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Relato de triagem

Fiz contato com a paciente via telefone celular para a disponibilidade de uma tarde de terça
feira ás 17 horas ela disse que estaria disponivel,neste momento faltavam 2 semanas para a
nossa triagem.

No dia da triagem retornei o contato para a cofirmaçao do nosso primeiro contato e a mesma
disse que gostaria de remarcar pois não haveria ninguém para olhar a sua filhaenquanto ela
estivesse fora,meia hora após ele me retornou e disse haver conseguido uma pessoa.

A paciente chegou no campus da IBMR dentro do horário combinado com uma jovem que viria
a ser sua amiga e acompanhante.

A recepcionei com um sorriso confirmei seu nome e disse o meu,entramos na sala e exliquei
sobre a documentação,o nosso horario disponivel e informei que naquele momento faríamos
uma triagem para conhece-la um pouco melhor e que após aquele dia ela seria direcionada a
um outro estudante para prosseguir no acompanhamento durante uma ano se ela assim
desejasse.

Liguei o ar condicionado e começamos :Paciente 31 anos,trabalha com venda de plano de


saúde,cristã,casada,com uma filha menor de 7 anos.(se não me engano)

Queixa principal sobrepeso,relata uma incômodo por sempre ajudar as pessoas,diz que até
que gosta desse traço nela,porem que ajuda muito os outros mas não consegue ajudar a sí
mesma,disse inclusive que a sua acompanhante que aguardava na sala de espera tinha se
interessado por um rapaz da igreja e ela estava ajudando para que o relacionamento
acontecesse,mas contou que o rapaz tinha interesse por várias outras meninas e amizades que
não condiziam com os valores e morais da igreja e por sua vez ela se sentia responsável por
aquilo.

Posteriormente falou do casamento disse estar satisfeita com a vida de casada e que o marido
a ajuda no dia a dia da casa e com a filha sem grandes problemas,inclusive a filha está em
investigação a respeito do espectro autista e mostrou uma certa dúvida em também ser
portadora do transtorno.

Contou que foi criada pela mãe e que não teve muito contato com o genitor quando
criança,hoje o pai biológico tem um pouco mais de contato com ela porém a esposa do pai é
uma pessoa dificil de lidar,por isso ela se afasta e tenta ter uma relação razoável com o
pai,perguntei se houve alguem que tivesse ocupado esse lugar na infância e contou de um tio
que por vezes tinha atitudes de pai,mas a “acariciava” e que hoje ela entende que era um
abuso sexual pois na epóca era uma criança sem entedimento,disse tambem que durante o
inicio do casamento tinha um certo receio de ter relaçoes com o marido pois de certa forma
aquela situação a deixou com algumas lembranças ruins,mas que hoje está tudo bem.

Perguntei se havia feito acompahamento psicologico alguma vez e contou que teve,porem não
gostou pois não teve a mesma interaçao que tinha tido comigo naquele momento,agradeci e
encojei por ela dar uma nova chance a sí mesma buscando o acompanhamento profissional e
finalizamos a triagem.

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