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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA DO

JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE MACAPÁ-AP.

“Assim como uma gota de veneno


compromete um balde inteiro, também a
mentira, por menor que seja, estraga toda a
nossa vida”. (Mahatma Gandhi)

URGENTE

GEORGE DA SILVA BACELAR, brasileiro, 2º Tenente do Corpo de Bombeiros


Militar do Estado do Amapá, casado, portador do RG 175559, inscrito no CPF
sob o nº 872.696.002-87, residente e domiciliado Avenida das Tulipas, nº 592,
Rodovia Duca Serra, CEP 68900-000, Macapá-AP, vem respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência, através de sua procuradora signatária,
apresentar:

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA


ANTECIPADA PARA A RETIRADA DA PÁGINA E DE CONTEÚDOS
OFENSIVOS PUBLICADOS EM REDE SOCIAL

Em face de KARLA SAMARA COSTA DOS SANTOS, brasileira, soldado do


CBM/AP, RG 106496 - POLITEC/AP, inscrita no CPF sob o nº 725.682.752-00,
residente e domiciliada na Avenida Francisca Praxedes de Mendonça, nº 700,
bairro Muca, Macapá-AP, sob os fundamentos fáticos e jurídicos a seguir
aduzidos:

I-DOS FATOS

Excelência, trata-se de ação que tem na origem a instauração da


Sindicância 030/2017-CORREG/CBMAP que visou apurar a veracidade de
alegações de um suposto assédio cometido por um colega do Requerente contra
a ora requerida. Na referida sindicância, na qual foi observado o devido processo
legal, com oitiva da suposta vítima e acusado e ainda com inquirição de
testemunhas, dentre as quais, OUVIDO O REQUERENTE, na qualidade de
testemunha do sindicado, ficou esclarecida que as alegações não eram
verdadeiras, não possuíam o mínimo de fundamento que embasasse o suposto
assédio que teria sido vítima. Em virtude da inexistência do cometimento dos

e-mail: adv.patricianogueira@hotmail.com

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fatos levantados pela Requerida, não teve outra conclusão senão o
arquivamento daquela.
Vejamos:

III-CONCLUSÃO E PARECER
Do exposto e da análise do que pude apurar, verifica-
se que não há indícios do cometimento de
transgressão disciplinar ou de crime militar por parte
do CAP QOCBM Helder Souza da Silva.
Concluídos os trabalhos, salvo melhor juízo, sou de
parecer que a presente Sindicância seja arquivada, e
que sejam apuradas as condutas da SD QPCBM Karla
Samara Costa dos Santos, que em tese, enquadra-se nos
itens 13, 94 e 97 e da SD QPCBM Verenna Carla de
Medeiros Araújo dos Santos, a qual assemelha-se ao
prescrito no item, ambos os casos, do Anexo I do
Decreto nº 036, de 17 de dezembro de 1981 (RDPM).
Além disso, sugiro que medidas protetivas para evitar
conflitos entre as partes sejam adotadas, sejam estas,
acompanhamento psicossocial, execução de escalas de
serviço diferenciadas, onde não coincidam de estar ambos
escalados, garantindo assim, o bem estar de ambos.

Não bastasse a requerida ter despertado e influenciado opiniões de ódio


em desfavor de um militar, veiculando nas mais diversas redes sociais, como
facebook, whatsApp, blogs, vem novamente denegrir a imagem alheia, desta
vez, tendo como sua vítima, o REQUERENTE.

Na semana passada, na sua rede social Instagram, a Requerida,


CONTUMAZ NA PRÁTICA DE CRIME CONTRA A HONRA DAS PESSOAS,
publicou novamente em seu ambiente virtual alegando que foi vítima de assédio
sexual e que desta vez seu assediador teria sido o Tenente do Corpo de
Bombeiro Militar, ORA REQUERENTE.

A Requerida utilizou-se de uma postagem de transmissão ao vivo de um


dos eventos da Instituição, para denegrir com a reputação do requerente.
Conforme prints anexos a esta, a Requerida, sem medir novamente as
consequências de suas alegações falsas, escreveu o seguinte trecho em
destaque:
Pra quem não conhece, esse do sorriso é o ten Bacelar:
me assediava desde que voltou do CFO, foi
testemunha do capitão na sindicância e ainda faltou
com a verdade (porque eu tenho provas)

e-mail: adv.patricianogueira@hotmail.com

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Ora, Excelência, vários são os motivos que levam a acreditar que a
Requerida estar novamente fazendo falsas alegações, com o objetivo único
de prejudicar e manchar a honra de mais uma pessoa. Analisemos:
Primeiro - como bem afirma a Requerida em sua postagem-, se
realmente tem provas por que não as utilizou contra o Tenente ora
Requerente, quando requereu sindicância para apurar suposto abuso em
que foi vítima? Segundo, porque só agora (depois de tanto sujar a honra,
embora não tenha conseguido provar nada contra o capitão Helder) vem
trazendo à tona tal fato? Terceiro, Será que a Requerida, vista nas redes
sociais, como o símbolo do combate ao assédio sexual não queira
unicamente se autopromover com essas publicações?

FATO É QUE PROVAS DO ALEGADO A REQUERIDA NÃO POSSUI!


PARECE MESMO QUE A RÉ QUER, NA VERDADE, AUTOPROMOVER-SE À
CUSTAS DE UM ASSUNTO TÃO REPUDIOSO E DELICADO, ASSUNTO ESTE
QUE POR CAUSAR TANTO REPÚDIO, NESSECITA SER TRATADO COM
CAUTELA, SOB PENA DE CONDENAÇÃO SUMÁRIA PELA SOCIEDADE DE
UMA PESSOA QUE POSSA SER INOCENTE.

Vale ressaltar que, embora esta patrona, antes de tudo mulher, seja
defensora do combate a toda e qualquer abuso, seja ela contra idoso,
criança, adolescente, mulheres, pobres, dentre outros, não a faz ser
também defensora de pessoas que se utilizam de ferramentas para
propagar mentiras visando sua autopromoção na defesa daquelas causas.

Não é demais lembrar que em virtude de tamanha repercussão causada


por uma publicação, que desperta ódio, sensação de nojo, o Requerente vem
passando por graves transtornos físico e psicológicos, o que vem causando
sensação de angustia não só a pessoa do Requerente, como também a toda sua
família, os quais sentem-se humilhados, haja vista diversos comentários
ofensivos que destroem o ânimo de qualquer ser humano.

Da mesma maneira, com a finalidade de mostrar que a Requerida


reiteradamente vem denegrindo imagens alheias, devastando-as sem qualquer
piedade, que se colaciona alguns processos por indenização por danos morais,
na qual figura como parte Ré: (0006907-03.2018.8.03.0001; 0003752-
89.2018.8.03.0001), estando ainda em curso QUEIXA-CRIME, na qual responde
pelos crimes de Injúria e Calúnia. Resta ainda mencionar que, em virtude de a
Requerida, por diversas vezes mencionar e atribuir, nas redes sociais, que seus
superiores praticam ou acobertam crime, que, da mesma forma, TAMBÉM VEM
RESPONDENDO A VÁRIAS SINDICÂNCIAS NAQUELA INSTITUIÇÃO, dentre
elas movida pela Tenente Coronel Marcia Correa e pelo Capitão Helder Souza.

e-mail: adv.patricianogueira@hotmail.com

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II- DO DIREITO
a) Da antecipação de tutela
O artigo 300 do Código de Processo Civil enseja os requisitos para a
concessão da tutela de urgência, quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do
processo”.

Excelência, no caso em tela, a prova demonstra-se inequívoca, os prints


retirados da página do Instagram da Ré demonstra cabalmente que o
Requerente está sendo violentamente denegrido em sua honra e imagem.

Como demonstração do dano ou risco ao resultado útil do processo,


demonstra-se através de exposição em ridículo e toda humilhação pelo qual está
enfrentando frente a toda a sociedade, no trabalho e perante a família.

Ademais, fazer a retirada dos conteúdos ofensivos seria o mínimo para


recompor e amenizar todo o transtorno pelo qual o Requerente vem passando.

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E


OBRIGAÇÃO DE FAZER. RETIRADA DE ANÚNCIO
OFENSIVO DA INTERNET. LEI DO MARCO CIVIL.
ALEGA O RECLAMANTE, EM SÍNTESE, QUE
ENCONTROU CONTEÚDO OFENSIVO REFERENTE A
SUA IMAGEM E DE SUA FAMÍLIA EM REDES SOCIAIS
HOSPEDADAS PELO SERVIDOR DA RECLAMADA,
QUAIS SEJAM, YOUTUBE, GOOGLE + E BLOGSPOT;
QUE NOTIFICOU A RECLAMADA PARA EXCLUSÃO
DOS CONTEÚDOS, PORÉM, FOI REMOVIDO APENAS
O VÍDEO DO SITE YOUTUBE. PLEITEIA A CONCESSÃO
DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA PARA EXCLUSÃO DAS
PÁGINAS E DO VÍDEO E, NO MÉRITO, A
APRESENTAÇÃO DOS DADOS REFERENTE A PESSOA
QUE CRIOU AS PÁGINAS, BEM COMO AO
PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
CONCEDIDA A TUTELA ANTECIPADA QUE
DETERMINOU QUE A RECLAMADA RETIRE OS
ENDEREÇOS INFORMADOS NA INICIAL, NO PRAZO DE
QUARENTE E OITO HORAS, SOB PENA DE MULTA
DIÁRIA DE R$ 200,00. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA
QUE TORNOU DEFINITIVA A ANTECIPAÇÃO DE
TUTELA; DETERMINOU QUE A RECLAMADA RETIRE
DA INTERNET OS ENDEREÇOS FORNECIDOS EM

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INICIAL, SOB PENA DE MULTA DIÁRIA DE R$ 200,00;
DETERMINOU QUE A RECLAMADA APRESENTE O
ENDEREÇO DE IP E DEMAIS DADOS DO CRIADOR DAS
PUBLICAÇÕES OFENSIVAS E, AINDA, CONDENOU A
RECLAMADA AO PAGAMENTO DE R$ 15.000,00 A
TÍTULO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. TESE
RECURSAL DA RECLAMADA SUSTENTA QUE
CUMPRIU A LIMINAR DEFERIDA AO MOV. 13 E QUE
NÃO HÁ RESPONSABILIDADE DIANTE DO MARCO
CIVIL DA INTERNET. POR FIM, PUGNA PELA REFORMA
DA SENTENÇA. POIS BEM, COMPULSANDO OS AUTOS
VERIFICA-SE QUE OS FATOS OCORRERAM SOB A
ÉGIDE DA LEI N.º 12.965/2014, ISTO PORQUE,
CONFORME DOCUMENTOS COLACIONADOS AOS
MOVS. 1.5, 1.6 E 1.7 TEM- SE QUE OS FATOS SÃO
DATADOS DE NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2014,
REFORMO A SENTENÇA APENAS PARA EXCLUIR A
CONDENAÇÃO DA RECLAMADA AO PAGAMENTO DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAI
(TJ-PR - RI: 000746002201581600310 PR
000746002.2015.8.16.0031/0 (Acórdão), Relator:
Fernando Swain Ganem, Data de Julgamento: 23/03/2016,
1ª Turma Recursal, Data de Publicação: 30/03/2016)

Diante do exposto, justifica-se a concessão da tutela de urgência inaudita


altera pars, pois, caso contrário, corre-se o risco de se obter provimento
jurisdicional absolutamente inútil, a evitar os indesejáveis efeitos da ação.

b) Do dano moral

A postagem difamatória ganhou repercussão viral, como é bem


característico das redes sociais, causando profundo dano na imagem, reputação
e honra provados in re ipsa, eis que é razoável se presumir que o dano ocorreu,
pois, qualquer um que se coloque na situação do Autor, indubitavelmente restaria
o prejuízo à sua imagem e honra ante a imputação negativa atribuída da forma
como foi feita.

Diz a Constituição Federal de 1988 que são invioláveis a intimidade, a


honra e a imagem das pessoas, assegurando o direito de indenização pelo dano
moral decorrente de sua violação (art. 5º, X). No caso em tela, a gravidade do
dano e ofensa é definido inclusive no Código Penal como crimes de difamação
e injúria, com pena que pode chegar até três anos.

e-mail: adv.patricianogueira@hotmail.com

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CÓDIGO PENAL
Difamação Art. 139 – Difamar alguém, imputando-lhe fato
ofensivo à sua reputação: Pena – detenção, de três meses
a um ano, e multa.

A difamação, no caso, decorre da imputação de fato que ofende a


reputação do Requerente, em público, sobretudo, em Rede Social, que possui
uma capacidade de alcance incalculável. A injúria, no caso, decorre da
imputação do fato de atribuir qualidade negativa, ofendendo a honra subjetiva do
Autor, sua dignidade e seu decoro.

No campo cível, A OFENSA A PERSONALIDADE JURÍDICA DEVE SER


REPARADA POR INDENIZAÇÃO PROPORCIONAL AO AGRAVO. Não se trata
de pagar a dor, tampouco atribuir um preço a ela, mas sim aplacar o sofrimento
do autor e punir a ré para que não cometa novamente o mesmo ilícito.

O código Civil em seu artigo 186 e 927 prescreve o seguinte:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária,


negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187),
causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

Nessa seara, podemos presumir os constrangimentos injustamente


suportados pelo Requerente in re ipsa com a audiência e repercussão
exponenciada das redes sociais, Facebook e televisivos, que possuem notáveis
facilidades no compartilhamento e divulgação de conteúdo.

Desse prisma, diante da existência do dano, atrai a responsabilização


com o dever de indenizar na medida da extensão do dano demonstrado que
é objetivo, uma vez que qualquer um que se coloque na situação do Autor não
deixará de sentir sentimentos negativos que mitigam a alma com dor psíquica,
afetando a personalidade e ofendendo a moral ante os fatos alardeados em rede
social.

Via de consequência, vulnera a Dignidade da Pessoa Humana, afinal de


contas, não se pode “coisificar” o Autor diante do fato provado sob pena de
transformá-lo em simples objeto de direito, subvertendo, nessa trilha oblíqua, o
homem como sujeito de direito.

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Há inúmeros julgados sobre o caso em tela, dentre os quais, destaca-se
a decisão abaixo:

CIVIL. CONSUMIDOR. OFENSA


EM REDE SOCIAL. PELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA
AFASTADA. DEVER DE REPARAR. DANOS MORAIS.
QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO. RECURSO
CONHECIDO E NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.
1) Trata-se de recurso inominado no qual o recorrente,
condenado a pagar R$ 10.000,00 à recorrida a titulo
de danos morais em razão de ofensas
em rede social. Pede a improcedência dos pedidos iniciais
e, alternativamente, a redução do dano moral para o valor
de um salário mínimo. 2) A preliminar de incompetência
dos Juizados Especiais para o julgamento da matéria deve
ser afastada, vez que não há no presente caso,
complexidade da matéria. 3) Estipula o Código Civil
Brasileiro, no art. 186 que “ Aquele que, por ação ou
omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.” 4) O dano foi
claro, pois a parte autora, professora de graduação, foi
ofendida tendo o fato repercutiu no meio acadêmico,
acarretando no afastamento da autora dos quadros da
universidade. 5) Considerando as circunstâncias em que
se deram os fatos, o grau da ofensa moral suportada pelos
autores, bem como o caráter compensatório e pedagógico
da medida, condenar a ré a pagar R$ 10.000,00 (dez mil
reais) atende ao critério punitivo-pedagógico da medida e
aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, bem
como os reiterados precedentes em casos análogos. 6)
Recurso conhecido e não provido. Sentença mantida.

(RECURSO INOMINADO. Processo Nº 0046616-


50.2015.8.03.0001, Relator ALAIDE MARIA DE PAULA,
TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS,
julgado em 31 de Agosto de 2017)

Destarte, requer a condenação da Ré por danos morais, conforme


petitório, à luz dos artigos 1º, III, 5º, V e X da CF c/c artigos 186, 187 e 927 do
CC.

e-mail: adv.patricianogueira@hotmail.com

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III – DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer com o devido acato de Vossa Excelência, julgue


procedentes os seguintes pedidos:

a) seja, em tutela antecipada, imediatamente feita a retirada do ar a página


do Instagram karla Samara, condenando-a multa diária, não menos que
R$ 1.000,00 (mil reais), no caso de descumprimento da tutela
antecipatória;

b) a citação da Ré para, querendo, comparecer as audiências que forem


designadas e a contestar a presente ação, sob pena de revelia e confissão
ficta;

c) Condenar a Ré a pagar ao Autor, R$ 38.160,00 (trinta e oito mil, cento e


sessenta reais) por danos morais, consoante prudente juízo equitativo de
V. Exa.;

d) Requer ainda, a concessão dos benefícios da assistência judiciária


gratuita, por não possuir condições de arcar com as custas processuais e
honorários advocatícios, sem prejuízo do sustento próprio.

e) Condenar a Ré ao pagamento das custas processuais e honorários


advocatícios na base de 20% sobre o valor da causa;

Requer, por fim, provar o alegado por todos os meios de provas admitidas em
Direito, especialmente por meio das postagens anexas o do depoimento das
partes.

Dá-se a causa o valor de R$ 38.160,00 (trinta e oito mil, cento e sessenta reais)
para todos os efeitos.

Neste termos, pede deferimento.


Macapá-AP, 26 de março de 2018.

PATRÍCIA NOGUEIRA FERREIRA


Advogada - OAB/AP 3874

e-mail: adv.patricianogueira@hotmail.com

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