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Habilidades sociais

Existem várias definições para o termo habilidade social. Caballo (2008), define o termo
como, “um conjunto de comportamentos emitidos por um indivíduo em um contexto
interpessoal que expressa sentimentos, atitudes, desejos, opiniões ou direitos desse
indivíduo de modo adequado à situação, respeitando esses comportamentos nos demais, e
que geralmente resolve os problemas imediatos da situação enquanto minimiza a
probabilidade de futuros problemas”. Logo, um comportamento pode ser considerado apto
em um contexto e\ou situação e não ser considerado apto em outro.

Em termos simples, habilidades sociais são as ferramentas que usamos para nos
comunicar, interagir e nos relacionar com outras pessoas. Elas incluem coisas como ouvir
atentamente, expressar-se de maneira clara, mostrar empatia, resolver conflitos de maneira
construtiva e construir relacionamentos saudáveis.

Por que são tão importantes?

Essas habilidades não só tornam nossas relações mais saudáveis e produtivas, mas
também nos protegem de problemas como tristeza, vícios, ansiedade e solidão. Quando
dominamos essas habilidades, conseguimos agir de forma certa em cada lugar, pois
entendemos que as pessoas e os contextos são diferentes. Assim, podemos ser
respeitosos com as atitudes, sentimentos, opiniões de todos!

Vivemos em um mundo onde as conexões humanas desempenham um papel crucial em


nosso sucesso pessoal e profissional. Ter habilidades sociais afiadas não apenas torna
nossas interações mais agradáveis, mas também abre portas para oportunidades que
podem impulsionar sua carreira e vida social.

Benefícios das habilidades sociais

Confiança Pessoal: Aprenda a se sentir confortável em qualquer situação social, desde


reuniões de trabalho até encontros casuais.

Comunicação Efetiva: Desenvolva técnicas para expressar suas ideias de maneira clara e
cativante, tornando-se um comunicador mais persuasivo.

Psicóloga Karina Corrado Especialista em Neuropsicologia


(31) 9 99683787 | psikarinacouto@gmail.com
CRP 04\65632
Relacionamentos Mais Profundos: Aprimore suas habilidades de escuta e construa
relacionamentos genuínos e duradouros.

Gestão de Conflitos: Adquira ferramentas para lidar com conflitos de maneira construtiva,
transformando desafios em oportunidades de crescimento.

Networking de Qualidade: Desenvolva uma rede de contatos sólida, essencial para o


crescimento pessoal e profissional.

Estilos de Comportamentos
Passivo:

 Como age: Evita expressar o que pensa ou sente.


 Exemplo: Se alguém pergunta "O que você quer fazer?", uma pessoa
passiva pode dizer "Não sei, você decide."

Agressivo:
 Como age: Expressa opiniões de forma forte, sem considerar os outros.
 Exemplo: Se discorda, pode dizer "Isso é uma ideia terrível, não entendo
como alguém pensaria assim."

Passivo-Agressivo:

 Como age: Expressa desacordo de forma indireta, muitas vezes de maneira


sarcástica.
 Exemplo: Se está chateado por não concordar, pode concordar verbalmente,
mas fazer algo para sabotar a situação.

Assertivo:

 Como age: Expressa pensamentos e sentimentos de maneira direta,


respeitosa e honesta.
 Exemplo: Se não concorda, diz de forma clara e sugere uma alternativa de
maneira construtiva.
Em resumo, o passivo evita, o agressivo ataca, o passivo-agressivo é indireto e o assertivo
é claro e respeitoso. Ser assertivo é geralmente a abordagem mais saudável nas interações
com os outros.

Psicóloga Karina Corrado Especialista em Neuropsicologia


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Comportamentos de passividade:
 Dificuldade em dizer não para as pessoas (quando pedem favores e não quer
executar, por exemplo);
 Achar mais fácil ceder aos desejos alheios do que expressar os seus próprios (e
também suas necessidades);
 Não sermos bons em tomar decisões, geralmente deixando os outros as tomarem
por nós;
 Ter pouco contato visual ao se comunicar (conversas, palestras, etc.);
 Evitar confronto (expressar desagrado ou insatisfação, exemplo: preço de produto
errado no supermercado, não falar, deixar “passar”).

Comportamentos de agressividade:
 Perder “a razão” com frequência (estourar por qualquer coisa, tem o “pavio curto”);
 Tomar decisões pelos outros (mesmo que esses não tenham pedido por isso);
 Preocupar-nos apenas com as nossas necessidades em detrimento das
necessidades dos outros;
 Elevar o tom de voz ou gritar para conseguir o que queremos;
 Xingar, ameaçar, depreciar, fazer bullying para rebaixar a outra pessoa e obter o que
queremos;
 Usar o confronto para termos o que julgamos que merecemos;
 Olhar fixo para tentar amedrontar a outra pessoa.

Comportamentos assertivos:
 Saber pedir ajuda;
 Tomar decisões quando necessário;
 Expressar desagrado, insatisfação, restringindo-se ao estritamente necessário e
relevante;
 Saber ouvir críticas e fazer críticas construtivas;
 Preocupar-se em respeitar as nossas próprias necessidades e as dos outros;
 Respeitar nossos sentimentos, valores e ética.
 Iniciar, manter e encerrar conversações;
 Falar em público;
 Pedir favores; recusar pedidos;

Psicóloga Karina Corrado Especialista em Neuropsicologia


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 Aceitar elogios;
 Desculpar-se ou admitir ignorância;
 Pedir mudança de comportamento do outro e enfrentar críticas;
 Ser empático com os outros;

Lembre-se, a mudança é um processo contínuo, e é normal encontrar obstáculos pelo


caminho. Seja gentil consigo mesmo e esteja aberto ao crescimento pessoal.

Psicóloga Karina Corrado Especialista em Neuropsicologia


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