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ESCOLA TÉCNICA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Rua Oliveira Lisboa, nº 41, Barreiro de Baixo, BH/MG


Fone: 31 33848770 – www.metaescolatecncia.com.br

Matemática Aplicada
SUMÁRIO

1. Conjuntos Numéricos .................................................. Erro! Indicador não definido.

2. Operando com números Naturais ............................ Erro! Indicador não definido.

3. Expressões Numéricas no conjunto dos naturais .............................................. 11

4. Números Primos ........................................................................................................... 12

5. Múltiplos de um número natural .............................................................................. 13

6. Divisibilidade ................................................................................................................. 13

7. Fatoração ........................................................................................................................ 14

8. Máximo Divisor Comum ............................................................................................. 14

9. Mínimo Múltiplo Comum ............................................. Erro! Indicador não definido.

10. Conjunto dos Números Racionais .................................................................. 16

11. Equação de Primeiro Grau ............................................................................... 22

12 . Grandezas ......................................................................................................... 23

13. Porcentagem .................................................................................................... 27

14. Medidas de Tendência Central ......................................................................... 29

15. Unidades de medidas e suas conversões....................................................... 31

16. Unidade de medida de ângulo.......................................................................... 34

17. Geometria Plana ............................................................................................... 36

18. Circunferência e Círculo .................................................................................. 43

19. Trigonometria no Triângulo Retângulo ........................................................... 44

20. Geometria Espacial ........................................................................................... 47

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1. Conjuntos Numéricos

Ao agrupamento de elementos com características semelhantes nomeamos por conjunto.


Quando estes elementos são números, tais conjuntos são denominados conjuntos numéricos.

Temos então, os seguintes conjuntos numéricos:

 Conjunto dos números Naturais (N);


 Conjuntos dos números Inteiros (I);
 Conjunto dos números Racionais (Q);
 Conjunto dos números Irracionais (I);
 Conjunto dos números Reais (R);
 Conjunto dos números Complexos (i) – estudado em outro momento.

1.1. Conjunto dos Números Naturais


Pertencem a este conjunto os números inteiros positivos, incluindo o zero.
Ex: N = {0,1,2,3,4,5,6,7,8,9...}

1.2. Conjunto dos Números Inteiros


O conjunto dos números inteiros contempla além dos números naturais, os números
inteiros negativos.
Ex: Z = {...,-8,-7,-6,-5,-4,-3,-2,-1,0,1,2,3,4,5,6,7,8...}

1.3. Conjuntos dos Números Racionais


É o conjunto que compreende todos os números que podem ser escritos na forma de
fração.
   
Ex: Q =… ,  ,  ,  ,
,


1.4. Conjunto dos Números Irracionais


São números que não podem ser expressos como quociente de dois números
inteiros, pois em suas formas decimais, consistem em números infinitos não periódicos.
Ex: I = { 0,2325264587...}

1.5. Conjunto dos Números Reais


Este conjunto surgiu para designar a união do conjunto dos números racionais e o
conjunto dos números irracionais, ou seja, a junção de todos os números existentes.

Ex: R = {..., 0, 35, -44, , ...}

Abaixo, o diagrama da representação dos conjuntos numéricos.

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2. Operando com Números Naturais

2.1. Adição

A adição é uma operação ligada a situações que envolvem as ações de juntar quantidades ou de
acrescentar uma quantidade à outra.

1) Helena tem R$ 3.845,00 depositados em sua conta poupança. Este mês


pretende fazer um depósito de R$ 1.687,00. Para quanto vai o total da poupança de
Helena?
Refletindo: Para se resolver essa situação problema, devemos acrescentar os 1.687
reais do novo depósito aos 3.845 que já se encontravam na conta de Helena, ou seja,
devemos calcular 3.845 + 1.687.
111

3845 parcela
+1 6 8 7 parcela
5532 soma ou total
Portanto, Helena vai ficar com R$ 5.532,00 em sua conta.

2.1.1 Propriedades da Adição

I) Propriedade Comutativa

Na adição de dois números naturais, a ordem das parcelas não altera a soma.

Exs:
a) Mário e Fernanda queriam determinar a soma dos números 36 e 64.
Mário fez assim: Fernanda fez assim:

36 + 64 = 100 64 + 36 = 100

Refletindo: Note que, nas duas situações o resultado é o mesmo: 100, ou seja, a
ordem das parcelas não altera a soma.

Desafio:
Agora faça você mesmo. Determine as somas abaixo, e em seguida troque a ordem
dos números e some novamente:
a) 78 + 25 b) 532 + 165 c) 27 + 45
Houve alteração nos resultados?

II) Propriedade Associativa

Desafio:
 Pense em 3 números quaisquer;
 Adicione o primeiro com o segundo;
 Em seguida some o resultado ao terceiro número.
 Qual foi o resultado?
 Agora, sem mudar a ordem, some:
4
 O segundo com o terceiro;
 Em seguida, some o resultado ao primeiro número.
 Qual foi o resultado?
 O que você observou?

Na adição de três ou mais números naturais quaisquer, podemos associar as parcelas de diferentes
modos. Essa é a propriedade associativa da adição.

III) Elemento Neutro

Na adição de um número natural com zero, a soma é sempre igual ao número natural inicial. Por esse
motivo, o número zero é chamado elemento neutro da adição.

Exemplos:

a) 3+0=3
b) 0 + 12 = 12
c) 47 + 0 = 47

Desafios:

a) Num jogo, Camila e Pedro pontuaram como indica a tabela:

1° rodada 2º rodada
Camila 25 0
Pedro 0 25

Se o jogo terminasse depois dessas duas rodadas, quem seria o vencedor?

b) Agora, pense em um número qualquer e adicione esse número com zero.


Depois, faça de outro jeito: calcule a soma de zero com o número pensado. Compare o
resultado com o número pensando. O que você observou?

2.2. Subtração

A subtração é uma palavra que está ligada a três idéias diferentes: tirar uma quantidade de outra,
completar quantidades (quando falta) e comparar (quanto a mais).

1ª situação: Hidrômetro é um aparelho que marca o consumo de água em metros


cúbicos. A leitura de um hidrômetro, feita no final do mês de março, indicava um consumo
de 2.476 m3 de água. Uma nova leitura, feita um mês depois, indicava um consumo de
2.590 m3. Quantos metros cúbicos de água foram consumidos a mais entre as duas
leituras?
Refletindo: Em um mês o consumo de água foi de 2.476 m3 e no mês seguinte o
consumo foi de 2.590 m3. Note que, no segundo mês o consumo foi maior. Então, para
saber quantos metros cúbicos de água foram consumidos entre estes dois meses, devemos
associar o problema a idéia de tirar uma quantidade de outra.

5
8 10

2 5 9 0 minuendo
- 2 4 7 6 subtraendo

0 1 1 4 resto ou diferença

Foram consumidos 114 m3 de água a mais entre os dois meses.

2ª situação: Uma empresa que realiza treinamentos vai promover um Workshop


com o tema: “Como lidar com os desafios do competitivo mercado de Trabalho”. Para esse
evento, foram colocados à venda 2.650 ingressos, que correspondem à lotação do espaço
onde será realizado o evento. Já foram vendidos 836 ingressos. Quantos ingressos ainda
faltam vender para que o espaço fique com a lotação completa?

Refletindo: Para sabermos quantos ingressos ainda faltam vender para completar a
lotação do espaço, devemos calcular a diferença entre a lotação e a quantidade de
ingressos que já foram vendidos. Esse problema nos remete a idéia de completar
quantidades.
1 16 4 10

2650
- 836

18 14

Para completar a lotação do espaço, faltam vender 1.814 ingressos.

3ª situação: Para concluir a reforma de sua casa, Rodrigo precisa apenas encerrar
as obras na área externa de sua casa, ele fez uma pesquisa de preços entre duas lojas. Na
loja “Preço Bom” todo o material necessário para a reforma da área externa da casa de
Rodrigo ficou em R$ 6.750,65. Já na loja “Compre Bem” o orçamento foi de R$
5.321,40. Qual a diferença de preço entre as duas lojas?

Refletindo: Para sabermos quanto uma loja é mais em conta que a outra, devemos
determinar a diferença entre elas. Idéia de comparar quantidades.
410

6 7 5 0 6 5
-5 3 2 1 4 0
1 4 2 9 25

Logo, a diferença de preços entre as duas lojas é de R$ R$ 1.429,25.

Desafios:
Agora é com você. Resolva os desafios abaixo, identificando a idéia da subtração
aplicada em cada problema.

1) A imprensa foi inventada em 1440, pelo alemão Gutemberg. Quantos anos já


se passaram desde essa invenção?
2) No início da semana, em uma loja de materiais de construção havia 2.174
latas de tinta. Durante a semana foram vendidas 1.268 latas. Quantas latas restaram?
3) Efetue:
a) 1.895 – 1.278 b) 50.000 – 8.258 c) 8.500 – 6.389

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2.3. Multiplicação
A multiplicação é uma operação que pode estar ligada à idéia de juntar quantidades iguais, a uma idéia
combinatória, à idéia de organização retangular ou à idéia de comparação (dobro, triplo, etc.).

1ª situação: O chão da calçada em frente à loja de Helena foi coberto com lajotas
retangulares. São 15 linhas de lajotas, com 42 lajotas em cada linha. Quantas lajotas foram
usadas para cobrir a calçada em frente à loja?

Refletindo: Esse problema nos remete a idéia de juntar quantidades iguais. Para
resolver essa situação, podemos fazer:

42 + 42 + 42 + ... + 42 + 42=630
15 vezes

Porém essa mesma operação pode ser escrita assim:


42 fator
x 15 fator
6 3 0 produto
Logo, foram utilizadas 630 lajotas.

2ª situação: Numa lanchonete há 4 tipos de suco: laranja, abacaxi, morango e limão.


Eles são servidos em copos de 3 tamanhos diferentes: pequeno, médio e grande. Quantas
são as possibilidades de escolha ao pedir um suco?

Refletindo: Como são 4 tipos de suco diferentes e para cada tipo de suco há 3
tamanhos de copo distintos, observe então:

4 x 3 = 12
Esse problema dá idéia de combinação e possibilidade. Logo, temos 12
possibilidades de escolha ao pedir um suco nesta lanchonete.

3ª situação: Numa sala de aula a disposição das carteiras é de 5 fileiras com oito
carteiras cada. Qual é o total de carteiras nessa sala?

Refletindo: Não há necessidade de contar uma a uma. Basta perceber que as


carteiras estão em disposição retangular com 8 linhas e 5 colunas. Assim, para saber o total
de carteiras faremos

8 x 5 = 40 5 x 8 = 40

2.3.1 Propriedades da Multiplicação

I) Propriedade Comutativa
Na multiplicação de dois números naturais quaisquer, a ordem dos fatores não altera o produto.

Ex:
Nos cartões seguintes estão escritas duas multiplicações:
7
14 x 25 = 350 25 x 14 = 350

Observamos que os resultados obtidos são iguais.

Desafio:
Dadas as multiplicações abaixo, verifique se a propriedade comutativa também pode
ser aplicada.
a) 56 x 21 b) 9 x 32 c) 75 x 12
b)

II) Propriedade Associativa

Na multiplicação de três ou mais números naturais quaisquer, podemos associar os fatores de


diferentes modos que o produto é sempre o mesmo.

Exemplo: Dada a multiplicação 14 x 22 x 41. Vamos resolvê-la aplicando a


propriedade associativa.

14x 22 x 41 = 12.628

22 x 41 x 14 = 12.628

41 x 14 x 22 = 12.628

É fácil observar que o resultado é o mesmo. Logo, concluímos que a ordem dos
fatores não altera o produto.

III) Propriedade do Elemento Neutro


Na multiplicação de um número natural qualquer por um (e vice-versa), o produto é sempre igual a esse
número natural. Por isso, o número 1 é chamado de elemento neutro da multiplicação.

Exs:
a) 6x1=6 b) 1 x 7 = 7 c) 85 x 1 = 85

IV) Propriedade do Elemento Nulo


Dizemos que o zero (0) é o elemento nulo da multiplicação, pois em toda multiplicação que tem o
zero como um dos fatores o produto é zero.

Exs:
a) 5x0=0 b) 52 x 0 = 0 c) 571 x 0 = 571

2.4. Divisão

A divisão é uma operação que está ligada à idéia de repartir uma quantidade em partes iguais ou à
idéia de verificar quantas vezes uma quantidade cabe em outra.

8
 Dizemos que uma divisão é exata, quando o resto é igual à zero.

Situação 1: Uma papelaria dispõe de 1.080 folhas de papel para montar 8 blocos.
Se todos os blocos têm a mesma quantidade de folhas, quantas folhas terá cada bloco
montado?

dividendo

1 0’8’ 0’ 8 divisor
-8 135 quociente
28
-2 4
40
40
0 resto

 Dizemos que uma divisão não é exata, quando o resto é diferente de


zero.

Situação 2:Uma loja de eletrodomésticos realiza a seguinte promoção: “A cada R$


75,00 gastos, você pode trocar por um cupom que dá direito a concorrer ao sorteio de uma
casa”.
Se Camila gastou R$ 1.935,00 nessa loja, pergunta-se:
a) A quantos cupons Camila terá direito?
b) Quantos reais da quantia que ela gastou não foram usados na troca?
1

1 9 3’ 5’ 75
-150 25
435
-3 7 5
06 0
Camila terá direito a 25 cupons. Do dinheiro total gasto, ela não gastou R$ 60,00.

2.5. Potenciação

A multiplicação de fatores iguais pode ser representada na forma de potência: a base é o fator que se
repete e o expoente é a quantidade de vezes que a base aparece

 = b lê-se a elevado a n, onde:


 = base;
 = expoente;
 = potência.

Ex:
2 = 8 pois, 2 x 2 x 2 = 8 onde,
2 = base (a base dois se repete três vezes)
3 = expoente
8 = potência

9
 Toda potência de expoente 1(um) é igual a base.
Exs:
a) 4 = 4

b) 10 =10

 Toda potência de expoente 0 (zero) e base não nula é igual a 1.


Exs:
a) 6 = 1

b) 55 = 1

2.6. Radiciação

Seja a um número natural não-nulo, x é chamado raiz enésima de a, se, e, somente se, elevado ao
expoente n reproduz a. Assim, x é a raiz enésima de a.

√ = 4 onde,
3

n = índice da raiz (número inteiro e maior que 2);


a = radicando;
x = raiz enésima de a.

Exs.:
a) √4 = 2 pois 2 2 = 4
2 = índice da raiz
4 = radicando
2 = raiz de 4

√125 = 5 pois 5 = 125



b)

OBS: Quando o índice da raiz é 2, não precisamos colocar na simbologia.

2.6.1. Propriedades da Radiciação

√# . % = √' . √)
& ( (
I)

Ex:
√* . + = √* . √+ = , . √+ =

( '
-) = √' ∶ √)
( (
II)
Ex:
/0 *
- = √/0 ∶ √1 =
1 2

10
7
5 √#6 = √#7
& &
III)

Ex:
*
5√,6 = √,* = √/0 = 4
:
IV) 8#9 & = &√#:

Ex:
2
8*9+ = √*2 = +√0*
+

; √# =
& 7 & .7
V) √#

Ex:
;√+ =
2
√+ = √+
2 ., 0

3. Expressões Numéricas no Conjunto dos Naturais

3.1. Adição e Subtração

Nas expressões que apresentam apenas adições e subtrações, as operações são


realizadas na ordem em que aparecem da esquerda para a direita.

Exs.:

a) 100 – 17 – 35 + 50 = 83 – 35 + 50 = 48 + 50 = 98

b) 193 + 41 + 5 – 22 = 234 + 5 – 22 = 239 – 22 = 217

3.2. Multiplicação

Nas expressões numéricas efetuamos primeiro a multiplicação antes da adição.

Ex:
5 . 3 + 6 . 2 + 5 = 15 + 6 . 2 + 5 = 15 + 12 + 5 = 27 + 5 = 32

3.3. Divisão

Operamos a divisão antes da subtração.

Ex:
120 : 4 – 10 = 30 – 10 = 20
Nas expressões envolvendo adição, subtração, multiplicação e divisão. Operamos
primeiro as multiplicações e divisões na ordem em que aparecem, começando da esquerda
para a direita e depois efetuamos as adições e subtrações na ordem em que aparecem
também da esquerda para a direita.

11
Ex:
188 – 30.5 : 3 + 4 . 6 = 188 – 150: 3 + 4. 6 = 188 – 50 + 4. 6 = 188 – 50 + 24 = 138 +
24 = 162

Nas expressões numéricas envolvendo todas as operações matemáticas incluindo


potenciação e radiciação. Efetuamos primeiro as potências e raízes, depois multiplicações e
divisões e por últimas adições e subtrações.

Ex:
102 – 62: 32 + 5. 23 - √4 = 100 – 36: 9 + 5. 8 – 2 = 100 – 4 + 40 – 2 = 96 + 40 – 2 =
136 – 2 = 134

3.4. Expressões numéricas envolvendo parênteses, colchetes e chaves.

Numa expressão a posição dos parênteses, colchetes e chaves influenciam no


resultado da expressão.
Ao resolvermos expressões com parênteses, colchetes e chaves. Resolvemos
primeiro as operações constantes dentro dos parênteses (obedecendo às prioridades das
operações), depois eliminamos os colchetes e por último eliminamos as chaves.
Então, é uma resolução de dentro para fora {[(x)]}.

Exs:
a) (25 + 42 – 23). 3 = (32 + 16 – 8). 3 = (48 – 8). 3 = 40. 3 = 120

b) 53 – 4 . [24 + (62 – 1): 7] = 53 – 4 . [24 + (36 – 1): 7] = 53– 4 . [24 +35: 7] = 53 –


4. [16 + 35 : 7] = 53 – 4 . [16 + 5] = 53 – 4. 21 = 53 – 84 = 125 – 84 = 41

c) {32 + 4 . 2 – [1 + 52 : 5] . (15 . 4)}+ 520 = {32 + 4 . 2 – [1 + 52 : 5] . 60} +


520 = {32 + 4 . 2 – [1 + 25 : 5] . 60} + 520 = {32 + 4 . 2 – [1 + 5] . 60} + 520 = {32 + 4 . 2 –
6 . 60}+ 520 = {32 + 8 – 6 . 60} + 520 = {32 + 8 – 360} + 520 = {40 – 360} + 520 = - 320 +
520 = 200

4. Números Primos

Números Primos são números naturais que têm apenas dois divisores diferentes: o 1 e o próprio
número.

 O número 2 é o único primo par;


 O número 1 não é primo, pois ele tem apenas um divisor, ele mesmo;
 Todos os números naturais maiores que 1 que não são primos, são sempre múltiplos
de algum número primo.

Abaixo estão os primeiros números primos, compreendidos entre 0 e 100:

{2,3,5,7,11,13,17,19,23,29,31,37,41,43,47,53,59,61,67,71,73,79,83,89,97...}

12
5. Múltiplos de um número natural

Em uma multiplicação, o produto é sempre múltiplo de cada um dos fatores.

Exs:
a) 5 x 9 = 45, então 45 é múltiplo de 5 e de 9

b) 20 x 12 = 240, então 240 são múltiplos de 12 e de 20

OBS: Ser múltiplo de é o mês que ser divisível por.


Exs:
a) 8 x 6 = 48 48 : 6 = 8
Então, 48 é múltiplo de 6 e 8 e consequentemente 48 é divisível por 6 e 8.

b) 30 x 10 = 300 300 : 30 = 10
Então, 300 é múltiplo de 10 e 30 e também divisível por 10 e 30

6. Divisibilidade
Um número é considerado divisível por outro número quando o resto da divisão entre eles é igual à
zero.

Ex:
1 5’ 0’ 3
-15 50
00

6.1 Critérios de Divisibilidade

Para alguns números, existem regras que permitem verificar a divisibilidade sem se efetuar a divisão.
Essas regras são chamadas de critérios de divisibilidade.

Abaixo citamos os critérios de divisibilidade mais utilizados:

I) Divisibilidade por 2
Todo número é divisível por 2 se terminar em 0,2,4,6,8, ou seja, quando for par.

II) Divisibilidade por 3


Um número será divisível por 3, se:
a) Ao dividir este número por 3, o resultado for uma divisão exata.
b) Se a soma dos algarismos desse número for divisível por 3.

III) Divisibilidade por 5


Um número é divisível por 5 se terminar em 0 e 5.

13
7. Fatoração

Fatorar um número é escrevê-lo como produto de números primos.

Exs:
a) 4=2x2

b) 24 = 2x 2 x 2 x 3

c) 18 = 2 x 3 x 3

 Método da Fatoração:

Ex:

a) 72 72 2
362
182
93 Logo, 72 = 2 x 2 x 2 x 3 x 3
33
1

8. Máximo Divisor Comum (m.d.c)

Dados dois ou mais números naturais não simultaneamente nulos, denomina-se máximo divisor
comum (m.d.c.) desses números o maior dos seus divisores comuns.

Ex:
Qual o máximo divisor comum entre 40 e 60?

Refletindo: Os divisores de 40 são: 1,2,4,5,8,10,20,40


Os divisores de 60 são: 1,2,3,4,5,6,10,12,15,20,30 e 60
Os divisores comuns de 40 e 60 são: 1,2,4,5,10 e 20
O maior desses divisores comuns é o número 20.
Logo, 20 é o maior ou máximo divisor comum dos números naturais 40 e 60.
Indica-se: m.d.c (40,60) = 20.

 Método Prático

O processo mais simples para encontrar o m.d.c entre dois ou mais números é:
i) Decompomos cada número em fatores primos;
ii) Consideremos apenas os fatores comuns aos dois números, cada um deles
com seu menor expoente, pois devem ser divisores dos dois números ao mesmo tempo;
iii) O produto desses fatores é o m.d.c.

14
Ex:
Determine o m.d.c.dos números 18 e 36.

18 2 36 2
9 3 18 2
33 9 3
1 3 3
1

18 = 2 x 32 36 = 22 x 33

Os fatores comuns com seus menores expoentes são 2 e 32


O produto desses fatores é 2 x 32= 2 x 9 = 18
Portanto, o m.d.c. (18,36) é 18

9. Mínimo Múltiplo Comum (m.m.c.)


Dados dois ou mais números naturais não nulos, denomina-se mínimo múltiplo comum (m.m.c.)
desses números o menor dos múltiplos comuns dos números dados, diferente de zero.

Ex:
Qual o mínimo múltiplo comum de 6, 8 e 12?

Refletindo: Vamos considerar os números naturais 6,8 e 12 e escrever os múltiplos


de cada um deles.
Múltiplos de 6: 0,6,12,18,24,30,36,42,48,54,60,...
Múltiplos de 8: 0,8,16,24,32,40,48,56,64,72,80,...
Múltiplos de 12: 0,12,24,36,48,60,72,84,96,108,120,...
Os múltiplos comuns de 6,8 e 12 são: 0,24,48,...
O menor múltiplo comum diferente de zero é 24.
O número 24 é o menor ou mínimo múltiplo comum dos números 6,8 e 12.
Indica-se: m.m.c. (6,8,12) = 24

 Método Prático

Para achar esse menor múltiplo comum entre os números dados, fazemos:
i) Inicialmente, decompomos cada número em fatores primos;
ii) Consideremos todos os fatores encontrados na forma fatorada, cada um
deles com o seu maior expoente;
iii) O m.m.c. é o produto dos fatores primos encontrados comuns e não-comuns.

Exs:
a) Qual o m.m.c. de 15, 24, 60?

15 3 24 2 60 2
5 5 12 2 30 2
1 6 2 15 3
3 3 5 5
1 1

15 = 3 x 5 24 = 23 x 3 60 = 22 x 3 x 5

15
Os fatores comuns com seus maiores expoentes são 23, 3 e 5
O produto desses fatores é 23 x 3 x 5 = 8 x 3 x 5 = 120
Portanto, o m.m.c. (15, 24, 60) é 120

ou

b) m.m.c. de 12 e 30 12, 30 2
6, 15 2
3, 15 3
1, 5 5
1, 1

m.m.c.(12,30) = 22 x 3 x 5 = 4 x 3 x 5 = 60

10. Conjunto dos Números Racionais

10.1. Fração

Fração é a razão entre dois números.


<
O símbolo significa a : b; sendo a e b números naturais e b diferente de zero.
=
Chamamos:
<
= fração;
=

a = numerador;

b = denominador.

<
Se a é múltiplo de b, então= é um número natural.

Ex.:
>
A fração 
é igual a 8 : 2.

Neste caso, 8 é o numerador e 2 é o denominador.


>
Efetuando a divisão de 8 por 2, obtemos o quociente 4. Assim, é um número natural

e 8 é múltiplo de 2.

Durante muito tempo, os números naturais foram os únicos conhecidos e usados


pelos homens. Depois começaram a surgir questões que não poderiam ser resolvidas com
números naturais. Então surgiu o conceito de número fracionário.

10.1.1. O significado de uma fração


<
Algumas vezes, = é um número natural. Outras vezes, isso não acontece.

<
Neste caso, qual é o significado de = ?

16
Uma fração envolve a seguinte idéia: dividir algo em partes iguais. Dentre essas
partes, consideramos uma ou algumas, conforme nosso interesse.

Ex.:

Roberval comeu de um chocolate.

Refletindo: Isso significa que, se dividíssemos o chocolate em 4 partes iguais,
Roberval teria comido 3 partes:

Na figura acima, as partes pintadas seriam as partes comidas por Roberval, e a


parte branca é a parte que sobrou do chocolate.

10.1.2. Como se lê uma fração

As frações recebem nomes especiais quando os denominadores são 2, 3, 4, 5, 6,


7, 8, 9 e também quando os denominadores são 10, 100, 1000, ...

Exs:

a) = um meio



b) 
= três quintos


c) = quinze nonos


d) = quatro treze avos



e) = um décimo


10.1.3. Classificação das frações

 Fração própria: o numerador é menor que o denominador:

 Fração imprópria: o numerador é maior ou igual ao denominador.

 Fração aparente: o numerador é múltiplo do denominador.

17
10.1.4. Frações Equivalentes

Frações equivalentes são frações que representam a mesma parte do todo.


  
Exemplos: , , são equivalentes.
  >

Para encontrar frações equivalentes devemos multiplicar o numerador e o


denominador por um mesmo número natural, diferente de zero.

Ex:

Obtenha frações equivalentes á fração .


Refletindo:

Portanto as frações são algumas das frações equivalentes a .

10.1.5. Simplificação de Frações




Uma fração equivalente a , com termos menores, é .

A fração  foi obtida dividindo-se ambos os termos da fração  pelo fator comum 3.

Dizemos que a fração  é uma fração simplificada de .



A fração  não pode ser simplificada, por isso é chamada de fração irredutível. A

fração  não pode ser simplificada porque 3 e 4 não possuem nenhum fator comum

10.2. Operações no Conjunto dos Racionais

10.2.1. Adição e Subtração de Frações

Temos que analisar dois casos:

1º) Denominadores iguais


Para somar frações com denominadores iguais, basta somar os numeradores
e conservar o denominador.
Para subtrair frações com denominadores iguais, basta subtrair os
numeradores e conservar o denominador.
Exs:

18
2º)Denominadores diferentes
Para somar ou subtrair frações com denominadores diferentes, uma solução é
obter frações equivalentes de denominadores iguais. Assim fazemos o m.m.c. dos
denominadores das frações.

Ex:
10 3 8
− + =
3 5 2

i) Calculamos o m.m.c. entre os denominadores;


ii) Dividimos o m.m.c. pelo denominador inicial e multiplicamos pelo numerador
em cada fração sucessivamente;
iii) Mantemos o denominador comum e operamos os numeradores.

O m.m.c. de (3, 5 e 2) é 30.

10 3 8
− + =
30 30 30
 >   >A  ∶ 
− + = = =
    ∶ 

10.2.2. Multiplicação de Frações

Na multiplicação de números fracionários, devemos multiplicar numerador por


numerador, e denominador por denominador.

Ex:
 

4 
=  = 2

10.2.3. Divisão de Frações

Na divisão de números fracionários, devemos multiplicar a primeira fração pelo


inverso da segunda fração.

Ex:
   
∶ = 4 = = 7
 

10.2.4. Potenciação de números fracionários

Na potenciação, quando elevamos um número fracionário a um determinado


expoente, estamos elevando o numerador e o denominador a esse expoente.
Exs:

19
Todos os conceitos apresentados em potência com número natural, são aplicados as
potências fracionárias. Abaixo, outras propriedades de potência:

 Potência de Base Negativa


Opera-se normalmente fazendo o estudo de sinais.

Exemplos:
a) ( - 2 ) 3=(- 2) x (- 2) x (- 2) = - 8

OBS: Potência de base negativa e expoente ímpar, o resultado será uma


potência com sinal negativo (-).

b) 8− 9 = B− C 4 B− C = 8+ 9
   

OBS: Potência de base negativa e expoente par, o resultado será uma potência
com sinal positivo (+).

 Potência de Expoente Negativo

Toda potência com expoente negativo é igual ao inverso da potência que se obtém
conservando a base e alterando o sinal do expoente.

Exs.:
 
a) 849 = BC = 

 2

b) (
) -2 =( 
)= ( 
)

10.2.5. Radiciação de números fracionários

Na radiciação, quando aplicamos a raiz quadrada a um número fracionário,


estamos aplicando essa raiz ao numerador e ao denominador, conforme os exemplos
abaixo:

10.2.6. Transformação de fração em número decimal

Observe as igualdades entre frações decimais e números decimais a seguir:

20
Podemos concluir, então, que:

Para se transformar uma fração decimal em número decimal, basta dar ao numerador tantas casas
decimais quantos forem os zeros do denominador.

10.2.7. Transformação de números decimais em frações decimais

Observe os seguintes números decimais:

a) 0,8 (lê-se "oito décimos"), ou seja, .

b) 0,65 (lê-se "sessenta e cinco centésimos"), ou seja, .

c) 5,36 (lê-se "quinhentos e trinta e seis centésimos"), ou seja, .

d) 0,047 (lê-se "quarenta e sete milésimos"), ou seja,

Verifique então que:

Assim:

Um número decimal é igual à fração que se obtém escrevendo para numerador o número sem vírgula e
dando para o denominador a unidade seguida de tantos zeros quantas forem às casas decimais. 21
11. Equação de 1° Grau

Equação é toda sentença matemática aberta que exprime uma relação de igualdade.
A equação ax = b é a forma geral da equação de primeiro grau, onde:
x = incógnita
a = é o coeficiente
b = é o termo independente.

Para resolver uma equação do primeiro grau com apenas uma variável, devemos
aplicar sucessivas operações com o intuito de “isolar” essa variável.

Observamos os seguintes passos:


i) Verificamos a equação e colocamos cada termo em seu devido lugar,
sabendo que termos com a incógnita devem ficar antes da igualdade e termos sem a
incógnita ficam depois da igualdade;
ii) Devemos lembrar que ao mudar os termos de igualdade, o sinal que está
acompanhando este termo é alterado;
iii) Ao deixar cada termo em seu devido lugar fazemos as operações a fim de
achar a incógnita.

Exs.:
a) 2x + 1 = 9
2x = 9 – 1
2x = 8
>
x=
x=4

b) 5x = 10

x= 
x=2

c) 3=y–2 Multiplicamos a equação por -1 a fim de não admitir a incógnita negativa,


- y = - 2 - 3(-1)
porém essa operação altera o sinal de todos os membros da equação.
y=2+3
y=5

D  D  Ao operar uma equação contendo frações, precisamos


d) 
+
= 
+ deixar a fração com apenas um denominar comum
antes de realizar a operação normal.
m.m.c.(2,3,5,6) é 30
D  D 
+  =  + 

DA DA
= 

Eliminamos o denominador comum.
45x + 50 = 6x + 25
45x – 6x = 25 – 50
39x = - 25

x =

22
D 
e) 
=  Quando temos uma igualdade de frações, podemos apenas fazer a
multiplicação cruzada (produto dos meios é igual ao produto dos
(3x . 7) = (5 . 4) extremos).
21 x = 20

x = 

11.1. Aplicabilidade de equações de primeiro grau em problemas matemáticos

Ex.:

a) Um número somado a 30 resulta em 150. Qual é esse número?

Refletindo: Não sabemos qual é esse número, então este será a incógnita que
devemos encontrar. A palavra ‘somado’ nos remete a idéia da operação matemática adição.
Assim temos:

x + 30 = 150
x = 150 – 30
x = 120

Logo, o número 120 se somado a 30 resulta em 150.

12. Grandezas
Entendemos por grandeza tudo aquilo que pode ser medido, contado. As grandezas podem ter suas
medidas aumentadas ou diminuídas.

São exemplos de grandezas: o volume, a massa, a superfície, o comprimento, a


capacidade, a velocidade, o tempo, o custo e a produção.
É comum ao nosso dia-a-dia situações em que relacionamos duas ou mais
grandezas.
Exs.:
a) Em uma corrida de "quilômetros contra o relógio", quanto maior for à
velocidade, menor será o tempo gasto nessa prova. Aqui as grandezas são a velocidade e o
tempo.

b) Num forno utilizado para a produção de ferro fundido comum, quanto maior
for o tempo de uso, maior será a produção de ferro. Nesse caso, as grandezas são o tempo
e a produção.

23
12.1. Grandezas Diretamente Proporcionais
Duas grandezas são diretamente proporcionais se, aumentando (ou diminuindo) uma grandeza a
outra também aumenta (ou diminui).

Ex:
Um forno tem sua produção de ferro fundido de acordo com a tabela abaixo:
Tempo (minutos) Produção (Kg)
5 100
10 200
15 300
20 400
Refletindo: Observe que uma grandeza varia de acordo com a outra. Essas
grandezas são variáveis dependentes. Assim:
Quando duplicamos o tempo, a produção também duplica.
5 min ----> 100Kg
10 min ----> 200Kg
Quando triplicamos o tempo, a produção também triplica.
5 min ----> 100Kg
15 min ----> 300Kg

12.2. Grandezas Inversamente Proporcionais

Duas grandezas são inversamente proporcionais se, aumentando (ou diminuindo) uma grandeza a
outra diminui (ou aumenta).

Ex:
Um ciclista faz um treino para a prova de "1000 metros contra o relógio",
mantendo em cada volta uma velocidade constante e obtendo, assim, um tempo
correspondente, conforme a tabela abaixo:

Velocidade (m/s) Tempo (s)


5 200
8 125
10 100
16 62,5
20 50
Refletindo: Observe que uma grandeza varia de acordo com a outra. Essas
grandezas são variáveis dependentes. Assim:
Quando duplicamos a velocidade, o tempo fica reduzido à metade.
5 m/s ----> 200s
10 m/s ----> 100s
Quando quadriplicamos a velocidade, o tempo fica reduzido à quarta parte.
5 m/s ----> 200s
20 m/s ----> 50s

24
12.3. Regra de Três Simples

Regra de três simples é um processo prático para resolver problemas que envolvam
quatro valores dos quais conhecemos três deles. Devemos, portanto, determinar um valor a
partir dos três já conhecidos.

 Passos utilizados numa regra de três simples:

i) Construir uma tabela, agrupando as grandezas da mesma espécie em


colunas e mantendo na mesma linha as grandezas de espécies diferentes em
correspondência;

ii) Identificar se as grandezas são diretamente ou inversamente proporcionais;

iii) Montar a proporção e resolver a equação.

Exs.:
a) Com uma área de absorção de raios solares de 1,2m2, uma lancha com
motor movido à energia solar consegue produzir 400 watts por hora de energia.
Aumentando-se essa área para 1,5m2, qual será a energia produzida?

Refletindo: Montando a tabela:


Área (m2) Energia (Wh)
1,2 400
1,5 x
Identificação do tipo de relação:

Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª
coluna).
Observe que: Aumentando a área de absorção, a energia solar aumenta.
Como as palavras correspondem (aumentando - aumenta), podemos afirmar que as
grandezas são diretamente proporcionais. Assim sendo, colocamos outra seta no mesmo
sentido (para baixo) na 1ª coluna. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:

Logo, a energia produzida será de 500 watts por hora.

b) Uma equipe de operários, trabalhando 8 horas por dia, realizou determinada


obra em 20 dias. Se o número de horas de serviço for reduzido para 5 horas, em que prazo
essa equipe fará o mesmo trabalho?

25
Refletindo: Montando a tabela:
Horas Prazo para término
por dia (dias)
8 20
5 x

Observe que: Diminuindo o número de horas trabalhadas por dia, o prazo para
término aumenta.
Como as palavras são contrárias (diminuindo - aumenta), podemos afirmar que as
grandezas são inversamente proporcionais. Montando a proporção e resolvendo a equação
temos:

12.4. Regra de Três Composta

A regra de três composta é utilizada em problemas com mais de duas grandezas,


direta ou inversamente proporcionais.

Exs.:
a) Em 8 horas, 20 caminhões descarregam 160m3 de areia. Em 5 horas,
quantos caminhões serão necessários para descarregar 125m3?

Refletindo: Montando a tabela, colocando em cada coluna as grandezas de


mesma espécie e, em cada linha, as grandezas de espécies diferentes que se
correspondem:
Horas Caminhões Volume
8 20 160
5 x 125
Identificação dos tipos de relação:
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª coluna).

A seguir, devemos comparar cada grandeza com aquela onde está o x.


Observe que:
Aumentando o número de horas de trabalho, podemos diminuir o número de
caminhões. Portanto a relação é inversamente proporcional (seta para cima na 1ª coluna).
Aumentando o volume de areia, devemos aumentar o número de caminhões.
Portanto a relação é diretamente proporcional (seta para baixo na 3ª coluna). Devemos
igualar a razão que contém o termo x com o produto das outras razões de acordo com o
sentido das setas.
Montando a proporção e resolvendo a equação temos:

26
Logo, serão necessários 25 caminhões.

b) Numa fábrica, 8 homens montam 20 peças de aço em 5 dias. Quantas peças


serão montadas por 4 homens em 16 dias?
Solução: montando a tabela:
Homens Peças de aço Dias
8 20 5
4 x 16
Observe que:
Aumentando o número de homens, a produção de peças aumenta. Portanto a relação
é diretamente proporcional (não precisamos inverter a razão).
Aumentando o número de dias, a produção de peças aumenta. Portanto a
relação também é diretamente proporcional (não precisamos inverter a razão). Devemos
igualar a razão que contém o termo x com o produto das outras razões.
Montando a proporção e resolvendo a equação temos:

Logo, serão produzidas 32 peças de aço.

13. Porcentagem

A porcentagem é uma medida de razão com base 100. É um modo de expressar uma proporção ou uma
relação entre dois valores a partir de uma fração cujo denominador é 100, ou seja, é dividir um número
por 100.
O símbolo % é lido como “por cento”.
Ex: 5% - lê-se cinco por cento

Veja as seguintes razões:


1 17 120
, ,
100 100 100

Podemos representá-las na sua forma decimal:


0,01; 0,17; 1,20

E também na sua forma de porcentagens:


1%, 17%, 120%

27
 Como calcular um valor percentual de um número?
Ex:
a) Quanto é 25 % de R$ 200,00?
Refletindo: Para encontrarmos quanto 25 % representa em 200, temos três formas
de calcular:
I) Multiplicamos 25 por 200 e dividimos por 100:
 . 
=50


II) Transformamos 25 em número decimal e multiplicamos por 200:

0,25 . 200 = 50

III) Podemos ainda achar a porcentagem através da regra de três:


200 100 %
=
4 25 %

(100 . x) = (200 . 25)

x = 5000

x=


x = 50
Logo, 25 % de R$ 200,00 é R$ 50,00.

 Como calcular acréscimo e desconto

Acréscimo

Para sabermos o acréscimo em relação a um dado valor. Somamos o valor da


porcentagem referida ao valor inicial dado.

Ex:
Em uma loja, um produto custa R$ 300,00. Ao vendê-lo a prazo há um acréscimo de
5 % sobre o valor inicial. Qual o valor do produto após o acréscimo?

Refletindo: Primeiro vamos calcular quanto é 5% de R$ 300,00:

5 . 300
= G$ 15,00
100

Se 5% de R$ 300,00 é R$ 15,00. Então, para sabermos quanto o produto custará,


apenas somamos R$ 15.00 ao preço inicial:

R$ 300,00 + R$ 15,00 = R$ 315,00

Logo, o preço do produto com o acréscimo de 5% é de R$ 315,00.

28
Desconto

No caso do desconto, achamos o valor da porcentagem referida e subtraímos do


valor inicial dado.

Ex:
Carlos quer comprar uma moto que custa R$ 4.800,00. Pagando a vista, ele terá
desconto de 15 % sobre o valor da moto. Quanto Carlos pagará pela moto?

Refletindo: Devemos achar quanto é 15 % de R$ 4.800,00

15 . 4.800
= 720
100

Depois subtraímos o valor encontrado do valor inicial:

4.800 – 720 = 4080,00

Logo, Carlos pagará pela moto R$ 4.080,00.

14. Medidas de Tendência Central


As medidas de tendência central são utilizadas numa amostra como forma de representar todos os
valores de determinada amostra num único valor. A medida de tendência central será um tipo de
medida escolhida que irá representar uma concentração de medidas em torno do valor estipulado.

Existem três tipos de medidas de tendência central mais utilizados em amostras: a


média aritmética, a mediana e a moda.

Amostra:
Em Estatística, amostra é o conjunto de elementos extraídos de um conjunto maior, chamad
o População. É um conjunto constituído de indivíduos (famílias ou outras organizações),
acontecimentos ou outros objetos de estudo que o investigador pretende descrever ou para
os quais pretende generalizar as suas conclusões ou resultados.

14.1. Moda

É o valor que surge com mais frequência em determinada amostra.

Assim, da representação gráfica dos dados, obtém-se imediatamente o valor que


representa a moda ou a classe modal
Esta medida é especialmente útil para reduzir a informação de um conjunto de
dados qualitativos, apresentados sob a forma de nomes ou categorias, para os quais não se
pode calcular a média e por vezes a mediana.

Ex.:
Os dados a seguir remetem à idade dos alunos de uma sala de aula. Qual é a moda
de idade desses alunos?
12-11-13-12-12-12-11-10-13-13-12-13-11-12-12-12
29
Vejamos a quantidade de alunos para cada idade.
Idade Quantidade de alunos

10 anos 1

11 anos 3

12 anos 8

13 anos 4

Logo, a mo = 12, ou seja, a moda da idade dos alunos é 12 anos, pois 12 é o valor
que mais aparece.

14.2. Média

14.2.1. Média Aritmética Simples


A média aritmética simples de um conjunto de valores numéricos é calculada somando-se todos estes
valores e dividindo-se o resultado pelo número de elementos somados, que é igual ao número de
elementos do conjunto, ou seja, a média de n números é sua soma dividida por n.
IAIAI A⋯IK
ma = =
K

Ex.:
Abaixo estão as notas bimestrais de Carla na disciplina de matemática. Qual foi sua
média anual nesta disciplina?
1º bimestre = 19 pontos
2º bimestre = 15 pontos
3º bimestre = 17 pontos
4º bimestre = 22 pontos

Refletindo: ma = 19 + 15 + 17 + 22= 73 = 18,25


4 4
Logo, a média das notas de Carla na disciplina de matemática foi 18,25

14.2.2. Média Aritmética Ponderada


Consideremos uma coleção formada por n números: , de forma que cada um esteja
sujeito a um peso (sinônimo de "ponderação"), respectivamente, indicado por: .A
média aritmética ponderada desses n números é a soma dos produtos de cada um multiplicados por seus
respectivos pesos, dividida pela
15. soma dos pesos,de
Unidades isto é:
Medidas e suas Conversões
D .LAD .LAD .L A⋯D .L
mp =
LALAL A …L

Ex.:
Ricardo participou de um concurso, onde foram realizadas provas de Português,
Matemática, Biologia e História. Essas provas tinham peso 3, 3, 2 e 2, respectivamente.
Sabendo que Ricardo tirou 8,0 em Português, 7,5 em Matemática, 5,0 em Biologia e 4,0 em
História, qual foi a média que ele obteve?
30
>, . A, . A, .A, .  A , A  A > ,
Refletindo: mp = = = = 6,45
A AA  

Logo, Ricardo obteve a média de 6,45.

14.3. Mediana

É um termo central da sequência formada pelos valores observados, quando colocados em ordem
monótona não decrescente.

 Se o n é um número impar, a mediana é o valor centra das observações


Ex.:
(1,2,3,4,5)
A mediana é o número 3

 Se n for um número par, a mediana será calculada pelos dois números


centrais divididos por 2.

Ex.:
(1,2,3,4,5,6)
A 
A mediana é  =  = 3.5

15. Unidades de medidas e suas conversões

15.1. Medidas de Comprimento

Utilizamos para medir a distância de um ponto ao outro.


É um padrão adequado para medir, por exemplo, a largura de uma rua, o
comprimento de uma sala, a altura de uma casa.

O metro, cuja abreviação é m, é a unidade de medida fundamental para medir


comprimentos.
Entretanto para medir grandes extensões, o metro é muito pequeno, e para medir
pequenas extensões ele é muito grande. Para isso, existem os múltiplos e submúltiplos do
metro.

Unidade
Múltiplos Submúltiplos
Fundamental
Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro
km hm dam m dm cm mm
1.000m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001m

Regras Práticas:
 Para converter a unidade da esquerda para a direita, deve se multiplicar o
valor por 10 a cada casa “andada”, até chegar à casa da unidade que se quer a conversão.
Ex :
a) Converter 3 m para cm = 300 cm
31
 Para converter a unidade da direita para esquerda, devemos dividir o valor
por 10 a cada casa “andada”, até chegar à casa da unidade que se quer a conversão.
Ex:
a) Converter 4 cm para dam = 0,004 dam

15.2. Medidas de Superfície

As medidas de superfície fazem parte de nosso dia a dia e respondem a nossas


perguntas mais corriqueiras do cotidiano:
Qual a área desta sala?
Qual a área desse apartamento?
Quantos metros quadrados de azulejos são necessarios para revestir essa piscina?
Qual a área dessa quadra de futebol de salão?
Qual a área pintada dessa parede?

Superfície é uma grandeza com duas dimensões, enquanto área é a medida dessa
grandeza, portanto, um número.
A unidade fundamental da superfície chama-se metro quadrado.
O metro quadrado (m2) é a medida correspondente à superfície de um quadrado com
1 metro de lado.

Unidade
Múltiplos Submúltiplos
Fundamental
Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro
quadrado quadrado quadrado Quadrado quadrado quadrado quadrado
km2 hm2 dam2 dm2 cm2 mm2
m2
1.000.000 m2 10.000 m2 100 m2 0,01 m2 0,0001 m2 0,000001 m2
1x106 m2 1x104 m2 1x102 m2 1 m2 1x10-2 m2 1x10-4 m2 1x10-6 m2

Regras Práticas:
 Para converter a unidade da esquerda para a direita, deve se multiplicar o
valor por 100 (pois 10² =100) a cada casa “andada”, até chegar à casa da unidade que se
quer a conversão.
Ex : 1 m2 = 100 dm2
2 km = 2000000 m2 ou 2 x 106 m2
2

 Para converter a unidade da direita para esquerda, deve se dividir o valor por
100 (pois 10² =100) a cada casa “andada”, até chegar à casa da unidade que se quer a
conversão.
Exs.:
a) 1 dam² = 0,001 km²

b) 1 m² = 0,01 dam²

32
15.3. Medidas de Volume (3 dimensões comprimento, largura, altura)

Utilizamos para medir o volume de recipientes. A unidade fundamental de volume


chama-se metro cúbico. O metro cúbico (m3) é medida correspondente ao espaço
ocupado por um cubo com 1 m de aresta.
Unidade
Múltiplos Submúltiplos
Fundamental
Quilômetro cúbico Hectômetro Decâmetro Metro cúbico Decímetro Centímetro Milímetro
km³ cúbico cúbico m³ cúbico cúbico cúbico
hm³ dam³ dm³ cm³ mm³
1.000.000.000 m3 1.000.000 m3 1.000 m3 1 m3 0,001 m3 0,000001 m3 0,000000001
m3
1x109 m3 1x106 m3 1x10³ m3 1 m³ 1x10-3 m3 1x10-6 m3 1x10-9 m3

Regras Práticas:
 Para converter a unidade da esquerda para a direita, deve se multiplicar o
valor por 1000 (pois 10³ =1000) a cada casa “andada”, até chegar à casa da unidade que se
quer a conversão.
Ex : 1 m3 = 1000 dm3
2 hm = 2000000 m3 ou 2 x 106
3

 Para converter a unidade da direita para esquerda, deve se dividir o valor por
1000 ( pois 10³ =1000) a cada casa “andada”, até chegar à casa da unidade que se quer a
conversão.
Exs.:
a) 1 m3 = 0,001 dam3

b) 1 mm3 = 0,001 cm3

15.4. Medidas de Capacidade (Litro)

A quantidade de líquido é igual ao volume interno de um recipiente, afinal quando


enchemos este recipiente, o líquido assume a forma do mesmo. Capacidade é o volume
interno de um recipiente.
A unidade fundamental de capacidade chama-se litro.
Litro é a capacidade de um cubo que tem 1dm de aresta.
1l = 1dm3

Unidade
Múltiplos Submúltiplos
Fundamental
Quilolitro Hectolitro Decalitro Litro Decilitro Centilitro Mililitro
kl hl Dal l dl cl ml
1000 l 100 l 10 l 1l 0,1 l 0,01 l 0,001
l

As regras práticas para conversão de unidades de litro são as mesmas das unidades
de comprimento.
Exs.:
a) 8 kl para L = 8.000 L

b) 3 ml para L = 0,003 L
33
15.5. Medidas de Massa

Observe a distinção entre os conceitos de corpo e massa:


Massa é a quantidade de matéria que um corpo possui, independente do lugar onde
esteja. Peso de um corpo é a força com que esse corpo é atraído (gravidade) para o centro
da terra, varia de acordo com o local em que o corpo se encontra, então um mesmo corpo
pode apresentar pesos diferentes.
Ex: consideremos uma bolinha de chumbo. Se verificarmos o seu peso, ao nível do
mar, encontraremos certo número. Já no topo de uma montanha, o peso da bolinha será
menor e se distanciarmos da terra, o peso será menor ainda, no entanto a massa da bolinha
continuará a mesma nas três situações.
A unidade fundamental de massa chama-se quilograma, mas utilizamos na prática
o grama como unidade principal de massa.
Unidade
Múltiplos Submúltiplos
principal
Quilograma Hectograma Decagrama Grama Decigrama Centigrama Miligrama
kg hg dag g dg cg mg
1.000g 100g 10g 1g 0,1g 0,01g 0,001g
Regras Práticas:
 Para converter a unidade da esquerda para a direita, deve se multiplicar o
valor por 10 a cada casa “andada”, até chegar à casa da unidade que se quer a conversão.
Ex :
a) 1 kg = 1.000 g
b) 1,25 kg = 1250 g (1.25 x 1000)

 Para converter a unidade da direita para esquerda, devemos dividir o valor


por 10 a cada casa “andada”, até chegar à casa da unidade que se quer a conversão.
Ex:
a) 4 cg = 0,004 dag
b) 20 g = 0,02 kg

16. Unidade de Medida de Ângulo

A unidade de medida do ângulo, mais utilizada é o grau. Ele é dividido em minutos


('), que por sua vez são divididos em segundos ("):
1º = 60' (um grau é igual a 60 minutos)
1' = 60" (um minuto é igual a 60 segundos)

Os ângulos podem ser somados, multiplicados, subtraídos e divididos. Para fazer


isso, no entanto, é necessário levar em conta uma característica específica: suas sub-
unidades são os minutos e os segundos, e muitas vezes é necessário fazer transformações
com medidas de ângulos durante essas operações.

16.1. Adição

Somamos normalmente as unidades comuns entre si e ao final fazemos as


transformações partindo da menor unidade.
Exs:
a) 12° 30' 10''
+ 24° 13' 15''
____________
36°43’ 25''
34
b) 10° 05' 54''
+ 11° 13' 18''
_______________
21° 18' 72''

Refletindo: Como a casa dos segundos excedeu 60, vamos passar 60 segundos
para a casa dos minutos. Então 60’’ = 1’, logo
21° 18' 72'' = 21° 19’ 12”

16.2. Subtração

Operamos normalmente, mas se uma unidade não for suficiente para realizar a
subtração sobre a outra, convertemos a unidade maior a essa unidade utilizada.

Exs.:

a) 28° 12' 34''


- 13° 40' 52''
_______________

Refletindo: Como há menos segundos no minuendo do que no subtraendo,


transformamos 1' dos 12' que existem no minuendo em segundos. Somamos esses 60
segundos aos 34 já existentes, totalizando 94'’.
11 94

28° 12' 34''


- 13° 40' 52''

Restam-nos 11', que são insuficientes. Temos de transformar 1° em minutos e somar


essa transformação aos 11 minutos já existentes, totalizando 71'.
27 71 94

28° 12' 34''


- 13° 40' 52''

Assim, podemos operar:


27° 71' 94''
- 13° 40' 52''
_______________
14° 31’ 42”

b) 15° 30' 50''


- 7° 10' 45''
__________________
8° 20’ 5”

35
16.3. Multiplicação

Opera-se a multiplicação e converte no final.

Ex.:
45°80' 72''
x 2
______________
90°160’ 144”

Refletindo: “transformamos 60” em 1’, mas como o número é grande, faremos essa
transformação duas vezes:
90°162’ 24”
Transformamos 60’ em 1 °, como o número é grande, podemos fazer duas
transformações
92°42’ 24”

Assim,
45°80' 72''
x2
______________
92°42’ 24”

16.4. Divisão

Dividimos termo por termo e se preciso, convertemos uma maior em uma menor.

Ex.:
a) 15° 30 ‘ 45” : 3 = 5º 10’ 15”

17. Geometria Plana

A GEOMETRIA PLANA, também chamada geometria elementar ou Euclidiana, teve início na Grécia
antiga. Esse estudo analisava as diferentes formas de objetos, e baseia-se em três conceitos
básicos: ponto, reta e plano.

17.1. Conceitos Gerais

Ponto, reta e plano

Os pontos, as retas e os planos são considerados idéias primitivas sem definição. Não
existe dimensão para um ponto, apenas imagens de ponto, como por exemplo, um lápis
tocando o papel. O mesmo podemos dizer que ocorre com a reta e com o plano.

Representamos:
a) os pontos com letras maiúsculas A, B, C, …
b) as retas com letras minúsculas r, s, t, …
c) os planos com letras do alfabeto grego α, β, γ, …
d) assim como dois pontos distintos definem uma reta, pode – se indicar a reta por dois de
seus pontos.

36
Ângulos
Ângulo é a região de um plano concebida pelo encontro de duas semi-retas que possuem uma origem
em comum, chamada vértice do ângulo. A abertura do ângulo é uma propriedade invariante e é medida
em radianos ou graus.

Classificação dos ângulos

Com relação às suas medidas, os ângulos podem ser classificados como:

 Nulo: um ângulo nulo mede 0°;


 Agudo: ângulo cuja medida é maior do que 0° e menor do que 90°;
 Reto: um ângulo reto é um ângulo cuja medida é exatamente 90°; assim os seus
lados estão localizados em retas perpendiculares;
 Obtuso: é um ângulo cuja medida está entre 90° e 180°;
 Raso: ângulo que mede exatamente 180°, os seus lados são semi-retas opostas;
 Côncavo: ângulo que mede mais de 180°e menos de 360°;
 Giro ou completo: ângulo que mede 360° (também pode ser chamado de Ângulo de
uma volta);
 Ângulos complementares: dois ângulos são complementares se a soma de suas
medidas é igual a 90°. Neste caso, cada um é o complemento do outro;
 Ângulos suplementares: dois ângulos são Suplementares quando a soma de suas
medidas é igual a 180°. Neste caso, cada um é o suplemento do outro;
 Ângulos replementares: dois ângulos são replementares quando a soma de suas
medidas é igual a 360°. Neste caso, cada um é o replemento do outro;
 Ângulos explementares: Dois ângulos são explementares quando a diferença de
suas medidas é igual a 180. Neste caso, cada um é o explemento do outro.

17.2. Polígonos

Polígonos são figuras fechadas formadas por segmentos de reta, sendo caracterizados pelos
seguintes elementos: ângulos, vértices, diagonais e lados.

17.2.1. Elementos do polígono

 Lados: Cada um dos segmentos de reta que une vértices consecutivos.


 Vértices: Ponto de encontro dos segmentos.
 Diagonais: Segmentos que unem dois vértices não consecutivos.
 Ângulos internos: Ângulos formados por dois lados consecutivos.
 Ângulos externos: Ângulos formados por um lado e pelo prolongamento do lado a ele
consecutivo.

37
De acordo com o número de lados a figura é nomeada por:
Lados Nome

3 Triângulo

4 Quadrilátero

5 Pentágono

6 Hexágono

7 Heptágono

8 Octógono

9 Eneágono

10 Decágono

11 Hendecágono ou Undecágono

12 Dodecágono

17.2.2. Polígonos convexos e não convexos

Se os ângulos do polígono forem menores que 180º ele será convexo.

Caso tenha um ângulo com medida maior que 180º ele será classificado como não
convexo ou côncavo.

17.2.3. Ângulos de um polígono

A soma dos ângulos internos de qualquer polígono depende do número de lados (n),
sendo usada a seguinte expressão para o cálculo: S = (n – 2)*180, onde n é o número de
lados.

A soma dos ângulos externos de qualquer polígono sempre será 360º.

38
17.2.4. Polígono regular e irregular

Todo polígono regular possui os lados e os ângulos com medidas iguais. Alguns exemplos
de polígonos regulares.

Um polígono irregular é aquele que não possui os ângulos com medidas iguais e os lados
não possuem o mesmo tamanho.

17.2.5 Diagonais de um polígono

Diagonal de um polígono é o segmento de reta que liga um vértice ao outro, passando pelo
interior da figura. O número de diagonais de um polígono depende do número de lados (n) e
pode ser calculado pela expressão:

K8K 9
d=


17.2.6. Tipos de polígonos

 Triângulos

Figura plana limitada por três segmentos de reta (a que chamamos de lados).

 Triângulo Equilátero

Triângulo cujos lados têm todos o mesmo comprimento, ou seja, são congruentes.
Os seus ângulos internos medem 60° cada.

39
 Triângulo Isósceles

Triângulo que tem dois, e somente dois lados do mesmo comprimento (congruentes).
Os ângulos opostos a lados iguais são iguais.

 Triângulo Escaleno

Triângulo cujos três lados têm todos comprimentos diferentes entre si.

 Quadriláteros

Quadrilátero é um polígono de quatro lados. A soma de todos os seus ângulos


internos é igual a 360º.
Os quadriláteros são classificados da seguinte forma:

 Quadrado

Quadrado é uma figura plana limitada por quatro segmentos, de forma que os seus
lados sejam todos iguais entre si. Os lados opostos são paralelos. Os ângulos deste
quadrilátero são todos de 90º. As suas diagonais são congruentes e perpendiculares
(formam entre si ângulos de 90º) e se interceptam ao meio.

40
 Retângulo

Retângulo é uma figura plana limitada por quatro segmentos, de forma que os seus lados
sejam iguais dois a dois. Os lados opostos de um retângulo são paralelos e iguais entre si.
Os 4 ângulos são retos. As diagonais de um retângulo interceptam-se formando pares de
ângulos opostos e iguais entre si.

 Paralelogramo

Paralelogramo é um quadrilátero em que os lados opostos são paralelos e


congruentes. A soma de dois ângulos consecutivos é de 180º. As diagonais cortam-se no
ponto médio. Os ângulos opostos são congruentes

 Losango

Losango é um quadrilátero com os lados opostos paralelos (paralelogramo), com os


lados todos iguais entre si. Ângulos opostos congruentes. As suas diagonais são
perpendiculares e se interceptam ao meio.

 Trapézio

Possui dois lados opostos paralelos e chamados de base. Os outros dois são
chamados de lados não paralelos.

 Trapézio Isósceles

Trapézio isósceles é um quadrilátero que tem apenas dois lados paralelos e de


comprimentos diferentes.

41
 Trapézio Retângulo

Trapézio retângulo é um quadrilátero que tem apenas dois lados paralelos e que tem
dois ângulos retos. Um dos lados não paralelos é perpendicular às bases.

 Trapézio escaleno

Trapézio escaleno é um quadrilátero que tem apenas dois lados paralelos, cujos
lados são todos diferentes.

17.3. Área dos Polígonos

Área: é um conceito matemático que pode ser definido como quantidade


de espaço bidimensional, ou seja, de superfície.

Perímetro: é a medida do contorno de um objeto bidimensional, ou seja, a soma de


todos os lados de uma figura geométrica. O perímetro dos polígonos é dado através da
soma de todos os seus lados.

17.3.1. Fórmulas da área dos polígonos

M, √2
 Triângulo Equilátero: S = *

)'NO P 'MQRS' )PT


 Triângulo qualquer: S = =
, ,

 Quadrado: S = l2

 Retângulo: S = b x h

 Paralelogramo: S = b x h

UPV
 Losango: S = ,

8WA)9P T
 Trapézio: S =
,

42
17.4. Triângulo retângulo e suas propriedades

É um triângulo que possui um ângulo reto (90°) e os outros dois ângulos agudos (menores
que 90°).

Onde:
a = hipotenusa;
b e c = catetos;
h = altura relativa à hipotenusa;
m e n = projeções ortogonais dos catetos sobre a hipotenusa.

17.4.1. Teorema de Pitágoras

É uma relação matemática entre os três lados de qualquer triângulo retângulo. O Teorema é utilizado
para descobrir a medida de um lado de um triângulo retângulo, a partir da medida de seus outros dois
lados.

Pitágoras disse: A soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa.

a2 = b2 + c2

18. Circunferência

Circunferência é o conjunto de todos os pontos de um plano eqüidistantes de um ponto fixo, desse


mesmo plano, denominado centro da circunferência.

 Elementos de uma circunferência:

O = centro
r = medida do raio
d = medida do diâmetro

43
 Raio: Raio de uma circunferência (ou de um círculo) é um segmento de reta com
uma extremidade no centro da circunferência e a outra extremidade num ponto
qualquer da circunferência;
 Arco: é uma parte da circunferência limitada por dois pontos, que se chamam
extremidades do arco;
 Corda: é um segmento de infinitos pontos alinhados, cujos pontos extremos com um
ponto da circunferência. Quando esse segmento passa pelo centro da circunferência,
temos o que chamamos de diâmetro;
 O diâmetro é sempre a corda maior: como é a corda que passa pelo centro, sua
medida é igual a duas vezes a medida do raio.
D=2.r

18.1. Círculo

Círculo (ou disco) é o conjunto de todos os pontos de um plano cuja distância a um ponto fixo 0 é menor
ou igual que uma distância r dada. Quando a distância é nula, o círculo se reduz a um ponto. O círculo é
a reunião da circunferência com o conjunto de pontos localizados dentro da mesma.

Para se calcular a área do círculo utilizamos a fórmula: A = π . R2

O comprimento do círculo é dado por: C = 2 . π . R

19. Trigonometria no Triângulo Retângulo

A Trigonometria (trigono: triângulo e metria: medidas) é o estudo da Matemática responsável pela


relação existente entre os lados e os ângulos de um triângulo.

Seno de ângulo agudo


Num triângulo retângulo, o seno, de um ângulo agudo é a razão entre as medidas do cateto oposto a
esse ângulo e da hipotenusa.

:XYZY# Y[ \#]X][ [7[^][ # _


seno de α =
:XYZY# Y# `Z7[]X&a^#

Cosseno de um ângulo agudo

Num triângulo retângulo, o cosseno, de um ângulo agudo é a razão entre as medidas do cateto
adjacente a esse ângulo e da hipotenusa.

:XYZY# Y[ \#]X][ #Yb#\X&]X # _


cosseno de α =
:XYZY# Y# `Z7[]X&a^#

Tangente de um ângulo agudo

Num triângulo retângulo, a tangente de um ângulo agudo é a razão entre as medidas do cateto
oposto e do cateto adjacente a esse ângulo

:XYZY# Y[ \#]X][ [7[^][ # _ 44


tangente de α =
:XYZY# Y[ \#]X][ #Yb#\X&]X # _
19.1. Ângulos Notáveis

Os ângulos 30°, 45° e 60° são chamados notáveis por aparecerem frequentemente em
cálculos.

Observe o triângulo equilátero ABC, cujos lados medem l e alturas medem h.

Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo ADC, temos:

h2 + (l/2)2 = l2
h = l√3
2

sen 30° = l/2 = 1


l 2

cos 30° = l√3/2 = √3


l 2

tg 30° = l/2 = √3
l√3 3
2

sen 60° = l√3/2 = √3


l 2

cos 60° = l/2 = 1


l 2

tg 60° = l√3/2 = √3
2

45
Observe o quadrado ABCD, cujos lados medem l e a diagonal mede d.

Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo ABC:

d2 = l2 + l2
d = l√2

sen 45° = l = 1 . √2 = √2
l√2 √2 √2 2

cos 45° = l = √2
l√2 2

tg 45° = l = 1
l

Assim, podemos construir uma tabela com os ângulos notáveis:

46
19.2. Círculo Trigonométrico

O Círculo Trigonométrico é um recurso criado para facilitar a visualização das proporções


entre os lados dos triângulos retângulos. Ele consiste em uma circunferência orientada de
raio unitário, centrada na origem dos 2 eixos de um plano cartesiano ortogonal, ou seja, um
plano definido por duas retas perpendiculares entre si, ambas com o valor 0 (zero) no ponto
onde elas se cortam.
No caso do ciclo de raio unitário, o intervalo para a localização dos ângulos é [0, 2π], sendo que
no caso do ciclo, o valor corresponde a 180º.].
Existem dois sentidos de marcação dos arcos no círculo: o sentido positivo, chamado
de anti-horário, que se dá a partir da origem dos arcos até o lado terminal do ângulo
correspondente ao arco; e o sentido negativo, ou horário, que se dá no sentido contrário ao
anterior.

Localizando ângulos nos quadrantes

O círculo trigonométrico deve receber as seguintes marcações, de modo que elas servirão de
referencial na localização de ângulos.

Quadrante I: 0º < x < 90º ou 0 < x < π/2


Quadrante II: 90º < x < 180º ou π/2 < x < π

47
Quadrante III: 180º < x < 270º ou π < x < 3π/2
Quadrante IV: 270º < x < 360º ou 3π/2 < x < 2π

20. Geometria Espacial

A GEOMETRIA Geometria
ESPACIALEspacial
é o estudo da geometria no espaço, onde estudamos as figuras que possuem
mais de duas dimensões, essas figuras recebem o nome de sólidos geométricos ou figuras geométricas
espaciais, são conhecidas como: prisma (cubo, paralelepípedo), pirâmides, cone, cilindro, esfera.
21.1. Prismas

20.1. Prismas

Prisma é um sólido geométrico delimitado por faces planas, no qual as bases se situam em
planos paralelos.

Elementos do prisma:
 Bases (polígonos congruentes e contidos em planos paralelos);
 Faces;
 Arestas das bases (lados das bases);
 Arestas laterais (lados das faces que não pertencem às bases);
 Vértices (pontos de encontro das arestas);
 Altura (distância entre os planos que contêm as bases).

Classificação

Conforme a inclinação, os prismas podem ser classificados como retos ou oblíquos.


Retos: são aqueles prismas em que as arestas laterais são perpendiculares às
bases.
Oblíquos: são prismas em que as arestas laterais não são perpendiculares às
bases.

Os prismas também podem ser classificados pelo número de arestas da base:

48
Triangular – base constituída de triângulos (3 arestas).
Quadrangular – base constituída de quadriláteros(4 arestas).
Pentagonal – base constituída de pentágonos(5 arestas).
Hexagonal – base constituída de hexágonos(6 arestas).
Heptagonal – base constituída de heptágonos(7 arestas).
Octogonal – base constituída de octógonos(8 arestas).

Áreas do Prisma

 Área da base
Para calcular a área da base de um prisma, utilizamos a fórmula do polígono que
constitui sua base.
Ex:
Área do quadrado: A = l2

Prisma quadrangular regular

 Área lateral
Para encontrar a área lateral de um prisma, devemos somar todas as áreas das
faces laterais.
Al = x(a) . h

x = quantidade de áreas da base dependendo do polígono utilizado;


a = valor da base
h = altura

Ex: Prisma Triangular Reto


Al = 3(a) . h

 Área da superfície total do prisma

A área da superfície total do prisma é calculada pela soma das áreas das superfícies
das bases com a área da superfície lateral:

At = 2 . Ab + Al

At = área total
Ab = área da superfície da base
Al = área da superfície lateral

 Volume do prisma

O volume do prisma é calculado pelo produto da área da base (Ab) pela altura(h):

V = Ab . h 49
20.2. Pirâmides

Dados um polígono convexo R, contido em um plano , e um ponto V ( vértice)


fora de , chamamos de pirâmide o conjunto de todos os segmentos .

Elementos da pirâmide
Dada a pirâmide a seguir, temos os seguintes elementos:

 Base: o polígono convexo R;

 Arestas da base: os lados do polígono;

 Arestas laterais: os segmentos ;

 Faces laterais: os triângulos VAB, VBC, VCD, VDE, VEA;

 Altura: distância h do ponto V ao plano.

Classificação

Uma pirâmide é reta quando a projeção ortogonal do vértice coincide com o


centro do polígono da base.
Toda pirâmide reta, cujo polígono da base é regular, recebe o nome de pirâmide
regular. Ela pode ser triangular, quadrangular, pentagonal, etc., conforme sua base seja,
respectivamente, um triângulo, um quadrilátero, um pentágono, etc.
Veja:

50
Observações:
1ª) Toda pirâmide triangular recebe o nome do tetraedro. Quando o tetraedro possui
como faces triângulos eqüiláteros, ele é denominado regular ( todas as faces e todas as
arestas são congruentes).

2ª) A reunião, base com base, de duas pirâmides regulares de bases quadradas
resulta num octaedro. Quando as faces das pirâmides são triângulos eqüiláteros, o octaedro
é regular.

Áreas da Pirâmide

Numa pirâmide, temos as seguintes áreas:

 Medida do apótema da base: segmento com extremos no centro da base e no ponto


médio de uma das arestas da base;

 Medida do apótema da pirâmide regular: segmento que liga o vértice ao ponto médio
de uma aresta da base;

 Área lateral ( AL): reunião das áreas das faces laterais;

 Área da base ( AB): área do polígono convexo ( base da pirâmide);

 Área total (AT): união da área lateral com a área da base.

AT = AL + AB

Volume
O volume de uma pirâmide é sempre o produto da área da base pela altura, divido
por três.

/
V= Ab . h
2

51
Cone

Dado um círculo de centro O e raio R no plano B, e um ponto P fora do plano. O cone será
formado por segmentos de reta unindo o ponto P aos pontos do círculo.

O cone reto é uma figura de base circular gerada pela revolução de um triângulo retângulo.

Elementos de um cone

O cone é composto por:

 Vértice (V);
 Base: região circular de raio de medida r e centro O;
 Geratrizes: são os segmentos com extremidades no vértice e na circunferência da
base, indicaremos sua medida por g;
 Altura (h): distância entre o vértice e o plano da base.

Classificação do cone

Cone reto Cone oblíquo

No cone reto a altura é perpendicular ao centro da base de raio (r), isto é, a altura e o centro
da base formam um ângulo de 90º.

No cone reto podemos aplicar a relação de Pitágoras para o cálculo da geratriz (g), do raio
da base (r) e da altura (h), pois vimos que o cone pode ser formado através da revolução do
triângulo retângulo. Comparando os elementos do cone aos do triângulo retângulo temos:

52
Geratriz no cone = hipotenusa no triângulo.
Altura no cone = cateto no triângulo.
Raio da base no cone = cateto no triângulo.

Áreas de um cone

Área da base: Por ser uma circunferência, a área da base de um cone é dada pela seguinte
expressão:
Ab = π . r2

Área da superfície lateral: A superfície lateral do cone resulta em um setor circular que
possui os seguintes elementos: raio: g (geratriz do cone), comprimento do arco: 2πr
(perímetro da base do cone).
A área lateral do cone é dada pela seguinte expressão:

Al = π . r . g

Área da superfície total: É dada somando-se a área lateral e a área da base:

At = π . r . (g + r)

/
Volume do cone: V = . π . r2 . h
2

20.3. Cilindros

Sejam α e β dois planos paralelos distintos, uma reta s secante a esses planos e um
círculo C de centro O contido em α. Consideremos todos os segmentos de reta,
paralelos a s, de modo que cada um deles tenha um extremo pertencente ao círculo
C e o outro extremo pertencente a β.

A reunião de todos esses segmentos de reta é um sólido chamado de cilindro


circular, limitado de bases C e C’ ou simplesmente cilindro circular.

Elementos do cilindro

 Bases: são os círculos de centros O e O’ e raios de medida r;


 Geratriz: é todo segmento paralelo a OO’ e com extremos nas circunferências das
bases; indicaremos sua medida por g;
 Altura (h): distância entre os planos das bases.

53
Cilindro circular reto

No cilindro circular reto a geratriz forma com o plano da base um ângulo de 90º. No cilindro
circular reto a medida h de uma geratriz é a altura do cilindro.

O cilindro circular reto também é conhecido por cilindro de revolução, pois pode ser obtido
pela revolução de 360º de uma região retangular em torno de um eixo.

Áreas do cilindro

Área da base: Ab = π . r2

Área da superfície lateral de um cilindro: nesse caso, a área da superfície lateral é igual a
área de um retângulo. Assim,

Aℓ = 2 . π . r . h

A área da superfície total compreende a superfície da base e a superfície lateral. Logo:

At = 2 . π . r(h + π)

Volume do cilindro circular

O volume V de um cilindro circular de altura h e raio da base r é igual ao produto da área da


base pela altura , isto é:

V = π . r2 . h

54
20.4. Esferas

Chamamos de esfera de centro O e raio R o conjunto de pontos do espaço cuja distância ao


centro é menor ou igual ao raio R.
Considerando a rotação completa de um semicírculo em torno de um eixo e, a esfera é o
sólido gerado por essa rotação. Assim, ela é limitada por uma superfície esférica e formada
por todos os pontos pertencentes a essa superfície e ao seu interior.

A área da superfície esférica de raio r é definida por:

Ae = 4 π . r2

O volume da esfera de raio r é dado por:


*
Ve = 2 . π . r3

55

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