um sistema físico não determina unicamente os valores que


experimentos fornecem para as suas propriedades (ou as probabilidades de se medirem
tais valores, em se tratando de teorias probabilísticas). Além disso, os sistemas físicos
não são estáticos, eles evoluem com o tempo, de modo que o mesmo sistema, preparado
da mesma forma, pode dar origem a resultados experimentais diferentes dependendo do
tempo em que se realiza a medida (ou a histogramas diferentes, no caso de teorias
probabilísticas). Essa idéia conduz a outro conceito-chave: o conceito de "estado". Um
estado é uma quantidade matemática (que varia de acordo com a teoria) que determina
completamente os valores das propriedades físicas do sistema associadas a ele num
dado instante de tempo (ou as probabilidades de cada um de seus valores possíveis
serem medidos, quando se trata de uma teoria probabilística). Em outras palavras, todas
as informações possíveis de se conhecer em um dado sistema constituem seu estado

Cada sistema ocupa um estado num instante no tempo e as leis da física devem ser
capazes de descrever como um dado sistema parte de um estado e chega a outro. Em
outras palavras, as leis da física devem dizer como o sistema evolui (de estado em
estado).

Muitas variáveis que ficam bem determinadas na mecânica clássica são substituídas por
distribuições de probabilidades na mecânica quântica, que é uma teoria intrinsicamente
probabilística (isto é, dispõe-se apenas de probabilidades não por uma simplificação ou
ignorância, mas porque isso é tudo que a teoria é capaz de fornecer).

[editar] A representação do estado

No formalismo da mecânica quântica, o estado de um sistema num dado instante de


tempo pode ser representado de duas formas principais:

1. O estado é representado por uma função complexa das posições ou dos momenta de
cada partícula que compõe o sistema. Essa representação é chamada função de onda.
2. Também é possível representar o estado por um vetor num espaço vetorial complexo.
[1]
Esta representação do estado quântico é chamada vetor de estado. Devido à
notação introduzida por Paul Dirac, tais vetores são usualmente chamados kets (sing.:
ket).

Em suma, tanto as "funções de onda" quanto os "vetores de estado" (ou kets)


representam os estados de um dado sistema físico de forma completa e equivalente e as
leis da mecânica quântica descrevem como vetores de estado e funções de onda
evoluem no tempo.

Estes objetos matemáticos abstratos (kets e funções de onda) permitem o cálculo da


probabilidade de se obter resultados específicos em um experimento concreto. Por
exemplo, o formalismo da mecânica quântica permite que se calcule a probabilidade de
encontrar um elétron em uma região particular em torno do núcleo.
Para compreender seriamente o cálculo das probabilidades a partir da informação
representada nos vetores de estado e funções de onda é preciso dominar alguns
fundamentos de álgebra linear.

[editar] Primeiros fundamentos matemáticos


Ver artigo principal: Fundamentos matemáticos da mecânica quântica

É impossível falar seriamente sobre mecânica quântica sem fazer alguns apontamentos
matemáticos. Isso porque muitos fenômenos quânticos difíceis de se imaginar
concretamente podem ser representados sem mais complicações com um pouco de
abstração matemática.

Há três conceitos fundamentais da matemática - mais especificamente da álgebra linear


- que são empregados constantemente pela mecânica quântica. São estes: (1) o conceito
de operador; (2) de autovetor; e (3) de autovalor.

[editar] Vetores e espaços vetoriais


Ver artigo principal: Espaço vetorial

Na álgebra linear, um espaço vetorial (ou o espaço linear) é uma coleção dos objetos
abstratos (chamados vetores) que possuem algumas propriedades que não serão
completamente detalhadas aqui.

Por agora, importa saber que tais objetos (vetores) podem ser adicionados uns aos
outros e multiplicados por um número escalar. O resultado dessas operações é sempre
um vetor pertencente ao mesmo espaço. Os espaços vetoriais são os objetos básicos do
estudo na álgebra linear, e têm várias aplicações na matemática, na ciência, e na
engenharia.

O espaço vetorial mais simples e familiar é o espaço Euclidiano bidimensinal. Os


vetores neste espaço são pares ordenados e são representados graficamente como
"setas" dotadas de módulo, direção e sentido. No caso do espaço euclidiano
bidimensional, a soma de dois vetores quaisquer pode ser realizada utilizando a regra do
paralelogramo.

Todos os vetores também podem ser multiplicados por um escalar - que no espaço
Euclidiano é sempre um número real. Esta multiplicação por escalar poderá alterar o
módulo do vetor e seu sentido, mas preservará sua direção. O comportamento de vetores
geométricos sob estas operações fornece um bom modelo intuitivo para o
comportamento dos vetores em espaços mais abstratos, que não precisam de ter a
mesma interpretação geométrica. Como exemplo, é possível citar o espaço de Hilbert
(onde "habitam" os vetores da mecânica quântica). Sendo ele também um espaço
vetorial, é certo que possui propriedades análogas àquelas do espaço Euclidiano.

[editar] Os operadores na mecânica quântica


Ver artigo principal: Transformação linear
Um operador é um ente matemático que estabelece uma relação funcional entre dois
espaços vetoriais. A relação funcional que um operador estabelece pode ser chamada
transformação linear. Os detalhes mais formais não serão apontados aqui. Interessa,
por enquanto, desenvolver uma idéia mais intuitiva do que são esses operadores.

Por exemplo, considere o Espaço Euclidiano. Para cada vetor nesse espaço é possível
executar uma rotação (de um certo ângulo) e encontrar outro vetor no mesmo espaço.
Como essa rotação é uma relação funcional entre os vetores de um espaço, podemos
definir um operador que realize essa transformação. Assim, dois exemplos bastante
concretos de operadores são os de rotação e translação.

Do ponto de vista teórico, a semente da ruptura entre as física quântica e clássica está no
emprego dos operadores. Na mecânica clássica, é usual descrever o movimento de uma
partícula com uma função escalar do tempo. Por exemplo, imagine que vemos um vaso
de flor caindo de uma janela. Em cada instante de tempo podemos calcular a que altura
se encontra o vaso. Em outras palavras, descrevemos a grandeza posição com um
número (escalar) que varia em função do tempo.

Uma característica distintiva na mecânica quântica é o uso de operadores para


representar grandezas físicas. Ou seja, não são somente as rotações e translações que
podem ser representadas por operadores. Na mecânica quântica grandezas como
posição, momento linear, momento angular e energia também são representados por
operadores.

Até este ponto já é possível perceber que a mecânica quântica descreve a natureza de
forma bastante abstrata. Em suma, os estados que um sistema físico pode ocupar são
representados por vetores de estado (kets) ou funções de onda (que também são vetores,
só que no espaço das funções). As grandezas físicas não são representadas diretamente
por escalares (como 10 m, por exemplo), mas por operadores.

Para compreender como essa forma abstrata de representar a natureza fornece


informações sobre experimentos reais é preciso discutir um último tópico da álgebra
linear: o problema de autovalor e autovetor.

[editar] O problema de autovalor e autovetor

O problema de autovalor e autovetor é um problema matemático abstrato sem o qual


não é possível compreender seriamente o significado da mecânica quântica.

Em primeiro lugar, considere o operador  de uma transformação linear arbitrária que


relacione vetores de um espaço E com vetores do mesmo espaço E. Neste caso, escreve-
se [eq.01]:

Observe que qualquer matriz quadrada satisfaz a condição imposta acima desde que os
vetores no espaço E possam ser representados como matrizes-coluna e que a atuação de
 sobre os vetores de E ocorra conforme o produto de matrizes a seguir:

Como foi dito, a equação acima ilustra muito bem a atuação de um operador do tipo
definido em [eq.01]. Porém, é possível representar a mesma idéia de forma mais
compacta e geral sem fazer referência à representação matricial dos operadores lineares
[eq.02]:

Para cada operador  existe um conjunto tal que cada vetor do conjunto satisfaz
[eq.03]:

A equação acima é chamada equação de autovalor e autovetor. Os vetores do conjunto


são chamados autovetores. Os escalares do conjunto são chamados autovalores. O
conjunto dos autovalores λi também é chamado espectro do operador Â.

Para cada autovalor corresponde um autovetor e o número de pares autovalor-autovetor


é igual à dimensão do espaço E onde o operador  está definido. Em geral, o espectro
de um operador  qualquer não é contínuo, mas discreto. Encontrar os autovetores e
autovalores para um dado operador  é o chamado problema de autovalor e
autovetor.

De antemão o problema de autovalor e autovetor possui duas características:

(1) satisfaz o problema para qualquer operador Â. Por isso, o vetor nulo não é
considerado uma resposta do problema.

(2) Se satisfaz a equação de autovalor e autovetor, então seu múltiplo também é uma
resposta ao problema para qualquer .

Enfim, a solução geral do problema de autovalor e autovetor é bastante simples. A


saber:

Onde:

Como não pode ser considerado uma solução do problema, é necessário que:

A equação acima é um polinômio de grau n. Portanto, para qualquer operador há n


quantidades escalares distintas ou não tais que a equação de autovetor e autovalor é
satisfeita.

Os autovetores correspondentes aos autovalores de um operador  podem ser obtidos


facilmente substituindo os autovalores um a um na [eq.03].

[editar] O significado físico dos operadores, seus autovetores e autovalores

Para compreender o significado físico de toda essa representação matemática abstrata,


considere o exemplo do operador de Spin na direção z: .

Na mecânica quântica, cada partícula tem associada a si uma quantidade sem análogo
clássico chamada spin ou momento angular intrínseco. O spin de uma partícula é
representado como um vetor com projeções nos eixos x, y e z. A cada projeção do vetor
spin : corresponde um operador:
O operador é geralmente representado da seguinte forma:

É possível resolver o problema de autovetor e autovalor para o operador . Nesse caso


obtem-se:

ou seja

Portanto, os autovalores são e .

[editar] Aspectos históricos


Ver artigo principal: História da mecânica quântica

A história da mecânica quântica começou essencialmente em 1838 com a descoberta


dos raios catódicos por Michael Faraday, a enunciação em 1859 do problema da
radiação de corpo negro por Gustavo Kirchhoff, a sugestão 1877 por Ludwig
Boltzmann que os estados de energia de um sistema físico poderiam ser discretos, e a
hipótese por Planck em 1900 de que toda a energia é irradiada e absorvida na forma de
elementos discretos chamados quanta. Segundo Planck, cada um desses quanta tem
energia proporcional à frequência ν da radiação eletromagnética emitida ou absorvida.

Planck insistiu que este foi apenas um aspecto dos processos de absorção e emissão de
radiação e não tinha nada a ver com a realidade física da radiação em si. [2] No entanto,
naquele tempo isso parecia não explicar o efeito fotoelétrico (1839), ou seja, que a luz
brilhante em certos materiais pode ejetar elétrons do material. Em 1905, baseando seu
trabalho na hipótese quântica de Planck, Albert Einstein postulou que a própria luz é
formada por quanta individuais.[3]

Em meados da década de 1920, a evolução da mecânica quântica rapidamente fez com


que ela se tornasse a formulação padrão para a física atômica. No verão de 1925, Bohr e
Heisenberg publicaram resultados que fechavam a "Antiga teoria quântica". Quanta de
luz vieram a ser chamados fótons (1926). Da simples postulação de Einstein nasceu uma
enxurrada de debates, teorias e testes e, então, todo o campo da física quântica, levando
à sua maior aceitação na quinta Conferência de Solvay em 1927.

[editar] Princípios
 Primeiro princípio: Princípio da superposição

Na mecânica quântica, o estado de um sistema físico é definido pelo conjunto de todas


as informações que podem ser extraídas desse sistema ao se efetuar alguma medida.

Na mecânica quântica, todos os estados são representados por vetores em um espaço


vetorial complexo: o Espaço de Hilbert H. Assim, cada vetor no espaço H representa um
estado que poderia ser ocupado pelo sistema. Portanto, dados dois estados quaisquer, a
soma algébrica (superposição) deles também é um estado.

Como a norma dos vetores de estado não possui significado físico, todos os vetores de
estado são preferencialmente normalizados. Na notação de Dirac, os vetores de estado
são chamados "Kets" e são representados como aparece a seguir:

Usualmente, na matemática, são chamados funcionais todas as funções lineares que


associam vetores de um espaço vetorial qualquer a um escalar. É sabido que os
funcionais dos vetores de um espaço também formam um espaço, que é chamado
espaço dual. Na notação de Dirac, os funcionais - elementos do Espaço Dual - são
chamados "Bras" e são representados como aparece a seguir:

 Segundo princípio: Medida de grandezas físicas

a) Para toda grandeza física A é associado um operador linear auto-adjunto Â


pertencente a A: Â é o observável (autovalor do operador) representando a grandeza
A.
b) Seja o estado no qual o sistema se encontra no momento onde efetuamos a medida
de A. Qualquer que seja , os únicos resultados possíveis são os autovalores de aα do
observável Â.

c) Sendo o projetor sobre o subespaço associado ao valor próprio aα, a probablidade


de encontrar o valor aα em uma medida de A é:

onde

d) Imediatamente após uma medida de A, que resultou no valor aα, o novo estado do
sistema é

 Terceiro princípio: Evolução do sistema

Seja o estado de um sistema ao instante t. Se o sistema não é submetido a nenhuma


observação, sua evolução, ao longo do tempo, é regida pela equação de Schrödinger:

onde é o hamiltoniano do sistema.

[editar] Conclusões
As conclusões mais importantes são:
 Em estados ligados, como o elétron girando ao redor do núcleo de um átomo, a
energia não se troca de modo contínuo, mas sim de modo discreto (descontínuo), em
transições cujas energias podem ou não ser iguais umas às outras. A idéia de que
estados ligados têm níveis de energias discretas é devida a Max Planck.

 O fato de ser impossível atribuir ao mesmo tempo uma posição e um momentum


exatas a uma partícula, renunciando-se assim ao conceito de trajetória, vital em
Mecânica Clássica. Em vez de trajetória, o movimento de partículas em Mecânica
Quântica é descrito por meio de uma função de onda, que é uma função da posição da
partícula e do tempo. A função de onda é interpretada por Max Born como uma
medida da probabilidade de se encontrar a partícula em determinada posição e em
determinado tempo. Esta interpretação é a mais aceita pelos físicos hoje, no conjunto
de atribuições da Mecânica Quântica regulamentados pela Escola de Copenhagen.
Para descrever a dinâmica de um sistema quântico deve-se, portanto, achar sua
função de onda, e para este efeito usam-se as equações de movimento, propostas por
Werner Heisenberg e Erwin Schrödinger independentemente.

Apesar de ter sua estrutura formal basicamente pronta desde a década de 1930, a
interpretação da Mecânica Quântica foi objeto de estudos por várias décadas. O
principal é o problema da medição em Mecânica Quântica e sua relação com a não-
localidade e causalidade. Já em 1935, Einstein, Podolski e Rosen publicaram seu
Gedankenexperiment, mostrando uma aparente contradição entre localidade e o
processo de Medida em Mecânica Quântica. Nos anos 60 J. S. Bell publicou uma série
de relações que seriam respeitadas caso a localidade — ou pelo menos como a
entendemos classicamente — ainda persistisse em sistemas quânticos. Tais condições
são chamadas desigualdades de Bell e foram testadas experimentalmente por A. Aspect,
P. Grangier, J. Dalibard em favor da Mecânica Quântica. Como seria de se esperar, tal
interpretação ainda causa desconforto entre vários físicos, mas a grande parte da
comunidade aceita que estados correlacionados podem violar causalidade desta forma.

Tal revisão radical do nosso conceito de realidade foi fundamentada em explicações


teóricas brilhantes para resultados experimentais que não podiam ser descritos pela
teoria clássica, e que incluem:

 Espectro de Radiação do Corpo negro, resolvido por Max Planck com a proposição da
quantização da energia.
 Explicação do experimento da dupla fenda, no qual eléctrons produzem um padrão de
interferência condizente com o comportamento ondular.
 Explicação por Albert Einstein do efeito fotoelétrico descoberto por Heinrich Hertz,
onde propõe que a luz também se propaga em quanta (pacotes de energia definida),
os chamados fótons.
 O Efeito Compton, no qual se propõe que os fótons podem se comportar como
partículas, quando sua energia for grande o bastante.
 A questão do calor específico de sólidos sob baixas temperaturas, cuja discrepância foi
explicada pelas teorias de Einstein e de Debye, baseadas na equipartição de energia
segundo a interpretação quantizada de Planck.
 A absorção ressonante e discreta de energia por gases, provada no experimento de
Franck-Hertz quando submetidos a certos valores de diferença de potencial elétrico.
 A explicação da estabilidade atômica e da natureza discreta das raias espectrais, graças
ao modelo do átomo de Bohr, que postulava a quantização dos níveis de energia do
átomo.
O desenvolvimento formal da teoria foi obra de esforços conjuntos de muitos físicos e
matemáticos da época como Erwin Schrödinger, Werner Heisenberg, Einstein, P.A.M.
Dirac, Niels Bohr e John von Neumann, entre outros (de uma longa lista).

[editar] Formalismos
Mais tarde, foi introduzido o formalismo hamiltoniano, baseado matematicamente no
uso do lagrangiano, mas cuja elaboração matemática é muitas vezes mais fácil.

Referências
1. ↑ Greiner, Walter; Müller, Berndt (1994), Quantum Mechanics Symmetries, Second
Edition, cap. 2,, Springer-Verlag, p. 52, ISBN 3-540-58080-8,
http://books.google.com/books?id=gCfvWx6vuzUC&pg=PA52
2. ↑ T.S. Kuhn, Black-body theory and the quantum discontinuity 1894-1912, Clarendon
Press, Oxford, 1978.
3. ↑ A. Einstein, Über einen die Erzeugung und Verwandlung des Lichtes betreffenden
heuristischen Gesichtspunkt (Um ponto de vista heurístico a respeito da produção e
transformação da luz), Annalen der Physik 17 (1905) 132-148 (reimpresso em The
collected papers of Albert Einstein, John Stachel, editor, Princeton University Press,
1989, Vol. 2, pp. 149-166, em alemão; ver também Einstein's early work on the
quantum hypothesis, ibid. pp. 134-148).

[editar] Bibliografia
 Mehra, J.; Rechenberg, H.. The historical development of quantum theory (em inglês).
[S.l.]: Springer-Verlag, 1982.

 Kuhn, T.S.. Black-body theory and the quantum discontinuity 1894-1912 (em inglês).
Oxford: Clarendon Press, 1978. Nota: O "Princípio da Incerteza" de Heisenberg é parte
central dessa teoria e daí nasceu a famosa equação de densidade de probalidade de
Schrödinger.

 Interpretações da mecânica quântica

Campos de estudo da Física

Mecânica clássica: Estática | Dinâmica | Mecânica dos fluidos

Eletricidade | Magnetismo | Eletrônica

Ondulatória: Óptica | Acústica

Termofísica: Termodinâmica | Calorimetria

Física moderna: Relatividade | Mecânica quântica | Física de partículas | Física nuclear


Física aplicada: Físico-química | Astrofísica | Geofísica | Biofísica | Física médica
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Teoria da relatividade
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Física

As equações de campo de Einstein

Equivalência massa-energia
História da física
Filosofia da física

[Expandir]Divisões elementares

[Expandir]Campos de pesquisa

[Expandir]Experimentos

[Expandir]Experimentos atuais

[Expandir]Cientistas

ver • editar

A Teoria da Relatividade é a denominação dada ao conjunto de duas teorias


científicas: a Relatividade Restrita (ou Especial) e a Relatividade Geral.

A Relatividade Especial é uma teoria publicada em 1905 por Albert Einstein,


concluindo estudos precedentes do matemático francês Henri Poincaré e do físico
neerlandês Hendrik Lorentz, entre outros. Ela substitui os conceitos independentes de
espaço e tempo da Teoria de Newton pela ideia de espaço-tempo como uma entidade
geométrica unificada. O espaço-tempo na relatividade especial consiste de uma
variedade diferenciável de 4 dimensões, três espaciais e uma temporal (a quarta
dimensão), munida de uma métrica pseudo-riemanniana, o que permite que noções de
geometria possam ser utilizadas. É nessa teoria, também, que surge a ideia de
velocidade da luz invariante.

O termo especial é usado porque ela é um caso particular do princípio da relatividade


em que efeitos da gravidade são ignorados. Dez anos após a publicação da teoria
especial, Einstein publicou a Teoria Geral da Relatividade, que é a versão mais ampla
da teoria, em que os efeitos da gravitação são integrados, surgindo a noção de espaço-
tempo curvo.

Índice
[esconder]

 1 História
 2 Postulados da relatividade
 3 Consequências da relatividade especial
 4 Aparentes paradoxos da Relatividade Restrita
o 4.1 Gêmeos
 5 Ver também
 6 Ligações externas

[editar] História

Albert Einstein fotografado por Oren J. Turner em 1947.

O princípio da relatividade foi surgindo ao longo da história da filosofia e da ciência


como consequência da compreensão progressiva de que dois referenciais diferentes
oferecem visões perfeitamente plausíveis, ainda que diferentes, de um mesmo efeito.

O princípio da relatividade foi introduzido na ciência moderna por Galileu e afirma que
o movimento, ou pelo menos o movimento retilíneo uniforme, só tem algum significado
quando comparado com algum outro ponto de referência. Segundo o princípio da
relatividade de Galileu, não existe sistema de referência absoluto pelo qual todos os
outros movimentos possam ser medidos. Galileu referia-se à posição relativa do Sol (ou
sistema solar) com as estrelas de fundo. Com isso, elaborou um conjunto de
transformações chamadas 'transformadas de Galileu', compostas de cinco leis para
sintetizar as leis do movimento quando a mudanças de referenciais. Mas naquele tempo
acreditava-se que a propagação eletromagnética, ou seja, a luz, fosse instantânea; e,
portanto, Galileu e mesmo Newton não consideravam em seus cálculos que os
acontecimentos observados fossem dissociados dos fatos. Esse fenômeno que separava
a luz do som, aqui na Terra, seria mais acentuado quando observado a grandes
distâncias, e já mostrava, em fins do século XIX, a importância de estabelecer normas
aplicáveis a uma teoria do tempo.

Muitos historiadores e físicos atribuem a criação da famosa fórmula que explica a


relação entre massa e energia ao físico italiano Olinto De Pretto, que, segundo
especulações, desenvolveu a fórmula dois anos antes que Albert Einstein, e que teria
previsto o seu uso para fins bélicos e catastróficos, como o desenvolvimento de bombas
atômicas. Apesar disso, foi Einstein o primeiro a dar corpo à teoria, juntando os
diversos fatos até então desconexos e os interpretando corretamente.

[editar] Postulados da relatividade


1. Primeiro postulado (princípio da relatividade)

As leis que governam as mudanças de estado em quaisquer sistemas físicos tomam


a mesma forma em quaisquer sistemas de coordenadas inerciais.

Nas palavras de Einstein:

"...existem sistemas cartesianos de coordenadas - os chamados sistemas de inércia -


relativamente aos quais as leis da mecânica (mais geralmente as leis da física) se
apresentam com a forma mais simples. Podemos assim admitir a validade da seguinte
proposição: se K é um sistema de inércia, qualquer outro sistema K' em movimento de
translação uniforme relativamente a K, é também um sistema de inércia."

2. Segundo postulado de Borh (invariância da velocidade da luz )

A luz tem velocidade invariante igual a c em relação a qualquer sistema de


coordenadas inercial.

A velocidade da luz no vácuo é a mesma para todos os observadores em referenciais


inerciais e não depende da velocidade da fonte que está emitindo a luz nem tampouco
do observador que a está medindo. A luz não requer qualquer meio (como o éter) para
se propagar. De fato, a existência do éter é mesmo contraditória com o conjunto dos
fatos e com as leis da mecânica.

Apesar do primeiro postulado ser quase senso comum, o segundo não é tão óbvio. Mas
ele é de certa forma uma consequência de se utilizar o primeiro postulado ao se
analisarem as equações do eletromagnetismo. Através das transformações de Lorentz
pode-se demonstrar o segundo postulado.
Porém, é necessário dizer que Einstein, segundo alguns, não quis basear a relatividade
nas equações de Maxwell, talvez porque entendesse que a validade destas não era
ilimitada. Isto decorre da existência do fóton, o que tacitamente indica que as equações
de campo previstas por Maxwell não podem ser rigorosamente lineares.

[editar] Consequências da relatividade especial


A relatividade especial tem consequências consideradas bizarras por muitas pessoas.
Esta opinião é perfeitamente compreensível, pois estas consequências estão relacionadas
a comparações entre observadores movimentando-se a velocidades próximas à da luz, e
o ser humano não tem nenhuma experiência com viagens a velocidades comparáveis à
velocidade da luz. Eis algumas das consequências:

 O intervalo de tempo em um referencial em movimento em relação a um observador


externo parece ser, para este, maior que o seu próprio intervalo de tempo. Explicando
melhor, se um fenômeno periódico que no referencial de um dado observador inercial
ocorre com um período T parece ocorrer em um período T' maior num referencial
inercial movendo-se em relação a este.
 Eventos que ocorrem simultaneamente em um referencial inercial não são
simultâneos em outro referencial em movimento relativo (falta de simultaneidade).
 As dimensões de objetos medidos em um referencial podem ser diferentes para um
outro observador em outro referencial em movimento. Se um corpo está em
movimento ao longo de um eixo, a dimensão do corpo ao longo deste eixo parecerá
menor do que quando o mesmo corpo estiver parado em relação ao referencial do
observador (contração dos comprimentos) .

[editar] Aparentes paradoxos da Relatividade Restrita


[editar] Gêmeos

Há aqui dois aspectos diferentes a serem considerados. O primeiro é que, no contexto


da mecânica clássica, a dilatação temporal não existe, o que levaria o gêmeo que
viajou na nave estranhar a disparidade dos tempos decorridos experimentados por ele
e pelos que ficaram na Terra.

Porém, o real paradoxo aqui é o fato de que, mesmo se aceitando a dilatação temporal,
o gêmeo que viajou pelo universo a bordo da nave, sob velocidades próximas à da luz,
tem todo o direito (no escopo da RR) de alegar que a Terra é que se movia com
velocidade próxima à da luz. Assim, ele acha que a Terra é que deveria ter tido o seu
fluxo de tempo alterado.

O entendimento perfeito desse efeito, porém, só pode ocorrer se lembrar que a nave
percorreu uma trajetória maior (considerando-se a trajetória no espaço-tempo) e, além
do mais, ambos os referenciais em algum momento sofrem acelerações.

[editar] Ver também


 Relatividade geral
 Relatividade restrita
 Albert Einstein

Física de partículas
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Física

As Equações de Maxwell

Equivalência massa-energia
História da física
Filosofia da física

Divisões elementares
Mecânica clássica
Termodinâmica
Eletromagnetismo
Relatividade
Mecânica quântica
Campos de pesquisa
Física aplicada
Astrofísica
Óptica
Biofísica
Física da matéria condensada
Geofísica
Física de partículas
Experimentos
Pêndulo de Foucault
Espalhamento de Rutherford
Experiência de Cavendish · Experimento da
dupla fenda
Experiência da gota de óleo
Experimento de Davisson-Germer
Experiência de Michelson-Morley
Experimento de Franck-Hertz
Experimento de Stern-Gerlach
Experimentos atuais
Colisor Relativístico de Íons Pesados
Grande Colisor de Hádrons (LHC)
Telescópio Espacial James Webb
Cientistas
Galileu Galilei
Isaac Newton
Rudolf Clausius
Ludwig Boltzmann
Charles-Augustin de Coulomb
André-Marie Ampère
Carl Friedrich Gauss
Michael Faraday
James Clerk Maxwell
Max Planck
Albert Einstein
Niels Bohr
Louis de Broglie
Erwin Schrödinger
Richard Feynman

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A Física de partículas é um ramo da Física que estuda os constituintes elementares da
matéria e da radiação, e a interação entre eles e suas aplicações. É também chamada de
Física de altas energias, porque muitas partículas elementares só podem ser detectadas
a energias elevadas. O elétron e o próton foram as únicas partículas aceleradas até os
dias de hoje, outras nunca foram detectadas (como o gráviton) e as restantes foram
detectadas através da radiação cósmica (como o méson pi e o méson mu).

A Física de partículas, estudada pela Mecânica Quântica (parte da Física Moderna),


busca o fundamental, o nível mais básico da matéria e da Natureza. Todo o nosso
mundo visível se fundamenta nesse nível invisível das partículas elementares. Podemos
chamar de partículas elementares toda a porção indivisível da matéria, como os elétrons,
os prótons, os nêutrons e outras.

Índice
[esconder]

 1 Breve história
 2 Partículas subatômicas
 3 Interações fundamentais
 4 Livros recomendados
 5 Ver também
 6 Ligações externas

[editar] Breve história


Os gregos antigos formularam dois conceitos sobre Física de Partículas. O primeiro foi
formulado por Tales de Mileto e diz respeito à eletricidade. O segundo foi formulado
por Demócrito e diz que toda matéria pode ser dividida até chegar em um ponto que se
encontraria a parte mais fundamental e indivisível da matéria a que Demócrito deu o
nome de átomo. Ele dizia que o átomo não poderia ser criado ou destruído e que toda a
matéria conhecida seria formada por diversas combinações de diferentes átomos. Suas
ideias se aproximavam muito dos atuais conceitos de física atômica.

As ideias de Demócrito só voltaram a ser revistas no século XIX, por Dalton. As de


Tales de Mileto foram revistas a partir do século XV.

Principais partículas e antipartículas conhecidas: Elétron, pósitron, próton, antipróton,


nêutron, antinêutron, neutrino, antineutrino, Mésons (pi+, pi0, pi-, mu+, mu-, k+, k-,
k0), hiperons (lambda 0, sigma +, sigma 0, sigma -) e fótons.

Modelo de Thomson
[editar] Partículas subatômicas
Ver artigo principal: Partícula subatômica

A pesquisa moderna da física da partícula é focalizada nas partículas subatômicas, que


têm dimensões menores que as dos átomos. Incluem constituintes atômicos tais como
elétrons, prótons, e nêutrons (os prótons e os nêutrons são partículas compostas, feita de
quarks), partículas produzidas por processos radiativos e de espalhamento tais como
fótons, neutrinos, e múons, bem como uma larga escala de partículas exóticas.

 Elétron: Partícula mais conhecida e mais estudada. Massa de repouso: 9,1083 x


10−31 kg, carga elétrica: − 1,602 x 10−19 C, Spin: 1/2 ħ
 Pósitron: Já era previsto por Paul Dirac e sua existência foi confirmada em
1930-1940 pelo físico americano Anderson. Possui massa de repouso e spin
iguais aos do elétron. Carga elétrica de mesmo módulo e sinal contrário.
 Próton: É um núcleon. Possui massa 1836,12 vezes a massa do elétron. Mesmo
spin e carga de sinal contrário.
 Antipróton: Descoberto em 1955. Já se suspeitava que existissem outras
antipartículas desde a descoberta do pósitron. Possui mesma massa e spin que o
próton, mas carga de sinal oposto (sinal negativo).
 Nêutron: Possui carga nula, massa 1836,65 vezes a massa do elétron e spin 1/2
ħ. Pode se desintegrar dando origem a um próton, um elétron e um neutrino
apenas quando está livre (fora do núcleo).
 Antinêutron: Possui exatamente as mesmas características do nêutron, mas
organização interna diferente. Um nêutron é composto de um quark up e dois
quarks down. Logo, imagina-se que o antinêutron seja formado por um
antiquark up e dois antiquarks down.
 Fótons: São chamados de quantum do campo eletromagnético. Possui massa e
carga elétrica zero e spin 1 ħ.
 Grávitons: Analogamente ao fóton, o gráviton é o quantum do campo
gravitacional. Não se tem muita informação experimental sobre ele. Só existe
com velocidades próximas ou iguais a c (velocidade da luz no vácuo).
 Mésons: quer dizer, massa média. São partículas que possuem massa entre a do
elétron e a do próton. Existem oito tipos de mésons:

 Mésons pi +, - e 0, méson mu +, - , méson k+, - e 0.

 Hiperons: Partículas de massa maior que a do próton. Pode ser dividido em seis
tipos:

 Hiperons lambda 0, hiperon sigma +, -, 0 , hiperon csi+, 0

 Neutrinos: O neutrino surge da desintegração de um nêutron em próton e


elétron. Possui massa menor que 0,000005 vezes a massa do elétron e até agora
foram descobertos quatro tipos de neutrinos diferentes.

[editar] Interações fundamentais


São quatro as interações fundamentais:
1. Interação gravitacional
2. Interação eletromagnética
3. Interações nucleares fortes: possuem natureza atrativa e repulsiva, dependendo
da distância. Se estiver a uma distância d maior que 0,4 férmions, torna-se
repulsiva. Possui intensidade maior que a força gravitacional e, até a uma
determinada distância (raio do núcleo), maior que a eletromagnética. É
responsável pela união de prótons e nêutrons no núcleo, visto que é
independente da carga elétrica.
4. Interação nuclear fraca: É mais forte que a interação gravitacional. Há uma
teoria que une a interação fraca com a eletromagnética, afirmando que trata-se
da mesma interação sob duas formas chamada interação eletrofraca. Foi
formulada e está sendo desenvolvida uma teoria de unificação das 4 interações
fundamentais conhecida como Teoria da Supergravidade.

[editar] Livros recomendados


 O Discreto charmes das partícula elementares ( Cristina Abdala)

[editar] Ver também


 Elétron
 Férmion
 Hádron
 Lépton
 Nêutron
 Núcleo
 Quark
 Gráviton
 Fóton
 Híperon
 Antimatéria
 Cromodinâmica quântica
 Eletrodinâmica quântica
 Espalhamento profundamente inelástico
 Física de aceleradores
 Física matemática
 Mecanismo de Higgs
 Modelo padrão
 Modelo Technicolor
 Partícula virtual
 Processo Drell-Yan
 Problema de hierarquia
 Quebra espontânea de simetria
 Simetria Left-Right
 Supersimetria
 Teorias de grande unificação
 Teoria das supercordas
 Teoria quântica de campos
[editar] Ligações externas

 português)

Campos de estudo da Física


Mecânica clássica: Estática | Dinâmica | Mecânica dos fluidos

Eletricidade | Magnetismo | Eletrônica

Ondulatória: Óptica | Acústica

Termofísica: Termodinâmica | Calorimetria

Física moderna: Relatividade | Mecânica quântica | Física de partículas | Física nuclear

Física aplicada: Físico-química | Astrofísica | Geofísica | Biofísica | Física médica

Física nuclear
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A física nuclear estuda as propriedades e o comportamento dos núcleos atômicos e os


mecanismos das reações nucleares.

Esta área da ciência teve início a partir da evolução do conceito científico a cerca da
estrutura atômica, pois até meados do século XIX acreditáva-se que os átomos eram
esferas maciças indestrutíveis e indivisíveis. Esses conceitos estavam de acordo com a
teoria atômica de John Dalton.

Para extrair um elétron de um átomo, é necessária uma certa quantidade de energia. Da


mesma forma, cada núcleo (próton ou nêutron) necessita também de grande quantidade
de energia, que é da ordem de milhões de vezes. Por esse motivo, a física nuclear é
denominada física de alta energia.

A física nuclear tem como objeto de estudo o núcleo atômico e suas propriedades. Os
núcleos possuem propriedades que podem ser classificadas como estáticas (carga,
tamanho, forma, massa, energia de ligação, spin, paridade, momentos eletromagnéticos,
etc.) e dinâmicas (radioatividade, estados excitados, reações nucleares, etc.).

Estas propriedades são analisadas através de modelos nucleares que são baseados na
mecânica quântica, relatividade e teoria quântica de campos. A descoberta de que os
nucleons (protons e neutrons) são na realidade sistemas compostos, redirecionou o
interesse dos físicos nucleares para a investigação dos graus de liberdade de quarks e,
com isto, atualmente os domínios da pesquisa da física nuclear e da física de partículas
se tornaram interligados.

Efeito fotoelétrico
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A Wikipédia possui o
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O efeito fotoelétrico

O efeito fotoelétrico é a emissão de elétrons por um material, geralmente metálico,


quando exposto a uma radiação eletromagnética (como a luz) de frequência
suficientemente alta, que depende do material. Ele pode ser observado quando a luz
incide numa placa de metal, literalmente arrancando elétrons da placa. Observado a
primeira vez por Heinrich Hertz em 1887[1], o fenômeno é também conhecido por
"efeito Hertz"[2][3], não sendo porém este termo de uso comum.

Os elétrons que giram à volta do núcleo são aí mantidos por forças de atração. Se a estes
for fornecida energia suficiente, eles abandonarão as suas órbitas. O efeito fotoelétrico
implica que, normalmente sobre metais, se faça incidir um feixe de radiação com
energia superior à energia de remoção dos elétrons do metal, provocando a sua saída das
órbitas: sem energia cinética (se a energia da radiação for igual à energia de remoção)
ou com energia cinética, se a energia da radiação exceder a energia de remoção do
elétrons.

A grande dúvida que se tinha a respeito do efeito fotoelétrico era que quando se
aumentava a intensidade da luz, ao contrário do esperado, a luz não arrancava os
elétrons do metal com maior energia cinética. O que acontecia era que uma maior
quantidade de elétrons era ejetado.

Por exemplo, a luz vermelha de baixa frequência estimula os elétrons para fora de uma
peça de metal. Na visão clássica, a luz é uma onda contínua cuja energia está espalhada
sobre a onda. Todavia, quando a luz fica mais intensa, mais elétrons são ejetados,
contradizendo, assim a visão da física clássica que sugere que os mesmos deveriam se
mover mais rápido (energia cinética) do que as ondas.
Quando a luz incidente é de cor azul, essa mudança resulta em elétrons muito mais
rápidos. A razão é que a luz pode se comportar não apenas como ondas contínuas, mas
também como feixes discretos de energia chamados de fótons. Um fóton azul, por
exemplo, contém mais energia do que um fóton vermelho. Assim, o fóton azul age
essencialmente como uma "bola de bilhar" com mais energia, desta forma transmitindo
maior movimento a um elétron. Esta interpretação corpuscular da luz também explica
por que a maior intensidade aumenta o número de elétrons ejetados - com mais fótons
colidindo no metal, mais elétrons têm probabilidade de serem atingidos.

A explicação satisfatória para esse efeito foi dada em 1905, por Albert Einstein, e em
1921 deu ao cientista alemão o prêmio Nobel de Física.

[editar] Equações
Analisando o efeito fotoelétrico quantitativamente usando o método de Einstein, as
seguintes equações equivalentes são usadas:

Energia do fóton = Energia necessária para remover um elétron + Energia cinética do


elétron emitido

Algebricamente:

onde

 h é a constante de Planck,
 f é a frequência do foton incidente,
 é a função trabalho, ou energia mínima exigida para remover um elétron de sua
ligação atômica,
 é a energia cinética máxima dos elétrons expelidos,
 f0 é a frequência mínima para o efeito fotoelétrico ocorrer,
 m é a massa de repouso do elétron expelido, e
 vm é a velocidade dos elétron expelidos.

Notas:

Se a energia do fóton (hf) não é maior que a função trabalho (φ), nenhum elétron
será emitido. A função trabalho é ocasionalmente designada por W.
Em física do estado sólido costuma-se usar a energia de Fermi e não a energia de
nível de vácuo como referencial nesta equação, o que faz com que a mesma
adquira uma forma um pouco diferente.
Note-se ainda que ao aumentar a intensidade da radiação incidente não vai
causar uma maior energia cinética dos elétrons (ou electrões) ejectados, mas sim
um maior número de partículas deste tipo removidas por unidade de tempo.

Referências
1. ↑ Sears, Francis W., Mark W. Zemansky e Hugh D. Young, University Physics, 6
edição, Addison-Wesley, 1983, pp. 843-4. ISBN 0-201-07195-9.
2. ↑ The American journal of science. New Haven : J.D. & E.S. Dana. 1880, p. 234
3. ↑ Weisstein, Eric W., "Eric Weisstein's World of Physics", 2007, Eric Weisstein's
World of Science, Wolfram Research

[editar] Ver também


 Célula fotoelétrica
 Espectroscopia de elétrons
 Espectroscopia de fotoelétrons excitados por raios X
 Função trabalho
 Energia de limiar de fotoemissão

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Física atômica
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Física atômica ( física atomicista ou física atómica) é o ramo da física que estuda as
camadas eletrônicas dos átomos, um conjunto de orbitais em um átomo, no qual se
encontram os elétrons. O volume do átomo é determinado pelos elétrons. Como alguns
desses átomos são mais facilmente removíveis que outros, isso nos leva a concluir que
alguns elétrons estão mais próximos do núcleo do que outros. A medida que se
aproxima do núcleo, a energia potencial do elétron, devido a atração pelo núcleo,
diminui, enquanto sua velocidade e, consequentemente, sua energia cinética aumentam
(tal como a velocidade de um satélite aumenta, ao se aproximar da Terra). De um modo
geral, a energia total do elétron aumenta a medida que o elétron se afasta do núcleo.
Diagrama de Linus Pauling

Grande parte das pessoas associa o termo física atômica com força nuclear e bomba
nuclear, devido aos sinônimos (sinónimos) de atômico e nuclear. Entretanto, há
diferença entre a física atômica e a física nuclear. Enquanto a primeira ocupa-se do
estudo do átomo como um conjunto elétron-núcleo, a segunda estuda apenas o núcleo,
suas propriedades e as reações nucleares, tais como a fissão, fusão e decomposição
nuclear.

Mediante estudos de espectroscopia, o cientista pode determinar quantos níveis de


energia existem nos átomos. De fato, quando um elétron adquire energia, ele se move de
um nível de energia para outro, mais afastado do núcleo (nível de maior conteúdo de
energia). Perdendo essa energia adquirida, o elétron a devolve em forma de radiação
luminosa, cuja freqüência pode ser perfeitamente determinada, pois a cor da radiação
depende da freqüência. Nos átomos dos elementos químicos conhecidos, podem ocorrer
7 níveis de energia (contendo elétrons) representados, respectivamente, a partir do
núcleo, pelas letras K, L, M, N, O, P,Q ou pelos números 1, 2, 3, 4, 5 , 6, 7. Estes
números são números são chamados de números quânticos principais, representando
aproximadamente a distância do elétron ao núcleo, assim como a energia do elétron.
As camadas eletrônicas dos átomos

O começo da física atômica é marcado pelo descobrimento e pelos estudos minuciosos


da linhas espectrais. Estas são claramente definidas linhas no espectro luminoso dos
átomos livres emissores de luz (o termo "livre" significa que eles são um gás ou vapor e
portanto não estão próximos ou interagindo com outros átomos. Uma das contribuições
seminais para a atomística moderna foi dada por Einstein ao estudar o chamado
movimento browniano. Este é o movimento de zig-zag observado em pequenos corpos
colocados em suspensão, como os grãos de pólen etc. Einstein explicou que esse
movimento era devido aos pequenos empurrões que essas partículas recebem devido ao
fato do líquido ser constituído de moléculas em constante movimento. Corpos muito
grandes não sofrem esse movimento pois sofrem tantos empurrões, em tantas direções,
cuja média vai a zero. Investigou também a interação da luz com a matéria, e descobriu
as leis fundamentais da troca de energia-campo de radiação-matéria. Estes estudos
formariam as bases da moderna espectroscopia atômica. As análises de Einstein da
interação da radiação com os átomos mostrava a ocorrência da chamada emissão
estimulada de radiação, fenômeno fundamental para o surgimento do laser. Ao longo de
sua carreira, Einstein realizou inúmeras contribuições para a física atômica, mas seu
trabalho combinado com outro físico N. Bose, é que foi de extrema relevância para criar
as novas perspectivas para a física atômica. A chamada condensação de Bose-Einstein,
relevante para vários campos da ciências. A condensação de Bose-Einstein, ainda é
muito nova do ponto de vista experimental para que possamos saber que novas super-
propriedades ela deverá nos revelar. Por essa razão, esse tópico é um dos mais
importantes para os próximos anos e sem dúvida constituiu-se numa das maiores
perspectivas de avanços para o campo da física atômica. Outro campo de grande
perspectiva é o de entender como esses átomos, nesse regime quântico, interagem
formando moléculas. Cada vez mais o poder da ciência em dominar e controlar a
espécie atômica determina seu próprio avanço.
Capitulo 3 - Efeito Fotoelétrico
EXERCÍCIOS

Pergunta 1

3.1 Quais das seguintes substâncias, Ta(4,2), W (4,5), Ba


(2,5), Li (2,3) (função trabalho, em eV, entre parênteses),
podem ser usadas para confeccionar uma fotocélula para ser
usada com luz visível? Os valores aproximados dos
comprimentos de onda (em nm) no visível são apresentados
na tabela abaixo
Violeta Azul Verde Amarelo Laranja Vermelho

425 475 525 575 625 675

Solução: Apenas Ba e Li

Pergunta 2

3.2 Determine a energia cinética máxima dos fotoelétrons se


a função trabalho do material é de 2,3 eV e a freqüência da
radiação é de 3,0x1015 Hz.

Resposta: 10,12 eV

Pergunta 3

3.3 A função trabalho do tungstênio é 4,5 eV. Calcule a


velocidade do mais rápido fotoelétron emitido para fótons
incidentes de 5,8 eV.
Resposta: 6,76x105 m/s

Pergunta 4

 3.4 Na tabela abaixo são apresentados os resultados obtidos


por Millikan para o efeito fotoelétrico no lítio.
Comprimento de onda, 
433,9 404,7 365,0 312,5 253,5
(nm)

Potencial de corte, V (volt) 0,55 0,73 1,09 1,67 2,57

 Use a equação de Einstein (eV=hf-) para estimar: (a) o


valor da constante de Planck, h; (b) a função trabalho do
lítio.
 Resposta: A solução correta seria plotar V versus f e através
de uma regressão linear determinar o coeficiente angular da
reta e o ponto onde a reta intercepta o eixo dos V's. No
entanto, uma solução aproximada, e bem mais simples para
se estimar a constante de Planck, pode ser feita supondo que
o material tem uma função trabalho constante. A escreva a
eq. de Einstein para cada par de V e f (mostre que se  é
dado em angstron, então f=(3x1018)/ Hz).
 Mostre que o valor médio de h é 4,07x10-15 eV/s
 O valor médio da função trabalho será 2,26 eV

Pergunta 5
GE110907
SF / PE / CN / AC

EFEITO FOTOELÉTRICO - EXERCÍC IOS


Frente: 04 Aula: 18
Fale conosco www.portalimpacto.com.br
PROFº: RENAN
01. MODELO ATÔMICO DE BOHR:
Uma outra limitação da Física Clássica apareceu quando,
na virada do século, tentou explicar sem sucesso o movimento
dos elétrons no átomo.
Rutherford, em 1906, concluiu através de experiências,
que os átomos são constituídos por um pequeno núcleo
central
(carregado positivamente) circundado por uma nuvem de
elétrons. Para explicar como os elétrons não eram atraídos
para núcleo, Rutherford supôs que eles giravam em torno do
núcleo, de modo que a força centrípeta necessária para
manter
o movimento circular era fornecida pela força de atração
elétrica entre o núcleo e o elétron. De acordo com a teoria
eletromagnética toda carga acelerada deve emitir ondas
eletromagnéticas. Então, se o elétron emitisse ondas
eletromagnéticas ao girar em torno do núcleo, ele deveria
perder energia cinética, e o raio de sua órbita deveria se torna
cada vez menor ate que, seguindo uma trajetória em espiral,
cairia sobre o núcleo e seria aniquilado. Contudo, a
estabilidade
da matéria contradiz esta hipótese.
De acordo com a ondulatória clássica, o espectro do
átomo de hidrogênio deveria ser continuo; contudo, a
experiência mostra que o espectro do hidrogênio é
descontinuo e forma raias espectrais separadas.
Diante das dificuldades encontradas para uma explicação
clássica do espectro do átomo de hidrogênio, Niels Bohr, em
1913, chegou à conclusão de que o eletromagnetismo clássico
deveria ser valido apenas para fenômenos macroscópicos, e,
na escala atômica, as leis do eletromagnetismo não poderiam
ser aplicadas, pois levariam a contradições insuperáveis. Bohr
formulou então os seguintes Postulados para superar estas
dificuldades:
1.1. Postulado da Estabilidade: Os elétrons só podem girar
em torno do núcleo em determinadas órbitas (numa órbita
estável) e, enquanto permanecerem nessas órbitas, não
ocorrerá emissão ou absorção de energia. Estas órbitas
constituem os estados estacionários discretos do elétron num
dado átomo.
1.2. Postulado dos Estados Estacionários: Os estados
estacionários permitidos são aqueles para os quais o
movimento dos elétrons depende do numero quântico
principal.
1.3. Postulado da Freqüência da onda emitida: Quando o
elétron pula de uma órbita inicial com energia mais elevada
para uma órbita final (mais baixa), ocorre à emissão de um
fóton de energia.
02. De acordo com os POSTULADOS podemos afirmar:
a) Freqüência da onda emitida (f):
Onde: h – constante de Planck
EE – energia da órbita mais externa
Ef – energia da órbita mais interna
b) Energia total nas órbitas estacionárias (En):
Onde: n – numero quântico principal (1,2,3,4,........)
E1 – energia no estado fundamental
c) Raios das órbitas estacionárias (Rn):
Onde: R1 – raio no estado fundamental
d) Velocidade nas órbitas estacionárias (Vn):
Onde: V1 – velocidade no estado fundamental
R1 = 5,3. 10-11 m
Vn = V1/ n
V1 = 2,2 .106 m/s
EN =-E1/n² E1 =13,6 eV
RN =n².R1
h.f = EE – EI
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EXERCICIOS:
Questão 01:
Um átomo de hidrogênio, ao passar de um estado quântico
para outro, emite ou absorve radiação eletromagnética de
energias bem definidas. No diagrama abaixo, estão
esquematicamente representados os três primeiros níveis de
energia do átomo de hidrogênio.
Considere dois fótons, f1 e f2, com energias iguais a 10,2 eV
e
8,7 eV, respectivamente, e um átomo de hidrogênio no
estado
fundamental.
Esse átomo de hidrogênio poderá absorver:
a) apenas o fóton f2.
b) apenas o fóton f1.
c) ambos os fótons.
d) nenhum dos dois fótons.
Questão 02:
O diagrama mostra os níveis de energia (n) de um elétron em
um certo átomo. Qual das transições mostradas na figura
representa a emissão de um fóton com o menor comprimento
de onda?
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
e) V.
Questão 03:
(PUC-RJ) A primeira descrição do átomo de hidrogênio de
acordo com a teoria quântica é hoje conhecida como modelo
de
Bohr. Segundo esse modelo, um elétron (carga – e) gira em
movimento circular de raio r, denominado raio de Bohr, em
torno de um núcleo constituído de um próton (carga + e).
A esse respeito, são feitas as seguintes afirmações:
I – O elétron é mantido em órbita pela força de atração
gravitacional entre ele e o próton.
II – A força centrípeta que age no elétron se deve à atração
eletrostática entre ele e o próton.
III – Devido à perda de energia pelo elétron em cada órbita,
ele acaba caindo no núcleo.
Dessas afirmações estão corretas somente:
a) I
b) II
c) III
d) I e II
e) II e III
Questão 04:
Quando, no átomo de hidrogênio, o elétron passa da quarta
órbita para a segunda: Considere a constante de Planck h =
4,14.10-15 eV.s.
a) Qual a energia do fóton envolvido nesse processo de
transição?
b) Esse fóton foi emitido ou absorvido pelo elétron?
c) Qual a freqüência dessa radiação?
Questão 05:
Leia o texto:
Fogos de artifício – Negócio da China
Torcicolos seriam evitados e muitos cães teriam uma
razão a menos para se apavorar caso, há cerca de 2 mil anos,
um alquimista chinês não tivesse a idéia de misturar salitre
(nitrato de potássio), enxofre e carvão. Depois de seca, essa
mistura resultou num pó preto com grande poder para gerar
fumaça e chamas. Nascia o “huo yao” (fogo químico em
chinês) ou a pólvora, elemento que serve de base para os
fogos
de artifício.
Quando acesso, o pavio provoca a primeira explosão e
detona a pólvora acumulada no fundo do tubo. Ainda com um
resto de pavio, o projétil sobe e, quando chega à determinada
altura, ocorre à segunda explosão, no qual o efeito luminoso
se
torna espetacular.
No alto, a explosão produz fragmentos incandescentes.
Tais fragmentos perdem o brilho após alguns segundos,
apesar
de continuarem aquecidos. Considerando o modelo atômico de
Bohr, para a emissão de radiação pelos átomos, explique essa
emissão momentânea de luz.
Lista de Exercícios - Física Quântica - UNIDADE 2
Problemas e questões baseados no D. Halliday, R. Resnick e J. Walker,
Fundamentos de Física, 4ª ed. - caps. 43, 44 e 45, e 6ª ed. - cap. 39, 40 e
41.

Questões:
1. Como pode a energia de um fóton ser dada por E = hf, quando a simples presença
da freqüência f indica que a luz é uma onda?
2. Uma placa de metal isolada emite fotoelétrons ao ser iluminada por luz ultravioleta,
mas, depois de certo tempo, deixa de emiti-los. Explique o porquê.
3. No efeito fotoelétrico, por que a existência de uma freqüência de corte conta a favor
da teoria dos fótons e contra a teoria ondulatória?
4. Por que as medições fotoelétricas são muito sensíveis à natureza da superfície
fotoelétrica?
5. A teoria de Einstein, dos fótons, que admite ser a luz uma corrente de fótons,
invalida a experiência da interferência numa fenda dupla, de Young, em que a luz se
comporta como uma onda?
6. Por que não se observa o efeito Compton com a luz visível?
7. Os radioastrônomos observam raias do espectro de hidrogênio que provêm de
átomos de hidrogênio que estão em estados com n = 350 ou mais. Por que não é
possível obter e estudar átomos de hidrogênio, em estados com números quânticos tão
elevados, nos laboratórios?
8. Um átomo de hidrogênio pode absorver um fóton cuja energia seja maior que a sua
energia de ligação (13,6 eV)?
9. Discuta a analogia entre (a) ótica ondulatória e ótica geométrica, e (b) mecânica
ondulatória e mecânica clássica.
10. Enuncie e discuta (a) o princípio da correspondência, (b) princípio da incerteza e (c)
o princípio da complementaridade.
11. Por que o conceito das órbitas de Bohr viola o princípio da incerteza?
12. Compare a teoria de Bohr e a mecânica ondulatória. Em que aspectos elas
concordam? Em que aspectos diferem?
13. Porque não se observa a quantização espacial para um pião girando?
14. Quais são as dimensões e quais as unidades SI de uma função de onda do átomo de
hidrogênio?
15. Por que os elementos lantanídeos (veja o Apêndice E) têm propriedades químicas
tão semelhantes? Por que seria justificável colocá-los todos num único quadrado da
tabela periódica? Por que, apesar da semelhança das propriedades químicas, eles podem
ser tão facilmente distinguidos pelos espectros de raios X característicos?
16. Porque os comprimentos de onda das radiações geradas por transições nas camadas
mais internas dos átomos são menores que os comprimentos de onda das radiações
geradas por transições nas camadas periféricas dos átomos?
17. O átomo de hidrogênio pode emitir raios X? Em caso positivo, descreva como. Em
caso negativo, explique as razões.
18. Porque a teoria de Bohr, que não funciona muito bem para o átomo de hélio (Z = 2),
dá resultados tão bons para os espectros de raios X característicos dos elementos?
19. Temos emissão espontânea e emissão estimulada. Por simetria, por que não temos
também absorção espontânea e absorção estimulada?

Problemas: (marcados com  são fortemente sugeridos)

CAPÍTULOS 43 - 4a ed. e 39 - 6a ed.


1. Mostrar que a energia E de um fóton (em eV) está relacionada com o comprimento de
1240
E
onda (em nm) por  . Esse resultado tem utilidade na resolução de muitos
problemas. (43 - 1, 39 - 3)

 2. A luz amarela de uma lâmpada de sódio, usada na iluminação de estradas, tem o


comprimento de onda de 589 nm. Qual a energia de um fóton emitido por uma dessas
lâmpadas? (43 - 2, 39 - 4)
Resposta: 2,11 eV.

 3. Certo fóton de raios-X tem o comprimento de onda de 35,0 pm. Calcular: (a)
energia do fóton; (b) a sua freqüência; (c) o seu momento linear. (43 - 5)
Resposta: .(a) 35,4 keV; (b) 8,6 x 1018 Hz; (c) 35,4 keV/c.
4. Em condições ideais, o olho humano normal registra uma sensação visual a 550 nm,
quando os fótons incidentes são absorvidos numa taxa tão baixa quanto 100 fótons por
segundo. A que potência corresponde essa taxa? (43 - 6, 39 - 10)
Resposta: 3,6 10 17 W.

 5. Quais são: (a) a freqüência; (b) o comprimento de onda e (c) o momento de um


fóton, cuja energia é igual à energia de repouso do elétron? (43 - 7)
Resposta: (a) 1,24 x 1020 Hz; (b) 2,43 pm; (c) 0,511 MeV/c.

 6. Você deseja escolher uma substância para uma fotocélula, que irá operar, pelo
efeito fotoelétrico, com luz visível. Quais, dentre as seguintes: tântalo (4,2 eV),
tungstênio (4,5 eV), alumínio (4,08 eV), bário (2,5 eV) e lítio (2,3 eV), seriam
escolhidas? A função trabalho de cada uma está entre parênteses. (43 - 14, 39 - 17)
Resposta: Bário e Lítio.

 7. Um satélite artificial, ou uma astronave, em órbita terrestre, pode ficar


eletricamente carregado, em virtude da perda de elétrons por efeito fotoelétrico,
provocado pelos raios solares na sua superfície externa. Suponha que um satélite esteja
revestido por platina, metal que tem uma das maiores funções trabalho:  = 5,32 eV.
Determine o maior comprimento de onda do fóton capaz de ejetar elétrons da platina.
(Os satélites têm que ser projetados de modo a minimizar este efeito.) (43 - 15)
Resposta: 233,1 nm.
8. (a) A energia necessária para remover um elétron do sódio metálico é 2,28 eV. Uma
luz vermelha, com  = 680 nm, provocará efeito fotoelétrico no sódio? (b) Qual o
comprimento de onda do limiar fotoelétrico do sódio e a que cor corresponde esse
limiar? (43 - 16, 39 - 16)
Resposta: (a) Não; (b) 543,86 nm - verde.

 9. (a) Se a função trabalho de um metal for 1,8 eV, qual o potencial de corte para a
luz de comprimento de onda 400 nm? (b) Qual a velocidade máxima dos fotoelétrons
emitidos da superfície do metal? (43 - 21, 39 - 22)
Resposta: (a) 1,3 V; (b) 676,7 km/s.

 10. O potencial de corte dos fotoelétrons emitidos por uma superfície iluminada por
luz com o comprimento de onda de 491 nm é 0,710 V. Quando o comprimento de onda
da radiação incidente assume um outro valor, o potencial de corte passa a ser 1,43 V. (a)
Qual esse novo comprimento de onda? (b) Qual a função trabalho da superfície? (43 -
23, 39 - 27)
Resposta: (a) 382 nm; (b) 1,82 eV.

 11. Em 1916, R.A. Millikan encontrou os seguintes valores do potencial de corte


em experiências feitas com o lítio:
Comprimento de onda em (nm) 433,9 404,7 365,0 312, 253,5
5
Potencial de corte (V) 0,55 0,73 1,09 1,67 2,57

Com esses dados, faça um gráfico do potencial de corte versus a freqüência e obtenha:
(a) a constante de Planck; (b) a função trabalho do lítio. (43 - 25, 39 - 28)

 12. Fótons com o comprimento de onda de 2,4 pm incidem sobre um alvo que
contém elétrons livres. (a) Determine o comprimento de onda para um fóton que é
espalhado num ângulo de 30 em relação à direção de incidência. (b) Faça o mesmo
cálculo quando o ângulo de espalhamento for 120. (43 - 29, 39 - 31)
Resposta: (a) 2,73 pm; (b) 6,04 pm.

 13. Um fóton de raios-X, com 0,01 nm, faz uma colisão frontal com um elétron ( =
180 ). Determine: (a) a variação do comprimento de onda do fóton; (b) a variação da
energia do fóton; (c) a energia cinética adquirida pelo elétron; (d) a velocidade do
elétron. (43 - 31, 39 - 34)
Resposta: (a) + 4,85 pm; (b) - 40,52 keV; (c) + 40,52 keV; (d) 0,4 c.

CAPÍTULOS 44 - 4a ed. e 39 - 6a ed.


14. Um projétil de 40 g desloca-se a 1.000 m/s. (a) Qual o comprimento de onda que
podemos associar a ele? (b) Por que a natureza ondulatória do projétil não se revela em
efeitos de difração? (44 - 1, 39 - 50)
Resposta: (a) 1.7x10-35 m.

 15. Com a relação clássica entre o momento e a energia cinética, mostre que o
comprimento de onda de de Broglie de um elétron pode ser escrito como:
1,226 nm

(a) K , onde K é a energia cinética em elétron-volts, ou
1,50

(b) V , onde  está em nanômetros e V é o potencial acelerador em volts. (44 -
2, 39 - 49)

 16. O comprimento de onda da linha amarela do espectro de emissão de sódio é de


590 nm. Com que energia cinética um elétron teria o mesmo comprimento de onda de
de Broglie? (44 - 6, 39 - 53)
Resposta: 4,32x10-6 eV.

 17. (a) Um fóton tem energia de 1,00 eV e um elétron tem energia cinética com o
mesmo valor. Quais são os respectivos comprimentos de onda? (b) Repita o problema
no caso de a energia ser 1,00 GeV. (44 - 10)
Resposta: (a) 1,24 mm; 1,22 nm; (b) 1,24 fm; 1,24 fm.

 18. O poder de resolução mais elevado de um microscópio só está limitado pelo


comprimento de onda utilizado; isto é, o menor detalhe que pode ser separado tem as
dimensões mais ou menos iguais ao comprimento de onda. Suponhamos que queremos
"olhar" para dentro de um átomo. Admitindo que o diâmetro do átomo seja 100 pm,
significa que desejamos ver detalhes da ordem de 10 pm, aproximadamente. (a) Se for
usado um microscópio eletrônico, qual a energia mínima que os elétrons devem ter? (b)
Se for usado um microscópio de luz, qual a energia mínima dos fótons? (c) Qual dos
dois microscópios parece mais prático para este fim? Por quê? (44 - 16, 39 - 64)
Resposta: (a) 15 keV; (b) 124 keV.

 19. Um microscópio de fótons é usado para localizar um elétron num átomo, num
intervalo de distância de 10 pm. Qual é a incerteza mínima na medição do momento do
elétron localizado desta forma? (44 - 41)
Resposta: 6,6x10-23 kg m/s
20. A incerteza na posição de um certo elétron é cerca de 50 pm, aproximadamente o
raio da primeira órbita de Bohr no átomo de hidrogênio. Qual é a incerteza na medição
do momento do elétron? (44 - 42, 39 - 76)
Resposta: 1,33x10-23 kg m/s
21. Imagine um jogo de bola num universo cuja constante de Planck fosse 0,60 J.s. Qual
seria a incerteza na posição de uma bola de 0,50 kg que estivesse em movimento a 20
m/s, com uma incerteza de 1,0 m/s? Por que seria difícil apanhar essa bola? (44 - 43, 39
- 75)
Resposta: 1,2 m
22. Suponha que queremos verificar a possibilidade de os elétrons nos átomos
moverem-se em órbitas, "observando-os" com fótons de comprimento de onda
suficientemente curto, por exemplo, 10 pm ou menos. (a) Qual seria a energia desses
fótons? (b) Qual a energia que um desses fótons transferiria a um elétron livre num
espalhamento Compton frontal? (c) O que isso lhe diz sobre a possibilidade de
confirmar o movimento orbital pela "observação" de um elétron atômico em dois ou
mais pontos de sua trajetória? (44 - 47, 39 - 78)
Resposta: (a) 124 keV; (b) 40,6 keV.

CAPÍTULOS 44 - 4a ed. e 40 - 6a ed.


23. (a) Calcule o menor valor permitido para a energia de um elétron confinado no
interior de um núcleo atômico (diâmetro de cerca de 1,4  10-14m). (b) Compare esta
energia com os vários MeV da energia de ligação dos prótons e nêutrons no interior de
um núcleo. Com estas informações, é razoável esperar encontrar elétrons no interior do
núcleo? (44 - 23, 40 - 3)
Resposta: (a) 1919 MeV; (b) Não

 24. Um elétron, confinado num poço infinito de largura 0,250 nm, está no seu
estado fundamental (n = 1). Quanta energia deve absorver a fim de passar para o
terceiro estado excitado (n = 4)? (44 - 25, 40 - 11)
Resposta: 90,3 eV
25. Nos átomos há uma probabilidade finita, embora muito pequena, de, num certo
instante, um elétron orbital ser encontrado realmente no interior de um núcleo. Na
verdade, alguns núcleos instáveis utilizam esse aparecimento ocasional do elétron para
decair por um processo denominado captura eletrônica. Admitindo que o próton seja
uma esfera de raio 1,1  10-15 m e que a função de onda do elétron do átomo de
hidrogênio tenha validade até o centro do próton, use a função de onda do estado
fundamental a fim de calcular a probabilidade de o elétron do átomo de hidrogênio estar
no interior do núcleo. (Sugestão: quando x « 1, e-x  1). (44 - 36)
Resposta: 1,2x10-14

CAPÍTULOS 43 - 4a ed. e 40 - 6a ed.


 26. Um átomo absorve um fóton com a freqüência de 6,2 10 14
Hz. Qual o aumento
de energia do átomo? (43 - 55, 40 - 31)
Resposta: 2,56 eV.
27. (a) Verifique, pela substituição direta dos valores numéricos das constantes
fundamentais, que a energia do estado fundamental do átomo de hidrogênio é  13,6
eV.
m e4 13,6 eV
E 2 2 2 ; E n  1,2,3,.....
(Veja as equações 8 0 h n n2 )
(b) Analogamente, mostre que o valor da constante de Rydberg R é 0,01097 nm-1. (43 -
58, 40 - 30)

 28. Quais são: (a) a energia; (b) o momento linear; (c) o comprimento de onda do
fóton emitido quando um átomo de hidrogênio sofre uma transição de um estado com n
= 3 para o estado com n = 1? (43 - 60, 40 - 35)
Resposta: (a) 12,1 eV (b) 6,45 10 27kg m/s (c) 102,6 nm.

 29. Um átomo de hidrogênio é excitado de um estado com n = 1 até um estado com


n = 4. Calcule: (a) a energia que deve ser absorvida pelo átomo; (b) as diferentes
energias dos fótons que podem ser emitidos se o átomo retornar ao estado n = 1 e
desenhe um diagrama destes níveis de energia. (43 - 63, 40 - 40)
Resposta: (a) 12,8 eV; (b) 12,8 eV (4  1); 2,55 eV (4  2); 0,66 eV (4  3); 12,1 eV
(3  1); 1,89 eV (3  2); 10,2 eV (2  1).

 30. Mostre, num diagrama de níveis de energia do hidrogênio, os números


quânticos que correspondem a uma transição em que o fóton emitido tem o
comprimento de onda 121,6 nm. (43 - 67, 40 - 46)

 31. Um átomo de hidrogênio, num estado com a energia de ligação (isto é, a


energia necessária para remover o elétron do átomo) de 0,85 eV, faz uma transição para
um estado em que a energia de excitação (a diferença entre a energia de um estado e a
do estado fundamental) é 10,2 eV. (a) Ache a energia do fóton emitido. (b) Mostre essa
transição num diagrama de níveis de energia do átomo de hidrogênio, identificando os
níveis com os números quânticos apropriados. (43 - 68, 40 - 47)
Resposta: (a) 2,55 eV (b) n = 4  n = 2.

 32. Qual é a probabilidade de se encontrar o elétron do átomo de hidrogênio, no seu


estado fundamental, entre duas esferas de raios r = 1,00 rB e r = 1,01rB? (40 - 55)
Resposta: 0,0054.
33. Para um átomo de hidrogênio no estado com n = 2 e l = 0, qual é a probabilidade de
encontrar-se o elétron entre duas esferas de raios r = 5,00 rB e r = 5,01rB? (40 - 55)
Resposta: 0,0019.

 34. No estado fundamental do átomo de hidrogênio, quais são, segundo o modelo de


Bohr, as seguintes grandezas: (a) número quântico; (b) raio da órbita do elétron; (c)
momento angular do elétron; (d) momento linear do elétron; (e) velocidade angular do
elétron; (f) velocidade linear do elétron; (g) força sobre o elétron; (h) aceleração do
elétron; (i) energia cinética do elétron; (j) energia potencial; (k) energia total.(43 - 76)
Resposta: (a) 1; (b) 5,31 x 10-11 m; (c) 1,01 x 10-34 J.s; (d) 1,98 x 10-24 kg m/s; (e) 4,1 x
1016 rad/s; (f) 2,18 x 106 m/s; (g) 8,15 x 10-8 N; (h) 8,95 x 1022 m/s2; (i) 13,6 eV; (j) -27,2
eV; (k) -13,6 eV.

CAPÍTULOS 45 - 4a ed. e 41 - 6a ed.


35. Calcule o módulo do momento angular orbital de um elétron num estado l = 3. (45 -
3, 41 - 4)
Resposta: 3,64x10-34 4 J.s.

 36. (a) Qual é o número de valores possíveis de l associados a n = 3? (b) Qual é o


número de valores possíveis de ml associados a n = 1? (45 - 4, 41 - 3)
Resposta: (a) 3; (b) 1.
37. Um estado do átomo de hidrogênio tem o valor máximo de ml igual a +4. O que se
pode dizer sobre o restante de seus números quânticos? (45 - 8, 41 - 8)
Resposta: l = 4, n  5, ms =  ½.

 38. Quantos estados eletrônicos com n = 5 existem no átomo de hidrogênio? (45 - 9,


41 - 10)
Resposta: 50.

 39. O comprimento de onda da linha K do ferro vale 193 pm. Qual é a diferença de
energia entre os dois estados do átomo de ferro (veja abaixo) que origina essa transição?
Qual é a diferença de energia correspondente para o átomo de hidrogênio? Por que a
diferença de energia obtida para o ferro é muito maior que a obtida para o hidrogênio?
(Sugestão: no átomo de hidrogênio a camada K corresponde a n = 1, e a camada L
corresponde a n = 2). (45 - 51, 41 - 44)

Resposta: 6,4 keV, 10,2 eV.


 40. Um alvo de tungstênio (Z = 74) é bombardeado por elétrons num tubo de raios
X. (a) Qual é o valor mínimo do potencial acelerador que permitirá a produção das
linhas características K e K do tungstênio? (b) Para esse mesmo potencial de
aceleração qual é o valor de  mín? (c) Quais são os comprimentos de onda das duas
linhas K e K ? Os níveis de energia atômicos K, L e M do tungstênio são 69,5; 11,3 e
2,30 keV, respectivamente. (45 - 55, 41 - 49)
Resposta: (a) 69,5 kV; (b) 17,9 pm; (c) 21,3 pm.

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