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A afetividade na relação professor-aluno em escolas municipais de

Nerópolis

Nerópolis
2019
ACADÊMICAS
Abadia Pereira Machado
Cristiane Aparecida da Silva
Juliana Carneiro Soares
Lara Fabiany Gonçalves da Silva

A afetividade na relação professor-aluno em escolas municipais de


Nerópolis
Trabalho de conclusão da disciplina de metodologia da
pesquisa apresentado ao IPF EDUCACIONAL, como
requisito para obtenção de nota parcial do Curso de
Pedagogia, orientado pelo (a) Prof. (a) Bartolomeu Pedro da
Silva

Nerópolis
2019
Sumário
TEMA:........................................................................................................................4

PROBLEMA:..............................................................................................................4

HIPÓTESE:.................................................................................................................4

OBJETIVO GERAL:..................................................................................................4

OBJETIVOS ESPECÍFICOS......................................................................................4

JUSTIFICATIVA:.......................................................................................................4

REFERÊNCIAL TEÓRICO:......................................................................................4

METODOLOGIA:......................................................................................................8

RECURSOS:...............................................................................................................8

CRONOGRAMA........................................................................................................9

REFERÊNCIAS:.......................................................................................................10
TEMA:
A afetividade na relação professor-aluno em escolas municipais de Nerópolis

PROBLEMA:
Como deveria ser a relação entre professor-aluno?

HIPÓTESE:
A relação entre professor-aluno deveria ser de afetividade para que o aluno se sinta acolhido e
estimulado para melhor desenvolvimento e que haja um laço de respeito entre educador e
educando.

OBJETIVO GERAL:
Como trabalhar com os professores para diminuir ou amenizar a questão professor-aluno.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Analisando aprendizagem ativa do aluno com a ajuda do professor.
 Avaliando a afetividade na relação professor-aluno.
 Documentando o desenvolvimento da afetividade no ambiente escolar.
 Aplicando a formação continuada para os professores utilizando de práticas pedagógicas.

JUSTIFICATIVA:
O tema escolhido tem um grande respaldo teórico, pois existem diversos estudos sobre o
mesmo, com teóricos de grande renome tais como Henri Wallon, Vygotsky, Freire, Piaget dentre
outros, pois há uma infinidade de autores, teóricos e estudos com o tema afetividade no âmbito
educacional. Nesta obra também está em destaques alguns outros teóricos de renome tais como
Veltheus e Ferreira, Onrubia, Bonfim e Cunha.
Por que de todos os pilares da educação, sabendo olhar é algo interessante, que pressupõe
da afetividade do professor-aluno. Esse estudo tem relevância pelo fato da relação professor-
aluno nortear todo o processo de aprendizagem sendo algo que conduz o aluno a obter êxito e
confiança no seu desenvolvimento pessoal e profissional, da mesma forma o professor também
consegue esse respaldo contendo êxito em seu trabalho. O tema afetividade na relação professor-
aluno pode instruir instituições de ensino a resolver problemas internos, tais como falta de
confiabilidade, diálogo, disciplina, atenção, dentre outros problemas estes que afetam o ensino-
aprendizagem e também o desenvolvimento e autonomia individual de um novo cidadão.

REFERÊNCIAL TEÓRICO:

1. A aprendizagem ativa do aluno com a ajuda do professor


Sabendo do impacto das atuais transformações, políticas, econômicas, sociais e culturais,
em se tratando de educação e ensino, se faz necessário à reformulação do papel da escola e do
professor. Por mais que as escolas sejam afetadas em suas funções por estas transformações, ela
ainda é uma instituição necessária. Pois não haverá reforma educacional sem o professor, sendo
assim ressaltado que os resultados e o processo da aprendizagem escolar só acontecerão com a
mediação do profissional.
Podendo assim dizer que o ensino terá novas atitudes mediante essas realidades a qual
encontramos em nosso mundo contemporâneo, onde o professor passa de mero transmissor de
informações, em que o aluno memorizava o que foi dito por ele, acumulando conhecimento, para
um professor mediador, pelo qual media a relação ativa do aluno com a matéria e o conteúdo,
levando em consideração o conhecimento, as experiências que os alunos trazem à sala de aula
ajudando em seus questionamentos, de forma a abrir espaço para que expresse seus pensamentos,
sentimentos e desejos, trazendo para as aulas sua realidade.
O professor fará de seu aluno um sujeito pensante, que irá reconstruir seus conceitos,
habilidades, atitudes e valores, onde os alunos vão assimilar os conteúdos desenvolvendo as
capacidades cognitivas e afetivas, formulando estruturas próprias de pensamentos, promovendo o
“ensinar a aprender a pensar”.
O ensino deve ser entendido [...] como uma ajuda ao processo de aprendizagem.
Ajuda necessária, porque sem ela é muito pouco provável que os alunos cheguem a
aprender, e a aprender da maneira mais significativa possível, os conhecimentos
necessários para seu desenvolvimento pessoal e para sua capacidade de compreensão da
realidade e de atuação nela. Entretanto, só ajuda, porque o ensino não substitui a
atividade mental construtiva do aluno, nem ocupa seu lugar (ONRUBIA,1994.p. 101).

2. A afetividade como ponto norteador na relação professor-aluno


A afetividade na relação professor-aluno é um ponto norteador. Segundo Cunha (2008,
p.51) ”O caminho para a conquista da atenção do aprendiz é o afeto. Ele é o meio facilitador para
a educação. Irrompem em lugares que, muitas vezes, estão fechados as possibilidades
acadêmicas”.
De acordo com Velthuis e Ferreira (2004) “Afetividade é se preocupar com seus
educandos, é reconhecê-los como indivíduos autônomos, com uma experiência de vida diferente
da sua, com direito a ter preferencias e desejos nem sempre iguais aos seus. Enfim aceita-los em
suas nuances e respeita-los”.
Portanto a afetividade rompe as barreiras do pensamento individualista, pois visa
reconhecer as necessidades do próximo, a compreender suas ações. Em sala o professor tem o
papel fundamental de conhecer seus alunos entender suas necessidades e se, importar com elas
entendendo que eles têm um ideal diferente do seu, isso seria exercer a afetividade, o afeto
produz uma relação de confiança, amizade, espontaneidade, carinho e autonomia o que conduz ao
desenvolvimento e crescimento.
Se a construção do conhecimento não se der através do afeto, não é através do
autoritarismo que ela será aplicada.
Se a educação não conseguir promover a construção do conhecimento por meio do afeto,
do respeito as dificuldades e sentimentos do aluno, não será a base do autoritarismo e do
castigo que formara cidadãos coerentes. Pois o afeto entre educador e educando é como
uma semente lançada em terra fértil: germina numa rapidez surpreendente e produz
frutos de qualidade (BONFIM, 2011, 1995).
O afeto, portanto, é a base para o desenvolvimento, a confiança que se adquire através do
afeto produz autoestima, o aluno se vê como importante, ele precisa encontrar isso na escola pois
passa grande parte do tempo nela, o afeto estimula o aprendizado de forma fácil e espontânea, e
não isenta a imposição de limites. Segundo Andersen (2011, p.13), “Educação e afeto são duas
coisas inseparáveis”! Afeto verdadeiro significa
Dar amor e limites ao mesmo tempo [...]”
Portanto e de suma importância a cordialidade e afeto na educação e os professores
necessitam exercer ambos no âmbito escolar, não deixando de lado a imposição de limites porem
sabendo que o afeto norteia uma educação de qualidade.

3. Afetividade nas escolas


A afetividade é capaz de derrubar muitos obstáculos que possam surgir no dia a dia na
escola. Quando a criança se sente amada, querida e respeitada, com certeza irá tentar retribuir
este mesmo sentimento para o professor e demais funcionários do âmbito escolar Cunha (2008, p.
51) afirma que:
Os momentos passados na escola são fundamentais para a formação dos alunos, é
necessário o foco em formar um ser humano consciente de sua realidade e capaz de mudar sua
história. Cunha (2008, p. 51). Educar não é apenas transmitir conhecimento, mas dar
oportunidade para que o aluno possa aprender a buscar suas próprias verdades. Para isso,
devemos utilizar de vários meios no intuito de que o aluno tenha prazer em estudar.
A meta deve ser formar pessoas criativas, inventivas e descobridores, de fato a escola tem
como função investir na formação social e pessoal do educando. De acordo com Piaget (1896-
1980) “a afetividade seria a energia, o que move a ação, enquanto a razão seria o que
possibilitaria ao sujeito identificar desejos, sentimentos variados, e obter êxito nas ações”.
O educando precisa ter a visão da escola como a extensão de sua própria casa, e o ideal
seria família e escola caminhando juntas no acompanhamento do desenvolvimento dos alunos.
“A família é essencial para que a criança ganhe confiança, para que se sinta valorizada, para que
se sinta assistida”. (CHALIT, 200, p. 26). Estamos falando de uma dinâmica afetivo-emocional,
onde o afeto precisa ser adubado e regado diariamente. Pois a educação envolve uma grande
quantidade de fatores para que se tenha êxito e se desenvolva e o essencial é o afeto tanto no
âmbito escolar quanto no familiar.
O ato de educar é tão nobre quanto complexo. Muito mais do que um modo de transmitir
conhecimento, ele prepara o ser humano para a vida, para a autonomia, para a felicidade.
Há diversas formas de ensinar, mas o ato de educar só se dá com o afeto, só se completa

com amor. (CHALITA, 2004, P. 72)

4. Formação continuada dos professores e a prática pedagógica


A formação continuada em teoria e prática é fortalecida para o desenvolvimento
profissional. A educação contemporânea tem muitos desafios, os professores estão muito
insatisfeitos e inseguros diante da realidade na sala de aula, diante de muitas dificuldades no
aprendizado são oferecidos cursos de formação continuada. A sua maioria de professores clamam
por formação voltada à prática pedagógica para atuar em uma realidade diversa, em que o pouco
acesso à tecnologia, as indisciplinas são vistas como um fracasso escolar. A formação continuada
é necessária para enfrentar os enormes desafios postos pela atualidade considerando a
importância da relação teoria-prática. O mundo passa por um constante processo de mudança,
vivemos tempos onde às transformações na sociedade não acontecem de forma natural e
espontânea, mas sim por um processo teórico, político e educacional. O professor precisa estar
preparado para os novos desafios diante dessa geração que estão muito ligadas as novas
tecnologias, e tem muito acesso ao conhecimento.
Segundo schnetzler (1996, 2003), para justificar a formação continuada de professores,
três razões tem sido normalmente apontadas: {...} a necessidade de continuo aprimoramento
profissional e de reflexões críticas sobre a própria prática pedagógica, Pois é efetiva melhoria do
processo ensino-aprendizagem só acontece pela ação do professor; a necessidade de se superar o
distanciamento entre contribuições da pesquisa educacional e a sua utilização para maioria da
sala de aula, implicando que o professor seja também pesquisador de sua própria prática; em
geral, os professores tem uma visão simplista da atividade docente, ao concederem que para
ensinar basta conhecer o conteúdo e utilizar algumas técnicas pedagógicas (SCHNETZLER E
ROSA, 2003.p. 27).
A formação continuada é um processo muito importante, porque ajuda o professor a
entender mais das práticas pedagógicas, e ensina os alunos na construção do conhecimento e não
apenas no acúmulo de informações e garantir um ensino de qualidade cada vez maior aos alunos.

METODOLOGIA:
O trabalho será voltado em forma de revisão bibliográfica sendo justificado na pesquisa
de campo.

RECURSOS:
Livros, internet, computador, chamex, impressora, caneta, lápis, borracha, revistas.
CRONOGRAMA
MÊS
ATIVI SETEM OUTUB NOVE DEZE
DADES BRO RO MBRO MBRO
REALIZADAS
Levanta
mento X
Bibliogr
áfico
Tema,
problema,
hipótese,
objetivo geral, X
objetivos
específicos e
justificativos.

Referen
cial teórico X
Metodol
ogia, recursos,
cronograma e X
referencias
bibliográficas.

REFERÊNCIAS:

A AFETIVIDADE NA PRATICA PEDAGOGICA E NA FORMAÇÃO DOCENTE. Disponível em:


<https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/a-afetividade-na-pratica-pedagogica-na-
formacao-docente.htm >. Acesso em: 30 nov. 2019.

A AFETIVIDADE DO EDUCADOR CONTRIBUINDO NO DESENVOLVIMENTO ESCOLAR


DO ALUNO. Disponível em:
<http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/4337/1/MD_EDUMTE_2014_2_52.pdf>.
Acesso em: 30 nov. 2019.

A AFETIVIDADE NA RELAÇÃO FAMILIA E ESCOLA: REFLEXÕES SOBRE O PROCESSO


DE ENSINO E APRENDIZAGEM. Disponível em: <
https://www.editorarealize.com.br/revistas/conedu/trabalhos/TRABALHO_EV073_MD1_SA18_
ID770_19092017003741.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2019.
A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NO CONTEXTO EDUCACIONAL. Disponível em:
<https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/27420_14147.pdf>. Acesso em: 11 Dez. 2019.

ADEUS PROFESSOR ADEUS PROFESSORA. Disponível em :


<https://www.academia.edu/36045615/Adeus_professor_Adeus_professora_J.C._Lib
%C3%A2neo_Did%C3%A1tica_Geral>. Acesso em : 02 dez. 2019.

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES. Disponível em:


<https://educador.brasilescola.uol.com.br>. Acesso em: 01 dez. 2019.
FORMAÇAO CONTINUADA: disponível em: <https://WWW.somospar.com.br > . Acesso em:
01 dez. 2019.

O EDUCADOR AFETIVO. Disponível em: <https://www.bonde.com.br/colunistas/o-educador-


afetivo-120641.html>. Acesso em: 30 nov. 2019.

O AFETO QUE EDUCA :AFETIVIDADE NA APRENDIZAGEM. Disponível em:


<http://www.ufjf.br/pedagogia/files/2017/12/O-AFETO-QUE-EDUCA.pdf>. Acesso em: 11 dez.
2019.

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