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2. OBJECTIVOS.............................................................................................................................2
2.1.Geral.......................................................................................................................................2
2.2.Específicos.............................................................................................................................2
3. MOTIVAÇÃO.............................................................................................................................2
3.1.Teorias motivacionais............................................................................................................3
5. Conclusão....................................................................................................................................9
Referências bibliográficas.............................................................................................................10
1.INTRODUÇÃO
A importância do tema motivação tem levados diversos estudiosos, principalmente nos campos
da Psicologia e da Administração, a desenvolverem pesquisas que possam teorizar o que leva o
ser humano à ação. A complexidade do assunto é um indicativo de que a definição do conceito
de motivação não pode ser encontrado analisando apenas uma escola do pensamento, conforme
BERGAMINI (1997), que considera que as diversas teorias de motivação não se anulam umas às
outras, pelo contrário, elas se complementam.
No que tange à motivação, considera-se que esta é uma energia impulsionadora que nos impele a
dedicar esforços nas mais diversas atividades com o objetivo de satisfazer alguma necessidade
individual (ROBBINS; JUDGE; SOBRAL, 2010; VERGARA, 2009; SALGADO, 2005). A
motivação é intrínseca, sendo única para cada indivíduo, já o estímulo e/ou incentivo é
extrínseco, ou seja, vêm de fora. A principal diferença apontada entre a motivação e o estímulo é
exatamente o fato de que o primeiro está dentro de cada um e é interno de cada indivíduo e o
estímulo é externo, causado por um agente do ambiente externo (VERGARA, 2009).
Entre as teorias motivacionais está a Teoria da Expectativa que foi desenvolvida na década de 60
por Victor Vroon e faz uma relação entre desempenho e recompensa, argumentando que um
indivíduo se sente motivado a esforçar-se em realizar algo, quando acredita que seu desempenho
será bem avaliado e que isso resultará em recompensas que atenderão suas metas pessoais
(VERGARA 2009).
Robbins, Judge e Sobral (2010) destacam que a teoria da expectativa enfoca três relações:
Já Maximiano (2010) descreve a teoria da expectativa como uma função de três componentes: (i)
o nível de desempenho que se alcança depende do esforço que se faz (expectativa); (ii) o esforço
que se faz depende do valor que é dado à recompensa que se obtém do desempenho (valência); e,
(iii) a motivação para fazer o esforço depende da expectativa ou da convicção que de este
produzirá a recompensa (instrumentalidade).
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2. OBJECTIVOS
2.1.Geral
Estudar a teoria de espectativas na explicação motivacionais
2.2.Específicos
Descrever as Teorias motivacionais
Descrever a Teoria da Expectativa de Victor Vroom
3. MOTIVAÇÃO
Pode-se descrever a motivação como uma energia interior que age e se modifica constantemente
durante a nossa vida, a todo o momento, influenciada por fatores externos, que desencadeiam
sentimentos e impulsos internos. Em outras palavras, motivação é um estímulo que o corpo
humano tem para fazer algo. “A motivação constitui um importante campo do conhecimento da
natureza humana e da explicação do comportamento humano.
Pode-se subdividir a motivação em duas categorias, sendo elas baseadas nas necessidades e
expectativas dos indivíduos. A motivação intrínseca está relacionada com recompensas
psicológicas: reconhecimento, respeito e status.
Um exemplo desse tipo de motivação é o caso de um empresário milionário que mesmo com
toda a riqueza já acumulada continua a trabalhar arduamente, ele não tem necessidade alguma de
continuar trabalhando, mas o faz pelo prazer. Uma das vantagens da motivação intrínseca é que
ela tende a manter-se ao longo dos tempos e valoriza a competência, o êxito, o rendimento, a
aprendizagem e a satisfação pessoal.
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Durante a década de 1950, período fértil no desenvolvimento dos conceitos de
motivação, três teorias específicas foram formuladas e, embora fortemente atacadas e agora
questionadas em termos de validade, são ainda, provavelmente, as melhores explicações para
a motivação do empregado. São a teoria da hierarquia das necessidades, as teorias X e Y e a
teoria da motivação – higiene. Além destes, outros numerosos modelos foram construídos e
testados: Adelfer, McClelland, Adams e Vroom, são nomes que atravessaram fronteiras.
Campbell citado por Lobos (1978), apresenta um esquema de classificação que reduz
esta confusão. Nesse esquema todas essas teorias podem ser reagrupadas em duas categorias:
Teorias motivacionais de “conteúdo” e de “processo”.
A motivação é uma força que se encontra no interior de cada pessoa e que pode estar ligada a um
desejo. Uma pessoa não consegue jamais motivar alguém, o que ela pode fazer é estimular a
outra pessoa. A probabilidade de que uma pessoa siga uma orientação de ação desejável está
diretamente ligada à força de um desejo. (BERGAMINI, 1997, p.83).
3.1.Teorias motivacionais
Este grupo de teorias fundamenta-se sobre a noção de necessidade, encontrando seu ponto de
partida na observação do componente mais simples. Empreende-se então, não somente a
construção de listas de necessidades, mas também a procura de como elas se ordenam. O
esquema mais conhecido é a Teoria da Hierarquia das Necessidades (Maslow), seguido de
outros, tais como: Teoria X e Y (McGregor), Teoria da Motivação Social (Maclelland), Teoria
da Motivação – Higiene (Harzberg) e Teoria E.R.C – Existência, Relacionamento, Crescimento –
(Clayton Alderfer).
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O ponto central da teoria de Maslow reside no aspecto de que o surgimento de uma necessidade
provoca no indivíduo um estado de tensão e ansiedade, o qual dá origem a um comportamento
motivado na busca da consecução de um determinado objetivo que possa a vir a reduzir ou
eliminar este estado de tensão e ansiedade.
Durante a década de 50, tomando como referência a Teoria da Hierarquia de Maslow, Frederick
Herzberg desenvolveu a teoria da motivação dos dois fatores: higiênicos e motivacionais.
O Modelo da Eqüidade foi desenvolvido por J. Stancy Adams. Seu conteúdo principal é baseado
no direito da igualdade e no sentimento de justiça. De acordo com Hampton (1990, p.177), este
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modelo é a crença compartilhada especialmente em sociedades de pequena distância de poder
de que a honestidade no tratamento, incluindo recompensas, é um direito a ser procurado.
Pesquisas que utilizam a Teoria da Eqüidade concentram-se em dois aspectos: a existência da
norma de eqüidade e como as pessoas reagem à iniqüidade ou a resolvem.
Segundo Vroom, os líderes precisam criar e colocar em prática as duas primeiras relações:
expectativa e instrumentalidade. A terceira relação, valência, é criada automaticamente, com
base nas duas primeiras, segundo o autor.
A teoria da expectância baseia-se na premissa geral de que a motivação para o desempenho que
um indivíduo possui, apoia-se na antecipação que ele faz de eventos futuros. Ela sugere que a
expectativa de um resultado positivo orienta e potencializa a motivação.
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(Motivação), ou seja a força motivacional (M) de determinada pessoa corresponde ao produto da
probabilidade de alcançar um objetivo (E=Expectativa x I=Instrumentação) com valor atribuído
a esse objetivo (V=Valência).
Assim, a motivação será nula (M=0) quando for indiferente atingir ou não determinado objetivo
ou quando não existir qualquer expectativa de atingir o resultado. Da mesma forma, ocorre
desmotivação (M<0) sempre que a valência é negativa, isto é, quando a pessoa prefere não
atingir o objetivo. Ao decidir entre opções comportamentais, os indivíduos selecionam a opção
com a maior quantidade de força motivacional (M>0).
Segundo Vroom o produto das três variáveis – valência, instrumentalidade e expectância (VIE) –
revela a “força motivacional” ou “índice motivacional” do indivíduo em relação a um conjunto
de fatores presentes no ambiente de trabalho.
1. Resultado do trabalho – são as “coisas” que uma organização pode proporcionar a seus
trabalhadores, tais como salário, promoções e períodos de férias. Na teoria, o número de
resultados não tem limite e geralmente se pensou neles como recompensas ou experiências
positivas, mas não o são necessariamente. Por exemplo: podem referir-se a demissões ou
transferência a uma nova localidade, podem também referir-se a coisas tangíveis como os
sentimentos de reconhecimento ou de sucesso.
3. Valor Instrumental – o valor instrumental se define como o grau de relação percebido entre a
execução e obtenção dos resultados e esta percepção existe na mente dos trabalhadores. O termo
instrumental significa, literalmente, à medida em que a consecução de um determinado resultado
é uma condição da execução ou rendimento do sujeito no trabalho.
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4. Expectativa – é a relação percebida entre o esforço e o rendimento. Do mesmo modo que
ocorre com a valência e instrumentalidade, é o sujeito que gera expectativa acerca de seu
trabalho. Assim, depois de refletir sobre a relação entre esforço e rendimento, o sujeito atribui
expectativas.
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3. Relações recompensas-metas pessoais: grau em que as recompensas individuais
satisfazem as metas pessoais, ou ainda, o grau em que as recompensas organizacionais
satisfazem as metas pessoais ou as necessidades do indivíduo, e a atração que essas
recompensas potenciais exercem sobre ele.
Os desejos ou objetivos individuais, os quais podem ser classificados por sua importância
(que ele chamou de “valência”), representando o quanto aquele desejo pode ou não influir
na motivação, de acordo com a importância que tem para a pessoa.
Assim, a motivação será nula quando for indiferente atingir ou não determinado objetivo ou
quando não existir qualquer expectativa de atingir o resultado. Da mesma forma, ocorre
desmotivação sempre que a valência é negativa, isto é, quando a pessoa prefere não atingir o
objetivo.
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5. Conclusão
O fenômeno motivacional pode ser entendido, genericamente, como sendo uma fonte e energia
interna que direciona ou canaliza o comportamento do indivíduo na busca de determinados
objetivos. Este estado interno que energiza o comportamento está diretamente relacionado com
as necessidades de cada pessoa, necessidades estas que variam de indivíduo para indivíduo, em
razão das diferenças individuais inerentes ao próprio ser humano. Daí a dificuldade de se estudar
e compreender o homem e sua interação com o seu trabalho.
No entanto, as pessoas no ambiente de trabalho não agem somente por causa dos seus impulsos
interiores, das necessidades não atendidas ou devido a aplicações de recompensas e punições.
Em lugar disso, as pessoas devem ser vistas como indivíduos pensantes cujas crenças,
percepções e estimativas de probabilidade influenciam fortemente seus comportamentos.
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Referências bibliográficas
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