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Universidade Estadual do Ceará – UECE

Centro de Estudos Sociais Aplicados – CESA


Mestrado Profissional em Planejamento e Políticas Públicas - MPPPP

DISCIPLINA: EPISTEMOLOGIA CRÍTICA DAS CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS


PROF. FLÁVIO JOSÉ MOREIRA GONÇALVES

SEMINÁRIO

EQUIPE: KYRIA ROCHA, LUANA ADERALDO, POLYANNA MOURA, PRISCILA VERISSIMO, RENATA CORDEIRO
Capítulo 1- DESAFIOS DA ÉTICA NA CIÊNCIA- Uma
Abordagem com Fundamento no Princípio
Responsabilidade de Hans Jonas
AUTOR:FLÁVIO JOSÉ MOREIRA GONÇALVES

Capítulo 3 - A CIÊNCIA DO DIREITO - Conceito, Objeto,


Método
AUTOR: AGOSTINHO RAMALHO MARQUES NETO
1.1 PROBLEMATIZAÇÃO: OS DESAFIOS DA CONTEMPORANEIDADE

Ética universal
Ciência
Relação do homem com a natureza

Projeto de uma ética


Civilização tecnológica
Metafísica racional
Ruptura dos paradigmas mecanicista e positivista
Crise da percepção
Subjetividade
Separa e isola a ciência da ética
Polaridade sujeito-objeto
Polaridade específica da consciência tecnológica
Racionalidade moderna
PROBLEMAS DO AVANÇO CIENTÍFICO TECNOLÓGICO

•Ordem ética
•Não formulá-lo (ciência sem consequência)
•Abster-se de dizer acerca de sua utilização
•Limitar-se a produzi-lo
•Uso militar do conhecimento científico
•Utilização na indústria bélica
•Ciência genética
REFLEXÃO ÉTICA DO PASSADO
•Antropocentrismo tradicional
•Eternidade da ordem natural
•Natureza fonte inexaurível de recursos

REFLEXÃO ÉTICA DA CONTEMPORANEIDADE


•Elaboração de uma ética universal solidária
Intervenção na natureza
Domínio da vida
NECESSIDADE ÉTICA E SUA DIFICULDADE

Fundamentação na contemporaneidade
Crise da ideia da razão
Racionalidade moderna
DISCUSSÃO SOBRE A VERDADE NA CIÊNCIA

•Habermas e Apel: Não seria mais possível sequer chegar à verdade, mas
apenas edificá-la consensualmente.
•Edgar Morin: Hoje em dia podemos dizer: Não há um fundamento único,
último, seguro do conhecimento, mas em ciências, o fundamento era a
experiência, a observação e a razão, isto é o processo empírico-racional.
•Javier Herrero: Quando argumentamos, não o fazemos no ponto zero da
história, como Kant parece supor, mas nós já estamos na história e na razão
moral descoberta na argumentação também já tem história.
NOVA ORDEM
•Tudo passa a ser simbolicamente mediado pelo sentido e está
constituído pela linguagem.

NOVO MODELO DE ETICIDADE NA PERSPECTIVA


DA ECOLOGIA PROFUNDA

•Somos responsáveis pela preservação de todas as modalidades de vida.


1.2 O CONHECIMENTO CIENTÍFICO E AS INCERTEZA ÀS QUAIS OS
PESQUISADORES FORAM CONDUZIDOS APÓS A CRISE DO
POSITIVISMO

Causa da crise do positivismo


-Progresso do saber científico acerca da natureza.
PENSADORES ACERCA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA
•Comte: A ciência e a tecnologia eram claramente vislumbradas como
instrumentos de certezas, veículos de poder do homem sobre a natureza.
•Descartes e Bacon: O homem como sujeito da técnica, nunca vislumbrando
a possibilidade de o homem tornar-se o seu objeto.
•Rousseau: O processo material gerado pela ciências gerado pela a técnica
não se traduz em processo moral (melhora dos costumes) e no
aperfeiçoamento do gênero humano.
•Marx: Ao se integrarem às forças produtivas da economia, em vez de
permitirem a dominação da natureza e aumentarem a liberdade do homem,
a ciência e a técnica convertem-se em instrumento de dominação do homem
pelo homem.
DESAFIO DA ÉTICA NA CONTEMPORANEIDADE

● Fugir do relativismo moral e fundamentalismo moral.


● A elaboração de uma ética solidária e universal depende em larga
escala, do enfrentamento dessas incertezas e da fuga desses
extremos aos quais poderia conduzir a investigação filosófica do
nosso tempo.
1.3- A EXAUSTÃO DO PARADIGMA MECANICISTA
● Durante a Modernidade a interpretação mecanicista e dualista dominou o pensamento
filosófico.
● O método cartesiano conduzia toda e qualquer reflexão.
● Alcance da verdade absoluta
● Descartes propunha o seguinte procedimento metodológico: a evidência, a análise
minuciosa, sintetizar do simples ao complexo e a revisão.
● O saber era esposado claramente como uma forma de poder…. este deveria ser exercido
sobre a natureza e sobre outros homens.
1.4 OS RISCOS REPRESENTADOS PELO RELATIVISMO,
CETICISMO E NIILISMO ÉTICO

● Em face da iminente destruição do homem e do mundo, é necessário o


surgimento de uma ética que se estruture na razão, na lógica e no medo.
● Heurística do temor: conceito proposto por Jonas que busca através do
sentimento de temor uma atitude de prudência frente às inovações tecnológicas,
tendo como premissa evitar um prognóstico desfavorável, possuindo como
aporte, hipóteses, previsões científicas e imagéticas.
“Não se pode sacrificar o futuro pelo presente: se a humanidade se preocupar apenas
com o presente, o futuro deixa de existir.” Hans Jonas
1.5 ALGUMAS TEORIAS QUE ESTÃO EM JOGO NO ESTABELECIMENTO
DA HEGEMONIA DO NOVO PARADIGMA NAS CIÊNCIAS
● Crise do saber científico

● Modelos ultrapassados:
➔ Positivismo
➔ Mecanicismo

● Novo Paradigma
➔ Surgimento de diversas teorias
➔ Decadência de todas as propostas de modelos absolutizantes
➔ Inclusão da consciência como objeto da investigação científica
➔ Superação do dualismo cartesiano: mente e corpo como realidades separadas
1.6 AS DIFERENCIADAS INTERPRETAÇÕES DO PROBLEMA PELOS
ETICISTAS CONTEMPORANEOS SOB A ÓPTICA DOS MODELOS
ONTOLÓGICO E TRANSCENDENTAL: AS ORIENTAÇÕES TELEOLÓGICAS E
DEONTOLÓGICAS DA ÉTICA

● Éticas teleológicas - Consequencialismo/finalidade


➔ Maclntyre
➔ Lévinas
➔ e Jonas - Ética da Responsabilidade

● Éticas deontológicas - Dever/princípios


➔ Habermas e Apel - Ética de Discurso
1. CIÊNCIAS SOCIAIS E CIÊNCIAS NATURAIS

INÚMEROS FORAM OS OBSTÁCULOS PARA QUE AS CIÊNCIAS SOCIAIS FOSSEM ACEITAS PELOS
CIRCULOS CIENTÍFICOS E ACADÊMICOS.

SOCIOLOGIA

● Nasceu com o positivismo de Comte


● Ciência que estuda a sociedade, comportamento humano em função do meio em que ele
vive.
● Fenômenos naturais ou fenômenos sociais/ Realidades autônomas e objetivas/Estudo
científico/ comum a todas as ciências.
● Fatos sociais devem ser analisados como coisas.
● Sociologia compreensiva
● Materialismo histórico
❖ PRINCIPAIS DISTINÇÕES DAS CIÊNCIAS NATURAIS E CIÊNCIAS SOCIAIS

● Ciências naturais são mais precisas que as ciências sociais


● A objetividade das ciências naturais são maiores que nas ciências sociais
● As ciências naturais são explicativas e descritivas e as sociais compreensivas.
2. ESPAÇO, TEMPO E MATÉRIAS SOCIAIS
2.1- O ESPAÇO TEMPO NA GEOMETRIA E NA FÍSICA

● ESPAÇO X TEMPO - REALIDADES INDEPENDENTES E ABSOLUTAS.


● ESPAÇO X TEMPO - TEMPO X ESPAÇO NÃO EXISTEM FORA DE NÓS, MAS EM NÓS.
● NÃO É POSSÍVEL EXPERIÊNCIA FORA DE ESPAÇO E DO TEMPO.
● NÃO HÁ ESPAÇO, NEM TEMPO, NEM MOVIMENTOS ABSOLUTOS. TUDO É RELATIVO.
CAPÍTULO III- AS CIÊNCIAS SOCIAIS
2.2 - O Espaço - Tempo Social
O espaço social

De modo algum é
O espaço social só
absoluto, mas relativo à
existe em função natureza da matéria que o
da matéria social Isto significa que ele
gera e o transforma - que
não é homogêneo,
que o gera. correspondem aos vários
pois apresenta
momentos
histórico-culturais de cada
diferentes
sociedade concreta
características -
HETEROGÊNEO
O tempo social

Difere
qualitativamente do
não
tempo físico - só existe
é, de modo algum não é linear no sentido
em função dos
diversos estágios linear, no sentido de de que cada uma de
histórico-culturais fluir contínua e suas etapas constitua
interiores às homogeneamente em passagem obrigatória a
sociedades toda a extensão do todas as sociedades em
seus respectivos
espaço
processos de
“desenvolvimento
2.3- A MATÉRIA SOCIAL: CONSIDERAÇÕES
EPISTEMOLÓGICAS

O social
transcende o Relação
individual, embora O conhecimento fluirá Sujeito/Objeto
o suponha do objeto - o vetor
epistemológico irá do
real ao racional

EMPIRISTA DIALÉTICA
Obrigada!

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