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Step 1. ENTREVISTA
Diferentes objetivos: esclarecer o pedido/problema; chegarmos à formulação
das nossas hipóteses; vai-nos possibilitar num curto espaço de tempo recolher
muita informação para, posteriormente, criar hipóteses e colocar questões
(através das quais conseguimos selecionar os testes que achamos apropriados
ao caso); permite-nos construir a relação terapêutica. Habitualmente é feita
com um cliente, mas, por exemplo, num caso de uma criança temos de
implementar entrevistas colaterais com pais, professores…
Step 4. INTEGRAÇÃO
Dar sentido a tudo de forma lógica e coerente. É a parte que importa mais. A
leitura que fazemos do caso com base na info que recolhemos tem uma base
teórica. Na acumulação é reunir tudo. Na identificação, depois de tudo
aglomerado, o psi tem de encontrar temas (ex: baixa autoestima, dificuldades
de relações interpessoais, etc.). Depois, a organização em que temos de
corresponder o tema aos testes e ver onde e como é que os mesmos
aparecem. Conceptualização – formulação de caso. Temos de criar uma
narrativa coerente do caso mediante o nosso entendimento.
Modelos de Conceptualização
Guiam a nossa formulação do caso.
Diátese-stress: Uma determinada característica da pessoa (ex: inibição)
interagem com um acontecimento de stress (ex: divórcio dos pais) leva-nos ao
outcome que é aquilo que estamos a estudar nesse caso.
Funcional: vem buscar a ideia dos temas. Diferentes temas (outcomes) – por
exemplo, baixa autoestima, dificuldade nas relações - têm todos uma
determinada função que pode estar a ser evitar/diminuir ao máximo as relações
interpessoais.
Modelo Complexo: diz que os três modelos anteriores podem estar a ser um
pouco simplistas e que podemos estar a assistir a diferentes camadas de cada
modelo e que estes se podem sobrepor. Por exemplo, um determinado
outcome estar associado a um modelo, mas outro outcome associar-se a outro
modelo diferente.
Step 5. RELATÓRIO
◌ Identificação
◌ Pedido / Questão referenciada
◌ Lista de testes
◌ Caracterização / História de vida
◌ Observação
Step 6. FEEDBACK
Há uma sessão de devolução dos resultados.
Para quem vamos dar feedback? Como? O que vem a seguir?
Damos feedback ao cliente/pessoa que foi avaliada. Mas, por exemplo, se for
um caso pedido por um tribunal é ao tribunal a quem damos o feedback. Se for
uma criança/adolescente, damos também feedback aos pais. Se for um
adolescente damos primeiro ao adolescente e depois, se este consentir, damos
depois aos pais com a sua presença. Se for criança damos primeiro aos pais e,
se for um caso difícil, damos sem a criança na sala e depois sim damos à
criança com um ajuste de linguagem onde também servimos de modelo aos
pais para lhes explicar como devem proceder para falar com a criança sobre o
assunto. O que vem a seguir? Depende. Pode haver intervenção ou não.