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MATEMÁTICA INSTRUMENTAL

Nome do aluno: ________________________________

Santa Cruz do Sul/2024-01


FACULDADE DOM ALBERTO
CURSO: Técnico de Enfermagem
DISCIPLINA: Matemática Instrumental
PROF(a): Marli Catarina Wermuth

Plano de aula Matemática Instrumental – 2024/01

SUMÁRIO

1) Conjuntos Numéricos .................................................................................................2


2) Frações.......................................................................................................................5
3) Frações de quantidade................................................................................................7
4) Operações com frações..............................................................................................9
5) Números mistos.........................................................................................................11
6) Frações decimais......................................................................................................13
7) Razão e proporção....................................................................................................16
8) Regra de três simples...............................................................................................19
9) Regra de três composta............................................................................................20
10) Porcentagem...........................................................................................................22
11) Administração de medicamentos.............................................................................25
12) Unidades de medida de massa...............................................................................26
13) Sistema Internacional de Unidades (SI)..................................................................27
14) Unidades de medida de tempo...............................................................................30
15) Gotejamento de soluções........................................................................................31
16) Índice de massa corporal (IMC)..............................................................................34
17) Transformação de soros..........................................................................................36
18) Escalas termométricas............................................................................................38

Plano de aula Integral de Matemática Instrumental – 2024/01

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CURSO: Técnico de Enfermagem
DISCIPLINA: Matemática Instrumental
PROF(a): Marli Catarina Wermuth

A) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Conjuntos numéricos.

B) METODOLOGIA DA AULA: Aula expositiva com apresentação de slides, resolução


de questões.

C) PROBLEMA/CASE 1: A concepção do conjunto numérico pode ser compreendida


a partir da compreensão de um conjunto. Os conjuntos numéricos foram concebidos
conforme surgiam mudanças na matemática. Sendo assim, o que observo para
compreender quais os elementos que constituem cada um dos conjuntos numéricos?

D) OBJETIVOS: Identificar todos os conjuntos numéricos e seus elementos.

E) CONHECIMENTO

Definir conjunto é algo tão primitivo que se torna uma tarefa difícil. Entretanto,
compreendemos conjunto como uma coleção de objetos, números, enfim, elementos
com características semelhantes.

Sendo assim, os conjuntos numéricos são compreendidos como os conjuntos


dos números que possuem características semelhantes. A seguir, a constituição
desses conjuntos será abordada, visando à compreensão dos elementos que
constituem cada um dos conjuntos numéricos. Temos então os seguintes conjuntos
numéricos:

✔ Conjunto dos números Naturais ( )


✔ Conjunto dos números Inteiros ( );
✔ Conjunto dos números Racionais ( );
✔ Conjunto dos números Irracionais ( );
✔ Conjunto dos números Reais ( );
✔ Conjunto dos números Complexos ( );

Definindo os elementos dos conjuntos numéricos:


Números Naturais ( ):

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Iniciando pelo zero e acrescentando sempre uma unidade, teremos os


números Naturais.

( ) :{0; 1; 2; 3; ...55...687...}

Números Inteiros ( ):

É o conjunto formado pelos inteiros positivos, pelos inteiros negativos e pelo


zero.

( ) :{..., -5, -4,..., 0, 1, 2, 3,...}

Números Racionais ( ):

É o conjunto que pode ser escrito como quociente de dois números inteiros,
com divisor diferente de zero.

( ):{1/2; 3/5; 2/9, 5/3 (dp)...}

Ex. dp: 1,333333333...

Números Irracionais ( ):

É o conjunto formado por números que podem ser escritos na forma de número
decimal, com infinitas casas decimais e sem repetição de algarismos.

( ): {1,41421356237...,2,35847196...}

Logo:

Números Reais ( ):

( ): A união de todos esses conjuntos numéricos forma o conjunto dos


números Reais.

ATENÇÃO!

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Repare que na parte rosa claro, não há nenhum, pois se um número é Real
então ou ele será Racional ou ele será Irracional e encontrar-se-á no seu respectivo
conjunto. Não existe nenhum número que seja REAL e não seja RACIONAL ou
IRRACIONAL.

Fonte: Google Imagens

F) RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

1) A concepção do conjunto numérico pode ser compreendida a partir da


compreensão de um conjunto. Os conjuntos numéricos foram idealizados conforme
surgiam mudanças na matemática. Logo, fazendo uso de tais informações, classifique
como V (verdadeiro) ou F (falso) as sentenças abaixo:
( ) todo número natural é também um número inteiro;
( ) todo número racional é um número inteiro.
( ) todo número inteiro é um número real.
( ) todo número real é um número irracional.
( ) todo número irracional é um número real.
( ) existem números racionais que são naturais.

2) Represente através de um diagrama a localização, no seu respectivo conjunto


numérico, de cada número a seguir:
a) 5
b) 3/10
c) 2,3
d) 1,050505...
e) ½
f) 2,3658974...

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g) -9

G) REFERÊNCIAS

GIOVANNI, José Ruy. A conquista da Matemática: a + nova. São Paulo, 2002.

IMENES, Luiz Márcio. Matemática para todos. São Paulo, 2006.

NAME, Miguel Assis. Tempo de Matemática. São Paulo, 1996.

DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática. São Paulo, 2005.

A) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Frações

B) METODOLOGIA DA AULA: Aula expositiva com apresentação de slides, resolução


de questões.

C) PROBLEMA/CASE 2: A história das frações remonta o Antigo Egito (3.000 a.C.) e


traduz a necessidade e a importância para o ser humano acerca dos números
fracionários. Naquele tempo, os matemáticos marcavam suas terras para delimitá-las.
Com isso, nas épocas chuvosas, o rio passava do limite e inundava muitas terras e,
consequentemente, as marcações. Diante disso, como conceituar números
fracionários?

D) OBJETIVOS: Identificar, compreender e desenvolver a ideia de fração.

E) CONHECIMENTO

Fração é uma palavra que vem do latim "fractus" e significa "partido", "quebrado",
assim podemos dizer que fração é a representação das partes iguais de um todo (de
um ou mais inteiros), assim, podemos considerá-la como sendo mais uma
representação de quantidade, ou seja, uma representação numérica, com ela
podemos efetuar todas as operações como: adição, subtração, multiplicação, divisão,
potenciação, radiciação. Por ser uma forma diferente de representação numérica, a
fração irá possuir uma nomenclatura específica e também poderá ser escrita em forma
de porcentagem, números decimais (números com vírgula) e números mistos.

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Assim, podemos concluir que o surgimento do número fracionário veio da


necessidade de representar quantidades menores que inteiros, por exemplo, 1 bolo é
um inteiro, mas se comermos um pedaço, qual seria a representação numérica que
esse pedaço e o resto do bolo representaria? Foi a necessidade de criar uma
representação numérica para as partes de um inteiro que proporcionou o surgimento
dos números fracionários.

Fonte: Google Imagens

Os numerais que representam números racionais não-negativos são chamados


frações e os termos de uma fração são chamados numerador e denominador,
separados por uma linha horizontal ou traço de fração.

F) RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

1) Faça a representação, através de um diagrama, das seguintes quantidades:

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a) 3/8 b) 4/5 c) 7/3 d)6/5

G) REFERÊNCIAS

GIOVANNI, José Ruy. A conquista da Matemática: a + nova. São Paulo, 2002.

IMENES, Luiz Márcio. Matemática para todos. São Paulo, 2006.

NAME, Miguel Assis. Tempo de Matemática. São Paulo, 1996.

DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática. São Paulo, 2005.

A) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Fração de quantidades.

B) METODOLOGIA DA AULA: Aula expositiva com apresentação de slides, resolução


de questões.

C) PROBLEMA/CASE 3: Existem problemas matemáticos que utilizam, na


sua resolução cálculos bem simples. Então, consideramos a seguinte situação
hipotética: em um país qualquer, os trabalhadores recebem dois salários mínimos em
dezembro: o salário normal e o 13º salário. Se a pessoa trabalhou os 12 meses do
ano, os dois salários serão iguais. Se a pessoa trabalhou uma fração do ano, o 13º
salário corresponderá a essa fração do salário normal. Se o salário normal de uma
pessoa é 516 reais e ela trabalhou 7 meses nesse ano, quanto ela vai receber de 13º
salário? Nesse contexto, como é possível chegar a uma conclusão e ter a certeza que
o valor a ser recebido está correto?

D) OBJETIVOS: Identificar a quantidade requerida de acordo com o todo referência.

E) CONHECIMENTO

Fração em quantidade é a relação existente entre a quantidade que queremos e


a quantidade total considerada.

Vamos analisar uma situação prática: “O professor de Educação Física de uma


turma com 30 alunos resolveu pesquisar a preferência de esporte com bola de cada
criança. A regra que impôs ao fazer a sua pesquisa era que cada criança só poderia
escolher um esporte. Ele chegou ao seguinte resultado:

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½ das crianças gostavam mais de futebol;

1/3 das crianças gostavam mais de voleibol;

1/6 das crianças gostavam mais de basquetebol;

Então:

Pela regra prática multiplica-se a quantidade pelo numerador e divide-se o


resultado obtido pelo denominador.

Devem considerar que a fração desejada estará sempre relacionada às


quantidades totais em questão, ou seja, o universo inteiro a ser considerado pode
mudar dependendo da ocasião e aplicação.

Vejamos:

Nos problemas com frações não faltam situações em que temos de calcular a
fração de uma outra fração a partir da pergunta: quanto é 2/3 de 1/2? Uma pergunta
que, ao ser bem interpretada, conduz à regra da multiplicação de frações.
Imagine um estoque com 900 livros, sendo que um terço é de matemática - e que, ao
serem colocados na prateleira, observa-se que um quinto pertence à sexta série do
Ensino Fundamental. Quantos livros de matemática da 6a série há nesse estoque?
Seguindo o conceito de fração, calculamos 1/3 de 900, tendo como resultado a
quantidade de 300 livros. Logo depois, calculamos 1/5 de 300 e obtemos a resposta
final, de 60 livros. Lembrando que um terço e um quinto são sinônimos,
respectivamente, de terça parte e quinta parte. Dividir 900 por 3 para depois dividir o
resultado dessa divisão por 5 é o mesmo que fazermos uma única divisão de 900 por
15. Divisores e denominadores são sinônimos, já que são usados para repartir uma
determinada quantia.

F) RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

1) Ao verificar os exames de tipagem sanguínea de 164 pessoas, observou-se que 3/4


eram de sangue “O” positivo. Quantas pessoas possuíam sangue “O” positivo?

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2) De um total de 152 leitos de um hospital, sabe-se que 3/8 estão vazios. Quantos
pacientes estão internados neste hospital?
3) Na 2ª etapa do curso de técnico de enfermagem, há 45 alunos, 2/3 dos alunos são
do sexo feminino. Quantas pessoas do sexo masculino fazem este curso?
4) Na prova de Matemática Instrumental, havia 55 questões. Josi acertou 4/5 das
questões. Quantas ela errou?

G) REFERÊNCIAS

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DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática. São Paulo, 2005.

A) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Operações com frações.


B) METODOLOGIA DA AULA: Aula expositiva com apresentação de slides, resolução
de questões.

C) PROBLEMA/CASE 4: Sabemos que a história das frações surgiu no Antigo Egito


(3.000 a.C.) Fração é um modo de expressar uma quantidade a partir de uma razão de
dois números inteiros. Assim, como em todas as outras formas de se expressar
números, também podemos aplicar todas as operações que conhecemos com as
frações.

D) OBJETIVOS: Identificar, compreender e efetuar operações com frações.

E) CONHECIMENTO

Desde muito cedo, as frações foram usadas para a resolução de diversos tipos
de problemas matemáticos. É possível efetuar operações básicas com as
frações: adição, subtração, multiplicação, divisão.

Vejamos:

⮚ Adição e subtração de frações:

Pela regra prática para operações de adição e subtração com denominadores


iguais operam-se os numeradores e conservam-se os denominadores.

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Pela regra prática para operações de adição e subtração com denominadores


diferentes faz-se a redução ao menor denominador comum e, após, opera-se como se
fossem com denominadores iguais.

⮚ Multiplicação de frações:

Pela regra prática para operações de multiplicação, multiplicam-se os


numeradores entre si e os denominadores entre si (multiplicação em linha reta).
Simplifica-se, quando possível.

⮚ Divisão de frações:

Pela regra prática para operações de divisão de frações multiplica-se a


primeira

fração pelo inverso da segunda fração. Simplifica-se, quando possível.

F) RESOLUÇÃO DE QUESTÕES
1) Paulo e Clara decidiram preencher juntos um álbum de figurinhas. Paulo juntou 1/8
do total de figurinhas e Clara 1/4. Que fração do total de figurinhas Paulo e Clara
juntaram? Que fração do total de figurinhas falta para completar o álbum?

2) O ponteiro do marcador de combustível de um carro indicava 3/4 de tanque. Após

dirigir por certo tempo, o motorista notou que o ponteiro indicava 1/2 de tanque.
Quanto do tanque foi gasto nesse percurso?

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3) No preparo de geleias de frutas, para cada 1 quilograma de fruta, adiciona-se 1/4 de


quilograma de açúcar. Se tenho 1/2 quilograma de morango, quantos quilogramas de
açúcar devo utilizar?
4) Dos alunos de uma sala, 4/6 praticam algum esporte. Desses alunos, 4/5 jogam
basquete. Que fração de alunos dessa sala joga basquete?

5) Para o café da manhã, o pai de Pedro e de Isabela dividiu um queijo em 3 partes


iguais. Pedro e Isabela comeram 1/3 do queijo cada um. Depois do almoço, Pedro e
Isabela compraram uma goiabada para comer com o queijo que sobrou. Quanto cada
um comeu do queijo?
6) Na classe de Vanessa, 2/3 dos alunos vão participar do campeonato de futebol da
escola. Os alunos serão divididos em 4 equipes. Que fração dos alunos da classe
representará cada equipe?

G) REFERÊNCIAS
GIOVANNI, José Ruy. A conquista da Matemática: a + nova. São Paulo, 2002.

IMENES, Luiz Márcio. Matemática para todos. São Paulo, 2006.

A) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Números mistos.

B) METODOLOGIA DA AULA: Aula expositiva com apresentação de slides, resolução


de questões.

C) PROBLEMA/CASE 5:

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D) OBJETIVOS: Identificar e estabelecer diferenças entre um número misto e


números inteiros.
E) CONHECIMENTO

Os números mistos estão agregados ao estudo das frações. Eles podem ser
obtidos geometricamente ou algebricamente. As frações que obtemos ao converter um
número misto sempre são impróprias (o numerador maior que o denominador). É
muito simples converter um número misto em fração: multiplicamos o inteiro por o
denominador e somamos o numerador, mantemos o mesmo denominador:

Como converter uma fração imprópria em número misto:

Para transformar as frações impróprias em números mistos, é necessário dividir o


numerador pelo denominador, observe:

Observe, é o processo inverso!!!!

F) RESOLUÇÃO DE QUESTÕES:

1) Relacione os números mistos em frações impróprias e as frações impróprias em


números mistos:

a) = e) =

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b) = f) =

c) = g) =

d) = h) =
G) REFERÊNCIAS

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IMENES, Luiz Márcio. Matemática para todos. São Paulo, 2006.

NAME, Miguel Assis. Tempo de Matemática. São Paulo, 1996.

UTYAMA, I. K. A. et al. Matemática Aplicada à Enfermagem . Cálculo de dosagens em


adultos e crianças. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2014.

A) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Frações decimais.

B) METODOLOGIA DA AULA: Aula expositiva com apresentação de slides, resolução


de questões.

C) PROBLEMA/CASE 6: Hoje em dia é muito comum o uso de frações e de números


decimais, bem como já sabemos a sua história possui importância notória em nossas
vidas. Tais conceitos são usados em muitas situações práticas do dia a dia, embora,
muitas vezes, passam despercebidos. Então, onde e como podemos citar tão
importantes descobertas?

D) OBJETIVOS: Relacionar frações e números decimais, compreender, comparar e


ordenar frações decimais e números decimais.

E) CONHECIMENTO

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Atualmente é comum o uso de frações. Houve um tempo, porém que as


mesmas não eram conhecidas. O homem introduziu o uso de frações quando
começou a medir e representar medidas.

Os egípcios usavam apenas frações que possuíam o número 1 dividido por um

número inteiro, como por exemplo: , , , ,... Tais frações eram denominadas

frações egípcias e ainda hoje têm muitas aplicações práticas. Outras frações foram
descobertas pelos mesmos egípcios as quais eram expressas em termos de frações

egípcias, como: = + . Os babilônios usavam em geral frações com

denominador 60. É provável que o uso do número 60 pelos babilônios se deve ao fato
que é um número menor do que 100 com maior quantidade de divisores inteiros. Os
romanos, por sua vez, usavam constantemente frações com denominador 12.
Provavelmente os romanos usavam o número 12 por ser um número que embora
pequeno, possui um número expressivo de divisores inteiros. Com o passar dos
tempos, muitas notações foram usadas para representar frações. A atual maneira de
representação data do século XVI.

Dentre todas as frações, existe um tipo especial cujo denominador é uma


potência de 10. Este tipo é denominado fração decimal.

Os números decimais têm origem nas frações decimais. Por exemplo, a fração

equivale à fração que equivale ao número decimal 0,5.

Stevin (engenheiro e matemático holandês), em 1585 ensinou um método para


efetuar todas as operações por meio de inteiros, sem o uso de frações, no qual
escrevia os números naturais ordenados em cima de cada algarismo do numerador
indicando a posição ocupada pela vírgula no numeral decimal.

Os números decimais são amplamente usados no nosso dia-a-dia. Se formos


ao supermercado comprar 1 kg de batatas por R$1,32 e pagarmos com uma nota de
R$2,00, receberemos 0,68 de troco. Neste exemplo fica bem claro que tanto no kg da

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batata quanto no troco recebido esses números fazem parte do nosso cotidiano.
Assim: Um número decimal é igual à fração que se obtém escrevendo para numerador
o número sem vírgula e dando para denominador a unidade seguida de tantos zeros
quantas forem as casas decimais.

Observe os seguintes números decimais:

● 0,8 (lê-se "oito décimos"), ou seja, .

● 0,65 (lê-se "sessenta e cinco centésimos"), ou seja, .

● 5,36 (lê-se "quinhentos e trinta e seis centésimos"), ou seja, .

● 0,047 (lê-se "quarenta e sete milésimos"), ou seja,

Fração decimal é toda fração ordinária cujo denominador é 10, 100, 1000 ou outra

potência inteira (positiva) de 10. É toda fração que pode ser escrita na forma

onde m é um número inteiro e n um número inteiro positivo. E para se transformar uma


fração decimal em número decimal, basta dar ao numerador tantas casas decimais
quantos forem os zeros do denominador.

Fonte: Google Imagens

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F) RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

1) Observe as frações e suas respectivas representações decimais:

I)

II)

III)

IV)
Analisando as igualdades acima, qual a alternativa está correta?
a) I e II
b) I e IV
c) I, II e III
d) todas estão corretas

2) O número decimal 0,03 pode ser escrito por extenso como:


a) três décimos
b) três centésimos
c) três milésimos

3) Exercite fazendo as transformações de números decimais em frações decimais e


vice versa:
e) 0,53=
a) =
f) 23,4=
b) =
g) 17,096=
c) =
h) 254,75=
d) =

G) REFERÊNCIAS

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NAME, Miguel Assis. Tempo de Matemática. São Paulo, 1996.

DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática. São Paulo, 2005.

A) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Razão e proporção.

B) METODOLOGIA DA AULA: Aula expositiva com apresentação de slides, resolução


de questões.

C) PROBLEMA/CASE 7: Há, em virtude da demanda crescente de economia de


água, equipamentos e utensílios como, por exemplo, as bacias sanitárias ecológicas,
que utilizam 6 litros de água por descarga em vez dos 15 litros utilizados por bacias
sanitárias não ecológicas, conforme dados da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT). Qual será a economia diária de água obtida por meio da
substituição de uma bacia sanitária não ecológica, que gasta cerca de 60 litros por dia
com a descarga, por uma bacia sanitária ecológica?
D) OBJETIVOS: Compreender e aplicar o conceito de proporcionalidade.
E) CONHECIMENTO

O conceito razão/proporção está, historicamente, ligado às mais simples


atividades aritméticas enquanto instrumento que permite “comparar” (medir, contar,
enumerar, etc.). Por isso mesmo, o encontramos, muito antes da História da
Matemática, como alvo de estudo e de registos, mais ou menos detalhados, como os
que atribuímos, por exemplo, à denominada Escola Pitagórica (Crotona, séc. VI e V a.
C.) ou os que encontramos modelado nos próprios Elementos de Euclides (datados do
séc. III a. C.). Por outro lado, o conceito de razão/proporção mantém-se, tanto quanto
nos é dado ajuizar pelos programas curriculares da atualidade, como conceito
elementar (ensinado/aprendido desde as primeiras fases de escolaridade) e
estruturante (relacionado com muitos outros conceitos e com muitas outras áreas do
conhecimento). Sabe-se, contudo, que, hoje em dia como no passado, o conceito de
razão/proporção é um conceito que, mesmo que não apresente dificuldades explícitas
e reconhecidas no seu ensino, tem, seguramente, dificuldades implícitas de

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aprendizagem. Na história fascinante do conceito de razão/proporção encontramos,


em particular, diversos elementos merecedores de uma investigação cuidada.

O conceito de razão é a forma mais comum e prática de fazer a comparação


relativa entre duas grandezas. Ao dividir uma grandeza por outra, estamos
comparando a primeira com a segunda, que passa a ser a base da comparação.

Chamamos de proporção a igualdade de duas razões.

, onde a1, a2, b1, b2 são números reais com b1 e b2 diferentes de zero.

O número k é o que chamamos de constante da proporção (Lê-se “a1 está


para b1 assim como a2 está para b2).
O antecedente da primeira razão (a1) e o consequente da segunda (b2) são
chamados de extremos, enquanto o consequente da primeira razão (b1) e o
antecedente da segunda razão (a2) são chamados de meios. Os nomes são
sugestivos quando consideramos a segunda forma de expressar a proporção (a1:b1 ::
a2:b2).
Pela comutatividade do produto, podemos escrever a mesma proporção de
várias maneiras distintas:

Proporcionalidade entre grandezas


Definimos por grandeza tudo aquilo que pode ser contado e medido, como o
tempo, a velocidade, comprimento, preço, idade, temperatura entre outros. As
grandezas são classificadas em: diretamente proporcionais e inversamente
proporcionais.

Grandezas diretamente proporcionais


São aquelas grandezas mensuráveis para as quais é constante o quociente de
cada dois valores correspondentes (um de cada grandeza) onde a variação de uma
provoca a variação da outra numa mesma razão. Se uma dobra a outra também
dobra, se uma triplica a outra também triplica, se uma é dividida em duas partes iguais
a outra também é dividida pela metade.

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Paulo acertou 75 questões da prova objetiva do último simulado. Sabendo-se


que a razão entre o número de questões que Paulo acertou e o número de questões
que ele respondeu de forma incorreta é de 15 para 2, e que 5 questões não foram
respondidas por falta de tempo. Então, pode-se dizer que a avaliação era composta de
90 questões.

Grandezas inversamente proporcionais


São aquelas grandezas mensuráveis para as quais é constante o produto de
cada dois valores correspondentes (um de cada grandeza). Explicando de maneira
informal, são grandezas que quando uma aumenta a outra diminui e vice-versa.
Podemos dizer também que: duas grandezas são inversamente proporcionais quando,
variando uma delas, a outra varia na razão inversa da outra.

F) RESOLUÇÃO DE QUESTÕES
1) Em um concurso participaram 3000 pessoas e foram aprovadas 1800. Qual é razão
do número de candidatos aprovados para o total de candidatos participantes desse
concurso?
2) Segundo uma reportagem, a razão entre o número total de alunos matriculados em
um curso e o número de alunos concluintes desse curso, nessa ordem, é de 9 para 7.
A reportagem ainda indica que são 140 os alunos concluintes desse curso. Com base
na reportagem, pode-se afirmar, corretamente, que o número total de alunos
matriculados nesse curso é?
3) Um prêmio de R$ 600.000,00 vai ser dividido entre os acertadores de um bingo.
Observe a tabela e responda:
Número de acertadores Prêmio
3 R$ 200.000,00
4 R$ 150.000,00

a) Qual a razão entre o número de acertadores do prêmio de R$200.000,00 para o


prêmio de R$ 150.000,00?
b) Qual a razão entre os prêmios da tabela acima, considerando 3 acertadores e 4
acertadores?

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c) O número de acertadores e o valor dos prêmios são grandezas diretamente ou


inversamente proporcionais?

G) REFERÊNCIAS

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NAME, Miguel Assis. Tempo de Matemática. São Paulo, 1996.

DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática. São Paulo, 2005.

A) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Regra de três simples.

B) METODOLOGIA DA AULA: Aula expositiva com apresentação de slides, resolução


de questões.

C) PROBLEMA/CASE 8: Todos já sabemos que é tradicional a queima de fogos no


reveillon na cidade maravilhosa, ou seja, Rio de Janeiro. A praia de Copacabana,
cenário a qual acontece a festa, é uma área que vai do início da faixa de areia até o
calçadão e é de aproximadamente 403.500 m². Utilizando uma concentração estimada
de sete pessoas por metro quadrado. De que forma posso estimar o número de
pessoas que assistiram à tradicional queima de fogos do reveillon na praia de
Copacabana nesse ano?

D) OBJETIVOS: Utilizar a metodologia de cálculos de regra de três.

E) CONHECIMENTO

A regra de três, provavelmente se originou na China antiga, era anunciada


mecanicamente, sem nenhuma justificação, e seus vínculos com as proporções só
foram conhecidos ao final do século XIV.

A ideia de regra de três simples é comumente utilizada em diversas situações


do cotidiano que envolvam proporções entre grandezas, sendo também muito utilizada
em situações que envolvam cálculos financeiros, misturas químicas, conversões de
grandezas na Física. Utiliza-se um processo prático para resolver problemas que
envolvam quatro valores dos quais conhecemos três deles.

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A regra de três simples é uma estratégia para o cálculo de valores


desconhecidos em problemas que relacionam grandezas diretamente proporcionais,
ou inversamente proporcionais, Recebe esse nome, pois são conhecidos três valores
em uma situação-problema e deseja-se determinar o quarto valor.

Dicas de como esquematizar a montagem de uma regra de três:

1) Crie uma tabela e agrupe as grandezas da mesma espécie na mesma


coluna.

2) Identificar se as grandezas são inversamente ou diretamente proporcionais,


(isso será analisado no passo 4)

3) Monte a equação.

4) Analise se a questão a ser resolvida envolve grandezas diretamente ou


inversamente proporcionais. Faça a inversão nesse caso.

5) Resolva a equação.

Ex: um automóvel, trafegando em uma estrada a velocidade constante de 90


km/h, faz uma viagem em 2,5 h. A viagem de volta é feita a uma velocidade constante
de 75 km/h. Qual é o tempo de duração dessa viagem?

F) RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

1) Aplicando R$500,00 na poupança o valor dos juros em um mês seria de R$2,50.


Caso seja aplicado R$2100,00 no mesmo mês, qual seria o valor dos juros?
2) Três torneiras, com vazões iguais e constantes, enchem totalmente uma caixa
d’água em 45 minutos. Para acelerar esse processo, duas novas torneiras, iguais às
primeiras, foram instaladas. Assim, o tempo, reduzido, para encher essa caixa d’água
fica em quantos minutos?
3) Oito caminhões pipa de mesma capacidade foram contratados para encher
completamente 12 reservatórios de água de um condomínio, também com
capacidades iguais. Como 2 caminhões quebram antes de chegar ao seu destino, os
que restaram encheram completamente quantos reservatórios?
4) Uma torneira despeja 20 litros de água em 8 minutos. Quanto tempo essa torneira
levará para encher um reservatório de 15 litros?

G) REFERÊNCIAS

GIOVANNI, José Ruy. A conquista da Matemática: a + nova. São Paulo, 2002.

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IMENES, Luiz Márcio. Matemática para todos. São Paulo, 2006.


NAME, Miguel Assis. Tempo de Matemática. São Paulo, 1996.
DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática. São Paulo, 2005.

A) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Regra de três composta.


B) METODOLOGIA DA AULA: Aula expositiva com apresentação de slides, resolução
de questões.

C) PROBLEMA/CASE 9: Uma mãe recorreu à bula para verificar a dosagem de um


remédio que precisava dar a seu filho. Na bula, recomendava-se a seguinte dosagem:
5 gotas para cada 2kg de massa corporal a cada 8 horas. Se a mãe ministrou
corretamente 30 gotas do remédio a seu filho a cada 8 horas, como podemos chegar à
massa corporal dessa criança?

D) OBJETIVOS: Utilizar a metodologia de cálculos de regra de três composta.

E) CONHECIMENTO

A regra de três composta é muito utilizada em situações de comparação


proporcional envolvendo três ou mais grandezas e o processo de resolução parte do
princípio resolutivo da regra de três simples. Após a leitura do problema devemos
relacionar as grandezas que se envolvem na situação que estamos para isso deve se
montar uma tabela completando com uma incógnita (letra) o termo a ser calculado,
analisando as grandezas diretamente e inversamente proporcionais em comparação à
grandeza representada pela incógnita (letra).
A resolução da regra de três composta só é diferente da regra de três simples
porque, ao organizar os dados do problema em uma tabela, montamos uma equação
em que um membro possui os elementos da coluna em que aparece a incógnita, e o
outro membro da igualdade é o produto dos elementos da demais colunas.
Sabemos que uma regra de três é composta quando envolve três ou mais
grandezas, sejam elas diretamente ou inversamente proporcionais. Então podemos
afirmar que:
I - Se uma grandeza X é diretamente proporcional a duas ou mais grandezas A,
B, C, D, ... ela será diretamente proporcional ao produto das medidas dessas
grandezas A, B, C, D, ...

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II - Se uma grandeza X é diretamente proporcional a A, B, C, ... e inversamente


proporcional a M, N, P, ..., ela será diretamente proporcional ao produto das medidas
de A, B, C, ... pelo produto dos inversos das medidas de M, N, P, ... .

F) RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

1) Numa gráfica existem 3 impressoras off set que funcionam ininterruptamente, 10


horas por dia, durante 4 dias, imprimindo 240.000 folhas. Tendo-se quebrado umas
das impressoras e necessitando-se imprimir, em 6 dias, 480.000 folhas, quantas horas
por dia deverão funcionar ininterruptamente as duas máquinas restantes?

2) 24 operários fazem 2/5 (dois quintos) de determinado serviço em 10 dias,


trabalhando 7 horas por dia. Em quantos dias a obra estará terminada, sabendo-se
que foram dispensados 4 operários e o regime de trabalho diminuído de uma hora por
dia?

3) Uma indústria tem um reservatório de água com capacidade para 900 m³. Quando
há necessidade de limpeza do reservatório, toda a água precisa ser escoada. O
escoamento da água é feito por seis ralos, e dura 6 horas quando o reservatório está
cheio. Esta indústria construirá um novo reservatório, com capacidade de 500 m³, cujo
escoamento da água deverá ser realizado em 4 horas, quando o reservatório estiver
cheio. Os ralos utilizados no novo reservatório deverão ser idênticos aos do já
existente. Qual deve ser a quantidade de ralos do novo reservatório?

G) REFERÊNCIAS

GIOVANNI, José Ruy. A conquista da Matemática: a + nova. São Paulo, 2002.


IMENES, Luiz Márcio. Matemática para todos. São Paulo, 2006.
NAME, Miguel Assis. Tempo de Matemática. São Paulo, 1996.
DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática. São Paulo, 2005.

A) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Porcentagem.


B) METODOLOGIA DA AULA: Aula expositiva com apresentação de slides, resolução
de questões.

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C) PROBLEMA/CASE 10: O FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) é um


direito do trabalhador com carteira assinada, no qual o empregador é obrigado por lei
a depositar em uma conta na Caixa Econômica Federal o valor de 8% do salário bruto
do funcionário. Esse dinheiro deverá ser sacado pelo funcionário na ocorrência de
demissão sem justa causa e pode ser considerado como uma poupança forçada. Qual
é o valor do depósito efetuado pelo empregador, calculado o FGTS sobre um salário
bruto de R$17650,00?

D) OBJETIVOS: identificar e desenvolver estratégias de cálculo de porcentagem.


E) CONHECIMENTO
Percentagem ou Porcentagem envolve diversas situações com que nos
deparamos frequentemente em nosso cotidiano, é uma medida de razão com base
100. É um modo de expressar uma proporção ou uma relação entre 2 valores a partir
de uma fração cujo denominador é 100, ou seja, é dividido um número por 100.
Entendemos porcentagem como sendo a razão entre um número qualquer e 100, o
símbolo % é usado para designar a porcentagem. Um valor em porcentagem pode
ainda ser expresso na forma de fração centesimal (denominador igual a 100) ou como
um número decimal. Utilizamos a ideia de porcentagem para representar partes de
algo inteiro. Ainda, a Porcentagem ou Percentagem representa uma razão cujo
denominador é igual a 100 e indica uma comparação de uma parte com o todo.

Exemplos:
1) Calcule 30% de 90

Para usar a regra de três no problema, vamos considerar que 90 corresponde ao todo,
ou seja 100%. O valor que queremos encontrar chamaremos de x. A regra de três será
expressa como:

Para resolver usando frações, primeiro temos que transformar a porcentagem em uma
fração com denominador igual a 100:

Podemos ainda transformar a porcentagem em número decimal:

30% = 0,3

0,3 . 90 = 27

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O resultado é o mesmo nas três formas, ou seja, 30% de 90 corresponde a 27.

F) RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

1) Um guarda-roupa foi comprado a prazo, pagando-se R$ 2.204,00 pelo mesmo.


Sabe-se que foi obtido um desconto de 5% sobre o preço de etiqueta. Se a compra
tivesse sido à vista, o guarda-roupa teria saído por R$ 1.972,00. Neste caso, qual teria
sido o desconto obtido?

2) Comprei um frango congelado que pesava 2,4kg. Após o descongelamento e de ter


escorrido toda a água, o frango passou a pesar apenas 1,44kg. Fui lesado em quantos
por cento do peso, por ter levado gelo a preço de frango?

3) O aumento salarial de uma certa categoria de trabalhadores seria de apenas 6%,


mas devido à intervenção do seu sindicato, esta mesma categoria conseguiu mais
120% de aumento sobre o percentual original de 6%. Qual foi o percentual de reajuste
conseguido?

G) REFERÊNCIAS

GIOVANNI, José Ruy. A conquista da Matemática: a + nova. São Paulo, 2002.

IMENES, Luiz Márcio. Matemática para todos. São Paulo, 2006.

NAME, Miguel Assis. Tempo de Matemática. São Paulo, 1996.

DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática. São Paulo, 2005.

A) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Administração de medicamentos.

B) METODOLOGIA DA AULA: Aula expositiva com apresentação de slides, resolução


de questões.

C) PROBLEMA/CASE 11: Um médico prescreveu uma medicação que se encontra


em forma de comprimido para Maria, porém, a menina sente náuseas e não consegue
controlar-se e consequentemente acaba por expelir o medicamento através do vômito.
O que fazer nesse caso?

D) OBJETIVOS: Administrar corretamente doses de medicamentos prescritos.

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E) CONHECIMENTO

Dentre os processos matemáticos, a regra de três é a mais utilizada para a


resolução de problemas envolvendo a diluição de medicamentos. A regra de três
consiste em relacionar grandezas proporcionais em que são conhecidos três termos, é
a relação matemática entre eles que permite determinar o quarto termo
(desconhecido). As grandezas mais relacionadas entre si em cálculos de
medicamentos pela enfermagem são concentração/volume (mg/mL) ou volume/tempo
(mL/hora ou mL/minuto). A seguir apresentam-se situações de aplicação da regra de
três.

A diluição de comprimidos, drágeas e cápsulas deve seguir a orientação de


cada instituição, para obtenção de dose exata. A diluição de comprimidos deve ser
realizada sempre que o comprimido não apresentar sulco indicando onde deve ser
partido e sempre que o paciente não tiver condições de engolir o medicamento,
mesmo que partido.

Material necessário:

-Copo

- Medicamento

- Água fervida ou filtrada fria

- Seringa sem agulha

Como diluir:

1. Colocar o comprimido dentro de um copo limpo.

2. Adicionar 5 ml de água fervida ou filtrada fria, utilizando uma seringa graduada, sem
agulha.

3. Agitar o copo em movimentos circulares até que o comprimido se dissolva


completamente. Caso o comprimido demore para dissolver, pode ser utilizada uma
colher para acelerar a dissolução.

4. Misturar bem e aspirar com a seringa a quantidade correta do líquido.

5. Dar ao paciente imediatamente após a preparação da suspensão. ATENÇÃO: O


restante da suspensão não deve ser guardada! Deve-se desprezar as sobras e
preparar uma nova a cada horário de administração do medicamento.

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Outros medicamentos também devem ser diluídos como os em forma sólida


(pó liofilizado), após dissolução, geralmente, aumenta de volume, portanto depois de
dissolvido, deve-se aspirar todo o conteúdo do frasco a fim de verificar o volume final.
Se precisar, fazer nova diluição.

F) RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

1) Foi prescrito ácido acetilsalicílico 100 mg por V. O.. Sua forma farmacêutica é de
500 mg/comprimido. Quantos ml devem ser administrados?

2) Foi prescrito cloranfenicol (antibiótico de amplo espectro), 125 mg, V. O.. Sua forma
farmacêutica é de 250 mg/comprimido. Quantos ml e/ou comprimidos devem ser
administrados?

3) Foi prescrito amoxicilina (antobiótico derivado da penicilina), 500 mg V. O.. Sua


forma farmacêutica é 1g/comprimido. Quantos comprimidos devem ser administrados?

4) Foi prescrito cloranfenicol (antibiótico de amplo espectro), 250 mg, V. O.. Sua forma
farmacêutica é xarope e sua concentração é 125mg/5ml. Quantos ml devem ser
administrados?

5) Foi prescrita gentamicina (antibiótico, aminoglicosídeo) 10 mg, intramuscular (IM).


Sabe-se que uma ampola contém 20 mg/ml. Quantos ml da solução serão
administrados?

6) Foi prescrita dexametasona (antiiflamatório esteroidal, antialérgico) 2 mg, IV.


Sabe-se que um frasco contém 10 mg/2,5ml. Quantos ml da solução serão
administrados?

7) Foi prescrita dexametasona 4 mg, IV. Sabe-se que uma ampola contém 2 mg/ml.
Quantos ml da solução serão administrados?

g) REFERÊNCIAS

UTYAMA, I. K. A. et al. Matemática Aplicada à Enfermagem . Cálculo de dosagens em


adultos e crianças. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2014.

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A) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Transformação de unidades de medida de massa.


B) METODOLOGIA DA AULA: Aula expositiva com apresentação de slides, resolução
de questões.

C) PROBLEMA/CASE 12:

D) OBJETIVOS: Identificar e transformar a capacidade de massa.

E) CONHECIMENTO

A quantidade de matéria que existe num corpo é definida como massa. Ela é
determinada pela comparação da massa desconhecida com outra massa conhecida: o
padrão. A unidade padrão de massa dada pelo Sistema Internacional é o quilograma
(Kg). Para medir a massa de um objeto, usa-se um aparelho chamado balança.
A denominação massa e peso são usadas como sinônimo, mas apresentam
sua distinção, sendo massa de um objeto, a quantidade de matéria que ele contém,
tendo como característica a não variação com o local onde está. E o peso representa
a força com a qual a Terra atrai o corpo, pode variar de acordo com o local (um mesmo
corpo pesa menos quando colocado próximo à linha do equador e pesa mais quando
colocado próximos de pólos.
Cada unidade de massa é 10 vezes maior que a unidade imediatamente
inferior. Para se fazer uma correta transformação de unidades de massa, podemos
usar como base a tabela abaixo:

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Para procedermos de forma correta na transformação de unidades de medida


de massa, é de suma importância sabermos identificar os múltiplos e submúltiplos em
uma transformação, e analisar a unidade de medida a ser transformada.

F) RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

1) O recém nascido de Cláudia pesa 1800 gramas. Quantos quilogramas ele pesa?

2) O Sr. Eduardo tem de baixar 15000 gramas. Quantos quilogramas ele deve baixar?

3) O Sr. Antônio deve ganhar 5 quilogramas. Quantas gramas ele deve ganhar?

4) Eu tenho 52 quilogramas. Preciso perder 4000 gramas. Com quantas gramas devo
ficar?

5) Classifique com V (verdadeiro) ou F (falso):

a) 100 g = 0,001 mg

b) 500 mg = 0,5 g

c) 10 dag = 100 g

d) 200 kg = 2000 g

G) REFERÊNCIAS

GIOVANNI, José Ruy. A conquista da Matemática: a + nova. São Paulo, 2002.

IMENES, Luiz Márcio. Matemática para todos. São Paulo, 2006.


UTYAMA, I. K. A. et al. Matemática Aplicada à Enfermagem . Cálculo de dosagens em
adultos e crianças. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2014.

A) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Sistema Internacional de unidades (SI).

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B) METODOLOGIA DA AULA: Aula expositiva com apresentação de slides, resolução


de questões.

C) PROBLEMA/CASE 13: A maior parte dos países do mundo utiliza o Sistema


Internacional de Unidades. Chama-se metrificação a substituição de um sistema
nacional pelo sistema internacional. Apenas cinco países ainda não aderiram
oficialmente ao sistema internacional: Mianmar e as ex-colônias inglesas da Jamaica,
da Gâmbia e do Maláui, além da Libéria. No Reino Unido, o uso do sistema métrico é
obrigatório no comércio, na saúde, na segurança e na administração, embora as
unidades imperiais, ou inglesas (baseadas em milhas, polegadas ou pés, entre
outras), ainda sejam comuns no dia a dia. Também nos Estados Unidos (que só
aceitaram o sistema métrico em 1866) o SI é aceito e recomendado desde 1959, mas
ainda não é comumente usado. Considerando os cinco países que ainda não aderiram
ao sistema internacional de medidas, teria possibilidade de algum deles ser lesado em
alguma negociação com países que fazem o uso do mesmo?

D) OBJETIVOS: Padronizar unidades de diversas grandezas.


E) CONHECIMENTO
A necessidade de medir é muito antiga e remonta à origem das civilizações.
Por longo tempo, cada país, cada região, teve seu próprio sistema de medidas. Essas
unidades de medidas, entretanto, eram geralmente arbitrárias e imprecisas, como por
exemplo, aquelas baseadas no corpo humano: palmo, pé, polegada, braça, côvado.
Isso criava muitos problemas para o comércio, porque as pessoas de uma região não
estavam familiarizadas com o sistema de medir das outras regiões, e também porque
os padrões adotados eram, muitas vezes, subjetivos. As quantidades eram expressas
em unidades de medir pouco confiáveis, diferentes umas das outras e que não tinham
correspondência entre si. A necessidade de converter uma medida em outra era tão
importante quanto a necessidade de converter uma moeda em outra. Na verdade, em
muitos países, inclusive no Brasil dos tempos do Império, a instituição que cuidava da
moeda também cuidava do sistema de medidas.
Devido a constantes controvérsias e desentendimentos sobre as medidas
usadas por cada povo, foi criado o Sistema Métrico Decimal, constituído inicialmente
de três unidades básicas: o metro, que deu nome ao sistema, o litro e o quilograma.
(posteriormente, esse sistema seria substituído pelo Sistema Internacional de
Unidades - SI).

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O Sistema Internacional de Unidades, também conhecido como SI, é inspirado


no sistema métrico e é o mais usado no mundo. É um conjunto padronizado de
definições de unidades de medida, utilizado hoje em quase todo o mundo moderno e
em várias áreas da atividade humana, como a técnico-científica, a política, a
econômica e a social. Por sua lógica e coerência, pode ser usado por pessoas de
origens, de culturas e de línguas diferentes.
O Sistema Internacional de Unidades (sigla SI, do francês
Système international d'unités) é a forma moderna do sistema métrico e é geralmente
um sistema de unidades de medida concebido em torno de sete unidades básicas e da
conveniência do número dez. O SI é um conjunto sistematizado e padronizado de
definições para unidades de medida, as unidades são criadas e as definições são
modificadas por meio de acordos internacionais entre as muitas nações conforme a
tecnologia de medição que avança e a precisão das medições aumenta.
Para se efetuar a transformação, quando necessária, é preciso conhecer a
unidade de grandeza a ser medida.
Para os profissionais de enfermagem, é preciso lembrar que as unidades mais
usadas do sistema métrico decimal são: massa, volume, capacidade, comprimento e
tempo. Unidade de massa, como o quilo, é usada para medidas sólidas e secas.
Unidades de volume, como o metro cúbico e unidade de capacidade como o litro, cujo
volume é o de um decímetro cúbico, é usada para medidas líquidas. Unidade de
comprimento é o metro. Unidade de tempo é o metro. Unidade de tempo é em
segundo. Geralmente utiliza-se o sistema caseiro de medidas tanto de peso quanto de
volume.

Medida caseira Equivalência


20 gotas 1 ml = 1 cm3
60 gotas 1 colher de café = 3 ml
1 pitada Menos de 1/8 de colher de café
2 colheres de chá 1 colher de sobremesa
1 colher de chá 5 ml
1 colher de sobremesa 10 ml
1 colher de sopa 15 ml

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F) RESOLUÇÃO DE QUESTÕES
1) Para melhor sucesso nas seguintes transformações, utilize a regra de três:
a) 5 ml = gotas
b) 30 gotas = ml
c) 3 colheres de chá = ml
d) 150 ml = colheres de sopa
e) Um frasco de xarope tem 315 cm3 ou ml. O José deve tomar uma colher de sopa a
cada 8 horas. Sendo assim, quantos dias durará um frasco de xarope?
f) Admitindo que 1,0 cm3 equivale ao volume de 20 gotas de água. Em um litro de
água, quantas gotas terá?
g) Transforme as unidades abaixo em litro:
a) 5000 ml = litros
3
b) 300 cm = ml
G) REFERÊNCIAS

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A) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidades de medida de tempo.

B) METODOLOGIA DA AULA: Aula expositiva com apresentação de slides, resolução


de questões.

C) PROBLEMA/CASE 14: Raquel saiu de casa às 13h 45min, caminhando até o


curso de inglês que fica a 15 minutos de sua casa, e chegou na hora da aula cuja
duração é de uma hora e meia. Após a aula, dirigiu-se para o trabalho onde fica
apenas 2 h 20 min diários, quantos minutos ela dispõe, mensalmente para tais
compromissos?

D) OBJETIVOS: Compreender o conceito de medidas de tempo e suas


transformações.

E) CONHECIMENTO

Um dia é um intervalo de tempo relativamente longo, neste período você pode


dormir, se alimentar, estudar, se divertir e muitas outras coisas. Muitas pessoas se

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divertem assistindo um bom filme, porém se os filmes tivessem a duração de um dia,


eles não seriam uma diversão, mas sim uma tortura. Se dividirmos em 24 partes iguais
o intervalo de tempo relativo a um dia, cada uma destas frações de tempo
corresponderá a exatamente uma hora, portanto concluímos que um dia equivale a 24
horas e que 1/24 do dia equivale a uma hora.
Uma ou duas horas é um bom tempo para se assistir um filme, mas para se
tomar um banho é um tempo demasiadamente grande. Se dividirmos em 60 partes
iguais o intervalo de tempo correspondente a uma hora, cada uma destas 60 partes
terá a duração exata de um minuto, o que nos leva a concluir que uma hora equivale a
60 minutos, assim como 1/60 da hora equivale a um minuto. Dez ou quinze minutos é
um tempo mais do que suficiente para tomarmos um bom banho, mas para
atravessarmos a rua este tempo é um verdadeiro convite a um atropelamento.
Se dividirmos em 60 partes iguais o intervalo de tempo relativo a um minuto,
cada uma destas partes terá a duração exata de um segundo, com isto concluímos
que um minuto equivale a 60 segundos e que 1/60 do minuto equivale a um segundo.
Das explicações acima podemos chegar ao seguinte resumo:

Conversões entre Unidades de Medidas de Tempo

O texto acima foi escrito por pura formalidade, pois todo mundo está cansado
de saber que um dia possui 24 horas e que um minuto possui 60 segundos, mas
muitos se confundem quando querem passar de uma unidade para outra, não sabem
se dividem ou se multiplicam. Vamos raciocinar um pouco em cima disto.
Como nós sabemos, um dia é maior que uma hora, que é maior que um
minuto, que é maior que um segundo. Para realizarmos a conversão de uma unidade
de tempo maior para uma unidade de tempo menor, devemos realizar uma
multiplicação.
Obviamente para transformarmos de uma unidade menor para uma unidade
maior, devemos realizar a operação inversa, ou seja, devemos realizar uma divisão.

F) RESOLUÇÃO DE QUESTÕES
a) Quantos segundos há em um dia?
b) 10080 minutos são quantos dias?
c) Uma hora tem quantos segundos?

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d) Um dia tem quantos segundos?


e) Uma semana tem quantas horas?
f) Quantos minutos são 3h 45min?
g) Uma década tem quantos anos?
h) Quantos minutos 5h05min?
i) Quantos minutos se passaram das 9h 50min até as 10h 35min?

G) REFERÊNCIAS

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A) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Gotejamento de soluções.

B) METODOLOGIA DA AULA: Aula expositiva com apresentação de slides, resolução


de questões.

C) PROBLEMA/CASE 15: Seu José estava doente e precisa receber um soro, SG 5%


de 500 ml , mas sua família sempre muito organizada, queria saber quanto tempo teria
que dispor para aguardar o completo atendimento de seu José.

D) OBJETIVOS: Administrar corretamente o gotejamento de soluções.

E) CONHECIMENTO

Gotejamento de soluções

Para calcular a velocidade de gotejamento de uma solução a ser administrada deve-se


considerar dois fatores:

- volume total de solução a administrar

- tempo total.

Deve-se calcular o total de gotas a administrar.

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Para tanto, é de fundamental importância saber alguns conceitos:

⮚ Sabe-se que conta-gotas padrão de 1mm de diâmetro, graduação de 1 ml


corresponde a 20 gotas de uma solução hidrossolúvel.
⮚ 1 gota equivale a 3 microgotas
⮚ 1 ml equivale a 20 gotas e 60 microgotas
⮚ 1 hora equivale a 60 minutos

Legendas:

⮚ (gts) equivale a gotas (macrogotas)


⮚ (mgts) equivale a microgotas
⮚ (V) equivale a volume a ser infundido
⮚ (T) equivale a tempo total de infusão

Lembrando que:

⮚ O volume (V) a ser infundido se dá em mililitro (ml)


⮚ O tempo (T) que se leva para o gotejamento da solução, pode ser em horas (h)
ou em minutos (min).

Para Gotas

N° de gotas/min=

Neste caso:

O médico prescreveu 1000 ml de SG (soro glicosado) 5%, para serem administrados


num período de seis horas. Quantas gotas vão ser administradas por minuto?

1° Calcular o n° de gotas a administrar

2° Deve-se calcular o total de tempo em minutos

3° Dividindo n° gotas/ minuto = resultado

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Para Microgotas

Alguns medicamentos são administrados em equipos especiais, conhecido


como equipo de microgotas. Geralmente é utilizado em crianças e adultos com a
finalidade de administrar soluções bem diluídas e quando requer um controle rigoroso
do número de gotas para evitar efeitos danosos ao paciente.

OBS: 1 gota equivale a 3 microgotas

N° de microgotas/min =

F) RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

1) Tem-se 1500 ml de SG 5%, para serem administrados num período de oito horas.
Calcule quantas gotas/min devem ser administradas.

2)Foram prescritos 500 ml de SF 0,9%, para serem administrados em 6 horas. Calcule


quantas gotas/min devem ser administradas.

3) Tem-se 300 ml de soro glicofisiológico (SGF), para serem administrados em 3


horas. Calcule quantas gotas/min devem ser administradas.

4) Tem-se 1000 ml de soro, para serem administrados 20 gotas/min. Calcule quanto


tempo levará a infusão.

5) Gentamicina 60 mg (2ml) em 50 ml de SG 5% para correr em 15 minutos. Quantas


gotas e microgotas deverão correr por minuto?

6) Tem-se 300 ml de SG 5% para correr em 3 horas. Quantas gotas e microgotas


deverão correr por minuto?

7) Foi prescrito para um paciente internado em clínica médica nas 24 horas: Soro
fisiológico a 0,9% 1000 ml iv + Soro glicosado 5% 1000 ml iv. Qual deve ser o
gotejamento ser calculado?

G) REFERÊNCIAS

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CURSO: Técnico de Enfermagem
DISCIPLINA: Matemática Instrumental
PROF(a): Marli Catarina Wermuth

UTYAMA, I. K. A. et al. Matemática Aplicada à Enfermagem . Cálculo de dosagens em


adultos e crianças. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2014.

A) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Índice de massa corporal (IMC).

B) METODOLOGIA DA AULA: Aula expositiva com apresentação de slides, resolução


de questões.

C) PROBLEMA/CASE 16: Com o passar dos anos, a tendência de ganhar peso é


muito grande, uma vez que o metabolismo desacelera depois de certa idade. Para
acompanhar e evitar o ganho excessivo de peso podemos nos basear e orientar pelo
índice de massa corporal (IMC), e você sabe o que é e como se calcula o IMC?

D) OBJETIVOS: verificar o estado físico e observar se a pessoa está dentro dos


padrões de normalidade com relação ao seu peso e estatura de acordo com a tabela
da OMS.
E) CONHECIMENTO

IMC significa Índice de Massa Corporal e trata-se de uma medida do nível de


gordura de cada pessoa. É uma media de referência internacional reconhecida pela
OMS (Organização Mundial da Saúde). O método de cálculo do IMC é simples e
rápido e permite uma avaliação geral para definir se uma pessoa se encontra em risco
de obesidade. Para determinar o IMC, basta dividir o peso do indivíduo (massa) pela
sua altura ao quadrado. A massa deve ser definida em quilogramas (kg) e a altura em
metros.

Portanto, a fórmula de cálculo do IMC = massa / (altura x altura).

Por exemplo:

Uma pessoa que pesa 58 quilos e mede 1,65 metros terá como resultado um
IMC de 21,3.

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De acordo com os dados de referência, esta pessoa tem um peso adequado à


altura.

Os dados de referência para um adulto estão indicados abaixo:

< 18,5 Magro (abaixo do peso)


18,5 – 24,9 Normal
25,0 – 29,9 Sobrepeso (excesso de peso)
30,0 – 34,9 Obeso (Obesidade leve, Grau I)
35,0 – 39,9 Obesidade severa (obesidade mórbida , Grau II)
>40 Obesidade mórbida (Grau III)

É importante lembrar que essa tabela não é válida para crianças. O IMC infantil
possui uma tabela específica que deve ser verificada ao longo do tempo. Isso porque
as crianças têm tendência a emagrecer conforme vão crescendo.

Uma outra fórmula para cálculo da gordura corporal é denominada RIP


(Recíproco do Índice Ponderal) e calcula-se dividindo a altura (em centímetros) pela
raiz cúbica do peso (em quilos).

F) RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

1) Utilizando a fórmula, calcule o IMC de uma pessoa com massa igual a 72 k e altura
igual a 1,92 e diga qual é sua atual condição física.

2) Se uma pessoa tem um IMC igual a 25 e a altura igual a 1,80 m, descubra a massa
desse indivíduo e classifique seu peso.

3) Se uma pessoa tem um IMC igual a 27 e a altura igual a 1,65 m, descubra a massa
desse indivíduo e classifique seu peso.

4) Utilizando a fórmula, calcule o IMC de uma pessoa com massa igual a 52 k e altura
igual a 1,58 e diga qual é sua atual condição física.

5) Utilizando a fórmula, calcule o IMC de uma pessoa com massa igual a 82 k e altura
igual a 1,65 e diga qual é sua atual condição física.

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G) REFERÊNCIAS

UTYAMA, I. K. A. et al. Matemática Aplicada à Enfermagem . Cálculo de dosagens em


adultos e crianças. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2014.

A) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Transformação de soros.

B) METODOLOGIA DA AULA: Aula expositiva com apresentação de slides, resolução


de questões.

C) PROBLEMA/CASE 17: Assim como em todos os segmentos de atuação


profissional existem adversidades, na área da saúde não seria diferente. Portanto,
certo dia, Maria foi procurar atendimento no Pronto Socorro, pois não estava se
sentindo bem, logo lhe foi receitado um determinado tipo de soro que estava em falta
naquele momento, você sabe como proceder e fazer uma possível transformação de
concentração de soro?
D) OBJETIVO: Transformar e administrar corretamente as prescrições médicas.
E) CONHECIMENTO

Para aprender a realizar as transformações entre soros é necessário conhecer


alguns conceitos.

1° Solvente: é onde uma ou mais substâncias estão dissolvidas, é o que


solubiliza o soluto. Ex: água destilada.

2° Soluto: é a substância dissolvida em um solvente. Ex: glicose, NaCl.

3) Solução: é uma mistura homogênea, de fase única. É um sistema de


dispersão onde um ou mais solutos estão dispersos no solvente, não sendo possível
distingui-los. Ex: solução de sal em água

4°) Solução hipotônica: é aquela onde a concentração do soluto de uma


solução é menor que a concentração encontrada no organismo.

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Tipos mais usados de soros e suas composições:

- Água para injeção: é o solvente dos diferentes tipos de soro.

- Soro fisiológico (SF): NaCl 0,9%

Composição: 0,009 g de NaCl para cada 100 ml de água para injeção

- Soro glicosado (SG): SG 5%

Composição: 5 g de glicose para cada 100 ml de água para injeção.

- Soro glicosado (SG): SG 10%

Composição: 10 g de glicose para cada 100 ml de água para injeção.

- Soro glicofisiológico (SGF): SGF

Composição: 5 g de glicose + 0,009 g de NaCl para cada 100 ml de água para


injeção

Transformação de concentração

- SG 5% em SG 10% => transformação de concentração

- SG 10% em SG 5% => transformação de concentração

- Soro isotônico em soro hipertônico => transformação de concentração

F) RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

1)Foram prescritos 1000 ml de SG 10%. Temos disponíveis 1000 ml de SG 5% e


ampolas de 10 ml de glicose 50%. Como devemos proceder?
2) Foi prescrito 750 ml de SG 10%. Temos disponíveis na unidade SG 5% de 1000 ml
e ampolas de glicose 50% de 20 ml. Como devemos proceder?
3) Foram prescritos 500 ml de SG 10% mas temos apenas SG 5% de 500 ml e
ampolas de glicose 50% de 10 ml. Como devemos proceder?

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G) REFERÊNCIAS

UTYAMA, I. K. A. et al. Matemática Aplicada à Enfermagem . Cálculo de dosagens em


adultos e crianças. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2014.

A) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Escalas termométricas.

B) METODOLOGIA DA AULA : Aula expositiva com apresentação de slides,


resolução de questões.

C) PROBLEMA/CASE 18: Não conseguimos imaginar, vendo imagens congelantes,


qual sensação é de qual forma é medida toda essa temperatura negativa. Qual é a
relação que poderia ser usada entre as escalas termométricas que existem, para se
ter uma real noção da temperatura em tais momentos?

Fonte: Google Imagens

D) OBJETIVO: verificar e transformar escalas termométricas


E) CONHECIMENTO

As escalas termométricas são definidas como mecanismos utilizados para


medir a temperatura dos corpos. O estado térmico de um corpo se eleva conforme se
aumenta a velocidade de movimento das partículas presentes no mesmo. A medida
desta alteração é o que conhecemos por temperatura (temperatura é uma grandeza
física que mede o estado de agitação das partículas de um corpo, caracterizando o
seu estado físico). As escalas termométricas surgiram da necessidade de registrar e
quantificar o quanto um corpo está quente ou frio.

Existem diversas escalas termométricas, a mais utilizada no Brasil é a Celsius


(ºC). Ela considera a temperatura 0ºC (zero graus), o ponto de fusão da água, e a
temperatura de 100ºC (cem graus) como o ponto de ebulição da água. Nos EUA e
Inglaterra, a escala utilizada é a Fahrenheight (ºF), que considera 37º como o ponto

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de fusão do H2O, e 212º o ponto de ebulição. Existe uma terceira escala, chamada de
Kelvin, que tem como ponto de referência, o zero absoluto. Seria o menor estado de
agitação de moléculas. Essa temperatura é o zero kelvin, que, convertido para graus
Celsius, equivale a -273ºC.
Supondo que a grandeza termométrica seja a mesma, podemos relacionar as
temperaturas assinaladas pelas escalas termométricas da seguinte forma:

F) RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

1) Maria usou um livro de receitas para fazer um bolo de fubá. Mas, ao fazer a
tradução do livro do inglês para o português, a temperatura permaneceu em
Fahrenheit (ºF). A receita disse que o bolo deve ser levado ao forno a 392 ºF e
permanecer nessa temperatura por 30 minutos. Qual é a temperatura em graus
Celsius que Maria deve deixar o forno para não errar a receita?

2) A preocupação com o efeito estufa tem sido cada vez mais notada. Em alguns dias
do verão de 2009, a temperatura na cidade de São Paulo chegou a atingir 34 ºC. Qual
é o valor dessa temperatura na escala Kelvin.

3) A temperatura em uma sala de aula é 25 ºC. Qual será a leitura na escala


Fahrenheit?

4) Sabendo que o nitrogênio líquido ferve a 77 K, determine sua temperatura de


ebulição na escala Celsius.

5) Uma pessoa está com uma temperatura de 99,5 ºF. Determine sua temperatura na
escala Celsius.

6) Transformar 104 ºF para as escalas Celsius e Kelvin.

G) REFERÊNCIAS

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GIOVANNI, José Ruy. A conquista da Matemática: a + nova. São Paulo, 2002.

IMENES, Luiz Márcio. Matemática para todos. São Paulo, 2006.

NAME, Miguel Assis. Tempo de Matemática. São Paulo, 1996.

DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática. São Paulo, 2005.

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