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PERSONALIDADE
Noélia Marques CRP-11/02676
TURMA 15/2021
“Características de personalidade são padrões duradouros de percepção,
relação e pensamento acerca do ambiente e de si mesmo, e são exibidos
numa ampla faixa de contextos sociais e pessoais importantes. É somente
quando as características de personalidade são inflexíveis e inadaptadas, e
causam um comprometimento funcional significativo é que elas constituem os
Transtornos da Personalidade”
DSM IV -TR
“Um transtorno da personalidade é um padrão persistente de experiência
interna e comportamento que se desvia acentuadamente das expectativas
da cultura do indivíduo, é difuso e inflexível, começa na adolescência ou no
início da fase adulta, é estável ao longo do tempo e leva a sofrimento ou
prejuízo (p.689).”
CID 10
“Personalidade pode ser conceitualizada como uma organização
relativamente estável, composta de sistemas e moldes. Sistemas de estruturas
(esquemas) interconectadas respondem pela sequência que se estende
desde a recepção do estímulo até o ponto final de uma resposta
comportamental.”
(Beck & Freeman, 1993)
FRAGMENTOS
PERSONALIDADE
◦ ________________________________________ + ________________________________________
PERSONALIDADE
PERSONALIDADE
◦ Cognição e Evolução
Temperamentos:
◦ Lábil Não Reativo;
◦ Pessimista Otimista;
◦ Ansioso Calmo;
◦ Obsessivo Distraído;
◦ Passivo Agressivo;
◦ Irritável Alegre;
◦ Tímido Sociável
PERSONALIDADE
Formada a partir de:
- Genes
- Experiências
- Percepções
É instintivo, evolui ao longo do ciclo da vida, mas não é herdado; o que se herda é o potencial para
desenvolver comportamentos adaptativos, garantindo sua evolução e preservação.
As crianças também se apegam a figuras abusivas, porque o comportamento de apego não é eliciado
apenas por associações de prazer, mas quando seus cuidadores respondem às suas necessidades
fisiológicas, mesmo que intermitente (CASSIDY, 1999).
TEORIA DO APEGO
Dois fatores que podem interferir na ativação do sistema de comportamento do apego:
1. Relacionados às condições físicas e temperamentais da criança,
2. Relacionados às condições do ambiente.
Sistema de Apego
Tem função direta nas respostas afetivas e no desenvolvimento cognitivo,
Envolve uma representação mental das figuras de apego, de si mesmo e do ambiente, sendo
estas baseadas na experiência (J. Bowlby, 1969/1990)
TEORIA DO APEGO
Modelos Internos de Funcionamento (Working Models)
De acordo com J. Bowlby (1989), as experiências precoces com o cuidador primário influenciam
as expectativas geradas sobre si mesmo, sobre os outros e sobre o mundo, com implicações
importantes na personalidade.
TEORIA DO APEGO
A criança constrói um modelo representacional interno de si mesma, dependendo de como foi
cuidada. Mais tarde, em sua vida, esse modelo internalizado permite à criança, quando o
sentimento é de segurança em relação aos cuidadores, acreditar em si própria, tornar-se
independente e explorar sua liberdade.
Padrão Desorganizado
Padrão
Padrão seguro ambivalente ou
evitativo
ou resistente desorientado
PADRÃO SEGURO
Relacionamento cuidador-criança provido de uma base segura, na qual a criança pode explorar
seu ambiente de forma entusiasmada e motivada e, quando estressada, mostra confiança em
obter cuidado e proteção das figuras de apego, que agem com responsividade.
O que há são as diferenças individuais do estado mental de acordo com a história global do
apego.
• Espontaneidade e lazer.
Quanto mais cedo se desenvolverem passam a constituir o núcleo do autoconceito da pessoa e sua
concepção do ambiente.
A pessoa realiza uma série de manobras cognitivas para manter o esquema e evitar uma
desorganização cognitiva.
Esquemas Iniciais Desadaptativos - EIDs
Precisam ser disfuncionais e recorrentes, e deve levar a um sofrimento psicológico (depressão,
pânico, relacionamentos destrutivos, mal desempenho laboral ou acadêmicos, etc.)
São ativados por acontecimentos relevantes para o esquema específico
Estão sempre ligados a altos níveis de afeto, diferente das suposições subjacentes.
Tem relação direta com o temperamento inato da criança na interação com experiências
disfuncionais com os pais, irmãos, amigos, etc., durante os primeiros anos de vida
Não é resultado de eventos traumáticos, mas de experiências nocivas continuadas.
Esquemas Iniciais Desadaptativos - EIDs
Padrões emocionais e cognitivos autoderrotistas iniciados precocemente e repetido ao longo
da vida (Young et al, 2008).
• Disfuncionais
Isolamento Social/
Alienação
Isolamento Social/ Alienação Social Fracasso Autocontrole / Autodisciplina Padrões Inflexíveis / Hipercriticismo
insuficientes
Inibição Emocional Subjugação / Invalidação
Experiências de Vida
Precoce
Temperamento Emocional
DOMÍNIOS ESQUEMÁTICOS
Autonomia e
Desconexão e Limites
Desempenho
Rejeição Prejudicados
Prejudicados
Orientação Supervigilância
para o Outro e inibição
DOMÍNIOS ESQUEMÁTICOS X NECESSIDADES FUNDAMENTAIS
Desconexão / Rejeição Conexão segura, aceitação e cuidados
RENDIÇÃO
Desistir
COMPENSA
ÇÃO EVITAÇÃO
Reação Fugir
disfuncional
RESPOSTAS COMUNS DE ENFRENTAMENTO
RENDIÇÃO (Manutenção):
Complacência
Dependência
RESPOSTAS COMUNS DE ENFRENTAMENTO
EVITAÇÃO:
Abuso de substâncias
Afastamento, desligamento
Agressão, hostilidade
Perfeccionismo
OS MODOS ESQUEMÁTICOS
• Os modos desadaptativos são utilizados quando necessidades primordiais não são cumpridas
e os esquemas são acionados.
QUANDO SE UTILIZA O TRABALHO COM MODOS?
Quando há grande número de EIDs ativados e quando há forte resistência do paciente.
Quanto mais grave ou refratário for o caso, mais útil é a terminologia dos modos e de suas
estratégias.
Quanto mais autopunitivo e autocrítico for o paciente é indicativo de pai ou mãe disfuncional
internalizado.
MODOS GERAIS
Modos
Modos Inatos da Modos Modos Internalizados
Desadaptativos de
Criança Hipercompensadores de Pais Disfuncionais
Enfrentamento
Modo Adulto
Saudável
MODOS CRIANÇA
MODO DESCRIÇÃO ESQUEMAS ASSOCIADOS
Criança Vivencia sentimentos disfóricos ou ansiosos, em Abandono
Vulnerável especial medo, tristeza e desamparo quando em
contato com esquemas associados Desconfiança/abuso
Emaranhamento
MODOS CRIANÇA
MODOS DESCRIÇÃO ESQUEMAS ASSOCIADOS
Negatividade/Pessimismo
MODOS CRIANÇA
MODO DESCRIÇÃO ESQUEMAS ASSOCIADOS
Subjugação
MODOS CRIANÇA
MODO DESCRIÇÃO ESQUEMAS ASSOCIADOS
Espontaneidade no contato
MODO PAI/MÃE DISFUNCIONAL
MODO DESCRIÇÃO ESQUEMAS ASSOCIADOS
Restringe, critica ou pune a si ou aos Subjugação
Pai/Mãe outros
Punitivo-Crítico Postura punitiva
É uma reprodução dos pais internalizados
Defectividade
Ataca antes de ser atacado, pois teme ser ferido ou controlado pelos outros
COMPORTAMENTAIS
1. Mudar comportamentos provocados pelo esquema
2. Fazer mudanças ambientais
INTERVENÇÃO
Reparentalização Limitada: Preenchimento das necessidades emocionais não atendidas do
paciente, dentro dos limites da relação terapêutica. Objetiva enfraquecer os EID’s e corrigir a
relação primitiva e obter uma nova experiência emocional.
INTERVENÇÃO
Confrotação Empática:
Estilo que transmite ao mesmo tempo Compreensão e
necessidade de mudança.
Os outros
Afeto: Ansiedade
rejeitam e
e Tristeza
criticam
Comportamento
Isolamento e de retirada e
passividade precaução
◦ Quando o sujeito tem uma experiência que poderia rejeitar o esquema e quando ele
tem experiências positivas, ele falha em atentar a esses aspectos positivos;
◦ Há diversas formas diferentes de ensinar essas ideias negativas sobre si mesmo, sobre
os outros e sobre o mundo;
Cultura
◦ Imagens sobre ser bonito, ter um corpo perfeito, ter muito dinheiro e muito sucesso
◦ Essas imagens não realísticas reforçam esquemas de inferioridade, perfeccionismo,
inadequação...
Vetores
◦ Os pacientes com TP vêem a sua dificuldade de lidar com as outras pessoas como
independente de seu próprio comportamento ou input
Sentimentos e condutas disfuncionais são significativamente decorrentes da função de
certos esquemas, que produzem consistentemente julgamentos tendenciosos e uma
tendência concomitante de cometer erros cognitivos em determinadas situações
◦ Severidade causada, pelo menos em parte, pela cronicidade dos eventos e pela
resposta do paciente a essa cronicidade
ASPECTOS AVALIADOS
HOMENS MULHERES
- Paranóide - Borderline
- Esquizóide - Histriônica
- Esquizotípica - Dependente
- Anti-social
- Narcisista
- Obsessivo-compulsivo
DIAGNÓSTICO
O Sistema de Controle Interno
Funções de Controle
Autorregulação
Comunicação interna
Autoanálise
Rel. c/ Ambiente (Comportamento social)
Relacionamento interpessoal
TRAÇO DE PERSONALIDADE
Os traços de personalidade são características mensuráveis.
Terapeuta pode ter a falsa impressão de que está diante de um “caso fácil”
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE & TCC
Quando não há Transtorno de Personalidade
os esquemas são constantemente modificados, a fim de facilitar a organização
e a compreensão realística do mundo e das relações função
◦ A avaliação pode ainda ser complicada pelo fato de que as características que
definem um transtorno da personalidade podem não ser consideradas problemáticas
pelo indivíduo (i.e., os traços são com frequência egossintônicos).
3. funcionamento interpessoal
4. controle do impulso
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE
DSM IV-TR
B. O comportamento é inflexível e invasivo, com alcance em diversas situações pessoais
e sociais.
C. O comportamento leva a um significante desconforto e prejuízo nas áreas de
funcionamento social e ocupacional, ou outra área importante de funcionamento.
D. O padrão é estável, de longa duração e deve iniciar, pelo menos, na adolescência
ou início da idade adulta.
E. O comportamento não pode ser identificado como uma manifestação ou
conseqüência de outra doença mental.
F. O comportamento não pode ser identificado como uma manifestação ou
conseqüência de causas fisiológicas como abuso de substâncias ou uma condição
médica geral tal como dano cerebral.
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE
DSM 5
É um padrão persistente de experiência interna e comportamento que se desvia
acentuadamente das expectativas da cultura do indivíduo, é difuso e inflexível,
começa na adolescência ou no início da fase adulta, é estável ao longo do tempo e
leva a sofrimento ou prejuízo.
DSM 5:
-seção II: Atualização do texto associado aos mesmos critérios do DSM IV TR.
Utiliza cada um desses elementos para diferenciar cinco níveis de prejuízo, variando de
pouco ou nenhum prejuízo
5) Há dúvidas sobre a motivação do paciente para mudar. Paciente não tem demanda
clara ou não coopera.
6) O paciente “fala da boca para fora” sobre a terapia e a importância de mudar, mas
parece evitar mudanças.
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE
◦ Paranóide ◦ Anti-social
◦ Esquizóide ◦ Limítrofe / Borderline
◦ Esquizotípico ◦ Histriônico
◦ Narcisista
CLASSIFICAÇÃO DSM -5
AGRUPAMENTO C (ansiosos, medrosos)
◦ Evitativa
◦ Dependente
◦ Obsessivo-compulsivo
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE
TP Paranóide (desconfiança)
TP Esquizóide (isolamento, indiferença afetiva)
TP Esquizotípica (excentricidade, crenças estranhas)
PERFIS COGNITIVOS DOS TRANSTORNOS DE
PERSONALIDADE
TP VISÃO DE SI VISÃO DE MUNDO CRENÇAS PRINCIPAIS
ESTRATÉGIAS
PARANÓIDE Cheio de razão, Interferentes, maliciosos, Os motivos dos outros Ser cauteloso, procurar
inocente, nobre e discriminadores, motivos são suspeitos. Preciso motivos ocultos, acusar,
vulnerável abusivos estar sempre de contra atacar
guarda. Não posso
confiar nas pessoas.
Esquizóide
Grave restrição na interação emocional → EU NÃO PRECISO DO OUTRO
Esquizotípica
Grave desconforto na interação emocional, distorções e excentricidade
comportamental
Transtorno de
personalidade paranóide
Os indíviduos com TPP são caracterizados por uma tendência persistente e irrealista de
interpretar as intenções e as ações dos outros como humilhantes ou ameaçadoras, mas
estão livres de sintomas psicóticos persistentes (delírios e alucinações).
Estratégias:
◦ Hipervigilância
◦ Cautela
Afeto:
◦ Raiva e ansiedade
TP Paranóide
Diagnóstico diferencial
◦ Esquizofrenia paranóide
◦ Transtorno delirante do tipo persecutório
◦ Transtorno de humor com características psicóticas
Foco do tratamento
Autoeficácia
◦ Aumentar a confiança na sua capacidade de enfrentamento do problema
Suposições básicas
◦ Atuar diretamente nas crenças pode fazer com que o paciente reforce suas
estratégias defensivas (isso deve ser feito em momentos posteriores da terapia)
◦ Flexibilizar generalização sobre pessoas serem ameaçadoras
Relacionamentos interpessoais
◦ Importante abordar interações interpessoais disfuncionais para que o cliente deixe de
provocar reações hostis que acabam confirmando a visão paranóide
◦ Compreensão da perspectiva do outro - empatia
Transtorno de personalidade
paranóide
“O transtorno é resultado da “projeção” Essa suposição resulta em níveis
de sentimentos e impulsos inaceitáveis de intoleráveis de vergonha e humilhação.
si mesmo. Serve como uma defesa contra
o conflito interno.
Quando ocorre uma situação
humilhante, o indivíduo consegue evitar
A paranóia é na verdade um conjunto de aceitar a culpa e os consequentes
estratégias que visam minimizar ou impedir sentimentos de vergonha e humilhação
a vergonha e a humilhação. culpando a outra pessoa” (Shapiro,
1965)
Conclusão: é perseguido por ser especial e por causa da inveja dos outros
Antecipação da rejeição
1.Dados de identificação
2.Dificuldades atuais / Problemas / Queixas
3.Fatores relevantes da infância / adolescência
4.Vigores psicológicos / Capacidade de resiliência
5.Gatilhos estressores
6.Mecanismos de vulnerabilidade
7.Mecanismos de respostas
Diagrama de Conceitualização
Cognitiva
Visão de
Si
Visão Visão
do de
outro Futuro
Diagrama de Conceitualização
Cognitiva
Emoções
Situações em que as emoções aparecem
Principais Pensamentos
As pessoas são Elas atacarão se tiverem Só estarei bem se estiver
maldosas e enganadoras chance sempre atento
Estratégias Compensatórias
“Índole agressiva ou provocadora” Elicia hostilidade e desconfia dos outros
Diagrama de Conceitualização
Cognitiva
Principais Formas de Resolução de Problemas
Podem desenvolver rituais de checagem de evidencias na busca de
confirmação da suposição
Consequências
Tendência à evitação
Foco no Tratamento do TPP
Aumento da autoeficácia
Identificar os PAs
Melhorar o Comportamento Interpessoal
Confrontação Empática das Suposições básicas
Dar ao paciente TPP mais controle do que o habitual com o conteúdos das sessões, tarefas
de casa, e especialmente, a frequência das sessões (podem ser mais espaçadas).
Na relação terapêutica...
◦ Provar que é digno de confiança
◦ Só oferecer o que será possível
◦ Esforçar-se para ser claro e consistente
◦ Corrigir ativamente entendimentos e percepções errôneos assim que ocorrerem
CUIDADO: É DIFÍCIL!!!
-Diminuição da vigilância e
defensividade
Transtorno de Personalidade
Esquizóide
Principais características
Pouca ou nenhuma satisfação nos contatos que têm, independente do seu foco.
Acentuada restrição na manifestação de afeto.
PREVALÊNCIA: 3,1% a 4,9%.
Transtorno de Personalidade
Esquizóide
Outras características
◦ Vivem isolados
◦ (1) não deseja nem gosta de relacionamentos íntimos, incluindo fazer parte de uma família
◦ (3) manifesta pouco, se algum, interesse em ter experiências sexuais com um parceiro
◦ (5) não tem amigos íntimos ou confidentes, outros que não parentes em primeiro grau
Crenças centrais:
◦ “Eu sou, basicamente, uma pessoa sozinha”
◦ “Relacionamentos íntimos com as pessoas são frustrantes e complicados”
◦ “Eu consigo fazer melhor as coisas se não for perturbado pelos outros”
◦ “Relacionamentos íntimos são indesejáveis porque interferem na minha liberdade de
ação”
TCC TP Esquizóide
Crenças condicionais:
◦ “Se eu me aproximar muito das pessoas, elas vão querer tomar conta”
◦ “Não poderei ser feliz se não tiver mobilidade completa”
Estratégias:
◦ Manter distância
Afeto:
◦ Níveis baixos de tristeza quando conseguem manter distância
◦ Muito ansiosos se forçados a encontros íntimos
TIPOS
Kretschmer (1936)
Primeiro tipo: rígido, formal e correto em situações sociais. Demonstra uma aguda
percepção dos requerimentos sociais.
Segundo tipo: isolado e excêntrico, não se preocupa com as convenções sociais ou
não as percebe.
Terceiro tipo: frágil e delicado, hipersensível.
◦ TP esquiva – desejo
Ansiedade
◦ “Não vejo sentido em me comunicar, mas não me comunicar me faz esquisito...”
Comportamentos de segurança
◦ Evitação de contato visual, esconder expressões faciais...
- Ansiedade e depressão
(4) pensamento e discurso bizarros (p. ex., vago, circunstancial, metafórico, supernóstico
ou estereotipado)
Transtorno de Personalidade
Esquizotípica
Critérios Diagnósticos
(8) não tem amigos íntimos ou confidentes, exceto parentes em primeiro grau
Transtorno de Personalidade
Esquizotípica
Critérios Diagnósticos
(9) ansiedade social excessiva que não diminui com a familiaridade e tende a estar
associada com temores paranóides, em vez de julgamentos negativos acerca de si
próprio
Estratégias
◦ Hipervigilância
◦ Relutância em confiar nas pessoas
◦ Comportamento bizarro (linguagem, roupas)
◦ Evitar situações sociais
Transtorno de Personalidade
Esquizotípica
Crenças Condicionais
◦ Experimentos comportamentais
-Reduzir a ansiedade.
-Experimentos comportamentais.
Dependente
◦ Grave submissão ao outro na espera de proteção e cuidado
Expressam o desejo de afeição, aceitação e amizade, mas é comum que tenham poucos
amigos e pouca intimidade com os outros. Podem ter dificuldade para falar sobre este
assunto com o terapeuta.
Frequente solidão, ansiedade e tristeza nos relacionamentos são mantidas pelo medo de
rejeição, o que inibe o aprofundamento das relações.
PREVALÊNCIA: 2,4% .
Pessoa tensa e insegura
Faz tudo para ser aceita
TP ESQUIVA
Critérios Diagnósticos
A. Um padrão global de inibição social, sentimentos de inadequação e
hipersensibilidade à avaliação negativa, que se manifesta no início da idade adulta e
está presente em uma variedade de contextos, indicado por, no mínimo, quatro dos
seguintes critérios:
◦ (1) evita atividades ocupacionais que envolvam contato interpessoal significativo por
medo de críticas, desaprovação ou rejeição
◦ (2) reluta a envolver-se, a menos que tenha certeza da estima da pessoa
◦ (3) mostra-se reservado em relacionamentos íntimos, em razão do medo de passar
vergonha ou ser ridicularizado
TP ESQUIVA
◦ Critérios DIagnósticos
Crenças centrais:
◦ “eu não sou capaz de lidar com sentimentos intensos”
◦ “eu sou inadequado”
◦ “eu tenho defeitos”
◦ “eu sou diferente”
◦ “não mereço ser amado”
◦ “eu não me encaixo”
◦ “sou vulnerável a experienciar emoções negativas”
TP ESQUIVA
Afeto: medo e desconfiança, ansiedade social (medo de rejeição)
Estratégias:
◦ Abuso de substâncias
◦ Evitação emocional, comportamental e cognitiva
◦ Vigília constante (emocional) e retraimento ativo
◦ Solidão
Crenças condicionais:
◦ “se eu me permitir sentir alguma coisa, ela vai aumentar e nunca mais vai acabar”
◦ “se ele me trata tão mal, então eu sou uma pessoa má”
◦ “se não tenho amigos, é porque sou diferente”
◦ “ se os meus pais não gostam de mim, quem vai gostar?”
◦ “se alguém gosta de mim, é porque não conhece meu verdadeiro eu”
TP ESQUIVA
Pesquisa
◦ Redução da ansiedade social e aumento das interações com TCC e THS
Diagnóstico diferencial
◦ Fobia social generalizada – semelhantes
◦ Pânico e agorafobia e o sintoma de evitação social – evitação por medo do ataque
de pânico (diferente do medo de críticos ou de rejeição)
◦ TP dependente e TP esquiva - visões diferentes sobre as outras pessoas
(fortes/capazes de cuidar delas ou críticas/rejeitadoras)
◦ TP esquizoide, esquizotípico e esquiva – deseja relacionamentos e aceitação.
Esquizoides são indiferentes a críticas
Focos do tratamento
Na relação terapêutica, o paciente vai inferir críticas e rejeição/desaprovação
◦ O terapeuta pode dizer/compartilhar seus pensamentos com o paciente (para
confrontar com o que o paciente pensou sobre os pensamentos do terapeuta)
◦ O paciente pode ficar submisso e relutar em dar feedback negativo ao terapeuta –
abordar a assertividade do paciente
◦ Descoberta orientada – contestar autocrítica, predições negativas, suposições
desadaptadas e avaliação errônea das reações alheias
◦
Focos do tratamento
◦
◦ Diagrama do processo de evitação
◦ Desvantagens da evitação
Mantendo o progresso
◦ Prever dificuldades
◦ Espaçamento das sessões
◦ Permanecer nas atividades/tarefas que “funcionaram”
Transtorno de Personalidade Evitativa
◦ Transtorno de Personalidade
◦ Esquiva
◦ • Hipersensibilidade a avaliações negativas (críticas), inibição social e sentimentos de
inadequação;
◦ •Preocupações com relação à rejeição e desaprovação sociais, com evitação
associada;
◦ •Indisposição de se envolver com outros exceto quando há certeza de aprovação,
restrição a relacionamentos íntimos, relutância em assumir riscos ou se engajar em
novas atividades;
◦ •Inibição em novas situações sociais por sentimento de inadequação: medo e
desconfiança em relação aos outros.
◦ • Ideias de inaptidão social, ser desinteressante ou inferior.
Transtorno de Personalidade Evitativa
◦ Isolamento
◦ Autodesvalorização
Transtorno de Personalidade
Esquizóide e esquizotípica
Transtorno somatoformes + TPE (algum problema físico fornece a razão para a evitação
social).
-Dados positivos são descartados: ele me acha inteligente, mas só porque eu consegui
enganá-lo!
- Possuem pensamento fantasioso: Não acreditam que serão capazes de atingir seus
objetivos por meio do esforço pessoal. O Relacionamento perfeito e emprego perfeito
surgirão do nada.
Transtorno de Personalidade
Evitativa
1) Os pacientes percebem um sentimento disfórico.
2) Tendência à disforia é baixa, de modo que fazem alguma coisa para se distrair e se
sentir melhor. Buscam uma diversão para afastar pensamentos e sentimentos
incômodos.
◦ É usual o paciente levar mais tempo para tentar novas experiências entre as sessões e
apresentar dificuldade para testar seus medos após o tratamento.
◦ Por outro lado, desejam terminar o tratamento mas ficam preocupados em magoar o
terapeuta ao fazer a sugestão.
MANTENDO O PROGRESSO NO
TRATAMENTO DE TPE
Plano para o paciente ser o seu autoterapeuta:
◦ PREVALÊNCIA: 0,6% .
Transtorno de personalidade
dependente
Critérios Diagnósticos
◦ (4) Dificuldade em iniciar projetos ou fazer coisas por conta própria (em vista de uma falta
de autoconfiança em seu julgamento ou capacidades, não por falta de motivação ou
energia)
◦ (5) Vai a extremos para obter carinho e apoio, a ponto de oferecer-se para fazer coisas
desagradáveis
◦ (6) Sente desconforto ou desamparo quando só, em razão de temores exagerados de ser
incapaz de cuidar de si próprio
Visão de si: incapaz, vulnerável, desamparado e inadequado sendo incapazes de lidar com
o mundo sozinhos.
Visão de mundo: frio, assustador, solitário e perigoso.
Visão dos outros: capazes de cuidar de mim, fortes, capazes de cuidar e proteger perante o
mundo ajudando a enfrentar os desafios.
Crenças centrais:
◦ “eu não consigo sobreviver sem alguém para cuidar de mim”
◦ “eu sou inadequada demais para enfrentar a vida sozinha”
Transtorno de personalidade
dependente
Afeto: medo de perder o relacionamento, ansiedade para enfrentar os problemas sozinha,
baixas habilidade de autonomia, se ficar menos carente será abandonado. Desesperados
com o término dos relacionamentos.
Estratégias:
◦ Agradar o outro
◦ Comportamento aderente
◦ Evitar conflitos
◦ Não expressar suas opiniões
Crenças condicionais:
◦ “se meu cônjuge me deixar, estou acabada”
◦ “se eu for mais independente, ficarei isolada e sozinha”
Transtorno de personalidade
dependente
Pesquisa
◦ Depressão, ansiedade e transtorno de ajustamento associados ao TPD
◦ Maior percentual de mulheres
◦ Falta de iniciativa, sentimento de incapacidade e dificuldade de tomar decisões
◦ Déficits em habilidades sociais
◦ Predisposição para problemas físicos
Diagnóstico diferencial
◦ TPD e TP histriônica – os TPD são menos exagerados, egocêntricos e superficiais. São
passivos, submissos, modestos e dóceis.
◦ TP esquiva e TPD – ambos querem afeição, mas o esquivo não confia nessa afeição,
enquanto o TPD confia e depende sinceramente desse afeto
◦ Agorafóbicos podem parecer dependentes, mas tem uma razão diferente: querem evitar
ataques de pânico
Focos do tratamento
◦ Autonomia – ser capaz de agir independentemente dos outros, mas ao mesmo
tempo, ter a capacidade de desenvolver relacionamentos estreitos e íntimos
◦ Até o estabelecimento da agenda pode ser um exercício para que o paciente possa
tomar decisões dentro do setting
Focos do tratamento
◦ Coletar evidências concretas da competência pessoal do paciente
•Falta de iniciativa;
•Medo exagerado de ser incapaz de cuidar de si, com desconforto quando sozinho e
preocupações com abandono;
CONDUTAS DO TERAPEUTA:
1) Avaliar como foi a história dos relacionamentos do paciente (em especial o término);
2) Perguntar como as decisões são tomadas;
3) Colher informações sobre como o paciente se sente ao ficar sozinho por longos
períodos de tempo;
4) Perguntar como lida com a situação quando discorda de alguém ou quando é
solicitado a fazer alguma coisa desagradável.
Transtorno de Personalidade
Dependente
◦ Tendem a confiar e a depender sinceramente dos outros, antecipando que estes esforços
serão recompensados com afeição e cuidados.
• Terapia de casal/família
• Ofertar as sessões de apoio para “retornar aos trilhos” quando necessário for.
Pensamentos automáticos
◦ (7) adoção de um estilo miserável quanto à gastos pessoais e com outras pessoas; o
dinheiro é visto como algo que deve ser reservado para catástrofes futuras
Crenças centrais:
◦ “preciso evitar erros a todo custo”
◦ “existe um caminho/resposta/comportamento certo para cada situação”
◦ “erros não são toleráveis”
TP Obsessivo-Compulsiva
Afeto: ansiedade crônica, emocionalmente contido
Estratégias:
◦ Procrastinação
◦ Prestar atenção a detalhes
◦ Perceber erros imediatamente
◦ Corrigir erros
◦ Evitar/eliminar erros
◦ Controle
Crenças condicionais:
◦ “se o curso perfeito de ação não está claro, entõa melhor não fazer nada”
◦ “se não está totalmente certo, então está errado”
◦ “se eu me preocupar, então evitarei erros”
TP Obsessivo-Compulsiva
Pesquisa
◦ Há poucas evidências de que o TPOC seja resultado de treinamento esfincteriano
inadequado
◦ Pais rígidos e controladores, sem empatia, que desaprovam a expressão espontânea
do afeto
Diagnóstico diferencial
◦ TPOC e TOC – TOC com O e C egodistônicas
◦ TPOC e TP Narcisista – o primeiro é muito crítico consigo mesmo e o último
◦ acredita ter atingido a perfeição
◦ TPOC e TP Antissocial – enquanto o POC é avarento consigo mesmo, o AS é
◦ generoso consigo mesmo
◦ TPOC e TP esquizotípica – isolamento em função do desconforto com emoções
◦ e dedicação ao trabalho e não em função da incapacidade de intimidade
Focos do tratamento
Objetivos do tratamento
◦ Permanecer no perfeccionismo x flexibilidade
◦ Falar abertamente sobre o diagnóstico
Relação terapêutica
◦ Não tentar estabelecer uma relação emocional no início...mas baseada no respeito,
objetividade e foco no problema
◦ Agenda e estrutura da sessão são fundamentais
◦ Técnicas de relaxamento e meditação devido à ansiedade e sintomas
psicossomáticos
◦ Experimentos comportamentais
◦ Pensamentos ruminativos – interrupção e redirecionamento dos processos de
pensamento
◦ Utilidade dos esquemas no passado e no presente
Foco no Tratamento
Mantendo o progresso
◦ Uso das estratégias trabalhadas em terapia
◦ Sessões de apoio
◦ Prevenção à recaída
Transtorno anancástico ou
obssessivo-compulsivo
-Cognitivo: estilo de pensamento rígido, intenso, com foco bem definido. Logo, são bons
em tarefas técnicas, que envolvem detalhes.
-Desatenção ativa: são facilmente distraídos por novas informações. Raramente são
surpreendidos, pois apresentam autodireção da volição.
Transtorno anancástico ou
obssessivo-compulsivo
EU DEVO!!!!
• Experenciam qualquer relaxamento na atividade deliberada ou intensional como
impróprio ou perigoso.
• Comportamentos ritualistas.
• Cresceram em lares nos quais recebiam mensagens contraditórias por pelo menos um
dos genitores.
Transtorno anancástico ou
obssessivo-compulsivo
• Genitores: rígidos e controladores, superconformistas, sem empatia e desaprovavam a
expressão espontânea do afeto.
TPOC TPN
Perfeccionismo Perfeccionismo
Crença de que os outros não farão tão Crença de que os outros não farão tão
bem bem
TPOC TP Esquizotípica
9) A terapia tende a ser mais objetiva e focada no problema, com menos ênfase no
emocional e no relacionamento.
2) TÉCNICAS ESPECÍFICAS:
3) Estruturar as sessões de terapia priorizando os problemas e utilizando técnicas para
solucioná-los. (É útil para Indecisão, ruminação e procrastinação).
4) Examinar os PAs e relacionar aos problemas de indecisão e procrastinação.
5) Observar as “planilhas e a extrema conscienciosidade”.
6) Frequente problemas de ansiedade e psicossomáticos: usar técnicas de relaxamento
e meditação.
Tratamento de Transtorno de
personalidade Obsessivo
Compulsivo
7) Listar vantagens e desvantagens de relaxamento e meditação.
◦ Terapeutas:
◦ • ACOLHER
◦ • TER COMPAIXÃO
◦ • NÃO JULGAR
◦ • MOSTRAR FUNÇÃO: distorcer a realidade em certos contextos pode ser mais
vantajoso do que promover a leitura acurada dela
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE &
TRATAMENTO
As características que definem os TP são opostas as que seriam necessárias para um
“bom andamento” da terapia ?!
Objetivos terapêuticos
História de vida
Ativação de imagens
Relação terapêutica
Questionário de esquemas
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE &
TRATAMENTO
Mudanças:
O processo de terapia buscará reenergizar os esquemas mais adaptativos ↔
Diminuição da tendenciosidade no processamento de informações
Técnicas:
◦ Cognitivas
◦ Comportamentais
◦ Experienciais
◦ Interpessoais (relação terapêutica)
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE &
TRATAMENTO
Técnicas Cognitivas
◦ Teste da validade do esquema
◦ Análise de evidências
◦ Cartões de enfrentamento
◦ Diário de esquemas
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE &
TRATAMENTO
Estratégias:
◦ Conceituação cognitiva → Permite:
2. Identificação do esquema.
3. Teste de realidade.
4. Instruções Comportamentais.
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE &
TRATAMENTO
Identificação do Esquema No entanto, sei que essas reações são guiadas pelo esquema de fracasso,
formado a partir das críticas do meu pai que desqualificava os meus feitos e
de minha mãe para quem nada era bom o suficiente, levando-me a
acreditar que eu era burra, inapta e limitada. Este esquema me leva a
exagerar o grau que percebo a situações.
Testagem da Realidade Apesar de acreditar que não tenho capacidade para atuar
profissionalmente, a realidade é que nunca atuei em outras áreas que me
permitissem confirmar isto. As evidências em minha vida que apoiam uma
visão saudável incluem: quando participei de uma entrevista de emprego,
fui admitida pelo meu atual chefe.
Orientação Comportamental Assim, ainda que seja mais confortável no momento evitar procurar novas
oportunidades profissionais, me mantendo em casa e sentindo-me triste e
magoada eu poderia em vez disso procurar uma atividade, mesmo me
sentindo ansiosa, porque esta é a forma de atingir as minhas necessidades
emocionais e profissionais.
Diário de Esquemas
◦ Disparador
◦ Emoções
◦ Pensamentos
◦ Comportamentos
◦ Esquemas
◦ Visão saudável
◦ Preocupações realistas
◦ Super reações
◦ Comportamento saudável
Técnicas Ccmportamentais
◦ Role-play
◦ Treinamento emAssertividade
◦ Exposição sistemática
◦ Agendamento de atividades
◦ Experimentos comportamentais
Técnicas Experienciais
◦ Diálogos com imagens
◦ T. Personalidade: relatam que, embora possam ter mudado suas crenças, ainda
"sentem" desconforto quando tendenciosamente interpretam um evento
negativamente ou lembram de alguma situação
◦ 3) Pacientes estimulados a pensar sobre o que queriam de seus pais. Se fosse assim, o
que seria diferente? Já que não foi, dá pra construir hoje?!
◦ Ex.3: “Cartas sobre si”
Técnicas Interpessoais
◦ Ex.: Apenas dois minutos de atraso para uma sessão com um paciente de
personalidade dependente pode evocar a ansiedade sobre o abandono; os mesmos
dois minutos, para um paciente paranóide, podem sugerir estar sendo “passado para
trás”.
ESTRATÉGIAS
Cliente PRECISA estar ciente da conexão entre SEUS pensamentos, emoções e ações &
REAÇÃO DOS OUTROS
◦ 1. Sessões psicoeducativas
◦ 3. Role-plays
◦ 6. Rotular distorções.
ESTRATÉGIAS
◦ 7. Conscientizar de que os padrões automáticos de pensamento são, muitas vezes,
enviesados e não razoáveis.
◦ 11. Uso de autoinstrução: encoraja e guia o cliente no uso de novos padrões de ação.
Prevenção de recaída → Permite
◦ Não há uma rigidez excessiva em relação às técnicas, abrindo espaço para uma
maior criatividade do terapeuta na condução do processo.
ATENÇÃO
◦ Jeffrey Young não propõe um outro conceito de esquema, apenas enfatiza o que
considera um nível mais “profundo” de cognição: os esquemas que vão aparecendo
na infância - Esquemas Iniciais Desadaptativos (EIDs).
GRUPO B - Sedutores/Dramáticos
◦ T. P. Antissocial
◦ Bordeline
◦ Histriônica
◦ Narcisista
T. P. Antissocial
◦ História de T. Conduta na infância
◦ Socialmente ameaçadores
◦ ● Logo, é intratável porque não tem empatia e não aceita regras e normas
Ausência de motivação para tratamento
◦ ● Logo, é intratável porque TPA não procura tratamento espontaneamente
T. P. Antissocial
Psicopata primário
◦ Aparente ausência de culpa ou ansiedade
◦ Não possui consciência moral
Psicopata secundário
◦ Relata sentimento de culpa
◦ Pode temer possíveis consequências da sua má ação, mas continua com o mesmo
comportamento
● Falta controle de impulsos e é lábil emocionalmente
T. P. Antissocial
Crenças + comportamentos relacionados
Desde os 15 anos
Fracasso em conformar-se com normas sociais
Propensão para enganar, mentir repetidamente para obter vantagens
Impulsividade
Irritabilidade e agressividade, lutas corporais ou agressão física Irresponsabilidade
consciente
Ausência de remorso, incapacidade em sentir culpa ou aprender com a experiência e
o castigo
Egoísmo, insensibilidade
T. P. Antissocial
◦ Padrão deve se manifestar em 2 ou mais áreas
Cognição
◦ Maneira de se perceber e interpretar a si mesmo, outras pessoas e eventos
◦ ● TPA ! suas regras são diferentes das regras da comunidade
◦ ● Objetivo é limitar ou evitar o controle dos outros
◦ ● As regras não se aplicam a mim
T. P. Antissocial
Afetividade
Variação, intensidade, labilidade e adequação da resposta emocional
◦ I – Viola regras sociais, mas as ações destrutivas são dirigidas a si mesmos (alcoolismo,
drogas, prostituição).
◦ II – Pode ser muito sociável dentro do subgrupo em que o comportamento
identificado pode ser aceitável ou mesmo ignorado, mas entra em conflito com a
população em geral. Pode ser volitivo ou não (briga física).
◦ III – Ações não violentas e dirigidas contra grandes instituições (fraude de seguro,
imposto)
T. P. Antissocial
◦ IV – Ações não violentas, volitivas, dirigidas contra a propriedade sem causar danos a
pessoas (roubo, furto de carro e carteira).
◦ VII – Ações não violentas, volitivas, mas assustadoramente predatórias contra os outros
(perseguir alguém, fazer ameaças verbais, ações fisicamente ameaçadoras)
T. P. Antissocial
◦ VIII – Atos violentos, não volitivos, são acidentais ou causados por ignorância ou
ingenuidade (disparar acidentalmente)
◦ Não tenta construir uma estrutura moral melhor por meio de indução de afeto
Tratamento
◦ Impulsividade
◦ 2% na população em geral
◦ 10% em pacientes ambulatoriais
◦ 20% em pacientes internados
◦ 30-60% em populações clínicas com transtornos de personalidade
◦ 70-75% tem histórico de pelo menos um ato parasuicida
◦ 5-10% consumam o suicídio
Transtorno de
Personalidade Borderline
◦ Pacientes do TPB costumam ser uma carga para parentes, amigos e colegas
Crenças específicas
◦ Dependência
◦ Desamparo
◦ Desconfiança
◦ Comportamento extremo em busca de atenção
◦ Medo de rejeição e de abandono
◦ Perda do controle emocional
Transtorno de
Personalidade Borderline
◦ Visão de si: impotente, inaceitável, vulnerável
◦ Emocional
◦ Comportamental
◦ Cognitiva
◦ Interpessoal
Transtorno de Personalidade Borderline
Incapacidade para
Ambientes classificar e regular
Invalidantes a excitabilidade
emocional
Busca de Controle
sobre os afetos Comportamentos Solução
intensamente disfuncionais desadaptativa
negativos
TPB Modelo Cognitivo
Esquemas
Infância
Hipervigilância
Pensamento Dicotômico Transtorno Borderline
TP HISTRIÔNICA
◦ Excessiva emotividade
◦ Busca de atenção
◦ Percebidos pelos outros como superficiais, exigentes, excessivamente dependentes, de difícil convívio
TP HISTRIÔNICA
◦ Apresentação de si mesmo excessivamente dramática
Família:
◦ Geralmente com alto controle e orientação intelectual-cultural e com baixa coesão
TP HISTRIÔNICA
◦ Mudam conforme cenário
◦ Podem se tornar tão instáveis a ponto de não sabem mais nem quem realmente são,
quais são suas reais preferências, comportamentos e, de forma geral, sua própria
personalidade
◦ Essa confusão interna é tão grande que por vezes leva à dissociação, Amnésia
psicogênica, negação, repressão, depressão
TP HISTRIÔNICA
Relacionamentos interpessoais
● podem procurar tratamento por ficarem perturbados com o término de uma relação
TP HISTRIÔNICA
◦ Querem sempre ter a atenção de todos
◦ Caso isso não aconteça, pela hipersensibilidade que essas pessoas têm, tendem a se
sentir excluídos e tristes facilmente, com muito ciúmes ao perceberem que outra
pessoa está recebendo mais atenção que ele.
◦ Não toleram que outras pessoas sejam "o centro das atenções“
Epidemiologia
◦ Segundo pesquisas, há chances aumentadas de desenvolvimento de T. P. Antissocial
(homens) e T. Somatização (mulheres)
T. P. Narcisista
● TPH é mais subservientes para manter a atenção, TPN sacrifica a atenção para se manter
superior
T. P. Borderline
● Emoções lábeis e dramáticas, porém border apresenta comportamentos autodestrutivo e
extremo desconforto com afetos intensos.
Modelo Cognitivo
TP HISTRIÔNICA
Visão de si
◦ Glamouroso, impressionante
Principais crenças
◦ “As pessoas estão aí para me admirar e me servir”
◦ “As pessoas não têm direito de negar meus desejos”
◦ “Eu posso seguir meus sentimentos”
Principais estratégias
◦ Dramatização, acessos temperamentais, choros, ameaças de suicídio
TP HISTRIÔNICA
Estratégia Hiperdesenvolvida Estratégia subdesenvolvida
Exibicionismo Reflexividade
Expressividade Controle
Impressionismo Sistematização
Estratégias de tratamento
◦ Sistemática voltada para resolução de problemas que costuma ser altamente prejudicada
◦ Dificuldades para que o paciente sinta-se motivado e não entediado com a sessão e com as tarefas
de casa
Prevalência
- 2 a 16% na população clínica
- <1% da população geral
T. P. Narcisista
◦ Amplo padrão de consideração distorcida, por si mesmo e pelos outros
◦ Pode ser muito hábil em inverter uma confrontação e atribuir culpa aos outros
◦ Pode achar que somente consegue ser compreendido e apenas deve associar-se
com outras pessoas especiais ou de situação elevada, podendo atribuir qualidades
de "singularidade", "perfeição" ou "talento" àqueles a quem se associa
T. P. Narcisista
◦ Sinais externos de status são usados como forma de medir seu valor pessoal
◦ Apoio inadequado
◦ Anorexia nervosa
● Pode haver associação
● A anorexia demonstraria uma fragilidade narcísica em que as relações com os objetos
materiais substituem as relações humanas, entendidas como perigosas.
T. P. Narcisista
Diagnóstico Diferencial
◦ THS
“Eu tenho certeza que, daqui a dez anos, existirão novas terapias (...). Eu espero que o futuro
das psicoterapias seja integrador. Eu acho que o maior perigo é que as pessoas façam o que
eu fiz no início, ou seja, toda vez que você achar uma nova terapia, pensar que esta é a
resposta para tudo e depois perceber que esta é somente uma parte da resposta. Eu
gostaria que as pessoas começassem a perceber que ser um bom terapeuta é integrar o
que você sabe com outras coisas e sempre estar aberto para novas ideias. Eu espero que o
futuro das psicoterapias seja entender que, assim como na medicina, cada transtorno
precisa de um tipo de tratamento, e que sempre surgirá um tratamento melhor, que o que
temos é apenas temporário. Espero que em terapia(...) haja o entendimento de que nós
estamos sempre aprendendo coisas novas e que nós temos que seguir ampliando o
conhecimento, ao invés de trocar de uma terapia para outra. Se você ficar alternando entre
as terapias, há sempre perdas e no final sempre se terá terapias incompletas. Um modelo
mais aberto seria manter o que já se sabe, mas sempre adicionando novos conhecimentos e
ideias de intervenção”.
JeffreyYoung (2008)