Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
06-001
ABNT- Associação
Brasileira de Normas Procedimento
Técnicas
Copyright 1999
ABNT - Associação Brasileira
de NormasPalavras-
Técnicas Palavras-chave: estruturas de aço, 76 páginas
Printed in Brazil / segurança contra incêndio,
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados segurança estrutural
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Símbolos
5 Materiais
6 Condições básicas para o dimensionamento estrutural
7 Dimensionamento por ensaios
8 Método simplificado de dimensionamento
9 Métodos avançados de análise estrutural e térmica
Anexo A: Dimensionamento de vigas mistas
Anexo B: Dimensionamento de pilares mistos
Anexo C: Dimensionamento de lajes com fôrma de aço incorporada
Anexo D: Propriedades térmicas dos aços
_______________________________________________________________________
Prefácio
1 Objetivo
1.3 Esta Norma se aplica a edifícios destinados à habitação, aos usos comercial e
industrial e a edifícios públicos.
2 Referências normativas
2.1 As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, por meio de referência neste
texto, constituem prescrições válidas para a presente Norma. Na data da publicação desta
Norma, as edições indicadas eram válidas. Como todas as normas estão sujeitas a
revisões, as partes envolvidas em acordos baseados nesta Norma devem investigar a
possibilidade de utilização de edições mais recentes das normas indicadas. A ABNT
mantém registro das normas válidas atualmente.
AISI - Load and resistance factor design specifications for cold-formed steel structural
members, 1991.
Projeto 24:301.06-001/1998 3
ENV 1991-2-2 - Basis of design and actions on structures - Actions on structures - Actions
on structures exposed to fire, 1995.
ENV 1993-1-1 - Design of steel structures - General rules and rules for buildings, 1992.
ENV 1993-1-2 - Design of steel structures - General rules - Structural fire design, 1995.
ENV 1993-1-3 - Design of steel structures - General rules - Supplementary rules for cold
formed thin gage members and sheetings, 1996.
ENV 1994-1-1 - Design of composite steel and concrete structures - General rules and rules
for building, 1992
3 Definições
3.1. Ações térmicas - Ações na estrutura descritas por meio do fluxo de calor para os
seus componentes.
3.9 Perfil não-híbrido - Perfil cujos elementos componentes são formados pelo mesmo
aço.
4 Projeto 24:301.06-001/1998
3.10 Resistência ao fogo - Tempo durante o qual um elemento estrutural, estando sob
a ação do incêndio-padrão, definido na NBR 5628, não sofre colapso estrutural.
4 Símbolos
Os símbolos usados nesta Norma estão de acordo, sempre que possível, com a NBR 7808.
Eles são os seguintes:
torno do eixo y
Nfi,Sd - força normal de cálculo em situação de incêndio
Nfi,ex - carga de flambagem elástica por flexão em torno do eixo x em
situação de incêndio
Nfi,ey - carga de flambagem elástica por flexão em torno do eixo y em
situação de incêndio
Nfi,Rd - resistência de cálculo de uma barra axialmente tracionada ou
comprimida em situação de incêndio
Qfi,n - somatório das resistências nominais individuais dos conectores de
cisalhamento situados entre a seção de momento máximo e a seção
adjacente de momento nulo, em situação de incêndio
Rfi,d - resistência de cálculo em situação de incêndio
Sfi,d - solicitação de cálculo em situação de incêndio
5 Materiais
5.1 Aço
5.1.1.1.1 Para taxas de aquecimento entre 2C/min e 50C/min, a tabela 1 fornece fatores
de redução, relativos aos valores a 20°C, para o limite de escoamento dos aços laminados a
quente, limite de escoamento dos aços trefilados e módulo de elasticidade de todos os tipos
de aço, em temperatura elevada, respectivamente , e , de modo que:
Onde:
é o limite de escoamento dos aços laminados a quente à uma temperatura a;
é o limite de escoamento dos aços laminados a quente a 20°C;
é o limite de escoamento dos aços trefilados à uma temperatura a;
é o limite de escoamento dos aços trefilados a 20°C;
E é o módulo de elasticidade de todos os tipos de aço à uma temperatura a;
E é o módulo de elasticidade de todos os aços a 20°C.
Projeto 24:301.06-001/1998 9
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 200 400 600 800 1000 1200
Temperatura [oC]
Figura 1 - Variação dos fatores de redução para o limite de escoamento e o módulo de elasticidade do aço
com a temperatura
5.1.2.1 Alongamento
J/kg°C
a = 45 W/m°C
5.2 Concreto
5.2.1 A tabela 2 fornece fatores de redução, relativos aos valores a 20°C, para a
resistência característica à compressão dos concretos de densidade normal e de baixa
densidade, em temperatura elevada, respectivamente e , de modo que:
Onde:
fck, é a resistência característica à compressão do concreto de densidade normal à
uma temperatura c;
fck é a resistência característica à compressão do concreto de densidade normal a
20°C;
fckb, é a resistência característica à compressão do concreto de baixa densidade à
uma temperatura c;
fckb é a resistência característica à compressão do concreto de baixa densidade a
20°C.
Projeto 24:301.06-001/1998 11
k cb
c, , Fator de redução
Figura 2 - Variação dos fatores de redução para a resistência característica à compressão do concreto
com a temperatura
Onde:
c é o peso específico do concreto em quilonewton por metro cúbico (valor mínimo
previsto de 15 kN/m 3);
kc, é o fator de redução, relativo ao valor a 20C, da resistência característica à
compressão do concreto de densidade normal, dado na tabela 2;
fck é a resistência característica à compressão do concreto de densidade normal, em
megapascal.
6.1 Generalidades
6.1.1 Os elementos estruturais de aço constituídos por perfis laminados e perfis soldados
não-híbridos, as vigas mistas e as ligações soldadas e parafusadas, exceto aquelas entre
perfis de chapa fina formados a frio, devem ser projetados à temperatura ambiente de
acordo com a NBR 8800.
6.1.2 Os pilares mistos e as lajes de concreto com fôrma de aço incorporada devem ser
projetados à temperatura ambiente de acordo com os anexos B e C desta Norma,
respectivamente.
6.1.3 Os perfis estruturais de aço formados a frio e suas ligações devem ser projetados à
temperatura ambiente de acordo com a especificação do AISI (American Iron and Steel
Institute), relacionada a estes perfis, ou do ENV 1993-1-1 e do ENV 1993-1-3, ou ainda de
acordo com uma outra norma ou especificação estrangeira, mas usando-se as combinações
de ações dadas na subseção 4.8 da NBR 8800.
6.1.4 O dimensionamento de uma estrutura em situação de incêndio deve ser feito por
meio de resultados de ensaios, de acordo com a seção 7, ou por meio do método
simplificado de dimensionamento, descrito na seção 8, ou um método avançado de análise
estrutural e térmica, obedecendo-se às diretrizes apresentadas na seção 9, ou ainda por
uma combinação entre ensaios e cálculos.
6.1.5 O dimensionamento por meio de resultados de ensaios somente pode ser feito se os
ensaios tiverem sido realizados em laboratório nacional ou laboratório estrangeiro, de
acordo com Norma Brasileira específica ou de acordo com norma ou especificação
estrangeira.
6.1.6 O dimensionamento por meio de cálculos deve ser feito usando-se o método dos
estados limites. Deve-se levar em consideração que as propriedades mecânicas do aço e
Projeto 24:301.06-001/1998 13
Onde:
é o valor nominal da ação permanente;
é o valor nominal das ações térmicas;
é o valor nominal das ações variáveis devidas às cargas acidentais;
é o valor do coeficiente de ponderação para as ações permanentes, igual a:
1,1 para ação permanente desfavorável de pequena variabilidade;
1,2 para ação permanente desfavorável de grande variabilidade;
1,0 para ação permanente favorável de pequena variabilidade;
0,9 para ação permanente favorável de grande variabilidade.
onde g, FG e FQ,exc são definidos em 6.2.1 e F W é o valor nominal das ações devidas ao
vento determinadas conforme a NBR 6123.
6.2.3 Para efeito desta Norma, são consideradas ações permanentes de pequena
variabilidade apenas os pesos próprios de elementos metálicos e pré-fabricados, com
controle rigoroso de peso.
6.4.2 Ao se determinar o fator de massividade, a área bruta da seção transversal deve ser
usada. O efeito de pequenos furos pode ser desprezado.
6.4.3 Caso não se disponham de resultados de ensaios específicos para peças alveolares,
deve ser tomado o fator de massividade do perfil original.
7.1 Resistência
Os elementos estruturais e suas ligações, com ou sem proteção contra incêndio, podem ter
sua resistência em situação de incêndio determinada a partir de resultados de ensaios,
realizados em laboratório nacional ou laboratório estrangeiro, de acordo com a NBR 5628
ou de acordo com outra norma brasileira ou ainda de acordo com norma ou especificação
estrangeira.
7.2.1.1 A espessura necessária dos materiais de proteção contra incêndio deve ser obtida
a partir de resultados de ensaios, de acordo com resultados de ensaios realizados em
Projeto 24:301.06-001/1998 15
8.1 Aplicação
Onde:
é a solicitação de cálculo em situação de incêndio, obtida de acordo com 6.2;
é a resistência de cálculo correspondente do elemento estrutural para o estado limite
último em consideração, em situação de incêndio.
8.2.5 No caso de vigas com laje de concreto sobreposta, o gradiente térmico pode ser
obtido pela diferença entre as temperaturas na mesa superior e na mesa inferior,
considerando que essas mesas têm aquecimentos independentes, cada uma com seu fator
de massividade.
8.2.7 O estado limite último de ruptura da seção líquida efetiva não precisa ser
considerado, uma vez que a temperatura do aço será menor na ligação devido à presença
de material adicional.
8.2.8 A resistência das ligações entre elementos estruturais não precisa ser verificada
desde que a resistência térmica da proteção contra incêndio da ligação não seja
menor que o valor mínimo da resistência térmica da proteção contra incêndio de
qualquer elemento conectado, onde:
tm é a espessura do material de proteção contra incêndio (tomar t m = 0 quando não
houver proteção);
é a condutividade térmica do material de proteção contra incêndio.
8.3.2 Pode ser utilizada uma distribuição de temperatura mais precisa que a mencionada
em 8.3.1 nos elementos estruturais, desde que prevista em norma ou especificação
estrangeira.
Onde:
é o fator de redução do limite de escoamento do aço à temperatura a, conforme
5.1.1.1;
Ag é a área bruta da seção transversal da barra.
8.4.1.2 Para o estado limite último de ruptura da seção líqüida efetiva, ver a subseção
8.2.8.
Onde:
é o fator de redução da resistência à compressão em situação de incêndio,
determinado conforme 8.4.2.3;
é o fator de redução do limite de escoamento do aço à temperatura a, conforme
5.1.1.1;
é um fator de correção empírico da resistência da barra em temperatura elevada,
cujo valor é dado em 8.4.2.4.
8.4.2.3 O valor de deve ser obtido de acordo com a NBR 8800, mas usando-se:
18 Projeto 24:301.06-001/1998
- sempre a curva c, independentemente do tipo de seção transversal, do modo de
instabilidade e do eixo em relação ao qual esta instabilidade ocorre;
- o parâmetro de esbeltez para a temperatura a dado por:
Onde:
é o parâmetro de esbeltez para barras comprimidas, determinado de acordo com
a NBR 8800;
é o fator de redução do limite de escoamento do aço à temperatura a conforme
5.1.1.1;
é o fator de redução do módulo de elasticidade do aço à temperatura a conforme
5.1.1.1.
8.4.3.1 Esta subseção se aplica às barras fletidas, cujos elementos componentes da seção
transversal não possam sofrer flambagem local em regime elástico em decorrência da
atuação do momento fletor, obedecendo-se os limites apresentados em 8.4.3.2.
8.4.3.3 Nas vigas biapoiadas, sobrepostas por laje de concreto, os valores dos parâmetros
de esbeltez correspondentes à plastificação e ao início do escoamento em situação de
incêndio, respectivamente p,fi e r,fi, devem ser determinados usando-se os procedimentos
do Anexo D da NBR 8800 para obtenção de p e r à temperatura ambiente.
8.4.3.4 Se a barra fletida não atender às condições expressas em 8.4.3.3, p,fi e r,fi devem
ser determinados usando-se os procedimentos do Anexo D da NBR 8800 para obtenção de
p e r à temperatura ambiente, mas multiplicando-se o valor do módulo de elasticidade E
por e os valores do limite de escoamento f y e da tensão residual f r por , onde
é o fator de redução do módulo de elasticidade e o fator de redução do limite de
escoamento do aço à temperatura conforme 5.1.1.1.
se p,fi r,fi
- para FLT
se p,fi
se > r,fi
Onde:
é o fator de redução do limite de escoamento do aço à temperatura conforme
5.1.1.1;
é o fator de redução do módulo de elasticidade do aço à temperatura conforme
5.1.1.1;
é o momento fletor de flambagem elástica em temperatura ambiente, obtido de
acordo com o anexo D da NBR 8800;
é o momento de plastificação da seção transversal para projeto em temperatura
ambiente;
é o momento fletor correspondente ao início do escoamento da seção transversal
para projeto em temperatura ambiente, obtido de acordo com o anexo D da NBR
8800;
1 é um fator de correção para temperatura não-uniforme na seção transversal, cujo
valor é dado em 8.4.3.8;
2 é um fator de correção para temperatura não-uniforme ao longo do comprimento
da barra, cujo valor é dado em 8.4.3.9;
1,2 é um fator de correção empírico da resistência da barra em temperatura elevada.
8.4.3.6 A resistência de cálculo ao momento fletor de uma barra fletida com seção
transversal em forma de T é igual a:
- para FLT
se
se
20 Projeto 24:301.06-001/1998
se > r,fi
Onde:
é o parâmetro de esbeltez da alma, determinado como na subseção 5.5 da NBR
8800;
é o parâmetro de esbeltez da alma correspondente à plastificação em situação de
incêndio, determinado como na subseção 5.5 da NBR 8800, multiplicando-se os
valores do módulo de elasticidade E e do limite de escoamento f y,
respectivamente por e ;
é o parâmetro de esbeltez da alma correspondente ao inicio do escoamento em
situação de incêndio, determinado como na subseção 5.5 da NBR 8800,
multiplicando-se os valores do módulo de elasticidade E e do limite de
escoamento fy, respectivamente por e ;
é a força cortante correspondente à plastificação da alma por cisalhamento
determinada como na subseção 5.5 da NBR 8800;
é o fator de redução do módulo de elasticidade do aço à temperatura
conforme 5.1.1.1;
é o fator de redução do limite de escoamento do aço à temperatura conforme
5.1.1.1;
1 é um fator de correção para temperatura não-uniforme na seção transversal, cujo
valor é dado em 8.4.3.11;
Projeto 24:301.06-001/1998 21
8.4.4.1 Esta subseção é aplicável a barras de aço em situação de incêndio cuja seção
transversal possui um ou dois eixos de simetria, sujeitas aos efeitos combinados de força
normal de tração ou compressão e momento fletor em torno de um ou dos dois eixos
principais de inércia da seção transversal. A seção transversal deve ter seus elementos
componentes atendendo aos requisitos das subseções 8.4.2 e 8.4.3, respectivamente para
os esforços isolados de força normal de compressão e momento fletor, quando cada uma
destas solicitações ocorrerem. Os carregamentos transversais devem se situar em planos
de simetria.
Onde:
é a força normal de cálculo na barra, considerada constante ao longo da
barra, para a situação de incêndio;
é a resistência de cálculo à força normal em situação de incêndio,
determinada conforme 8.4.1 para barras tracionadas, ou igual a
, para barras comprimidas;
é a área bruta da seção transversal;
é o fator de redução do limite de escoamento do aço à temperatura
conforme 5.1.1.1;
é um fator de correção empírico da resistência da barra em temperatura
elevada, conforme 8.4.2;
22 Projeto 24:301.06-001/1998
Onde:
As vigas mistas podem ser verificadas em situação de incêndio pelo método simplificado de
dimensionamento apresentado no anexo A, os pilares mistos pelo método apresentado no
anexo B, e as lajes com fôrma de aço incorporada pelo método apresentado no anexo C.
Projeto 24:301.06-001/1998 23
Onde:
u/A é o fator de massividade para elementos estruturais de aço sem proteção contra
incêndio, em um por metro;
é a massa específica do aço, conforme 5.1.1.2, em quilograma por metro cúbico;
é o calor específico do aço, conforme 5.1.1.2, em joule por quilograma e por grau
Celsius;
é o valor do fluxo de calor por unidade de area, em watt por metro quadrado;
é o intervalo de tempo, em segundo.
com
Onde:
é o componente do fluxo de calor devido à convecção, em watt por metro
quadrado;
é o componente do fluxo de calor devido à radiação, em watt por metro quadrado;
é o coeficiente de transferência de calor por convecção, igual a 25 W/m² °C;
é a temperatura dos gases, em grau Celsius;
é a temperatura na superfície do aço, em grau Celsius;
res é a emissividade resultante, podendo ser tomada igual a 0,5.
8.5.1.1.3 O valor de não pode ser tomado maior que 25000(u/A) -1. No entanto,
recomenda-se não tomar superior a 5 segundos.
8.5.1.1.4 Algumas expressões para determinação do fator de massividade u/A para peças
de aço sem proteção são dadas na tabela 3. Para efeito de cálculo, o valor do fator de
massividade u/A não pode ser tomado menor que 10m -1.
24 Projeto 24:301.06-001/1998
, mas 0
com
Onde:
8.5.1.2.3 O valor de não pode ser tomado maior que 25000(u m/A)-1. No entanto,
recomenda-se não tomar superior a 30 segundos.
Projeto 24:301.06-001/1998 25
8.5.1.2.5 Para materiais de proteção contra incêndio do tipo úmido, o cálculo da elevação
da temperatura do aço pode ser modificado para levar em conta um retardo no aumento da
temperatura do aço quando ela atinge 100°C. Este retardamento deve ser determinado por
meio de ensaios, realizados em laboratório nacional ou estrangeiro, de acordo com Norma
Brasileira específica ou de acordo com norma ou especificação estrangeira.
Seção aberta exposta ao incêndio por três lados: Seção tubular de forma retangular (ou seção
caixão soldada de espessura uniforme) exposta ao
incêndio por todos os lados:
Mesa de seção I exposta ao incêndio por três Seção caixão soldada exposta ao incêndio por
lados: todos os lados:
Cantoneira (ou qualquer seção aberta de Seção I com reforço em caixão exposta ao
espessura uniforme) exposta ao incêndio por todos incêndio por todos os lados:
os lados:
Chapa exposta ao incêndio por todos os lados: Chapa exposta ao incêndio por três lados:
espessura uniforme
exposta ao incêndio por
todos os lados
1
Para c1 e c2 superior a d/4, deve-se utilizar bibliografia especializada
8.5.2.2 Anteparos podem ser colocados em um ou mais lados de uma peça externa para
protegê-la da transferência de calor por radiação. Estes anteparos devem ser
incombustíveis e possuir uma resistência a incêndio de pelo menos 30 minutos. Devem
também ser presos diretamente aos lados da peça de aço a serem protegidos, ou
suficientemente largos para proteger estes lados do fluxo de calor por radiação previsto.
28 Projeto 24:301.06-001/1998
8.5.2.3 A temperatura nas estruturas externas deve ser determinada considerando-se que
não há transferência de calor por radiação para os lados protegidos por anteparos.
8.5.2.5 A elevação da temperatura nas estruturas externas pode também ser determinada,
de maneira favorável à segurança, usando-se o procedimento indicado em 8.5.1.
vedação do compartimento
9.1 Generalidades
9.1.1 São denominados métodos avançados aqueles que proporcionam uma análise
realística da estrutura e do cenário do incêndio e podem ser usados para elementos
estruturais individuais com qualquer tipo de seção transversal, incluindo elementos
estruturais mistos, para subconjuntos ou para estruturas completas, internas, externas ou
pertencentes à vedação. Eles devem ser baseados no comportamento físico fundamental
de modo a levar a uma aproximação confiável do comportamento esperado dos
componentes da estrutura em situação de incêndio.
9.1.3 Quaisquer modos de ruína potenciais que não sejam cobertos pelo método
empregado (incluindo flambagem local e colapso por cisalhamento) devem ser impedidos
de ocorrer por meio de um projeto estrutural adequado.
9.1.4 Os métodos avançados podem ser usados em associação com qualquer curva de
aquecimento, desde que as propriedades do material sejam conhecidas para a faixa de
temperatura considerada.
9.2.1 A análise térmica deve ser baseada em princípios reconhecidos e hipóteses da teoria
de transferência de calor.
9.3.4 As deformações no estado limite último devem ser limitadas, quando necessário,
para assegurar que a compatibilidade seja mantida entre todas as partes da estrutura.
9.3.5 Se necessário, o projeto deve se basear no estado limite último pelo qual as
deformações calculadas da estrutura poderiam causar colapso devido à perda de apoio
adequado de um elemento estrutural.