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02 - Operações com Números Reais

11 - Notação Científica

14 - Expressões Numéricas

18 - Equação de 1º Grau

24 - Monômios

27 - Sistemas

30 - Conjuntos
É a união dos Números Racionais com os Números Irracionais.

1 - Números Irracionais

São as Dízimas Aperiódicas, ou seja, têm infinitas casas decimais, mas que os
números não se repetem. São chamados irracionais porque não podem ser escritos na
forma de fração. Existem irracionais positivos e irracionais negativos.
2 - Adição e Subtração

3 - Multiplicação

As regras de sinais são as mesmas que nos números racionais.


4 - Divisão

As regras de sinais são as mesmas que nos números racionais.

5 - Potenciação e Radiciação
6 - Propriedades dos Números Reais
7 - Por que todo número diferente de zero elevado a zero é igual a 1?
Esse procedimento funciona para todos os números reais diferentes de zero,
elevados a zero.

8 - Por que o zero elevado a zero não existe?


9 - Racionalização

É a modificação de um número real no qual possui radical no denominador, para


uma forma diferente, em que não possui radical no denominador.

1º Caso:

2º Caso:
Muitas vezes, para representar números muito grandes ou muito pequenos, usamos
um valor multiplicado por uma potência de base 10. Isso é conhecido como Notação
Científica.

Veja:

Todo número real diferente de zero, elevado a zero, resulta em 1.


Todo número elevado a 1, é igual a ele mesmo:

Dessa forma:
Na notação científica devemos “andar com a vírgula” ou acrescentar e retirar zeros,
dependendo de cada caso. A potência nunca será dez elevada a zero, pois isso é igual a 1
e não modifica o número. Se o 10 estiver sendo elevado a um número positivo, aumenta o
valor que está multiplicando. Se o 10 estiver sendo elevado a um número negativo, diminui
o valor que está multiplicando. Sempre que aumenta, vai multiplicando de 10 em 10 e
sempre que diminui, vai dividindo de 10 em 10.

Vejamos alguns exemplos:


São formas de se indicar operações numéricas a serem feitas. Simplificar uma
expressão numérica significa resolver as operações indicadas e encontrar um valor
numérico resultante.

Quando não existem parênteses, colchetes ou chaves na expressão numérica, a


ordem das operações a se resolver é:

1º: Potenciações e Radiciações

2º: Multiplicações e Divisões

3º: Adições e Subtrações


Vejamos no exemplo:

Quando se tem parênteses, colchetes ou chaves, a ordem de resolução é a


seguinte:

1º: entre parênteses

2º: entre colchetes

3º: entre chaves

4º: operações fora de parênteses, colchetes ou chaves

Lembrando que em cada parte dessas, continua se respeitando a ordem das operações.
Veja agora no exemplo:

Quando temos sinal positivo antes de parênteses, colchetes ou chaves, mantemos o sinal
do número dentro deles. Mas quando temos sinal negativo antes, trocamos o sinal do
número inserido.
Quando temos um número multiplicando, dividindo, elevando ou radiciando um valor dentro
de parênteses, colchetes ou chaves, devemos fazer a operação do número com o valor
inserido neles.
De onde surgem as equações e as variáveis nas quais devemos encontrar o valor?
Bem, vamos ver uma determinada operação. Se temos 5 + 10, o resultado é 15. É só uma
operação indicada, por isso não precisamos da variável. Porém se quisermos saber o
número que se adiciona a 10 para o resultado dar 15? Daí que surgem as variáveis e as
equações. No caso, estamos começando pela equação mais básica que é a de 1º grau, que
trata-se de uma equação em que a variável não tem expoente e sempre se tem nada mais,
nada menos, que um valor real que é a solução da equação. Veja:

No caso do exemplo, é fácil de encontrar o valor da variável mentalmente. Mas


devemos saber o jeito certo de se desenvolver para resolver equações mais complexas
depois.
Devemos isolar a variável de um lado da equação, e os números do outro lado para
resolvermos. Seja a variável, seja um número, devemos trocar seu sinal ao trocarmos de
lado da igualdade. Daí, resolvemos operações, e encontramos o valor.

Mais exemplo agora:


Se no final da equação estiver -x igualado a um número, multiplicamos os dois lados
da equação por -1 para o -x virar x e encontrarmos o valor.

Pode ser que apareça a variável mais de uma vez na equação. Quando isso
acontece, devemos prestar atenção nos sinais que acompanham cada vez que ela aparece
e efetuar operações entre elas para encontrar um resultante. Por exemplo, se somarmos x
com x, seria a mesma coisa que uma multiplicação de duas vezes x. Como não sabemos o
valor de x ainda durante o desenvolvimento da equação, então deixamos apenas a
operação indicada como 2x. Daí que surgem os coeficientes da variável, ou seja, valores
que multiplicam ou dividem a variável.
Quando ao final das contas temos um coeficiente acompanhando a variável,
devemos passá-lo para o outro lado, operando com o número do outro lado da igualdade.
Se estiver multiplicando a variável, passa dividindo. Se estiver dividindo a variável, passa
multiplicando.

Outro exemplo agora:


Então…
Quando temos variável dentro de parênteses, colchetes ou chaves, a regra é a
mesma para números.

Quando temos variáveis e números dentro de parênteses, colchetes ou chaves,


devemos manter o sinal de cada termo se o sinal antes for positivo, mas trocarmos o sinal
de cada termo se o sinal antes for negativo.
Um monômio é justamente um termo, ou seja, um número, uma variável ou até
mesmo uma variável operando com outro número, podendo ser operação de multiplicação,
divisão, potenciação ou radiciação. Quando é operação de multiplicação ou divisão, trata-se
de coeficiente, ou seja, a parte numérica de um monômio. Mas quando é operação de
potenciação ou radiciação, daí já faz parte da parte literal do monômio.

Veja:

Repare que apenas um número não possui parte literal. Uma variável sozinha,
possui parte literal igual a 1, pois este é neutro na multiplicação. Já o expoente 2 da variável
z, pertence sim à parte literal do monômio.
1 - Valor Numérico do Monômio

É o valor do monômio para um determinado valor atribuído à variável. Dependendo


do valor atribuído, podemos ter diferentes valores numéricos para um mesmo monômio.

Exemplo:

2 - Operações com Monômios

2.1 - Adição e Subtração

Podemos somar ou subtrair apenas monômios com partes literais iguais. Se tiver a
mesma letra, mas com diferentes expoentes, não pode, porque são partes literais
diferentes.
2.2 - Multiplicação e Divisão

Daí sim, deve-se multiplicar ou dividir monômios com partes literais tanto iguais,
quanto diferentes. Após isso, se faz adições ou subtrações, se necessário para simplificar o
máximo possível e obter o resultado.

Na multiplicação ou divisão, operam-se números com números e partes literais com partes
literais de cada monômio.
Quando temos um problema em que se tem pelo menos duas variáveis e duas
equações, devemos usar o sistema para resolver.

Veja:

Para resolvermos, devemos eliminar uma variável e encontrar o valor de outra. Para
isso, precisamos multiplicar pelo menos uma equação por um determinado valor. Vamos
eliminar o y, multiplicando a 2ª Equação por -2.
Após multiplicarmos cada termo por -2, fica:
Daí, somamos cada lado das equações. Somamos cada termo de um mesmo lado.

Veja:

Já para achar o valor de y, podemos escolher qualquer equação original, substituir x


pelo valor 2 e resolvermos a equação para encontrar o y.
1 - Teoria de Conjuntos

1.1 - Conjunto

É uma coleção de elementos. Geralmente representamos conjuntos por letras


maiúsculas e elementos por letras minúsculas. Pode apresentar uma quantidade finita ou
infinita de elementos.

1.2 - Representação de Conjuntos

1.2.1 - Enumeração

Serve para conjuntos finitos ou infinitos.


1.2.2 - Explicação

Serve para conjuntos finitos ou infinitos.

1.2.3 - Diagrama

Serve apenas para conjuntos finitos.


1.3 - Igualdade de Conjuntos

Conjuntos iguais são os que possuem os mesmos elementos.

1.4 - Conjunto Vazio

Não possui nenhum elemento. Representações:

1.5 - Conjunto Unitário

Possui um único elemento. Exemplos:


1.6 - Conjunto Universo

É o maior conjunto considerado no problema. Em caso de conjuntos numéricos, se


não citado o conjunto universo, se considera que é o conjunto dos números reais.

1.7 - Relação de Pertinência

Diz respeito a se um elemento pertence ou não pertence a um determinado


conjunto.
1.8 - Subconjunto

Quando todos os elementos de um conjunto também pertencem a outro, dizemos


que há relação de inclusão e que um é subconjunto do outro. Se todos os elementos de A
também pertencem a B, dizemos que A é subconjunto de B.

1.9 - Relação de Inclusão

Se um conjunto é subconjunto de outro, existe uma relação de inclusão. Se A é


subconjunto de B, então dizemos que A está contido em B ou que B contém A. Veja:
1.10 - Subconjuntos de um Conjunto

O conjunto vazio é subconjunto de todos os conjuntos. O próprio conjunto também é


sempre subconjunto dele mesmo. Para determinarmos cada subconjunto de um conjunto,
precisamos verificar cada combinação de elementos a cada quantidade de elementos
possível, desde zero até a quantidade de elementos do conjunto. Exemplo:
1.11 - Conjunto das Partes de um Conjunto

É o conjunto de todos os subconjuntos de um conjunto.

1.12 - Quantidade de Subconjuntos de um Conjunto

2 - Operações com Conjuntos

2.1 - União ou Reunião

Leva em consideração os elementos exclusivos de cada conjunto e também os


elementos em comum.
Não há repetição de elementos na operação de união:

2.2 - Intersecção:

É a parte que representa elementos em comum entre conjuntos.


2.3 - Diferença

Se temos A - B, desconsideramos todos os elementos exclusivos de B e também a


intersecção e só consideramos os exclusivos de A.
2.4 - Complementar

Se B está contido em A, então denominamos A - B de complementar de B em


relação a A.
3 - Problemas com Conjuntos

Agora os números que aparecerão nos diagramas não representarão mais


elementos de conjuntos, mas sim, quantidades de elementos. Veremos como se resolvem
os problemas envolvendo dois, e também, três conjuntos.

3.1 - Envolvendo Dois Conjuntos

Numa certa cidade são consumidos dois produtos, S e P, sendo S um tipo de sabonete e P
um tipo de perfume. Feita uma pesquisa de mercado sobre o consumo desses produtos,
foram levantados os seguintes dados:

Número de Pessoas que Consomem:

S: 210

P: 180

S e P: 50

nenhum deles: 40

Sendo assim, quantas pessoas foram consultadas?


Devemos começar pelos dois conjuntos, evidenciando intersecção entre eles e os
envolvendo num conjunto universo.

Agora a ordem dos valores a serem colocados:

1º - Valor de fora dos conjuntos, pertencente apenas ao conjunto universo.

2º - Intersecção

3º - Exclusivos de cada conjunto

Dessa forma, começamos com o número de fora dos conjuntos e com a intersecção.
Agora subtraímos os valores de cada conjunto pela intersecção para encontrarmos os
exclusivos de cada conjunto.

Agora inserimos esses valores no diagrama:


Por fim, somamos os valores:

3.2 - Envolvendo Três Conjuntos

Por ocasião da campanha de vacinação de idosos realizada na cidade de Belém, em um


posto de saúde foram aplicadas as vacinas contra gripe (A), pneumococo (B) e antitetânica
( C ) , segundo a tabela:
A : 300

B: 200

C: 150

A e B: 50

A e C: 80

B e C: 70

A, B, C: 30

Qual o total de idosos vacinados neste posto?

Como cada idoso foi vacinado com pelo menos uma das vacinas, então não há
necessidade de se envolver em conjunto universo.

Devemos fazer os diagramas de conjuntos de forma que evidencie intersecções entre eles
dois a dois e também a intersecção geral entre eles.
A ordem seria a seguinte para três conjuntos:

1º - Valor de fora dos conjuntos, pertencente apenas ao conjunto universo.

2º - Intersecção Geral

3º - Intersecções dois a dois

4º - Valores exclusivos de cada conjunto

Porém, como não existe valor de fora dos conjuntos, comecemos pela intersecção geral:

Agora pegamos os valores de intersecção dois a dois e subtraímos pela intersecção geral
para encontrarmos os valores exclusivos dessas partes, ou seja, de nada mais, nada menos
que de cada intersecção dois a dois.
Daí, inserimos no diagrama:
Agora, pegamos os valores de cada conjunto e subtraímos aos valores que estão no
conjunto, porém fora da parte de exclusivos, para aí sim, encontrarmos os exclusivos de
cada conjunto. No caso seria um número subtraído pela soma de três outros valores.

Agora, inserimos os valores no diagrama:


Agora que temos todos os valores, só somar:

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