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323 - Cópia
1999não autorizada
- Dimensionamento de estruturas de aço de edifícios em situação de incêndio - Procedimento
Dimensionamento de estruturas de
aço de edifícios em situação de
ABNT-Associação incêndio - Procedimento
Brasileira de
Normas Técnicas
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210-3122
Fax: (021) 220-1762/220-6436
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Sumário
1 Objetivo Esta Norma
mativo, contém
e o anexo os caráter
D, de anexosinformativo.
A, B e C, de caráter nor-
2 Referências normativas
3 Definições 1 Objetivo
4 Símbolos
5 Materiais
6 Condições básicas para o dimensionamento estrutural 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para o di-
7 Dimensionamento por ensaios mensionamento em situação de incêndio de elementos
8 Método simplificado de dimensionamento estruturais de aço, constituídos por perfis laminados,
9 Métodos avançados de análise estrutural e térmica perfis soldados não-híbridos, perfis formados a frio, de
ANEXOS elementos estruturais mistos aço-concreto (vigas mistas,
A Dimensionamento de vigas mistas pilares mistos e lajes de concreto com forma de aço incor-
B Dimensionamento de pilares mistos porada) e de ligações executadas com parafusos ou
C Dimensionamento de lajes com forma de aço incor- soldas.
porada
D Propriedades térmicas dos aços 1.2 Entende-se por dimensionamento em situação de
incêndio a verificação dos elementos estruturais e suas
Prefácio ligações, com ou sem proteção contra incêndio, no que
se refere à estabilidade e à resistência aos esforços so-
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é licitantes em temperatura elevada, a fim de evitar o
o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Bra- colapso da estrutura em um tempo inferior àquele ne-
sileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Co- cessário para possibilitar a fuga dos usuários da edi-
mitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização ficação e, quando necessário, a aproximação e o ingresso
Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo de pessoas e equipamentos para as ações de combate
(CE), formadas por representantes dos setores envol- ao fogo.
vidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e
neutros (universidades, laboratórios e outros). 1.3 Esta Norma se aplica a edifícios destinados à habi-
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito tação, aos usos comercial e industrial e a edifícios pú-
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os blicos.
associados da ABNT e demais interessados.
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2 Referências normativas 1), 2) 3.2 elementos estruturais: Peças ou barras com capa-
cidade de resistir a esforços solicitantes e que fazem par-
As normas relacionadas a seguir contêm disposições te da estrutura, incluindo o contraventamento.
que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições
para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor 3.3 elementos estruturais protegidos: Elementos es-
no momento desta publicação. Como toda norma está truturais envolvidos com material de proteção contra in-
sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam cêndio, para reduzir sua elevação de temperatura em in-
acordos com base nesta que verifiquem a conveniência cêndio.
de se usarem as edições mais recentes das normas
citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas 3.4 estanqueidade: Capacidade da vedação de impedir
em vigor em um dado momento. a ocorrência em incêndio de rachaduras ou outras
aberturas, através das quais podem passar chamas e
NBR 5628:1980 - Componentes construtivos es- gases quentes capazes de ignizar um chumaço de al-
truturais - Determinação da resistência ao fogo - Mé- godão.
todo de ensaio
3.5 estruturas externas: Partes da estrutura situadas
NBR 6118:1980 - Projeto e execução de obras de do lado externo de um edifício.
concreto armado - Procedimento
NBR 6123:1988 - Forças devidas ao vento em edi- 3.6 estruturas internas: Partes da estrutura situadas no
ficações - Procedimento interior de um edifício.
NBR 7808:1983 - Símbolos gráficos para projetos 3.7 fluxo de calor: Energia absorvida por unidade de
de estruturas - Simbologia tempo e área.
NBR 8681:1984 - Ações e segurança nas estruturas 3.8 isolamento térmico: Capacidade da vedação de im-
- Procedimento pedir a ocorrência, na face não-exposta ao incêndio, de
incrementos de temperatura superiores a 140°C, na mé-
NBR 8800:1986 - Projeto e execução de estruturas dia dos pontos da medida, ou superiores a 180°C, em
de aço de edifícios (método dos estados limites) - qualquer ponto da medida.
Procedimento
3.9 perfil não-híbrido: Perfil cujos elementos compo-
AISI - Load and resistance factor design specifications nentes são formados pelo mesmo aço.
for cold-formed steel structural members, 1991.
3.10 resistência ao fogo: Tempo durante o qual um ele-
ASTM A 653:1996 - Specification for steel sheet, zinc mento estrutural, estando sob a ação do incêndio-padrão,
coated (galvanized) on zinc-iron alloy-coated definido na NBR 5628, não sofre colapso estrutural.
(galvannealed) by the hot-dip process
3.11 temperatura ambiente: Temperatura suposta igual
ENV 1991-2-2:1995 - Basis of design and actions on
a 20°C.
structures - Actions on structures - Actions on
structures exposed to fire 3.12 vedação: Elementos e componentes estruturais ou
ENV 1993-1-1:1992 - Design of steel structures - não-estruturais (paredes e pisos) formando parte de um
General rules and rules for buildings contorno de um compartimento de incêndio.
1)
Os laboratórios estrangeiros referenciados genericamente em várias partes do texto desta Norma devem ter reconhecimento e
aceitação por parte da comunidade técnico-científica internacional.
2)
As normas ou especificações estrangeiras, referenciadas genericamente em várias partes do texto desta Norma, devem ser reco-
nhecidas internacionalmente e, no momento do uso, devem estar válidas.
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Qfi,n - somatório das resistências nominais indivi- fy,θ - limite de escoamento dos aços laminados a
duais dos conectores de cisalhamento situa- quente em temperatura elevada
dos entre a seção de momento máximo
e a seção adjacente de momento nulo, em fyo,θ - limite de escoamento dos aços trefilados em
situação de incêndio temperatura elevada
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Kyo, θ - fator de redução para o limite de escoamento λ - parâmetro de esbeltez para barras compri-
dos aços trefilados em temperatura elevada, midas em temperatura ambiente
relativo ao valor a 20°C
Qfi,n - resistência nominal de um conector de cisa- λθ - parâmetro de esbeltez para barras compri-
lhamento em situação de incêndio midas em temperatura elevada
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Dimensionamento de estruturas de aço de edifícios em situação de incêndio - Procedimento
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As propriedades mecânicas e térmicas apresentadas res- fyo é o limite de escoamento dos a ços trefilados a
pectivamente em 5.1.1 e 5.1.2 aplicam-se, em tempe- 20 °C;
ratura elevada, aos aços previstos em normas brasileiras
para uso estrutural. Os valores destas propriedades E θ é o m ódulo de elasticidade de todos os tipos de
aço a uma temperatura ;
podem ser também
fabricados por usinaaplicados a aços
siderúrgica para usocom
qualificada, estrutural
com- θa
posição química e propriedades mecânicas em tem- E é o módulo de elasticidade de todos os a ços a
peratura ambiente definidas. 20 °C.
NOTA - Para valores intermediários da temperatura do aço, pode ser feita interpolação linear.
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5.1.1.1.2 A variação dos fatores de redução, Ky,θ, Kyo,θ e 5.1.2.3 Condutividade térmica
KE,θ com a temperatura é ilustrada na figura 1.
λa = 45 W/m°C
5.1.1.1.3 Caso algum aço estrutural possua variação do
limite de escoamento ou do módulo de elasticidade com 5.2 Concreto
a temperatura diferente da apresentada na tabela 1 e
figura 1, os valores pr óprios deste aço poderão ser utili- 5.2.1 A tabela 2 fornece fatores de redução, relativos aos
zados, desde que obtidos em ensaios realizados em la- valores a 20°C, para a resistência característica à com-
boratório nacional ou laboratório estrangeiro, de acordo pressão dos concretos de densidade normal e de baixa
com norma brasileira específica ou de acordo com norma densidade, em temperatura elevada, respectivamente Kc,θ
ou especificação estrangeira. e Kcb,θ, de modo que:
Figura 1 - Variação dos fatores de redução para o limite de escoamento e o módulo de elasticidade do aço com a
temperatura
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o
C concretonormal
densidade de concreto
baixa de
densidade
Kc,θ Kcb,θ
20 1,000 1,000
100 0,950 1,000
200 0,900 1,000
300 0,850 1,000
400 0,750 0,880
500 0,600 0,760
NOTA - Para valores intermediários da temperatura do concreto, pode ser feita interpolação linear.
Figura 2 - Variação dos fatores de redução para a resistência característica à compressão do concreto com a
temperatura
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5.2.3 O módulo de elasticidade do concreto de densidade 6.1.6 O dimensionamento por meio de cálculos deve ser
normal, em megapascal, em qualquer temperatura, pode feito usando-se o método dos estados limites. Deve-se
ser estimado por: levar em consideração que as propriedades mecânicas
do aço e do concreto, a exemplo de outros materiais,
1, 5 debilitam-se progressivamente com o aumento de tem-
Ec,θ = 42γ c Kc,θ fck peratura e, como conseqüência, pode ocorrer o colapso
de um elemento estrutural ou ligação como resultado de
Onde: sua incapacidade de resistir às ações aplicadas.
Kc,θ é o fator de redução, relativo ao valor a 20 °C, da 6.1.8 Os m étodos avançados de análise estrutural e tér-
resistência característica à compressão do concreto mica são aqueles em que os princípios da engenharia
de densidade normal, dado na tabela 2; de incêndio são aplicados de maneira realística em situa-
ções específicas.
f ck é a resistência característica à compressão do
concreto de densidade normal, em megapascal. 6.2 Combinações de ações para os estados limites
últimos
5.3 Materiais de proteção contra incêndio 6.2.1 As combinações de ações para os estados limites
As propriedades térmicas, a aderência ao aço e a eficiên- últimos em situação de incêndio devem ser consideradas
cia das juntas dos materiais de prote ção contra incêndio como combinações últimas excepcionais e obtidas de
devem ser determinadas por ensaios realizados em acordo com a NBR 8681. Deve-se considerar que as
laboratório nacional ou laboratório estrangeiro, de acordo ações transitórias excepcionais, ou seja, aquelas decor-
com a NBR 5628 ou de acordo com norma ou espe- rentes da elevaçã o da temperatura na estrutura em
cificação estrangeira. virtude do incêndio, têm um tempo de atua ção muito pe-
queno. Desta forma as combinações de ações podem
6 Considerações básicas para dimensionamento ser expressas:
estrutural
- em locais em que não há predominância de pesos
6.1 Generalidades de equipamentos que permaneçam fixos por longos
períodos de tempo, nem de elevadas concentrações
6.1.1
perfisOs elementos
laminados estruturais
e perfis denaãço-h
soldados íbridos, ías
o constitu dosvigas
por de pessoas:
mistas e as ligações soldadas e parafusadas, exceto
n
aquelas entre perfis de chapa fina formados a frio, devem ∑ γgiFGi + FQ,exc + 0,2 FQ
ser projetados à temperatura ambiente de acordo com a i=1
NBR 8800.
- em locais em que há predominância de pesos de
6.1.2 Os pilares mistos e as lajes de concreto com forma equipamentos que permaneçam fixos por longos
de aço incorporada devem ser projetados à temperatura períodos de tempo, ou de elevadas concentra ções
ambiente, de acordo com os anexos B e C, respectiva- de pessoas:
mente.
n
6.1.3 Os perfis estruturais de a ço formados a frio e suas ∑ γgiFGi + FQ,exc + 0,4 FQ
ligações devem ser projetados à temperatura ambiente, i=1
de acordo com a especifica çã o do AISI (American - em bibliotecas, arquivos, depósitos, oficinas e ga-
Iron and Steel Institute), relacionada a estes perfis, ou do
ENV 1993-1-1 e do ENV 1993-1-3, ou ainda de acordo ragens:
com uma outra norma ou especificação estrangeira, mas
n
usando-se as combinações de ações dadas em 4.8 da
∑ γgiFGi + FQ,exc + 0,6 FQ
NBR 8800:1986. i=1
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1,2, para a çã o permanente desfavor á vel de 7.2 Considerações para elementos estruturais com
grande variabilidade; proteção
6.4.1 O índice de aumento de temperatura de um elemento Caso não se disponham de resultados de ensaios es-
estrutural de aço em incêndio é proporcional ao seu fator pecíficos para peças alveolares, a espessura do material
de massividade u/A, para elementos sem prote ção, ou de proteção contra incêndio a ser aplicado às mesmas
um/A, para elementos recobertos com material de pro- deve ser igual a 1,2 vez a espessura necessária para o
teção contra incêndio, onde: perfil original.
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a curva temperatura-tempo
dronizada dos gases
pela NBR 5628, os efeitos quentes
das expans ões pa-
tér- 8.4.1 Barras tracionadas
micas das barras podem ser desprezados. 8.4.1.1 A resistência de cálculo Nfi,Rd de uma barra axial-
mente tracionada com distribui çã o uniforme de
8.2.3 A resistência de cálculo em situação de incên- temperatura na se çã o transversal e ao longo do
dio,Rfi,d, determinada em 8.4, não pode ser tomada com comprimento, para o estado limite último de escoamento
valor superior à resistência de cálculo à temperatura da seção bruta, é igual a:
ambiente determinada conforme a NBR 8800.
Nfi,Rd = φfi,aKy,θ, Agfy
8.2.4 Ao se considerarem os efeitos das deformações tér-
micas resultantes dos gradientes térmicos, admite-se Onde:
simplificadamente efetuar a análise estrutural tomando o
módulo de elasticidade do aço constante e igual ao seu Ky, θ é o fator de redução do limite de escoamento do
valor em temperatura elevada, conforme 5.1.1.1, em todos aço à temperatura θa, conforme 5.1.1.1;
os elementos estruturais afetados pelo incêndio. Ag é a área bruta da seção transversal da barra.
8.2.5 No caso de vigas com laje de concreto sobreposta, 8.4.1.2 Para o estado limite último de ruptura da seção
o gradiente térmico pode ser obtido pela diferença entre líquida efetiva, ver 8.2.8.
as temperaturas na mesa superior e na mesa inferior,
considerando que essas mesas t ê m aquecimentos 8.4.2 Barras comprimidas
independentes, cada uma com seu fator de massividade.
8.4.2.1 Esta subseção se aplica às barras axialmente
8.2.6 A resistência de cálculo Rfi,d deve ser determinada comprimidas, cujos elementos componentes da se ção
considerando a variação das propriedades mecânicas transversal não possuam relações superiores aos valores
do aço e do concreto com a temperatura, conforme a dados na tabela 1 da NBR 8800:1986 para seções clas-
seção 5. Em 8.4, R fi,d torna-se,M fi,Rd, Nfi,Rd, etc., sepa- se 3.
radamente ou em combinação, e os valores correspon-
dentes da solicitação, Mfi,Sd, Nfi,Sd, etc., representam Sfi,d. 8.4.2.2 A resistência de cálculo Nfi,RD de uma barra com
distribuição uniforme de temperatura na seção transversal
8.2.7 O estado limite último de ruptura da seção l íquida e ao longo do comprimento, para o estado limite último
efetiva não precisa ser considerado, uma vez que a tem- de instabilidade, é igual a:
peratura do aço será menor na ligação devido à presença
ρfi Ky,θ Ag fy
de material adicional. Nfi,Rd = φfi,a
ka
8.2.8 A resistência das ligações entre elementos es- Onde:
truturais não precisa ser verificada, desde que a re-
sistência térmica (tm/λm)lig da proteção contra incêndio ρ fi é o fator de redução da resistência à compres-
da ligação não seja menor que o valor m ínimo da re- são em situação de incêndio, determinado confor-
sistência térmica (tm/λm)elem da proteção contra incêndio me 8.4.2.3;
de qualquer elemento conectado, onde:
K y,θ é o fator de redução do limite de escoamento
m
tincéêndio
a espessura
(tomar tm =do materialnãde
0 quando proteçã
o houver o contra
proteção); do aço à temperatura θa, conforme 5.1.1.1;
ka é um fator de correção empírico da resistência
λm é a condutividade térmica do material de proteção da barra em temperatura elevada, cujo valor é da-
contra incêndio. do em 8.4.2.4.
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8.4.2.3 O valor de ρfi deve ser obtido de acordo com a 8.4.3.5 A resistência de cálculo ao momento fletor Mfi,Rd
NBR 8800, mas usando-se: de uma barra fletida, exceto se a seção transversal tiver a
forma de T, é igual a:
- sempre a curva c, independentemente do tipo
de seção transversal, do modo de instabilidade e - para FLM e FLA:
do eixo em relação ao qual esta instabilidade
ocorre; - se λ ≤ λp,fi :
8.4.3.2 O valor do parâmetro de esbeltez λ para os estados Mpl é o momento de plastificação da seção trans-
limites últimos de flambagem local da mesa comprimida, versal para projeto em temperatura ambiente;
flambagem local da alma e flambagem lateral com torção,
representados respectivamente pelas siglas FLM, FLA e Mr é o momento fletor correspondente ao início do
FLT, em situaçã o de incêndio, deve ser sempre de- escoamento da seção transversal para projeto em
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8.4.3.9
almas de resistêI,ncia
A perfis U ecácaix
H, de ão,à fletidos
lculo força cortante fi,RD
em relaVção de ao - para uma viga com todos os quatro lados expostos:
eixo perpendicular à alma, em situação de incêndio, é 1,00;
igual a:
- para uma viga com tr ês lados expostos, com uma
- se λ ≤ λp,fi : laje de concreto ou laje com forma de a ço incor-
porada no quarto lado: 1,40.
Vfi,Rd = φfi,a k1 k 2 K y,θ Vpl
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My,fi,Rd é a resistência de cálculo ao momento fletor, ca é o calor específico do aço, conforme 5.1.1.2, em
em torno do eixo y, determinada conforme 8.4.3. joule por quilograma e por grau Celsius;
8.4.4.3 Para os efeitos combinados de for ça normal de ϕ é o valor do fluxo de calor por unidade de área,
compressão e momentos fletores, deve ser atendida, al ém em watt por metro quadrado;
da equação apresentada em 8.4.4.2, também a seguinte
expressão de interação: ∆t é o intervalo de tempo, em segundo.
Nfi,Sd Cmx Mx,fi, Sd Cmy My,fi, Sd 8.5.1.1.2 O valor de ϕ, em watt por metro quadrado, é
+ + ≤ 1,0
Nfi,Rd Nfi,Sd Nfi,Sd dado por:
1- 1-
Nfi,ex Mx,fi, Rd Nfi,ey My,fi,Rd
ϕ = ϕc + ϕr
onde Nfi,Sd, Mx,fi,Sd, My,fi,Sd, Mx,fi,Rd e My,fi,Rd são definidos
com
como em 8.4.4.2 e Nfi,Rd é a resistência de cálculo à força
normal de compressão, determinada como em 8.4.2. Cmx ϕc = αc (θg - θa )
e C my devem ser determinados conforme 5.6 da
NBR 8800:1996. N fi,ex e Nfi,ey são as cargas de flambagem e
elástica por flexão em situação de incêndio, respecti- ϕr = 5,67 x 10-8 εres ( θg + 273)4 - (θa + 273)4
vamente em torno dos eixos x e y. Para cada um destes
eixos, tem-se: Onde:
Ag Ky,θ fy ϕc é o componente do fluxo de calor devido à con-
Nfi,e = 2
λθ vecção, em watt por metro quadrado;
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ϕr é o componente do fluxo de calor devido à ra- cm é o calor específico do material de proteção contra
diação, em watt por metro quadrado; incêndio, conforme 5.3, em joule por quilograma e
por grau Celsius;
αc é o coeficiente de transferência de calor por con-
vecção, igual a 25 W/m² °C; tm é a espessura do material de proteção contra in-
cêndio, em metro;
θg é a temperatura dos gases, em grau Celsius; θa,t éa temperatura do aço no tempo t, em grau
θa é a temperatura na superfície do aço, em grau Celsius;
Celsius;
θg,t é a temperatura dos gases no tempo t, em grau
εres é a emissividade resultante, podendo ser tomada Celsius;
igual a 0,5.
λm é a condutividade térmica do material de proteção
8.5.1.1.3 O valor de ∆t não pode ser tomado maior que contra incêndio, conforme 5.3, em watt por metro e
25 000 (u/A)-1. No entanto, recomenda-se não tomar ∆t por grau Celsius;
superior a 5 s.
ρaé a massa específica do aço, conforme 5.1.1.2, em
8.5.1.1.4 Algumas expressões para determinação do fator quilograma por metro cúbico;
de massividade u/A para peças de aço sem proteção são
dadas na tabela 3. Para efeito de c álculo, o valor do fator ρm é a massa específica do material de proteção
de massividade u/A não pode ser tomado menor que contra incêndio, conforme 5.3, em quilograma por
10 m-1. metro cúbico;
A é a área da seção transversal do elemento es- - as perdas de calor por convecção e por radiação
trutural, em metro quadrado; da estrutura de aço para o ambiente;
ca é o calor específico do aço, conforme 5.1.2.2, em - os tamanhos e as posições dos elementos compo-
joule por quilograma e por grau Celsius; nentes da estrutura.
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Seção aberta exposta ao incêndio por todos os lados: Seção tubular de forma circular exposta ao incêndio por
todos os lados:
u Perímetro
= u
=
d
A Área da seção transversal
A t (d - t)
Seção aberta exposta ao incêndio por três lados: Seçã o tubular de forma retangular (ou se çã o caixão
soldada de espessura uniforme) exposta ao inc êndio por
u Perímetro exposto ao incêndio todos os lados: u b + d
=
A Área da seção transversal A =t (b + d - 2t)
Mesa de seção I exposta ao incêndio por três lados: Seção caixão soldada, exposta ao incêndio por todos os
lados:
u b + 2tf u 2 (b + d)
= =
A btf A Área da seção transversal
Cantoneira (ou qualquer seção aberta de espessura Seção I com reforço em caixão, exposta ao incêndio por
uniforme) exposta ao incêndio por todos os lados: todos os lados:
u 2 u 2 (b + d)
= =
A t
A Área da seção transversal
Chapa exposta ao incêndio por todos os lados: Chapa exposta ao incêndio por três lados:
u b + 2t
u 2 (b + t) =
= A bt
A bt
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16 NBR 14323:1999
1)
Para c1 e c2 superior a d/4, deve-se utilizar bibliografia especializada.
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8.5.2.2 Anteparos podem ser colocados em um ou mais 9.1.2 Os métodos avançados podem incluir modelos se-
lados de uma peça externa para protegê-la da trans- parados para:
ferência de calor por radiação. Estes anteparos devem
ser incombustíveis e possuir uma resistência a incêndio - desenvolvimento e distribuição de temperatura nas
de pelo menos 30 min. Devem tamb ém ser presos dire- peças estruturais (análise térmica);
tamente aos lados da pe ça de aço a serem protegidos,
ou suficientemente largos para proteger estes lados do - comportamento mecânico da estrutura ou de al-
fluxo de calor por radiação previsto. guma de suas partes (análise estrutural).
8.5.2.3 A temperatura nas estruturas externas deve ser 9.1.3 Quaisquer modos de ruína potenciais que não sejam
determinada considerando-se que não há transferência cobertos pelo método empregado (incluindo flambagem
local e colapso por cisalhamento) devem ser impedidos
de calor por radiação para os lados protegidos por an-
de ocorrer por meio de um projeto estrutural adequado.
teparos.
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18 NBR 14323:1999
- os efeitos da não-linearidade do material, incluin- 9.3.5 Se necessário, o projeto deve se basear no estado
do os efeitos benéficos do carregamento e descar- limite último pelo qual as deforma ções calculadas da es-
regamento na rigidez estrutural. trutura poderiam causar colapso devido à perda de apoio
9.3.4 As deformações no estado limite último devem ser adequado de um elemento estrutural.
limitadas, quando necessário, para assegurar que a com-
patibilidade seja mantida entre todas as partes da estru-
tura.
/ANEXO A
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NBR 14323:1999 19
Anexo A (normativo)
Dimensionamento de vigas mistas
onde λ e λr devem ser obtidos do anexo D da - sobreposta por laje maciça: u/A ou um/A =
NBR 8800:1986, para o estado limite ú ltimo de (bfs + 2tfs)/bfs tfs
flambagem local da mesa comprimida (FLM).
- sobreposta por laje com forma metálica incor-
A.2 Aquecimento da seção transversal porada:
A.2.1 Viga de aço
u/A ou um/A = 2 (bfs + tfs)/bfs tfs
A.2.1.1 Quando a viga de a ço não é protegida por material
de proteçã o contra incêndio ou possui proteçã o tipo - a temperatura da alma pode ser considerada igual
contorno, a distribuição de temperatura deve ser tomada à temperatura da mesa inferior.
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20 NBR 14323:1999
A.2.1.2 Para vigas com proteção tipo caixa, uma tem- ou trapezoidais, que obede ç am ao crit é rio de
peratura uniforme pode ser considerada no perfil. A elevação isolamento térmico apresentado em C.3.1.2.
desta temperatura deve ser obtida conforme 8.5.1.2.
A.2.2.2 A distribuição de temperatura pode ser tomada
constante ao longo da largura efetiva b da laje de con-
A.2.2 Laje de concreto
creto.
A.2.2.1 As prescrições desta subseção podem ser usadas A.2.2.3 A variação de temperatura na altura da laje de
para lajes de concreto de densidade normal, maci ças ou concreto deve ser obtida da tabela A.1, dividindo-se a
com forma metálica incorporada com nervuras reentrantes altura da laje em um máximo de 14 fatias.
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onde hef foi definido em A.2.2 (tabela A.1), n é o número A posição da linha neutra da se ção plastificada medida a
de fatias em que a laje foi dividida e θ c, j e e j , partir do topo da viga de a ço, yp, e a resistência nominal
respectivamente, são a temperatura e a espessura das n ao momento fletor Mfi,n podem ser assim determinadas:
fatias. Com este procedimento, a resist ência nominal ao
momento fletor pode ser determinada de acordo com os - para Cfi + K y,θs (bfs tfs) fy > K y,θi (bfi tfi + ht w) fy, a linha
tópicos das alíneas a), b) e c) a seguir, o que for aplicável:
neutra se situará na mesa superior e:
2
e
0,85 Kc,θ fckbtc ≥ (Afy)fi,a
+ Ky,θi fy (bfi tfi) d - tfi - yp + (htw ) h + tfs - yp
com 2 2
(Afy)fi,a = [Ky,θi(bfi tfi + htw) + Ky,θ s (bfs tfs)] fy
com
y,qi y,q s
onde K e K são os fatores de redução do limite
de escoamento do aço à s temperaturas θi e θs, yc = tc
respectivamente, obtidos conforme 5.1.1.1. As tem-
peraturas θi e θs são aquelas da mesa inferior e
alma e da mesa superior da viga de a ço, respectiva- - para Cfi + Ky,θs (bfs tfs) fy < Ky,θi (bfi tfi + htw) fy, a linha
mente, obtidas de acordo com A.2. neutra se situará na alma e:
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22 NBR 14323:1999
e para determinação da posição da linha neutra da se ção Qfi,n é o somatório das resistências individuais em
plastificada, medida a partir do topo da viga de aço, yp, incêndio qfi,f,n dos conectores de cisalhamento situa-
são válidas as expressões dadas na alínea b) anterior, dos entre a seção de momento máximo e a seção
usando-se, no entanto, este novo valor da for ça de com- adjacente de momento nulo (ver A.3.1);
pressão no concreto (Cfi). Para determinação da resis-
tência nominal ao momento fletor Mfi,n, são válidas também hF é a altura das nervuras da forma de aço;
as expressões da alínea b) com o novo valor de, C e
fi
com yp é a distância da linha neutra da seção plastificada
até a face superior da viga de a ço;
yc = a
Kc,θ é o fator de redução da resistência característica
do concreto à compressão em temperatura elevada,
sendo para a temperatura atingida pela laje de concreto;
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/ANEXO B
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Anexo B (normativo)
Dimensionamento de pilares mistos
B.1 Generalidades concreto (figuras B.1-a e B.1-b) e de seções preenchidas
com concreto (figuras B.1-c e B.1-d), pertencentes a es-
Este anexo trata do projeto e do dimensionamento em truturas indeslocáveis ou a estruturas desloc áveis nas
temperatura ambiente e do dimensionamento em situação quais os efeitos de 2ª ordem tenham sido levados em
de incêndio por método simplificado de pilares mistos de conta diretamente na análise estrutural.
seções transversais total ou parcialmente revestidas com
a)
c) d)
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NBR 14323:1999 25
concreto. A máxima porcentagem de armadura na seção b) para seções preenchidas com concreto: 0,4 MPa;
de concreto é de 4% desta. Por razões de proteção contra
incêndio, maiores porcentagens de armadura podem ser c) para mesas de seções parcialmente revestidas:
utilizadas, poré m não poder ão ser consideradas no 0,2 MPa;
dimensionamento.
d) para as almas de se ções parcialmente revestidas:
B.2.2.5 Para as seções totalmente revestidas, os cobri- 0,0 MPa.
mentos deverão estar dentro dos seguintes limites (figu-
ra B.1-a): B.2.4.4 Deve ser garantido que, para um determinado
comprimento de aplicação de carga imposta ao pilar, os
- 40 mm ≤ cy ≤ 0,3 h e cy ≥ bf/6 componentes da seção transversal sejam carregados de
acordo com suas resistências individuais, de maneira a
- 40 mm ≤ cx ≤ 0,4 bf. não ocorrerem deslizamentos significativos entre essas
partes.
B.2.3 Flambagem local dos elementos de aço
B.2.4.5 O comprimento de aplicação de carga para a for-
B.2.3.1 As resistências de todos os materiais devem ser
ça cortante não deve exceder duas vezes a menor das
alcanç adas sem que ocorra flambagem local dos
duas dimensões da seção transversal mista.
elementos componentes do perfil de aço da seçã o
transversal. Para evitar a flambagem local, n ão podem
B.2.4.6 O esforço a ser desenvolvido na ligação entre o
ser ultrapassadas as relações largura/espessura dadas
aço e o concreto pode, a favor da segurança, ser igual ao
a seguir (figura B.1): menor valor entre a resistência plástica do perfil de a ço e
a) seçõ es tubulares circulares preenchidas com a do concreto armado, ambas calculadas de acordo com
concreto: d/t ≤ 0,11 E/fy ; B.2.5, sem os respectivos coeficientes de resistência.
b) seções tubulares retangulares preenchidas com B.2.4.7 Os conectores de cisalhamento devem ser dimen-
concreto: h/t ≤ 1,76 E/fy ; sionados segundo as prescri ções da NBR 8800.
c) seções I parcialmente revestidas: bf/tf ≤ 1,47 E/fy. B.2.5 Resistência das seções transversais de barras
comprimidas
Onde:
B.2.5.1 Seções revestidas e seções tubulares retangulares
E é o módulo de elasticidade do aço a 20oC; preenchidas com concreto
d é o diâmetro externo da seção tubular circular; B.2.5.1.1 A resistência em regime plástico da seção trans-
versal é dada pela soma das resistências de seus com-
h é a maior dimensão (parte plana) paralela ao ponentes, conforme segue:
eixo de simetria da seção tubular retangular;
Npl,Rd = φa fyAa+ α φc fckAc + φs fsyAs
bf é a largura total da mesa da seção I;
Onde:
t é a espessura da parede da seção tubular;
Aa é a área da seção transversal do perfil de aço;
tf é a espessura da mesa da seção I.
B.2.3.2 Com os cobrimentos exigidos em B.2.2, n ão é ne- A s é a área da seção transversal da armadura longi-
cessária a verificação de flambagem local para as seções tudinal;
totalmente revestidas de concreto.
A c é a área da seção transversal do concreto;
B.2.4 Cisalhamento entre os componentes de aço e os de
concreto fy é o limite de escoamento do aço do perfil;
B.2.4.1 Forças e momentos aplicados por meio de pe ças fsy é o limite de escoamento do a ço da armadura;
ligadas ao pilar têm de ser distribuídos entre os compo-
nentes do perfil de a ço e os de concreto, considerando a fck é a resistência característica à compressão do
resistência ao cisalhamento na interface entre estes concreto;
materiais.
φa é o coeficiente de resistência do aço do perfil,
B.2.4.2 A resistência ao cisalhamento é assegurada pelas igual a 0,9;
tensões de aderência na interface e pelos conectores de
cisalhamento, de maneira que n ão ocorram significantes
φs é o coeficiente de resistência do aço da arma-
dura, igual a 0,85;
deslizamentos entre as partes.
B.2.4.3 Salvo determinação mais precisa, recomenda-se φc é o coeficiente de resistência do concreto, igual
a utilização dos seguintes valores na determinação da a 0,7;
resistência de cálculo devida à aderência entre o aço do
α =1 para seções tubulares retangulares preenchi-
perfil e o concreto:
das com concreto;
a) para seções totalmente revestidas de concreto:
0,6 MPa; α = 0,85 para seções revestidas com concreto.
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26 NBR 14323:1999
B.2.5.2 Seções tubulares circulares preenchidas com B.2.6.2 A esbeltez relativa λ para o plano de flexão con-
concreto siderado é dada por:
t é a espessura da parede do tubo de aço; N e é a carga crítica de flambagem elástica por flexão,
dada por: Ne = (EI)eπ2/l2
η1 = η10(1 - 10 e/d)
l é o comprimento de flambagem do pilar, determi-
η2 = η20 + (1 - η20) 10 e/d nado de acordo com a NBR 8800.
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Dimensionamento de estruturas de aço de edifícios em situação de incêndio - Procedimento
NBR 14323:1999 27
Estruturas Estruturas
indeslocáveis deslocáveis
ey
Onde: N
tornoé adocarga
eixo y;de flambagem el ástica por flexão em
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28 NBR 14323:1999
B.2.7.4 O momento de plastificação Mpl,Rd para seções Zpcé o módulo de resistência plástico da seção de
mistas duplamente simétricas pode ser calculado por: concreto, considerado não fissurado;
Mpl,Rd = f yd (Zpa - Zpan) + 0,5 f cd (Zpc - Zpcn) + f sd (Zps - Zpsn) Z pan , Z pcn e Z psn sã o mó dulos de resist ê ncia
plásticos definidos em B.2.7.5 e B.2.7.6.
Onde:
Figura B.2 - Seção I revestida com concreto, fletida em torno do eixo de maior inércia
a.1) Linha neutra plástica na alma do perfil de a ço a.2) Linha neutra pl ástica na mesa do perfil de aço
( hn ≤ h/2 - tf ): (h/2 - tf < hn < h/2 ):
A cfcd - A sn (2 f sd - f cd)
hn = A cfcd - A sn (2 f sd - f cd) + (bf - tw) (h - 2 tf) (2 f yd - f cd)
2 bcf cd + 2 tw( 2 f yd - fcd ) hn =
2 bcf cd + 2 bf ( 2 f yd - fcd )
Zpan = tw - hn2
(bf - tw) (h - 2 tf)2
Zpan = bhn2 -
n
4
Zpsn = ∑ A sni e yi
i=1
Zpcn = bchn2 - Zpan - Zpsn
2
Zpcn = bc hn - Zpan - Zpsn
a.3) Linha neutra pl ástica fora do perfil de a ço
Onde: (h/2 < hn < hc/2 ):
Asn é a soma das áreas das barras da armadura na A cfcd - A sn (2 f sd - fcd) - Aa (2 f yd - f cd)
região 2 hn; hn =
2 bcf cd
Asni são as áreas das barras da armadura na região
2 hn; Zpan = Zpa
e yi são as distâncias dos eixos das barras da arma- Zpcn = bc hn2 - Zpan- Zpsn
dura ao eixo x.
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NBR 14323:1999 29
Figura B.3 - Seção I revestida com concreto, fletida em torno do eixo de menor inércia
Zpan = hhn
2
b.3) Linha neutra fora do perfil de aço (bf/2 < hn < bc/2 )
Zpcn = (b - 2 t) hn - Zpsn
2
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30 NBR 14323:1999
B.3 Dimensionamento em temperatura elevada B.3.2.2.6 Os dados apresentados nas tabelas B.3 a B.6
são v álidos para pilares com comprimento máximo igual
a 30 vezes a menor dimensão externa da seção trans-
B.3.1 Generalidades versal.
a) o incêndio é limitado a somente um pavimento; B.3.2.3.3 Se o concreto que reveste a seção de aço tem
apenas função de isolamento t érmico, os tempos re-
b) as barras estão submetidas a temperatura uni- queridos de resistência a incêndio de 30 min a 120 min
forme ao longo do comprimento; podem ser atendidos com um cobrimento de concreto c
da seção de aço conforme a tabela B.4. Para o tempo re-
c) as condições de contorno das barras em tempe- querido de resistência a incêndio de 30 min, é necessário
aplicar o concreto apenas entre as mesas da se ção de
ratura ambiente são invariantes com a temperatura;
aço.
d) os esforços nos apoios e extremidades das barras B.3.2.3.4 Quando o concreto de revestimento tem apenas
em temperatura ambiente são invariantes com a função de isolamento térmico, deve ser colocada em volta
temperatura. da seção de aço a armadura longitudinal mínima com
espaçamento máximo de 250 mm em ambas as dire ções.
Na elaboração das tabelas foram considerados os efeitos A distância do eixo das barras da armadura longitudinal
à superfície externa do pilar deverá ser no mínimo igual a
de deformações térmicas resultantes de gradientes de
20 mm para todas as armaduras, n ão devendo, no
temperatura. entanto, exceder 50 mm.
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NBR 14323:1999 31
Tabela B.3 - Dimensões mínimas da seção transversal, cobrimento mínimo de concreto da seção de aço e
distâncias mínimas dos eixos das barras da armadura à face do concreto
min
30 60 90 120
30 60 90 120
Cobrimento de concreto c 0 25 30 40
mm
B.3.2.4 Pilares mistos parcialmente revestidos de concreto B.3.2.4.3 A tabela B.5 deve ser usada para aços estruturais
com limites nominais de escoamento entre 250 MPa e
B.3.2.4.1 Os pilares mistos feitos de perfis de a ço parcial- 345 MPa e resistências nominais à tração entre 400 MPa
mente revestidos de concreto s ão classificados em
e 485 MPa.
função do nível de carga ηfi, das dimensões bf e h, da
menor distância do eixo de uma barra da armadura à
face do concreto, us, e da relação entre as espessuras da B.3.2.4.4 Na tabela B.5, a menor relação tw/tf pode ser
alma e da mesa da se ção, tw/tf, conforme especificado na tomada como 0,6 em vez de 0,7, caso a altura h do perfil
tabela B.5. seja menor que 350 mm e a taxa de armadura As/(Ac+As)
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32 NBR 14323:1999
Tabela B.5 - Dimensões mínimas da seção transversal, distâncias mínimas dos eixos das barras da armadura
à face do concreto e taxas tw/tf
min
30 60 90 120
B.3.2.5 Pilares mistos de perfis tubulares preenchidos com para limite de escoamento nominal o valor m áximo
concreto de 250 MPa;
B.3.2.5.1 Os pilares mistos fabricados com perfis tubulares - a espessura "e" da parede do perfil tubular não
de aço, preenchidos com concreto, s ão classificados em pode exceder 1/25 de "b" ou de "d";
função do nível de carga ηfi, das dimensões h, b ou d da
seção transversal, da taxa de armadura As/(Ac+As) e das
- as taxas de armadura As/(Ac + As) maiores que 3%
distâncias mínimas entre os eixos das barras da armadura
não s ão consideradas;
à face interna do perfil, conforme a tabela B.6.
B.3.2.5.2 Na determinação de Rd e de Rfi,d = ηfiRd, em com- - a resistência do concreto é considerada como sen-
binação com a tabela B.6, as seguintes regras se aplicam: do para projeto à temperatura ambiente.
- independentemente das características mecânicas B.3.2.5.3 Os dados apresentados na tabela B.6 são válidos
do aço dos perfis tubulares, deve ser considerado para o aço CA-50 utilizado para a armadura A s.
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NBR 14323:1999 33
Tabela B.6 - Dimensões mínimas da seção transversal, taxas mínimas de armadura e distâncias
mínimas entre os eixos das barras da armadura à face do perfil
min
1.1 Dimensões mínimas de h e b ou di âmetro mínimo d (mm) 160 260 300 300
1.2 Taxa mínima da armadura As/(Ac + As) em % 0 1,5 3,0 6,0
1.3 Distâncias mínimas dos eixos das barras da armadura - 30 40 50
us (mm)
2.1 Dimensões mínimas de h e b ou diâmetro mínimo d (mm) 260 260 400 450
2.2 Taxa mínima da armadura As/(Ac + As) em % 0 3,0 6,0 6,0
2.3 Dimensões mínimas dos eixos das barras da armadura us (mm) - 3,0 40 50
/ANEXO C
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34 NBR 14323:1999
Anexo C (normativo)
Dimensionamento de lajes com forma de aço incorporada
C.1 Generalidades C.2.1.2 Estado limite de utilização
C.1.2 Comportamento A resistência de cálculo das lajes com forma de aço in-
C.1.2.1 Para efeito deste anexo, laje com forma de aço corporada deve ser tal que suporte as solicita ções de
cálculo descritas em C.2.2.1.1 a C.2.2.1.4.
incorporada é aquela em que, antes da cura do concreto,
a forma de a ço suporta as a çõ es permanentes e a C.2.2.1.1 Momento fletor
sobrecarga de construção e, após a cura, o concreto passa
a atuar estruturalmente em conjunto com a forma de a ço. A resistência de cálculo ao momento fletor deverá ser
Esta forma, por sua vez, passa a funcionar como parte ou calculada conforme a NBR 6118. Na determinação da
como toda a armadura de tração da laje. resistência ao momento positivo, a forma de a ço deverá
resistir aos esfor ços de traçã o em conjunto com a
C.1.2.2 Denomina-se comportamento misto aço-concreto armadura adicional, caso exista, colocada na face inferior
aquele que passa a ocorrer ap ós a forma de a ço e o da laje. Na determinação da resistência de cálculo ao
concreto terem sido combinados para formar um único momento negativo sobre os apoios em lajes cont ínuas, a
elemento estrutural. A forma de a ço deve ser capaz de contribuição da forma de aço aos esforços de compressão
transmitir o cisalhamento longitudinal na interface aço- poderá ser levada em conta somente se for contínua.
concreto. A aderência natural entre o a ço e o concreto
não é considerada efetiva para o comportamento misto, C.2.2.1.2 Cisalhamento longitudinal
o qual deve ser garantido por (figura C.1):
C.2.2.1.2.1 A resistência de cálculo ao cisalhamento lon-
- ligação mecânica por meio de mossas nas formas gitudinal Vl,Rd, em newton, relativa a 1 000 mm de largura,
de aço trapezoidais; poderá ser calculada pelo método semi-empírico “m-k”,
usando-se a seguinte expressão:
- ligação por meio do atrito devido ao confinamento
do concreto nas formas de a ço reentrantes.
Vl,Rd = φsl bdp [ (m/ Ls ) + k ]
C.1.2.3 Outros meios para garantir o comportamento
misto, além dos descritos em C.1.2.2, podem ser usados, Onde:
mas estão fora do escopo desta Norma.
dp é a distância do centro de gravidade da forma
C.2 Projeto em temperatura ambiente à face superior do concreto (figura C.2), em mil í-
metros;
C.2.1 Verificação da forma de aço antes da cura do
concreto b é a largura unitá ria da laje, tomada igual a
1 000 mm;
C.2.1.1 Estados limites últimos
C.2.1.1.1 A verificação da forma de aço antes da cura do L s é o vão de cisalhamento, em milímetros, conforme
concreto para os estados limites últimos deverá ser feita C.2.2.1.2.2;
de acordo com a especifica çã o do AISI (American
m e k são constantes empíricas obtidas por meio de
Iron and Steel Institute), ou do ENV 1993-1-1 e do
ensaios realizados conforme as prescri çõ es do
ENV 1993-1-3, ou ainda de acordo com uma norma ou
ENV 1994-1-1, ou conforme outra norma ou especi-
especificação estrangeira, mas utilizando-se as com-
ficação estrangeira, respectivamente em newton por
binações de ações dadas em 4.8 da NBR 8800:1986.
milímetro e newton por milímetro quadrado;
C.2.1.1.2
análise elNa verifica
ástica. ção da forma
Quando de açfor
a forma o, deve ser utilizada
calculada como φsl éo coeficiente de resistência, tomado igual ao
contínua, mesmo que ocorra flambagem local em partes valor estabelecido na norma ou especificação usada
da seção em compressão, os esforços solicitantes po- para obtenção das constantes m e k. Em nenhum
derão ser determinados sem consideração de variação caso, entretanto, o valor deste coeficiente poderá
de rigidez. superar 0,80.
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a) Forma trapezoidal
b) Forma reentrante
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36 NBR 14323:1999
- Lf /4 para cargas uniformemente distribuídas, onde A resistência de cálculo ao cisalhamento vertical de lajes
com forma de aço incorporada, Vv,Rd, em newton, relativa
Lf é o vão teórico da laje na dire ção das nervuras; a 1 000 mm de largura, dever á ser determinada pela se-
guinte expressão:
- a distância entre uma carga aplicada e o apoio
mais próximo para duas cargas concentradas simé-
tricas; 1 000 φc bo dp τRd Kv (1,2 + 40η)
V v,Rd =
bn
- a distância entre uma carga equivalente de valor
igual à máxima força cortante e o apoio mais pr óximo, com
para um carregamento genérico qualquer. Esta dis-
tância deverá ser calculada igualando-se as áreas η = Af / b0 dp ≤ 0,02
sob o diagrama de força cortante do carregamento
e
real e do carregamento equivalente (figura C.3).
kv = (1,6 - dp / 1 000 ) ≥ 1
Quando a laje for calculada como contínua, permite-se o
uso de um vão simplesmente apoiado equivalente à Onde:
distância entre os pontos de inflex ão na determinação
b 0 é a largura mé dia das nervuras para formas
do vão de cisalhamento Ls. Para tramos extremos, en-
trapezoidais ou largura mínima das nervuras para
tretanto, o vão real deverá ser utilizado no dimensio-
formas reentrantes, em milímetros (figura C.2);
namento.
b n é a largura entre duas nervuras consecutivas, em
C.2.2.1.2.3 A resistência ao cisalhamento longitudinal milímetros (figura C.2);
poderá ser aumentada pela presença de conectores de
cisalhamento nas vigas de apoio das lajes ou por outros
φc é o coeficiente de resistência do concreto, igual a
0,70;
meios que restringem o movimento relativo entre a for-
ma
ENVde a ç o e ou
1994-1-1, o conforme
concreto,outra
conforme prescri
norma ou çã o çã
especifica doo τcom
Rd
é a resistência básica ao cisalhamento, de acordo
a tabela C.1.
estrangeira.
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fck τRd
MPa MPa
20 0,375
25 0,450
30 0,500
35 0,550
40 0,625
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38 NBR 14323:1999
O deslocamento
corporada vertical
nã o poder de lajes
á ser maiorcom
queforma
Lf /350, ço in-
de aconsi- -do
0,40 hcda
topo , onde hc édea aespessura
forma ço (figura do concreto acima
C.2);
derando apenas o efeito da sobrecarga, onde Lf é o vão
teórico da laje na dire ção das nervuras. - bo /3, onde bo é a largura média das nervuras
para formas trapezoidais e a largura m ínima das
C.2.3 Ações a serem consideradas nervuras para formas reentrantes (figura C.2);
C.2.3.1 Antes da cura do concreto
- 31,5 mm;
C.2.3.1.1 As seguintes ações devem ser levadas em conta
na determinação da resistência da forma de aço antes c) as armaduras adicionais, necessárias para a re-
da cura do concreto: sistência da laje ao momento positivo, e as arma-
duras necessárias para o momento negativo dever ão
- pesos próprios do concreto fresco, da forma de aço obedecer às prescrições da NBR 6118;
e da armadura;
d) o comprimento mínimo de apoio dever á ser o ne-
- sobrecarga de construção;
cessário para evitar que se atinjam os estados limites
- efeito de empoçamento, caso a deformação ultra- correspondentes, tais como enrugamento da alma
passe o valor dado em C.2.3.1.4. da forma de aço ou esmagamento do apoio; en-
tretanto, não poderá ser inferior a 75 mm para apoio
C.2.3.1.2 A determinação dos esforços solicitantes deverá em aço ou concreto e 100 mm para apoio em outros
levar em conta a seqüência de concretagem. materiais. Nas extremidades da forma, estes valores
poderão ser reduzidos para 50 mm e 70 mm, res-
C.2.3.1.3 A sobrecarga de construção deverá ser tomada pectivamente.
como o mais nocivo dos seguintes valores:
C.2.5 Verificação da laje para cargas concentradas
- carga uniformemente distribu ída de no mínimo ou lineares
2
1,0 kN/m ;
C.2.5.1 Distribuição
- carga linear de 2,2 kN/m, perpendicular à direção
do vão, na posição mais desfavorável, somente para C.2.5.1.1 Quando cargas concentradas ou lineares para-
verificação do momento fletor. lelas às nervuras da forma de a ço forem suportadas pela
laje, pode-se considerá-las como distribuídas em uma
C.2.3.1.4 Se o deslocamento no centro do v ão da forma, largura bm, medida imediatamente acima do topo da
calculado com o seu peso pr óprio somado ao do concreto forma, de acordo com a figura C.5, dada por:
fresco, ultrapassar o valor de Lf /250, onde Lf é o vão
teórico da laje na direção das nervuras, o efeito de empo- bm = bp + 2 (hc + hf )
çamento deverá ser levado em conta, considerando-se
um acréscimo na espessura nominal do concreto de 70% Onde:
do valor do deslocamento.
b é a largura da carga concentrada perpendicular
C.2.3.2 Após a cura do concreto p
ao vão da laje;
Para os estados limites últimos de lajes com forma de
aço incorporada, deve-se considerar que todo o car- h c é a espessura do concreto acima da forma de aço;
regamento é sustentado pelo sistema misto aço-con-
creto. hf é a espessura do revestimento da laje, se houver.
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C.2.5.1.2 Para cargas lineares perpendiculares às ner- e para qualquer situação quando a armadura de dis-
vuras, a mesma fórmula poderá ser utilizada, desde que tribuição for igual ou superior a 0,2% da área de concreto
a largura bp seja tomada como o comprimento da carga acima da forma de aço.
linear.
C.2.5.3 Armadura de distribuição
C.2.5.2 Largura efetiva
C.2.5.3.1 Para se assegurar a distribui ção das cargas
C.2.5.2.1 Para determinação da resistência, deve-se con- concentradas ou lineares, deve-se colocar armadura
siderar uma largura efetiva que não supere os seguintes transversal de distribuiçã o em toda a largura efetiva
valores: considerada, devidamente ancorada conforme pres-
crições da NBR 6118. Esta armadura poder á ser cal-
a) para momento fletor e cisalhamento longitudinal: culada para o momento transversal dado por (ver figu-
ra C.6):
- nos casos de vãos simples e tramos extremos
de lajes contínuas: Md,Rd = P (bem ou bev)/15 w
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Pb
Momento em relação ao menor eixo =
15 w
C.2.6 Aços utilizados para forma e revestimento C.3.1.1.2 Pela presença da forma de a ço, considera-se
previamente satisfeito o critério de estanqueidade.
C.2.6.1 As formas de aço deverão ser fabricadas com
chapas de a ç o de acordo com a especifica çã o C.3.1.1.3 A resistência em temperatura elevada de laje
ASTM A 653 ou similar. de concreto com forma de a ço incorporada com ou sem
armadura adicional pode ser considerada de no m ínimo
30 min, verificado o critério de isolamento térmico de
C.2.6.2 O revestimento da chapa de aço deverá ser ade-
acordo com C.3.1.2.
quado ao ambiente em que se encontra a estrutura. Des-
de que a forma seja considerada como armadura positiva
C.3.1.2 Isolamento térmico
de tração da laje, deve-se calcul á-la para a vida útil da
estrutura. Recomenda-se como revestimento mínimo gal- C.3.1.2.1 Para que seja atendido o critério de isolamento
vanização com 260 g/m2 de zinco, considerando-se am-
térmico, a espessura efetiva da laje, hef, calculada de
bas as faces. Em casos de ambientes agressivos em que
acordo com C.3.1.2.2, dever á ser maior ou igual ao valor
a galvanização é insuficiente para manter a integridade
dado na tabela C.2, conforme o tempo requerido de
da forma, recomenda-se o uso de pintura.
resistência ao fogo.
são aplic
lajes áveis à verifica
simplesmente ção em temperatura
apoiadas elevada
ou cont í nuas, de
quando 60 80
expostas ao incêndio na face inferior, n ão se levando em 90 100
conta os efeitos de restrição à deformação axial. 120 120
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C.3.1.2.2 A espessura efetiva da laje deverá ser calculada incêndio, conforme C.3.1.3.2 e C.3.1.3.3, não for menor
pela seguinte equação: que o efeito do carregamento em situa ção de incêndio
de acordo com 6.2.
l1 + l2
hef = h1 + h2 C.3.1.3.1.2 A resistência ao carregamento em tempera-
2 l1 + l3
turas elevadas poderá ser calculada com base na an álise
plástica global, utilizando-se as prescrições dadas neste
onde as dimensões h1, h2 , l1 , l2 e l3 são definidas na anexo.
figura C.7. Se l3 > 2 l1, a espessura efetiva dever á ser
tomada igual a h1. C.3.1.3.1.3 Para cada sistema estático, as condições de
ruína podem ser formuladas, se o momento plástico e a
geometria da laje são conhecidos. Com base nos pro-
C.3.1.2.3 Quando for usado concreto de baixa densidade,
cedimentos descritos nas subseções seguintes, uma dis-
os valores da tabela C.2 poderão ser reduzidos em 10%. tribui çã o pl á stica de momento fletor pode ser es-
tabelecida, como por exemplo na figura C.8.
C.3.1.3 Resistência ao carregamento
C.3.1.3.1.4 No dimensionamento, a resistência à tração
C.3.1.3.1 Generalidades do concreto e a resistência da forma de aço devem ser
ignoradas.
C.3.1.3.1.1 A resistência ao carregamento de lajes com C.3.1.3.1.5 Para determinação da resistência ao momento
forma de aço incorporada em temperaturas elevadas será fletor supõe-se que incêndio ocorra sempre abaixo da
considerada satisfatória se a resistência em situação de laje.
2
ou
Sem +
M uv ≤ qL
armadura 8
negativa +
q ≥ 8 M uv
2
L
+
Muv + 0,45 M-uv ≤ q L 2 ou
8
q≥
(8M uv
+ + 3,6 - )
Muv
Armadura 2
L
negativa e
positiva
2 ou
+ + -
M uv M uv ≤ qL
8
8 (M uv
+ + - )
Muv
q≥ 2
L
− L2
Sem M uv ≤ q8 ou
armadura
-
positiva M uv
q ≥8 2
L
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C.3.1.3.3.3 A variação da temperatura através da espes- ser considerados atendidos, se a espessura de concreto
sura da laje poderá ser calculada com base na tabe- acima da forma não for menor que os valores dados na
la A.1, de acordo com o tempo requerido de resistência a tabela C.4 e se a estrutura de suporte da laje possuir
inc êndio. comprovadamente pelo menos a mesma resist ência a
inc êndio.
C.3.1.3.3.4 Para concreto de baixa densidade, os valores
da tabela A.1 podem ser reduzidos em 10%. C.3.2 Lajes com material de proteção
C.3.1.3.3.5 A resistência do concreto em temperatura ele- C.3.2.1 Pode-se aumentar a resistência em temperaturas
vada poderá ser calculada com os fatores de redução elevadas de lajes com forma de aço incorporada com o
dados na tabela 2. uso de materiais de proteção com o objetivo de diminuir
a transferência de calor para a laje.
C.3.1.3.3.6 A resistência da armadura da parte tracionada
da laje poderá ser calculada à temperatura ambiente. C.3.2.2 Podem ser usados os seguintes meios de pro-
teção:
C.3.1.3.4 Método alternativo
- pulverização de fibras na face inferior da laje;
Para cada tempo requerido de resistência ao fogo, todos
os critérios descritos em C.3.1.3.1 a C.3.1.3.3 e poder ão - colocação de forros suspensos.
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C.3.2.3 A espessura efetiva mínima necessária para se C.3.2.4 O critério de resistência ao carregamento é con-
garantir o critério de isolamento térmico de acordo com siderado atendido se a temperatura da forma de aço não
C.3.1.2 poderá ser reduzida de uma espessura equi- ultrapassar 350oC.
valente em concreto do material de prote ção, calculada
em função da condutividade térmica.
60 90 65
90 100 75
120 110 85
/ANEXO D
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Anexo D (informativo)
Propriedades térmicas do aço
∆l −8
= 1,2 -5
x 10 θa + 0,4 x 10 θ2a - 2,416 x 10-4 θa é a temperatura do aço, em grau Celsius.
l
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ca = 650
D.3 Calor específico
Onde:
D.3.1 O calor específico do aço, em joule por quilograma
e por grau Celsius (J/kg°C), pode ser determinado da θa é a temperatura do aço, em graus Celsius.
seguinte forma (figura D.2):
D.3.2 Caso se empregue o m étodo simplificado de
- para 20oC ≤ θa < 600oC: cálculo descrito na seção 8, o valor do calor espec ífico
pode ser considerado independente da temperatura do
ca = 425 + 7,73 x 10−1 θa - 1,69 x 10-3 θa2 + 2,22 x10-6 θa3 aço. Neste caso, o seguinte valor pode ser tomado (figu-
ra D.2):
- para 600oC ≤ θa < 735oC:
ca = 600 J/kgoC
13 002
ca = 666 +
738 - θa
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D.4.1 A condutividade térmica do aço, em watt por metro θa é a temperatura do aço, em graus Celsius.
e por grau Celsius (W/m°C), pode ser determinada da
seguinte forma (figura D.3):
D.4.2 Caso se empregue o método simplificado de cálculo
descrito na seção 8, o valor da condutividade térmica
o
- para 20 C ≤θ o
< 800 C:
a
pode ser considerado independente da temperatura do
aço. Neste caso, o seguinte valor pode ser tomado (figu-
λa = 54 - 3,33 x 10-2 θa ra D.3):
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