O documento discute vários casos clínicos relacionados a hanseníase e tuberculose. O primeiro caso apresenta sinais e sintomas compatíveis com hanseníase paucibacilar, que requer tratamento de 12 meses com rifampicina, clofazimina e dapsona. As lesões mais comuns de hanseníase incluem manchas avermelhadas com perda de sensibilidade. A avaliação neurológica em pacientes com hanseníase deve verificar espessamento e dor nos nervos periféricos.
O documento discute vários casos clínicos relacionados a hanseníase e tuberculose. O primeiro caso apresenta sinais e sintomas compatíveis com hanseníase paucibacilar, que requer tratamento de 12 meses com rifampicina, clofazimina e dapsona. As lesões mais comuns de hanseníase incluem manchas avermelhadas com perda de sensibilidade. A avaliação neurológica em pacientes com hanseníase deve verificar espessamento e dor nos nervos periféricos.
O documento discute vários casos clínicos relacionados a hanseníase e tuberculose. O primeiro caso apresenta sinais e sintomas compatíveis com hanseníase paucibacilar, que requer tratamento de 12 meses com rifampicina, clofazimina e dapsona. As lesões mais comuns de hanseníase incluem manchas avermelhadas com perda de sensibilidade. A avaliação neurológica em pacientes com hanseníase deve verificar espessamento e dor nos nervos periféricos.
01 - O Sr. V.B.C, membro desta comunidade, procurou a Unidade de saúde
preocupado com o aparecimento de manchas hipocrômicas na pele com perda da sensibilidade e com queixas de dor expontânea no trajeto dos nervos do antebraço. Ao exame físico, o enfermeiro percebeu que o paciente apresentava mais de 5 manchas hipocrômicas e indolores em várias regiões do corpo e apresentava dor à palpação e espessamento dos nervos do antebraço.
Qual do diagnóstico provável ? hanseníase
Como você classificaria este caso? (PB – presença de até cinco
lesões de pele com baciloscopia de raspado intradérmico negativo, quando disponível
Que tipo de tratamento você adotaria e por quanto tempo?
Ciclo completo de tratamento: 12 cartelas
Mensal: 1º dia • 2 Cápsulas de Rifampicina (300 mg x 2) • 3 Cápsulas de Clofazimina (100 mg x 3) • 1 Comprimido de Dapsona (100 mg) Diário: do 2º ao 28º dia • 1 Cápsula de Clofazimina (50 mg) • 1 Comprimido de Dapsona (100 mg)
Que condutas tomar a respeito do acompanhamento dos
comunicantes? Recomenda-se a avaliação dermatoneurológica pelo menos uma vez ao ano, por pelo menos (5) anos, de todos os contatos domiciliares e sociais que não foram identificados como casos de hanseníase na avaliação inicial, independentemente da classificação operacional do caso notificado – paucibacilar (PB) ou multibacilar (MB). Após esse período esses contatos deverão ser esclarecidos quanto à possibilidade de surgimento, no futuro, de sinais e sintomas sugestivos de hanseníase.
02 - Quais são as lesões mais comuns encontradas na avaliação de um
paciente com diagnóstico de hanseníase?
Lesão avermelhada elevada, mal delimitada, com centro
irregular e “esburacado”, anestésica (perda total da sensibilidade) ou hipoestésica (perda parcial da sensibilidade). Presença de espessamento do nervo fibular superficial na região anterolateral da perna, no terço inferior. Várias lesões elevadas bem delimitadas,avermelhadas nas bordas e com centro branco, com perda total da sensibilidade. Múltiplas manchas hipocrômicas, com bordas imprecisas, sensibilidade e sudorese diminuídas e/ou ausentes.
03 - Num paciente com diagnóstico de hanseníase, a avaliação neurológica
é imprescindível para se verificar o comprometimento dos nervos periféricos. Neste procedimento, o que se deve verificar em cada nervo palpado?
Presença de espessamento do nervo fibular superficial na região
anterolateral da perna, no terço inferior Dor, choque e/ou espessamento de nervos periféricos; Diminuição e/ou perda de sensibilidade nas áreas dos nervos afetados, principalmente nos olhos, mãos e pés;
04 – Indique e descreva o esquema de tratamento de doentes com
tuberculose conforme as situações abaixo: Caso novo Esquema Básico (esquema I). Paciente com tratamento anterior: Esquema básico + etambutol (esquema IR). Tuberculose meningoencefálica: Esquema para tuberculose meningoencefálica (esquema II).
Falência dos esquemas básicos ou básico + etambutol: Esquema
para falência (esquema III).
05 – Qual a duração de cada um desses tratamentos?
Esquema Básico (esquema I)= 1.ª fase (2 meses - RHZ) + 2.ª fase (4 meses - RH)
Esquema básico + etambutol (esquema IR)= 1ª fase (2 meses –
RHZE) 2ª fase (4 meses – RHE)
Esquema para tuberculose meningoencefálica (esquema II)= 1ª fase
(2 meses) RHZ + 2ª fase (7 meses) RH
Esquema para falência (esquema III)= 1ª fase (3 meses – SZEEt)+ 2ª
fase (9 meses – EEt) 06 - Como conduzir o acompanhamento dos comunicantes? Convocar os comunicantes para consulta. Iniciar quimioprofilaxia para os comunicantes de acordo com o protocolo. Solicitar baciloscopias para acompanhamento do tratamento.
07 - As ações para a procura de casos de tuberculose devem estar voltadas
para os grupos com maior probabilidade de apresentar a doença. Diante disso, a busca ativa de casos deve ser realizada entre quais grupos de pessoas?
Crianças contatos de casos bacilíferos: PT igual ou superior a 5
mm em crianças não vacinadas com BCG, crianças vacinadas há mais de 2 anos ou qualquer condição imunossupressora. ▶ PT igual ou superior a 10 mm em crianças vacinadas com BCG há menos de 2 anos. ▶ Crianças que adquiriram ILTB até os 5 anos – grupo prioritário para o tratamento de ILTB. 2. Em adultos e adolescentes: ▶ Adultos e adolescentes maiores de 10 anos ▶ Profissionais de saúde
08 - Com relação ao tratamento da Diabete Mellitus tipo 2, os
hipoglicemiantes orais devem ser empregados quando não se tiver atingido os níveis glicêmicos desejáveis após o uso das medidas dietéticas e do exercício físico. Esses medicamentos são à base de sulfoniluréias e de biguanidas. Indique o mecanismo de ação de cada um desses grupos de medicamentos.
As sulfonilureias aumentam a sensibilidade dos receptores celulares
para a insulina e também eventualmente o seu número. As sulfonilureias diminuem a resistência periférica à insulina, por potenciação desta a nível post-receptor. Por outro lado as sulfonilureias diminuem a produção hepática de glicose.
Biguanidas. O mecanismo de ação consiste em ativar a enzima
AMPK e reduzir a produção hepática de glicose. É excretada pelos rins na forma do composto ativo. Efeitos colaterais e interações medicamentosas: Em pacientes com insuficiência renal, as biguanidas acumulam-se e, portanto, aumentam o risco de acidose láctica.