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A realidade das Ist no Brasil

Luíz Monteiro da Luz


Definição
• Desde Novembro de 2016 o Departamento de
Vigilância, Prevenção e Controle das DST, do
HIV/Aids e das Hepatites Virais passou a utilizar
nomenclatura “IST” no lugar de “DST” ... “A
denominação 'D', de 'DST', vem de doença, que
implica em sintomas e sinais visíveis no
organismo do indivíduo.

• Infecções refere-se a períodos sem sintomas e já


é usado pela OMS
Ist em alta no Brasil e no mundo
• Todos os dias, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são
contabilizados no mundo mais de 1 milhão de casos de infecções
sexualmente transmissíveis (IST) curáveis entre pessoas de 15 a 49 anos.
• 158 mil notificações de sífilis em 2018
• 2008 a 2018 o Brasil registrou 633 mil casos dessas infecções
• Brasil apresentou aumento de 21% no número de novos casos de
infecções por HIV de 2010 a 2018 – Unaids – (programa das Nações
Unidas especializado na epidemia) . No restante do mundo a queda foi de
16%
• Segundo o Ministério da Saúde das 900 mil pessoas com HIV, 766 mil
foram diagnosticadas.
• Em 1995, o Brasil iniciou o programa para conter o crescimento da AIDS.
Nesse momento, estávamos equiparados à África do Sul em número de
infectados.
• Peste gay ou Câncer Gay – Aids na década de 80 – Casais homossexuais
compostos por homens e usuários de crack injetável.
Ideologia - Cazuza
“O meu tesão (prazer)
Agora é risco de vida
Meu sex and drugs não tem nenhum rock 'n' roll”

• Famoso por abalar os alicerces da sociedade moralista e conservadora,


nesta segunda estrofe fala abertamente sobre sexo e o vírus HIV.
A epidemia da Aids estava matando de forma impiedosa,
principalmente dentro da comunidade LGBT. O artista, que descobriu
estar com a doença, deu voz a todos os medos que assombravam a
sua geração.
• O ato sexual começou a estar associado ao perigo, ao risco. A
intimidade e o prazer agora tinham um lado sombrio e ameaçador, o
que acabava aumentando a solidão dos indivíduos, isolados em seu
próprio corpo. A liberdade sexual que a contracultura pregava tinha
chegado ao fim, não existia mais o mote "sexo, drogas e Rock'n' Roll"
nem o sonho de revolução.
Doença Venérea
As DST antigamente
eram conhecidas como
doenças venéreas. A
palavra venérea vem de
Vênus, deusa da
mitologia romana (na
mitologia grega, existe a
equivalente Afrodite).
Vênus era considerada a
deusa do amor e da
beleza, motivo pelo qual
relacionada ao sexo, ao
sensual, ao erótico.
Clube de compras em Dallas
• Ron Woodroof, um eletricista
heterossexual de Dallas, foi
diagnosticado com AIDS em
1986, durante uma das
épocas mais obscuras da
doença. Embora os médicos
tenham lhe dado apenas
alguns meses de vida,
Woodroof se recusou a
aceitar o prognóstico e,
procurando tratamentos
alternativos, ele passa a
contrabandear drogas ilegais
do México.
Yesterday
• Yesterday é uma dócil
mulher da África do
Sul que leva esperança
e felicidade para sua
família. Quando
adoece e descobre que
está infectada com o
vírus da Aids, ela
deseja apenas uma
coisa: viver o suficiente
para ver a filha ir para
a escola.
Série Elite
Proposta de redação

• Os desafios para conter o aumento das Ist no


Brasil

• Alta, ampliação ou difusão


• Infecções sexualmente transmissíveis
• Obstáculos, dificuldade, impedimento
Ações postas em prática no Brasil
• PEP (Profilaxia Pós-Exposição de Risco) - A PEP é uma medida de
prevenção de urgência à infecção pelo HIV, hepatites virais e
outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), que consiste no
uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir essas
infecções. A PEP é oferecida gratuitamente pelo SUS. Violência
sexual, relações desprotegidas ou rompimento do método
barreira.
• PREP (Profilaxia Pré-Exposição) - A Profilaxia Pré-Exposição ao
HIV é um novo método de prevenção à infecção pelo HIV. A PrEP
consiste na tomada diária de um comprimido que impede que o
vírus causador da aids infecte o organismo, antes de a pessoa ter
contato com o vírus. A PEP é oferecida gratuitamente pelo SUS.
Recomendado a Profissionais do sexo e gays.
• Distribuição de preservativos gratuitamente em postos de saúde.
• Informação – Prep – Pep – Preservativos
• Conscientização – Sobre o uso, uso seletivo do
método barreira.
• Tabu – violação da própria intimidade. Todos
os assuntos relacionados ao sexo / corpo /
hormônios . Falso moralismo. Contraste de
geração na família. Repertório (Sex Education)
• Nada Ortodoxa – quebra de paradigmas
• Depois daquela viagem – diário de bordo de
uma jovem que aprende a viver com Aids
• The Handsmaid’s Tale – O conto da Aia
• Alude-se à displicência e à falta de informação, principalmente entre os
jovens, dos riscos nas relações sexuais sem proteção.

– Isso porque, de acordo com uma pesquisa do Ministério da Saúde,


cerca de 60% das pessoas não utilizam preservativos, sendo que
grande parcela não reconhece os sintomas, como o da sífilis, ou não
entendem a irreversibilidade da AIDS, como exemplos.

• Normalmente, as informações são difundidas de forma acrítica e pouco


persuasiva.

• Poucos casos de testagens / desconhecimento dos sintomas

• É possível ter HIV sem ter Aids?


• HIV é a sigla, em inglês, para o vírus da imunodeficiência humana. Este é o
vírus causador da doença Aids, que ataca o sistema imunológico e afeta a
capacidade do organismo se defender. Portanto, é possível que a pessoa
seja HIV positivo – também chamado de soropositivo - mas ainda não ter
Aids.
• Hoje queremos diagnosticar o mais cedo possível a pessoa que é
portadora do HIV sem ter a doença ainda manifestada. Se ela começar
com a medicação, mantém-se desse jeito [sem a manifestação da doença]
com a defesa e boa qualidade de vida”.

• “Temos que estimular a população a se informar, se conscientizar e a se


testarem constantemente, principalmente aquelas que têm
comportamento de risco. A ideia é pegar todos os grupos e se empenhar
fortemente em campanhas para que façam o teste”

• “Essa testagem rápida deve ser ampliada pelo Ministério da Saúde para
que tenhamos a possibilidade de fazer o diagnóstico mais precoce e a
pessoa não espere ficar doente para procurar ajuda”

• HIV em idosos: maior número de casos mostra necessidade de prevenção


• https://pebmed.com.br/hiv-em-idosos-maior-numero-de-casos-mostra-
necessidade-de-prevencao/

• Proposta de intervenção – Testagem rápida


Pílula anticoncepcional: da revolução
sexual à revisão de seu uso
• Inventado nos anos 1960, medicamento
revolucionou a contracepção e o
comportamento. Mas tem sido questionado
por mulheres que buscam menos hormônios e
mais partilha de responsabilidade com os
homens.

• Falsa sensação de sexo seguro


• Dinâmica das relações atuais permite que práticas sexuais aconteça com mais
facilidade, aliado com a falta de informação se tornando uma problemática.

• Redes sociais e aplicativos de relacionamento – Tinder –múltiplos parceiros e a


democratização do comportamento atrelado à sexo casual

• Homens não se preocupam com a sua saúde sexual de uma forma geral...
• Diferentemente da mulher, que, em geral, visita regularmente o ginecologista, o
homem não tem o hábito de cuidar da saúde do seu aparelho reprodutor em
consultas periódicas com o urologista, a não ser quando sente algum incômodo.

– Uma pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Urologia em parceria um laboratório revelou
que 51% dos homens entrevistados nunca haviam procurado um especialista.
Propostas de intervenção
• Ministério da Saúde, juntamente com o governo e órgãos de saúde,
trabalhe ativamente em campanhas de sensibilização da população,
inclusive os portadores do HIV,
(http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2015/03/grupos-compartilham-
tecnicas-de-transmissao-do-virus-da-aids.html) sobre a prevenção das
infecções, quebra de tabu sobre a sexualidade incentivem a testagem e a
mudança de comportamento, através de meios de comunicação, como
congressos, palestras, grupos de discussão, propagandas em rádios e TV.
• É imprescindível a inclusão da educação sexual no currículo escolar, por
parte do Ministério da Educação, proporcionando quebra do tabu e mitos,
trabalhando a prevenção das infecções sexuais, de forma teórica ,
sobretudo, com presença de profissionais capacitados.
• Cabe ao Ministério da Saúde em conjunto com a mídia, principal veículo
formador de opiniões, divulgar nos meios de comunicação a importância
da naturalidade nas conversas familiares sobre sexo e a prevenção das
doenças, para que assim mais jovens obtenham a informação correta. Isso
deve ocorrer por meio de influenciadores digitais de grande alcance, como
o Dráuzio Varella.

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