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SUMÁRIO
6. Divisibilidade ................................................................................................................. 13
7. Fatoração ........................................................................................................................ 14
12 . Grandezas ......................................................................................................... 23
2
1. Conjuntos Numéricos
3
2. Operando com Números Naturais
2.1. Adição
A adição é uma operação ligada a situações que envolvem as ações de juntar quantidades ou de
acrescentar uma quantidade à outra.
3845 parcela
+1 6 8 7 parcela
5532 soma ou total
Portanto, Helena vai ficar com R$ 5.532,00 em sua conta.
I) Propriedade Comutativa
Na adição de dois números naturais, a ordem das parcelas não altera a soma.
Exs:
a) Mário e Fernanda queriam determinar a soma dos números 36 e 64.
Mário fez assim: Fernanda fez assim:
36 + 64 = 100 64 + 36 = 100
Refletindo: Note que, nas duas situações o resultado é o mesmo: 100, ou seja, a
ordem das parcelas não altera a soma.
Desafio:
Agora faça você mesmo. Determine as somas abaixo, e em seguida troque a ordem
dos números e some novamente:
a) 78 + 25 b) 532 + 165 c) 27 + 45
Houve alteração nos resultados?
Desafio:
Pense em 3 números quaisquer;
Adicione o primeiro com o segundo;
Em seguida some o resultado ao terceiro número.
Qual foi o resultado?
Agora, sem mudar a ordem, some:
4
O segundo com o terceiro;
Em seguida, some o resultado ao primeiro número.
Qual foi o resultado?
O que você observou?
Na adição de três ou mais números naturais quaisquer, podemos associar as parcelas de diferentes
modos. Essa é a propriedade associativa da adição.
Na adição de um número natural com zero, a soma é sempre igual ao número natural inicial. Por esse
motivo, o número zero é chamado elemento neutro da adição.
Exemplos:
a) 3+0=3
b) 0 + 12 = 12
c) 47 + 0 = 47
Desafios:
1° rodada 2º rodada
Camila 25 0
Pedro 0 25
2.2. Subtração
A subtração é uma palavra que está ligada a três idéias diferentes: tirar uma quantidade de outra,
completar quantidades (quando falta) e comparar (quanto a mais).
5
8 10
2 5 9 0 minuendo
- 2 4 7 6 subtraendo
0 1 1 4 resto ou diferença
Refletindo: Para sabermos quantos ingressos ainda faltam vender para completar a
lotação do espaço, devemos calcular a diferença entre a lotação e a quantidade de
ingressos que já foram vendidos. Esse problema nos remete a idéia de completar
quantidades.
1 16 4 10
2650
- 836
18 14
3ª situação: Para concluir a reforma de sua casa, Rodrigo precisa apenas encerrar
as obras na área externa de sua casa, ele fez uma pesquisa de preços entre duas lojas. Na
loja “Preço Bom” todo o material necessário para a reforma da área externa da casa de
Rodrigo ficou em R$ 6.750,65. Já na loja “Compre Bem” o orçamento foi de R$
5.321,40. Qual a diferença de preço entre as duas lojas?
Refletindo: Para sabermos quanto uma loja é mais em conta que a outra, devemos
determinar a diferença entre elas. Idéia de comparar quantidades.
410
6 7 5 0 6 5
-5 3 2 1 4 0
1 4 2 9 25
Desafios:
Agora é com você. Resolva os desafios abaixo, identificando a idéia da subtração
aplicada em cada problema.
6
2.3. Multiplicação
A multiplicação é uma operação que pode estar ligada à idéia de juntar quantidades iguais, a uma idéia
combinatória, à idéia de organização retangular ou à idéia de comparação (dobro, triplo, etc.).
1ª situação: O chão da calçada em frente à loja de Helena foi coberto com lajotas
retangulares. São 15 linhas de lajotas, com 42 lajotas em cada linha. Quantas lajotas foram
usadas para cobrir a calçada em frente à loja?
Refletindo: Esse problema nos remete a idéia de juntar quantidades iguais. Para
resolver essa situação, podemos fazer:
42 + 42 + 42 + ... + 42 + 42=630
15 vezes
Refletindo: Como são 4 tipos de suco diferentes e para cada tipo de suco há 3
tamanhos de copo distintos, observe então:
4 x 3 = 12
Esse problema dá idéia de combinação e possibilidade. Logo, temos 12
possibilidades de escolha ao pedir um suco nesta lanchonete.
3ª situação: Numa sala de aula a disposição das carteiras é de 5 fileiras com oito
carteiras cada. Qual é o total de carteiras nessa sala?
8 x 5 = 40 5 x 8 = 40
I) Propriedade Comutativa
Na multiplicação de dois números naturais quaisquer, a ordem dos fatores não altera o produto.
Ex:
Nos cartões seguintes estão escritas duas multiplicações:
7
14 x 25 = 350 25 x 14 = 350
Desafio:
Dadas as multiplicações abaixo, verifique se a propriedade comutativa também pode
ser aplicada.
a) 56 x 21 b) 9 x 32 c) 75 x 12
b)
14x 22 x 41 = 12.628
22 x 41 x 14 = 12.628
41 x 14 x 22 = 12.628
É fácil observar que o resultado é o mesmo. Logo, concluímos que a ordem dos
fatores não altera o produto.
Exs:
a) 6x1=6 b) 1 x 7 = 7 c) 85 x 1 = 85
Exs:
a) 5x0=0 b) 52 x 0 = 0 c) 571 x 0 = 571
2.4. Divisão
A divisão é uma operação que está ligada à idéia de repartir uma quantidade em partes iguais ou à
idéia de verificar quantas vezes uma quantidade cabe em outra.
8
Dizemos que uma divisão é exata, quando o resto é igual à zero.
Situação 1: Uma papelaria dispõe de 1.080 folhas de papel para montar 8 blocos.
Se todos os blocos têm a mesma quantidade de folhas, quantas folhas terá cada bloco
montado?
dividendo
1 0’8’ 0’ 8 divisor
-8 135 quociente
28
-2 4
40
40
0 resto
1 9 3’ 5’ 75
-150 25
435
-3 7 5
06 0
Camila terá direito a 25 cupons. Do dinheiro total gasto, ela não gastou R$ 60,00.
2.5. Potenciação
A multiplicação de fatores iguais pode ser representada na forma de potência: a base é o fator que se
repete e o expoente é a quantidade de vezes que a base aparece
Ex:
2 = 8 pois, 2 x 2 x 2 = 8 onde,
2 = base (a base dois se repete três vezes)
3 = expoente
8 = potência
9
Toda potência de expoente 1(um) é igual a base.
Exs:
a) 4 = 4
b) 10 =10
b) 55 = 1
2.6. Radiciação
Seja a um número natural não-nulo, x é chamado raiz enésima de a, se, e, somente se, elevado ao
expoente n reproduz a. Assim, x é a raiz enésima de a.
√ = 4 onde,
3
Exs.:
a) √4 = 2 pois 2 2 = 4
2 = índice da raiz
4 = radicando
2 = raiz de 4
√# . % = √' . √)
& ( (
I)
Ex:
√* . + = √* . √+ = , . √+ =
( '
-) = √' ∶ √)
( (
II)
Ex:
/0 *
- = √/0 ∶ √1 =
1 2
10
7
5 √#6 = √#7
& &
III)
Ex:
*
5√,6 = √,* = √/0 = 4
:
IV) 8#9 & = &√#:
Ex:
2
8*9+ = √*2 = +√0*
+
; √# =
& 7 & .7
V) √#
Ex:
;√+ =
2
√+ = √+
2 ., 0
Exs.:
a) 100 – 17 – 35 + 50 = 83 – 35 + 50 = 48 + 50 = 98
3.2. Multiplicação
Ex:
5 . 3 + 6 . 2 + 5 = 15 + 6 . 2 + 5 = 15 + 12 + 5 = 27 + 5 = 32
3.3. Divisão
Ex:
120 : 4 – 10 = 30 – 10 = 20
Nas expressões envolvendo adição, subtração, multiplicação e divisão. Operamos
primeiro as multiplicações e divisões na ordem em que aparecem, começando da esquerda
para a direita e depois efetuamos as adições e subtrações na ordem em que aparecem
também da esquerda para a direita.
11
Ex:
188 – 30.5 : 3 + 4 . 6 = 188 – 150: 3 + 4. 6 = 188 – 50 + 4. 6 = 188 – 50 + 24 = 138 +
24 = 162
Ex:
102 – 62: 32 + 5. 23 - √4 = 100 – 36: 9 + 5. 8 – 2 = 100 – 4 + 40 – 2 = 96 + 40 – 2 =
136 – 2 = 134
Exs:
a) (25 + 42 – 23). 3 = (32 + 16 – 8). 3 = (48 – 8). 3 = 40. 3 = 120
4. Números Primos
Números Primos são números naturais que têm apenas dois divisores diferentes: o 1 e o próprio
número.
{2,3,5,7,11,13,17,19,23,29,31,37,41,43,47,53,59,61,67,71,73,79,83,89,97...}
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5. Múltiplos de um número natural
Exs:
a) 5 x 9 = 45, então 45 é múltiplo de 5 e de 9
b) 30 x 10 = 300 300 : 30 = 10
Então, 300 é múltiplo de 10 e 30 e também divisível por 10 e 30
6. Divisibilidade
Um número é considerado divisível por outro número quando o resto da divisão entre eles é igual à
zero.
Ex:
1 5’ 0’ 3
-15 50
00
Para alguns números, existem regras que permitem verificar a divisibilidade sem se efetuar a divisão.
Essas regras são chamadas de critérios de divisibilidade.
I) Divisibilidade por 2
Todo número é divisível por 2 se terminar em 0,2,4,6,8, ou seja, quando for par.
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7. Fatoração
Exs:
a) 4=2x2
b) 24 = 2x 2 x 2 x 3
c) 18 = 2 x 3 x 3
Método da Fatoração:
Ex:
a) 72 72 2
362
182
93 Logo, 72 = 2 x 2 x 2 x 3 x 3
33
1
Dados dois ou mais números naturais não simultaneamente nulos, denomina-se máximo divisor
comum (m.d.c.) desses números o maior dos seus divisores comuns.
Ex:
Qual o máximo divisor comum entre 40 e 60?
Método Prático
O processo mais simples para encontrar o m.d.c entre dois ou mais números é:
i) Decompomos cada número em fatores primos;
ii) Consideremos apenas os fatores comuns aos dois números, cada um deles
com seu menor expoente, pois devem ser divisores dos dois números ao mesmo tempo;
iii) O produto desses fatores é o m.d.c.
14
Ex:
Determine o m.d.c.dos números 18 e 36.
18 2 36 2
9 3 18 2
33 9 3
1 3 3
1
18 = 2 x 32 36 = 22 x 33
Ex:
Qual o mínimo múltiplo comum de 6, 8 e 12?
Método Prático
Para achar esse menor múltiplo comum entre os números dados, fazemos:
i) Inicialmente, decompomos cada número em fatores primos;
ii) Consideremos todos os fatores encontrados na forma fatorada, cada um
deles com o seu maior expoente;
iii) O m.m.c. é o produto dos fatores primos encontrados comuns e não-comuns.
Exs:
a) Qual o m.m.c. de 15, 24, 60?
15 3 24 2 60 2
5 5 12 2 30 2
1 6 2 15 3
3 3 5 5
1 1
15 = 3 x 5 24 = 23 x 3 60 = 22 x 3 x 5
15
Os fatores comuns com seus maiores expoentes são 23, 3 e 5
O produto desses fatores é 23 x 3 x 5 = 8 x 3 x 5 = 120
Portanto, o m.m.c. (15, 24, 60) é 120
ou
b) m.m.c. de 12 e 30 12, 30 2
6, 15 2
3, 15 3
1, 5 5
1, 1
m.m.c.(12,30) = 22 x 3 x 5 = 4 x 3 x 5 = 60
10.1. Fração
a = numerador;
b = denominador.
<
Se a é múltiplo de b, então= é um número natural.
Ex.:
>
A fração
é igual a 8 : 2.
<
Neste caso, qual é o significado de = ?
16
Uma fração envolve a seguinte idéia: dividir algo em partes iguais. Dentre essas
partes, consideramos uma ou algumas, conforme nosso interesse.
Ex.:
Roberval comeu de um chocolate.
Refletindo: Isso significa que, se dividíssemos o chocolate em 4 partes iguais,
Roberval teria comido 3 partes:
Exs:
a) = um meio
b)
= três quintos
c) = quinze nonos
d) = quatro treze avos
e) = um décimo
17
10.1.4. Frações Equivalentes
Ex:
Obtenha frações equivalentes á fração .
Refletindo:
A fração foi obtida dividindo-se ambos os termos da fração pelo fator comum 3.
18
2º)Denominadores diferentes
Para somar ou subtrair frações com denominadores diferentes, uma solução é
obter frações equivalentes de denominadores iguais. Assim fazemos o m.m.c. dos
denominadores das frações.
Ex:
10 3 8
− + =
3 5 2
10 3 8
− + =
30 30 30
> >A ∶
− + = = =
∶
Ex:
4
= = 2
Ex:
∶ = 4 = = 7
19
Todos os conceitos apresentados em potência com número natural, são aplicados as
potências fracionárias. Abaixo, outras propriedades de potência:
Exemplos:
a) ( - 2 ) 3=(- 2) x (- 2) x (- 2) = - 8
b) 8− 9 = B− C 4 B− C = 8+ 9
OBS: Potência de base negativa e expoente par, o resultado será uma potência
com sinal positivo (+).
Toda potência com expoente negativo é igual ao inverso da potência que se obtém
conservando a base e alterando o sinal do expoente.
Exs.:
a) 849 = BC =
2
b) (
) -2 =(
)= (
)
20
Podemos concluir, então, que:
Para se transformar uma fração decimal em número decimal, basta dar ao numerador tantas casas
decimais quantos forem os zeros do denominador.
Assim:
Um número decimal é igual à fração que se obtém escrevendo para numerador o número sem vírgula e
dando para o denominador a unidade seguida de tantos zeros quantas forem às casas decimais. 21
11. Equação de 1° Grau
Equação é toda sentença matemática aberta que exprime uma relação de igualdade.
A equação ax = b é a forma geral da equação de primeiro grau, onde:
x = incógnita
a = é o coeficiente
b = é o termo independente.
Para resolver uma equação do primeiro grau com apenas uma variável, devemos
aplicar sucessivas operações com o intuito de “isolar” essa variável.
Exs.:
a) 2x + 1 = 9
2x = 9 – 1
2x = 8
>
x=
x=4
b) 5x = 10
x=
x=2
22
D
e)
= Quando temos uma igualdade de frações, podemos apenas fazer a
multiplicação cruzada (produto dos meios é igual ao produto dos
(3x . 7) = (5 . 4) extremos).
21 x = 20
x =
Ex.:
Refletindo: Não sabemos qual é esse número, então este será a incógnita que
devemos encontrar. A palavra ‘somado’ nos remete a idéia da operação matemática adição.
Assim temos:
x + 30 = 150
x = 150 – 30
x = 120
12. Grandezas
Entendemos por grandeza tudo aquilo que pode ser medido, contado. As grandezas podem ter suas
medidas aumentadas ou diminuídas.
b) Num forno utilizado para a produção de ferro fundido comum, quanto maior
for o tempo de uso, maior será a produção de ferro. Nesse caso, as grandezas são o tempo
e a produção.
23
12.1. Grandezas Diretamente Proporcionais
Duas grandezas são diretamente proporcionais se, aumentando (ou diminuindo) uma grandeza a
outra também aumenta (ou diminui).
Ex:
Um forno tem sua produção de ferro fundido de acordo com a tabela abaixo:
Tempo (minutos) Produção (Kg)
5 100
10 200
15 300
20 400
Refletindo: Observe que uma grandeza varia de acordo com a outra. Essas
grandezas são variáveis dependentes. Assim:
Quando duplicamos o tempo, a produção também duplica.
5 min ----> 100Kg
10 min ----> 200Kg
Quando triplicamos o tempo, a produção também triplica.
5 min ----> 100Kg
15 min ----> 300Kg
Duas grandezas são inversamente proporcionais se, aumentando (ou diminuindo) uma grandeza a
outra diminui (ou aumenta).
Ex:
Um ciclista faz um treino para a prova de "1000 metros contra o relógio",
mantendo em cada volta uma velocidade constante e obtendo, assim, um tempo
correspondente, conforme a tabela abaixo:
24
12.3. Regra de Três Simples
Regra de três simples é um processo prático para resolver problemas que envolvam
quatro valores dos quais conhecemos três deles. Devemos, portanto, determinar um valor a
partir dos três já conhecidos.
Exs.:
a) Com uma área de absorção de raios solares de 1,2m2, uma lancha com
motor movido à energia solar consegue produzir 400 watts por hora de energia.
Aumentando-se essa área para 1,5m2, qual será a energia produzida?
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª
coluna).
Observe que: Aumentando a área de absorção, a energia solar aumenta.
Como as palavras correspondem (aumentando - aumenta), podemos afirmar que as
grandezas são diretamente proporcionais. Assim sendo, colocamos outra seta no mesmo
sentido (para baixo) na 1ª coluna. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
25
Refletindo: Montando a tabela:
Horas Prazo para término
por dia (dias)
8 20
5 x
Observe que: Diminuindo o número de horas trabalhadas por dia, o prazo para
término aumenta.
Como as palavras são contrárias (diminuindo - aumenta), podemos afirmar que as
grandezas são inversamente proporcionais. Montando a proporção e resolvendo a equação
temos:
Exs.:
a) Em 8 horas, 20 caminhões descarregam 160m3 de areia. Em 5 horas,
quantos caminhões serão necessários para descarregar 125m3?
26
Logo, serão necessários 25 caminhões.
13. Porcentagem
A porcentagem é uma medida de razão com base 100. É um modo de expressar uma proporção ou uma
relação entre dois valores a partir de uma fração cujo denominador é 100, ou seja, é dividir um número
por 100.
O símbolo % é lido como “por cento”.
Ex: 5% - lê-se cinco por cento
27
Como calcular um valor percentual de um número?
Ex:
a) Quanto é 25 % de R$ 200,00?
Refletindo: Para encontrarmos quanto 25 % representa em 200, temos três formas
de calcular:
I) Multiplicamos 25 por 200 e dividimos por 100:
.
=50
0,25 . 200 = 50
x = 5000
x=
x = 50
Logo, 25 % de R$ 200,00 é R$ 50,00.
Acréscimo
Ex:
Em uma loja, um produto custa R$ 300,00. Ao vendê-lo a prazo há um acréscimo de
5 % sobre o valor inicial. Qual o valor do produto após o acréscimo?
5 . 300
= G$ 15,00
100
28
Desconto
Ex:
Carlos quer comprar uma moto que custa R$ 4.800,00. Pagando a vista, ele terá
desconto de 15 % sobre o valor da moto. Quanto Carlos pagará pela moto?
15 . 4.800
= 720
100
Amostra:
Em Estatística, amostra é o conjunto de elementos extraídos de um conjunto maior, chamad
o População. É um conjunto constituído de indivíduos (famílias ou outras organizações),
acontecimentos ou outros objetos de estudo que o investigador pretende descrever ou para
os quais pretende generalizar as suas conclusões ou resultados.
14.1. Moda
Ex.:
Os dados a seguir remetem à idade dos alunos de uma sala de aula. Qual é a moda
de idade desses alunos?
12-11-13-12-12-12-11-10-13-13-12-13-11-12-12-12
29
Vejamos a quantidade de alunos para cada idade.
Idade Quantidade de alunos
10 anos 1
11 anos 3
12 anos 8
13 anos 4
Logo, a mo = 12, ou seja, a moda da idade dos alunos é 12 anos, pois 12 é o valor
que mais aparece.
14.2. Média
Ex.:
Abaixo estão as notas bimestrais de Carla na disciplina de matemática. Qual foi sua
média anual nesta disciplina?
1º bimestre = 19 pontos
2º bimestre = 15 pontos
3º bimestre = 17 pontos
4º bimestre = 22 pontos
Ex.:
Ricardo participou de um concurso, onde foram realizadas provas de Português,
Matemática, Biologia e História. Essas provas tinham peso 3, 3, 2 e 2, respectivamente.
Sabendo que Ricardo tirou 8,0 em Português, 7,5 em Matemática, 5,0 em Biologia e 4,0 em
História, qual foi a média que ele obteve?
30
>, . A, . A, .A, . A , A A > ,
Refletindo: mp = = = = 6,45
A AA
14.3. Mediana
É um termo central da sequência formada pelos valores observados, quando colocados em ordem
monótona não decrescente.
Ex.:
(1,2,3,4,5,6)
A
A mediana é = = 3.5
Unidade
Múltiplos Submúltiplos
Fundamental
Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro
km hm dam m dm cm mm
1.000m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001m
Regras Práticas:
Para converter a unidade da esquerda para a direita, deve se multiplicar o
valor por 10 a cada casa “andada”, até chegar à casa da unidade que se quer a conversão.
Ex :
a) Converter 3 m para cm = 300 cm
31
Para converter a unidade da direita para esquerda, devemos dividir o valor
por 10 a cada casa “andada”, até chegar à casa da unidade que se quer a conversão.
Ex:
a) Converter 4 cm para dam = 0,004 dam
Superfície é uma grandeza com duas dimensões, enquanto área é a medida dessa
grandeza, portanto, um número.
A unidade fundamental da superfície chama-se metro quadrado.
O metro quadrado (m2) é a medida correspondente à superfície de um quadrado com
1 metro de lado.
Unidade
Múltiplos Submúltiplos
Fundamental
Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro
quadrado quadrado quadrado Quadrado quadrado quadrado quadrado
km2 hm2 dam2 dm2 cm2 mm2
m2
1.000.000 m2 10.000 m2 100 m2 0,01 m2 0,0001 m2 0,000001 m2
1x106 m2 1x104 m2 1x102 m2 1 m2 1x10-2 m2 1x10-4 m2 1x10-6 m2
Regras Práticas:
Para converter a unidade da esquerda para a direita, deve se multiplicar o
valor por 100 (pois 10² =100) a cada casa “andada”, até chegar à casa da unidade que se
quer a conversão.
Ex : 1 m2 = 100 dm2
2 km = 2000000 m2 ou 2 x 106 m2
2
Para converter a unidade da direita para esquerda, deve se dividir o valor por
100 (pois 10² =100) a cada casa “andada”, até chegar à casa da unidade que se quer a
conversão.
Exs.:
a) 1 dam² = 0,001 km²
b) 1 m² = 0,01 dam²
32
15.3. Medidas de Volume (3 dimensões comprimento, largura, altura)
Regras Práticas:
Para converter a unidade da esquerda para a direita, deve se multiplicar o
valor por 1000 (pois 10³ =1000) a cada casa “andada”, até chegar à casa da unidade que se
quer a conversão.
Ex : 1 m3 = 1000 dm3
2 hm = 2000000 m3 ou 2 x 106
3
Para converter a unidade da direita para esquerda, deve se dividir o valor por
1000 ( pois 10³ =1000) a cada casa “andada”, até chegar à casa da unidade que se quer a
conversão.
Exs.:
a) 1 m3 = 0,001 dam3
Unidade
Múltiplos Submúltiplos
Fundamental
Quilolitro Hectolitro Decalitro Litro Decilitro Centilitro Mililitro
kl hl Dal l dl cl ml
1000 l 100 l 10 l 1l 0,1 l 0,01 l 0,001
l
As regras práticas para conversão de unidades de litro são as mesmas das unidades
de comprimento.
Exs.:
a) 8 kl para L = 8.000 L
b) 3 ml para L = 0,003 L
33
15.5. Medidas de Massa
16.1. Adição
Refletindo: Como a casa dos segundos excedeu 60, vamos passar 60 segundos
para a casa dos minutos. Então 60’’ = 1’, logo
21° 18' 72'' = 21° 19’ 12”
16.2. Subtração
Operamos normalmente, mas se uma unidade não for suficiente para realizar a
subtração sobre a outra, convertemos a unidade maior a essa unidade utilizada.
Exs.:
35
16.3. Multiplicação
Ex.:
45°80' 72''
x 2
______________
90°160’ 144”
Refletindo: “transformamos 60” em 1’, mas como o número é grande, faremos essa
transformação duas vezes:
90°162’ 24”
Transformamos 60’ em 1 °, como o número é grande, podemos fazer duas
transformações
92°42’ 24”
Assim,
45°80' 72''
x2
______________
92°42’ 24”
16.4. Divisão
Dividimos termo por termo e se preciso, convertemos uma maior em uma menor.
Ex.:
a) 15° 30 ‘ 45” : 3 = 5º 10’ 15”
A GEOMETRIA PLANA, também chamada geometria elementar ou Euclidiana, teve início na Grécia
antiga. Esse estudo analisava as diferentes formas de objetos, e baseia-se em três conceitos
básicos: ponto, reta e plano.
Os pontos, as retas e os planos são considerados idéias primitivas sem definição. Não
existe dimensão para um ponto, apenas imagens de ponto, como por exemplo, um lápis
tocando o papel. O mesmo podemos dizer que ocorre com a reta e com o plano.
Representamos:
a) os pontos com letras maiúsculas A, B, C, …
b) as retas com letras minúsculas r, s, t, …
c) os planos com letras do alfabeto grego α, β, γ, …
d) assim como dois pontos distintos definem uma reta, pode – se indicar a reta por dois de
seus pontos.
36
Ângulos
Ângulo é a região de um plano concebida pelo encontro de duas semi-retas que possuem uma origem
em comum, chamada vértice do ângulo. A abertura do ângulo é uma propriedade invariante e é medida
em radianos ou graus.
17.2. Polígonos
Polígonos são figuras fechadas formadas por segmentos de reta, sendo caracterizados pelos
seguintes elementos: ângulos, vértices, diagonais e lados.
37
De acordo com o número de lados a figura é nomeada por:
Lados Nome
3 Triângulo
4 Quadrilátero
5 Pentágono
6 Hexágono
7 Heptágono
8 Octógono
9 Eneágono
10 Decágono
11 Hendecágono ou Undecágono
12 Dodecágono
Caso tenha um ângulo com medida maior que 180º ele será classificado como não
convexo ou côncavo.
A soma dos ângulos internos de qualquer polígono depende do número de lados (n),
sendo usada a seguinte expressão para o cálculo: S = (n – 2)*180, onde n é o número de
lados.
38
17.2.4. Polígono regular e irregular
Todo polígono regular possui os lados e os ângulos com medidas iguais. Alguns exemplos
de polígonos regulares.
Um polígono irregular é aquele que não possui os ângulos com medidas iguais e os lados
não possuem o mesmo tamanho.
Diagonal de um polígono é o segmento de reta que liga um vértice ao outro, passando pelo
interior da figura. O número de diagonais de um polígono depende do número de lados (n) e
pode ser calculado pela expressão:
K8K 9
d=
Triângulos
Figura plana limitada por três segmentos de reta (a que chamamos de lados).
Triângulo Equilátero
Triângulo cujos lados têm todos o mesmo comprimento, ou seja, são congruentes.
Os seus ângulos internos medem 60° cada.
39
Triângulo Isósceles
Triângulo que tem dois, e somente dois lados do mesmo comprimento (congruentes).
Os ângulos opostos a lados iguais são iguais.
Triângulo Escaleno
Triângulo cujos três lados têm todos comprimentos diferentes entre si.
Quadriláteros
Quadrado
Quadrado é uma figura plana limitada por quatro segmentos, de forma que os seus
lados sejam todos iguais entre si. Os lados opostos são paralelos. Os ângulos deste
quadrilátero são todos de 90º. As suas diagonais são congruentes e perpendiculares
(formam entre si ângulos de 90º) e se interceptam ao meio.
40
Retângulo
Retângulo é uma figura plana limitada por quatro segmentos, de forma que os seus lados
sejam iguais dois a dois. Os lados opostos de um retângulo são paralelos e iguais entre si.
Os 4 ângulos são retos. As diagonais de um retângulo interceptam-se formando pares de
ângulos opostos e iguais entre si.
Paralelogramo
Losango
Trapézio
Possui dois lados opostos paralelos e chamados de base. Os outros dois são
chamados de lados não paralelos.
Trapézio Isósceles
41
Trapézio Retângulo
Trapézio retângulo é um quadrilátero que tem apenas dois lados paralelos e que tem
dois ângulos retos. Um dos lados não paralelos é perpendicular às bases.
Trapézio escaleno
Trapézio escaleno é um quadrilátero que tem apenas dois lados paralelos, cujos
lados são todos diferentes.
M, √2
Triângulo Equilátero: S = *
Quadrado: S = l2
Retângulo: S = b x h
Paralelogramo: S = b x h
UPV
Losango: S = ,
8WA)9P T
Trapézio: S =
,
42
17.4. Triângulo retângulo e suas propriedades
É um triângulo que possui um ângulo reto (90°) e os outros dois ângulos agudos (menores
que 90°).
Onde:
a = hipotenusa;
b e c = catetos;
h = altura relativa à hipotenusa;
m e n = projeções ortogonais dos catetos sobre a hipotenusa.
É uma relação matemática entre os três lados de qualquer triângulo retângulo. O Teorema é utilizado
para descobrir a medida de um lado de um triângulo retângulo, a partir da medida de seus outros dois
lados.
Pitágoras disse: A soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa.
a2 = b2 + c2
18. Circunferência
O = centro
r = medida do raio
d = medida do diâmetro
43
Raio: Raio de uma circunferência (ou de um círculo) é um segmento de reta com
uma extremidade no centro da circunferência e a outra extremidade num ponto
qualquer da circunferência;
Arco: é uma parte da circunferência limitada por dois pontos, que se chamam
extremidades do arco;
Corda: é um segmento de infinitos pontos alinhados, cujos pontos extremos com um
ponto da circunferência. Quando esse segmento passa pelo centro da circunferência,
temos o que chamamos de diâmetro;
O diâmetro é sempre a corda maior: como é a corda que passa pelo centro, sua
medida é igual a duas vezes a medida do raio.
D=2.r
18.1. Círculo
Círculo (ou disco) é o conjunto de todos os pontos de um plano cuja distância a um ponto fixo 0 é menor
ou igual que uma distância r dada. Quando a distância é nula, o círculo se reduz a um ponto. O círculo é
a reunião da circunferência com o conjunto de pontos localizados dentro da mesma.
Num triângulo retângulo, o cosseno, de um ângulo agudo é a razão entre as medidas do cateto
adjacente a esse ângulo e da hipotenusa.
Num triângulo retângulo, a tangente de um ângulo agudo é a razão entre as medidas do cateto
oposto e do cateto adjacente a esse ângulo
Os ângulos 30°, 45° e 60° são chamados notáveis por aparecerem frequentemente em
cálculos.
h2 + (l/2)2 = l2
h = l√3
2
tg 30° = l/2 = √3
l√3 3
2
tg 60° = l√3/2 = √3
2
45
Observe o quadrado ABCD, cujos lados medem l e a diagonal mede d.
d2 = l2 + l2
d = l√2
sen 45° = l = 1 . √2 = √2
l√2 √2 √2 2
cos 45° = l = √2
l√2 2
tg 45° = l = 1
l
46
19.2. Círculo Trigonométrico
O círculo trigonométrico deve receber as seguintes marcações, de modo que elas servirão de
referencial na localização de ângulos.
47
Quadrante III: 180º < x < 270º ou π < x < 3π/2
Quadrante IV: 270º < x < 360º ou 3π/2 < x < 2π
A GEOMETRIA Geometria
ESPACIALEspacial
é o estudo da geometria no espaço, onde estudamos as figuras que possuem
mais de duas dimensões, essas figuras recebem o nome de sólidos geométricos ou figuras geométricas
espaciais, são conhecidas como: prisma (cubo, paralelepípedo), pirâmides, cone, cilindro, esfera.
21.1. Prismas
20.1. Prismas
Prisma é um sólido geométrico delimitado por faces planas, no qual as bases se situam em
planos paralelos.
Elementos do prisma:
Bases (polígonos congruentes e contidos em planos paralelos);
Faces;
Arestas das bases (lados das bases);
Arestas laterais (lados das faces que não pertencem às bases);
Vértices (pontos de encontro das arestas);
Altura (distância entre os planos que contêm as bases).
Classificação
48
Triangular – base constituída de triângulos (3 arestas).
Quadrangular – base constituída de quadriláteros(4 arestas).
Pentagonal – base constituída de pentágonos(5 arestas).
Hexagonal – base constituída de hexágonos(6 arestas).
Heptagonal – base constituída de heptágonos(7 arestas).
Octogonal – base constituída de octógonos(8 arestas).
Áreas do Prisma
Área da base
Para calcular a área da base de um prisma, utilizamos a fórmula do polígono que
constitui sua base.
Ex:
Área do quadrado: A = l2
Área lateral
Para encontrar a área lateral de um prisma, devemos somar todas as áreas das
faces laterais.
Al = x(a) . h
A área da superfície total do prisma é calculada pela soma das áreas das superfícies
das bases com a área da superfície lateral:
At = 2 . Ab + Al
At = área total
Ab = área da superfície da base
Al = área da superfície lateral
Volume do prisma
O volume do prisma é calculado pelo produto da área da base (Ab) pela altura(h):
V = Ab . h 49
20.2. Pirâmides
Elementos da pirâmide
Dada a pirâmide a seguir, temos os seguintes elementos:
Classificação
50
Observações:
1ª) Toda pirâmide triangular recebe o nome do tetraedro. Quando o tetraedro possui
como faces triângulos eqüiláteros, ele é denominado regular ( todas as faces e todas as
arestas são congruentes).
2ª) A reunião, base com base, de duas pirâmides regulares de bases quadradas
resulta num octaedro. Quando as faces das pirâmides são triângulos eqüiláteros, o octaedro
é regular.
Áreas da Pirâmide
Medida do apótema da pirâmide regular: segmento que liga o vértice ao ponto médio
de uma aresta da base;
AT = AL + AB
Volume
O volume de uma pirâmide é sempre o produto da área da base pela altura, divido
por três.
/
V= Ab . h
2
51
Cone
Dado um círculo de centro O e raio R no plano B, e um ponto P fora do plano. O cone será
formado por segmentos de reta unindo o ponto P aos pontos do círculo.
O cone reto é uma figura de base circular gerada pela revolução de um triângulo retângulo.
Elementos de um cone
Vértice (V);
Base: região circular de raio de medida r e centro O;
Geratrizes: são os segmentos com extremidades no vértice e na circunferência da
base, indicaremos sua medida por g;
Altura (h): distância entre o vértice e o plano da base.
Classificação do cone
No cone reto a altura é perpendicular ao centro da base de raio (r), isto é, a altura e o centro
da base formam um ângulo de 90º.
No cone reto podemos aplicar a relação de Pitágoras para o cálculo da geratriz (g), do raio
da base (r) e da altura (h), pois vimos que o cone pode ser formado através da revolução do
triângulo retângulo. Comparando os elementos do cone aos do triângulo retângulo temos:
52
Geratriz no cone = hipotenusa no triângulo.
Altura no cone = cateto no triângulo.
Raio da base no cone = cateto no triângulo.
Áreas de um cone
Área da base: Por ser uma circunferência, a área da base de um cone é dada pela seguinte
expressão:
Ab = π . r2
Área da superfície lateral: A superfície lateral do cone resulta em um setor circular que
possui os seguintes elementos: raio: g (geratriz do cone), comprimento do arco: 2πr
(perímetro da base do cone).
A área lateral do cone é dada pela seguinte expressão:
Al = π . r . g
At = π . r . (g + r)
/
Volume do cone: V = . π . r2 . h
2
20.3. Cilindros
Sejam α e β dois planos paralelos distintos, uma reta s secante a esses planos e um
círculo C de centro O contido em α. Consideremos todos os segmentos de reta,
paralelos a s, de modo que cada um deles tenha um extremo pertencente ao círculo
C e o outro extremo pertencente a β.
Elementos do cilindro
53
Cilindro circular reto
No cilindro circular reto a geratriz forma com o plano da base um ângulo de 90º. No cilindro
circular reto a medida h de uma geratriz é a altura do cilindro.
O cilindro circular reto também é conhecido por cilindro de revolução, pois pode ser obtido
pela revolução de 360º de uma região retangular em torno de um eixo.
Áreas do cilindro
Área da base: Ab = π . r2
Área da superfície lateral de um cilindro: nesse caso, a área da superfície lateral é igual a
área de um retângulo. Assim,
Aℓ = 2 . π . r . h
At = 2 . π . r(h + π)
V = π . r2 . h
54
20.4. Esferas
Ae = 4 π . r2
55