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Fiz contato com a paciente via telefone celular para a disponibilidade de uma tarde de terça
feira ás 17 horas ela disse que estaria disponivel,neste momento faltavam 2 semanas para a
nossa triagem.
No dia da triagem retornei o contato para a cofirmaçao do nosso primeiro contato e a mesma
disse que gostaria de remarcar pois não haveria ninguém para olhar a sua filhaenquanto ela
estivesse fora,meia hora após ele me retornou e disse haver conseguido uma pessoa.
A paciente chegou no campus da IBMR dentro do horário combinado com uma jovem que viria
a ser sua amiga e acompanhante.
A recepcionei com um sorriso confirmei seu nome e disse o meu,entramos na sala e exliquei
sobre a documentação,o nosso horario disponivel e informei que naquele momento faríamos
uma triagem para conhece-la um pouco melhor e que após aquele dia ela seria direcionada a
um outro estudante para prosseguir no acompanhamento durante uma ano se ela assim
desejasse.
Queixa principal sobrepeso,relata uma incômodo por sempre ajudar as pessoas,diz que até
que gosta desse traço nela,porem que ajuda muito os outros mas não consegue ajudar a sí
mesma,disse inclusive que a sua acompanhante que aguardava na sala de espera tinha se
interessado por um rapaz da igreja e ela estava ajudando para que o relacionamento
acontecesse,mas contou que o rapaz tinha interesse por várias outras meninas e amizades que
não condiziam com os valores e morais da igreja e por sua vez ela se sentia responsável por
aquilo.
Posteriormente falou do casamento disse estar satisfeita com a vida de casada e que o marido
a ajuda no dia a dia da casa e com a filha sem grandes problemas,inclusive a filha está em
investigação a respeito do espectro autista e mostrou uma certa dúvida em também ser
portadora do transtorno.
Contou que foi criada pela mãe e que não teve muito contato com o genitor quando
criança,hoje o pai biológico tem um pouco mais de contato com ela porém a esposa do pai é
uma pessoa dificil de lidar,por isso ela se afasta e tenta ter uma relação razoável com o
pai,perguntei se houve alguem que tivesse ocupado esse lugar na infância e contou de um tio
que por vezes tinha atitudes de pai,mas a “acariciava” e que hoje ela entende que era um
abuso sexual pois na epóca era uma criança sem entedimento,disse tambem que durante o
inicio do casamento tinha um certo receio de ter relaçoes com o marido pois de certa forma
aquela situação a deixou com algumas lembranças ruins,mas que hoje está tudo bem.
Perguntei se havia feito acompahamento psicologico alguma vez e contou que teve,porem não
gostou pois não teve a mesma interaçao que tinha tido comigo naquele momento,agradeci e
encojei por ela dar uma nova chance a sí mesma buscando o acompanhamento profissional e
finalizamos a triagem.