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14/04/2021 Prova Presencial: Cultura e Sociedade

Seu Progresso: 100 %

Prova Presencial
Entrega 17 abr em 23:59 Pontos 60 Perguntas 10
Disponível 12 abr em 0:00 - 17 abr em 23:59 6 dias
Limite de tempo 60 Minutos

Instruções
A Prova Presencial tem peso 60 e é composta por:

8 (oito) questões objetivas (cada uma com o valor de 5 pontos);


2 (duas) questões dissertativas (cada uma com o valor de 10
pontos);
Você terá 60 (sessenta) minutos para finalizar esta atividade
avaliativa.

Histórico de tentativas
Tentativa Tempo Pontuação
MAIS RECENTE Tentativa 1 43 minutos 40 de 60 *

* Algumas perguntas ainda não avaliadas

 As respostas corretas estarão disponíveis em 17 abr em 0:00.

Pontuação deste teste: 40 de 60 *


Enviado 14 abr em 20:12
Esta tentativa levou 43 minutos.

Pergunta 1 5 / 5 pts

“Essas características gerais do conceito de violência variam no tempo


e no espaço, segundo os padrões culturais de cada grupo ou época, e
são ilustradas pelas dificuldades semânticas do conceito. Alguns
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exemplos são claros. Aí estão à realidade social e histórica do


casamento da mulher que, às vezes, em determinada sociedade, é
submetida a imposições que outra sociedade considera inadequadas.
Outro exemplo é o da pena de morte, legal ou ilegal, mas sempre
implicando um sentido ético para quem quer examinar sua existência
de forma radical. Enfim, muitos outros exemplos apontam as relações
entre a violência com a ordem social e cultural e a ordem legal ou
simplesmente com a consciência moral dos indivíduos.”

Quando falamos em violência como representação, podemos afirmar


que:

Está restrita a alguns lugares e grupos específicos de nossa sociedade.

Fenômeno recorrente nos períodos anteriores, vem retrocedendo


visivelmente em nossa sociedade.

No geral não conseguimos reconhecer que até as nossas expressões


culturais mais cotidianas podem ser pensadas pelo “outro” como
violentas.

Como há uma definição universal acerca do que é violência sua


identificação é bastante fácil.

Estamos falando de algo facilmente percebível e corrigível no cotidiano.

Pergunta 2 5 / 5 pts

“De início, pode-se supor que o conceito de “distopia” poderia ser


simplesmente definido por meio de sua simples contraposição ao
conceito de “utopia”, o que não nos parece um procedimento

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adequado. Um método mais válido para esta definição parece-nos ser


o que confronta eutopia e distopia. Ou seja, trata-se da oposição entre
o “bom lugar” e o “lugar ruim”. Pois a distopia apresenta um
componente de materialidade – trata-se, em sua maioria, de lugares
situados no tempo (geralmente no futuro) e no espaço – que o termo
utopia não pressupõe em igual medida; cujo oposto seria tão somente
topia. Dito de forma resumida, podemos então dizer que a distopia
caracteriza-se pela extrapolação negativa do status quo à época de
sua funcionalização ficcional; já não nos parece ser cabível falar aqui
em superação, como no conceito de utopia.”

Nas distopias sociais, a sociedade geralmente é apresentada como:

Sociedades idealizadas onde problemas ligados à sustentabilidade


social e ambiental foram superados.

Sociedades justas e equilibradas, geralmente organizadas por


mecanismos democráticos bastante consolidados.

Sociedades idealizadas pautada na ideia de igualdade, onde as


desigualdades de raça, cor e gênero estão superadas.

Sociedades idealizadas onde elementos como ciência e tecnologia


exacerbaram suas funções e os indivíduos, muitas vezes, está
submetido às mesmas.

Sociedades idealizadas, retratos paradisíacos de igualdade,


fraternidade e liberdade.

Pergunta 3 5 / 5 pts

“Na atividade cotidiana de pesquisa em Ciências Humanas é comum


encontrarmos inúmeros termos cujos significados são polissêmicos.

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Vocábulos como “identidade”, “estrutura”, “moral”, “cultura”, “ação”,


dentre outros, são motivos de significativos “ruídos” na comunicação
científica. Acreditamos que a polissemia, fenômeno de ocorrência
habitual na vida cotidiana, tem seus efeitos negativos amplificados
quando se trata de termos que, no contexto argumentativo, possuem
status de conceito”.

Ao pensarmos em polissemia, é correto afirmar que:

A precisão conceitual é uma das características marcantes de


conceitos e teorias voltadas às Ciências humanas e sociais.

Todas as Ciências têm a mesma metodologia.

Polissemia é uma característica das produções ligadas a Ciências


humanas e sociais.

As Ciências humanas e sociais podem e devem abrir mão da


contextualização na busca de um entendimento mais exato dos
fenômenos.

Há uma impossibilidade de produção de ciências se estudamos fatos


sociais,

Pergunta 4 5 / 5 pts

“Acho que há duas dimensões que presidem a emergência dessa nova


noção de cidadania e que devem ser lembradas para marcar o seu
terreno próprio.
Em primeiro lugar, o fato de que ela deriva e portanto está
intrinsecamente ligada à experiência concreta dos movimentos sociais,
tanto os de tipo urbano - e aqui é interessante notar como a cidadania
se entrelaça com o acesso à cidade - quanto aos movimentos de
mulheres, negros, homossexuais, ecológicos etc. Na organização

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desses movimentos sociais, a luta por direitos - tanto o direito à


igualdade como o direito à diferença - constituiu a base fundamental
para a emergência de uma nova noção de cidadania.
Em segundo lugar, o fato de que, a essa experiência concreta, se
agregou cumulativamente uma ênfase mais ampla na construção da
democracia, porém, mais do que isso, na sua extensão e no seu
aprofundamento. Nesse sentido, a nova noção de cidadania expressa
o novo estatuto teórico e político que assumiu a questão da
democracia em todo o mundo, especialmente a partir da crise do
socialismo real.”

Acerca dos movimentos sociais, é possível afirmar que:

Surgiram na pós-modernidade, ligados à emergência das questões


religiosas.

Surgiram durante o regime absolutista, pautados por questões


territoriais.

Surgiram durante o regime absolutista ligados à emergência de


dissidências religiosas.

Surgiram durante a revolução industrial, ligados às questões


econômicas.

Surgiram durante a revolução industrial ligados aos movimentos


culturais dos proletários.

Pergunta 5 5 / 5 pts

“Desse modo, por um lado, vemos na modernidade o ideário de


mudança como algo que viria para melhor, daí a ideia “positiva” (com a
pertinente ambiguidade do termo) de “progresso”. Ademais, no que diz

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respeito à esfera econômica, também as teorias liberais afiançavam


que o mercado se autorregularia, através de suas “leis de oferta e
procura”. Tais formulações eram tidas como “naturais” e nota-se que
havia uma espécie de teleologia em torno delas, anunciando que, no
final, tudo acabaria bem.”

Sobre as utopias sociais, podemos afirmar que:

Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas pautam-se em


determinações genéticas para orientar a organização social.

Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas são, geralmente,


militarizadas e hierarquizadas.

Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas são, no geral,


fortemente militarizadas e belicistas.

Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas, no geral, apresentam


princípios de orientação religiosa.

Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas são retratos


paradisíacos de igualdade, fraternidade e liberdade.

Pergunta 6 5 / 5 pts

”Essa tensão permanente entre Estado, economia e sociedade


aparece na esfera pública, que interconecta a vida privada, as
experiências cotidianas, os apelos por justiça e distribuição das
oportunidades, aos centros do poder do Estado e do poder econômico,
e vice-versa. Dizendo de outra maneira, os processos comunicativos
da esfera pública ligam os problemas do cotidiano dos homens
comuns ao mundo sistêmico e aos centros de decisão política, e

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tornam visíveis aos cidadãos comuns as decisões do mundo sistêmico


e das esferas funcionais, que vão alterar sua vida cotidiana.”

Quando falamos em participação democrática:

A esfera pública é o espaço criado para manifestação/organização das


demandas sociais.

Estamos falando apenas de votos e eleições.

Está restrita apenas a uma classe social, não sendo permitido o acesso
de todos os cidadãos.

É garantida a todos os cidadãos por meio de votos, desde que os


mesmos cidadãos estejam inseridos no mercado.

Trata-se de uma proposta liberal voltada à manutenção de um Estado


mínimo, ou seja, todos participam para que o trabalho do Estado
diminua.

Pergunta 7 5 / 5 pts

“A palavra "violência" parece ser um destes casos. Todos a conhecem


ela é redigida ou pronunciada inúmeras vezes em incontáveis
situações pelos mais diferentes atores sociais. O poder deste termo é
evidente; ele parece expressar inequivocamente realidades sociais tão
flagrantes quanto indesejáveis e dolorosas. Esta associação de
"violência" a "inde¬selado.' e "doloroso" passa a ser vista corno a
única acepção possível da palavra e ela a palavra, parece se fundir
aos objetos que deveria representar. Esta fusão de palavra e coisa
acaba por formar um agregado de difícil separação e no qual as
distâncias entre a linguagem e seus objetos de referência são
apagadas”

Acerca da conceituação de violência é possível afirmar que:


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As ciências humanas sociais pautam-se em definições jurídicas do


fenômeno para entendê-los.

Um dos únicos conceitos onde a polissemia não está presente nas


ciências humanas/sociais.

Trata-se de um conceito de difícil definição, visto a necessidade de


contextualização para compreendê-lo.

Trata-se de um conceito unívoco, visto a unanimidade que


encontramos em definir um ato violento.

Definidos no senso comum, esses fenômenos são transferidos sem


mediações para as análises e reflexões científicas.

Pergunta 8 5 / 5 pts

De acordo com Harvey (1992), a modernidade prometia trazer o tipo


de clareza e transparência para o ser humano que só a racionalidade
poderia oferecer. Prometia a libertação da escassez e das
calamidades naturais por meio do domínio científico da natureza. A
libertação das irracionalidades da religião e dos mitos, pelo
desenvolvimento de formas racionais de organização social.”

Quando falamos sobre as características da modernidade, estamos


falando de:

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Um momento histórico pautado no antropocentrismo, ou seja, a


exacerbação da ideia de um sujeito e seus direitos.

Um momento histórico pautado nas relações hierárquicas ligadas ao


nascimento e sangue, portanto uma sociedade de castas,
principalmente no ocidente.

Um momento histórico pautado no teocentrismo, ou seja, a


exacerbação da ideia de um sujeito e seus direitos.

Um momento histórico pautado nas relações igualitárias, portanto uma


sociedade de castas, principalmente no ocidente.

Um momento histórico pautado no absolutismo, ou seja, a exacerbação


da ideia de um sujeito e seus direitos.

Pergunta 9 Não avaliado ainda / 10 pts

“De uma tribo à outra, de uma região à outra, as técnicas, os meios, os


fins explicitamente afirmados da crueldade, diferem; mas o objetivo
permanece o mesmo: e preciso fazer sofrer. Nos próprios já
descrevemos noutro lugar a iniciação dos jovens guayaki, aos quais
tatuam as costas em toda a sua superfície. A dor acaba sempre por
ser insuportável: silencioso, o torturado desmaia. Entre os famosos
Mbaya-Guaycuru, do Chaco paraguaio, os jovens em idade de ser
admitidos na classe dos guerreiros deviam também passar pela prova
do sofrimento. Com a ajuda de um osso de jaguar aguçado,
atravessavam-lhes o pênis e outras partes do corpo. O preço da
iniciação era, ainda nesse caso, o silêncio.

Poder-se-iam multiplicar até ao infinito os exemplos que todos, nos


ensinariam uma única e sempre a mesma coisa: nas sociedades
primitivas, a tortura é a essência do ritual de iniciação. "Mas esta
crueldade imposta ao corpo não visará senão medir a capacidade de
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resistência física dos jovens, isto é, tranquilizar a sociedade sobre a


qualidade dos seus membros? Será o objetivo da tortura no rito
apenas o de demonstrar um valor individual?"

(Clastres,Pierre. A SOCIEDADE CONTRA O ESTADO


(INVESTIGAÇÕES DE ANTROPOLOGIA POLÍTICA). Porto: Edições
Afrontamento. 1979).

Partindo do que foi discutido em aula, das leituras indicadas e do


excerto acima, faça um texto argumentativo apresentando a
necessidade de contextualização para a compreensão das expressões
de violência presentes nas sociedades.

Sua Resposta:

A compreensão da violência tem vários sentidos, por se tratar de um


conceito polissêmico podemos defini-la de várias maneiras e para
tanto se faz necessário sempre contextualiza-la dentro de algum
conceito, histórico, cultural, ambiental, relacional.

No conceito histórico temos que levar em consideração que


dependendo da época, atitudes hoje inaceitáveis, antigamente eram
tidas como normais, como a escravidão por exemplo.

No contexto cultural observamos que um hábito pode ser normal para


uma comunidade e inaceitável para outra, como por exemplo se
alimentar de vaca, para nós é normal, mas existem lugares que ela é
sagrada, assim como aqui não comemos cachorro, mas em outros
lugares é normal.

Existem inúmeros exemplos e situações que tornam a violência um


termo de difícil definição, não sendo possível faze-la sem localiza-la
em algum conceito.

Pergunta 10 Não avaliado ainda / 10 pts

A reflexão sobre as origens e a natureza da vida social é quase tão


antiga quanto à própria humanidade, mas a Sociologia, como um
campo delimitado do saber científico, só emerge em meados do século
XIX na Europa. Para melhor entender esse processo, é mister referir-
se ao quadro das mudanças econômicas, políticas e sociais ocorridas
principalmente a partir do século XVI e às correntes de pensamento
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que estabeleceram os alicerces da modernidade europeia - o


racionalismo, o empirismo e o iluminismo. A marca da Europa
moderna foi, sem dúvida, a instabilidade, expressa na forma de crises
nos diversos âmbitos da vida material, cultural e moral. Foi no cerne
dessas dramáticas turbulências que nasceu a Sociologia enquanto um
modo de interpretação chamado a explicar o “caos” até certo ponto
assustador em que a sociedade parecia haver-se tornado.

(QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA,


Márcia Gardênia Monteiro. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e
Weber. 2. ed. rev. amp. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002)

Partindo do que foi discutido em aula, das leituras indicadas e do


excerto acima, apresente, de forma resumida, a forma como Durkheim
explica a coesão social e a sociedade.

Sua Resposta:

Para Durkheim a existência de uma sociedade está pautada na


coesão social, baseada num grau de consenso entre os
indivíduos e que designa de solidariedade que é essencialmente o que
mantem um grupo social unido e operando de forma constante dentro
da sociedade. Para a existência desse estado é necessário que cada
um dos indivíduos tenha motivação, está pode ser de diversas
naturezas, tais como aquela provocada pelas coerções sociais ( de
vários tipos), pelas regras de reciprocidade, pela consciência coletiva
pela solidariedade e por carências ontológicas. É coesão social que
possibilita as solidariedades orgânicas (nas sociedades complexas) e
mecânicas ( nas sociedades simples). A solidariedade, por sua vez,
amplia a coesão social. Em outros termos, um individuo só colabora
com a sociedade, envolvendo-se em uma atividade econômica, por
exemplo, porque está ligado ao grupo e ao colaborar fortalece essa
ligação em um estado de reciprocidade.

Pontuação do teste: 40 de 60

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