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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

CURSO DE PEDAGOGIA - BACHARELADO

AS DIFICULDADES DE UMA CRIANÇA COM TDAH NO AMBIENTE ESCOLAR

ANTONIA ÍTALA XAVIER LIMA – UP 21206549


DALIDA CARVALHO GOMES – UP 21107442
MARIA EUDA FERREIRA DO NASCIMENTO – UP002245734
MONYCK RAYANNE RAMOS DA SILVA– UP 21126521

FORTALEZA
2023
SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO.........................................................................1

2- OBJETIVOS.............................................................................3

3- JUSTIFICATIVA.......................................................................4

4- METODOLOGIA......................................................................6

5- REVISÃO TEÓRICA.................................................................8

6- CRONOGRAMA.......................................................................21

7- CONCLUSÃO...........................................................................22

7- REFERÊNCIAS.........................................................................23
1. INTRODUÇÃO

Observando cenário, muito se tem discutido sobre diagnóstico precoce de uma criança
com Transtorno do Déficit de atenção e Hiperatividade (TDAH).
Considerado pelos educadores um fator preocupante na fase escolar, o TDAH é uma
condição diferenciada do neurodesenvolvimento caracterizada por problemas de
atenção, hiperatividade e dificuldade em controlar comportamentos inapropriado para a
idade. Os sinais começam a ser percebidos na infância e o desempenho escolar em
crianças com TDAH normalmente são prejudicados.
Nesse trabalho abordaremos essa condição, em crianças de 6 a 12 anos, de como é
a realidade delas no âmbito escolar e o que podemos fazer para minimizar esse
impacto na aprendizagem.
Os sinais de dificuldades começam ainda na infância, antes dos 12 anos e em alguns
casos são perceptíveis a partir dos 3 anos de idade. Desatenção, agitação, Dificuldade
de compreender instruções, são alguns dos sintomas clássicos, além disso, acredita- se
que se a criança não entender de primeira, segunda e terceira vez, ela pode ser
hiperativa.
A grande preocupação que geram nos pais, é o medo que todos estes sintomas,
possam gerar, um sentimento de ansiedade crônica, pois, para as crianças é tão difícil
coordenar as atividades diárias que terminam por experimentar tipos de ansiedade na
forma de pressão.
A falta de conhecimento, informação e compreensão que envolve o processo escolar
são grandes obstáculos que a criança enfrenta neste período, juntamente com as
características do transtorno, fazendo com que professores, colegas e pais considerem
o comportamento desta criança como sendo rebelde e desinteressado, tendo para com
ela um tratamento preconceituoso.
Dentro do âmbito escolar, as crianças com esse transtorno podem ficar desatentas
durante a explicação do professor. Além disso, tendem a ser mais hiperativas, e por
vezes, até impulsivas, reagindo a situações negativas de maneira intensa.
A importância de uma avaliação neuropsicológica, torna - se essencial para que seja
feito um estudo criterioso e detalhado do caso, aferindo as diversas funções cognitivas,
colhendo dados clínicos, familiares e escolares, desta forma contribuindo para um
diagnóstico mais seguro e acertado. As Instituições de Ensino seguem a norma de
inclusão. Onde estabelece que as escolas de rede pública e privada devem garantir
acompanhamento específico, direcionado a dificuldade e de forma mais precoce
possível.
Os meios de Inclusão e de abordagem dessas crianças com TDAH, se tornam
diferenciados desde a acolhida aos métodos de aprendizagem. É interessante que os
educadores ofereçam atividades com movimentação, como jogos, gincanas e outras
tarefas mais ativas. Além disso, em aulas tradicionais, o professor permite que o aluno
ande pela sala, apague a lousa ou recolha as atividades dos outros colegas.
O apoio da família justamente cm a escola e a comunicação entre ambos, é de
extrema importância para um aprendizado com êxito.
2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

O objetivo geral apresentado refere-se em como podemos trabalhar com crianças

de (4 a 6 anos) diagnosticadas com TDAH no ambiente escolar.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Através de uma investigação clinica podemos identificar ou não a criança

com TDAH (transtorno de déficit de atenção) com a idade de 4 a 6 anos.

• A frequência dos sintomas comportamentais, sua capacidade de atenção,

alto controle, planejamento e memória.

• Comparar o comportamento de uma criança dita “levada’’ em relação a


outras crianças da mesma idade e ambiente
3. JUSTIFICATIVA

No Brasil, a inserção de alunos com TDAH (transtorno de déficit de atenção e

hiperatividade) estão cada vez mais presentes em nosso ambiente escolar, esse é um

dos motivos no qual decidimos abordar esse assunto. Faz-se necessário um

aprofundamento teórico, pois é de suma importância o laudo médico, a metodologia de

ensino para essas crianças e adolescentes e não menos importante, o acolhimento que

os pais precisam ter, tanto escolar como clínico.

O diagnóstico do TDAH é realizado através de uma importante investigação clínica da

história do paciente, onde também podem ser utilizados vários recursos instrumentais,

(entrevistas, escalas, testes psicológicos). O objetivo primordial da avaliação vai além

do objetivo central de determinar a presença ou ausência do TDAH, outros pontos

importantes também, como investigar as condições acadêmicas, psicológicas,

familiares e sociais para que um plano de intervenção adequado seja colocado em

prática. Frente aos aspectos mencionados, fica evidente a importância de uma

avaliação abrangente sobre o funcionamento da criança.

No que se diz respeito do atendimento e acolhimento às crianças e adolescentes com

TDAH se vê necessário o apoio consistente não apenas a eles mas também a família e

a escola. A família precisa sempre estar presente na vida da criança ou adolescente,

sempre havendo a comunicação família x escola, o enfrentamento dos conflitos

associados a criação de uma criança com TDAH pode tornar-se um dos maiores

desafios, a terapia familiar surge como apoio às interações e a comunicação positiva

entre os membros da família, pois o não controle e a não habilidade em lidar com os
conflitos, podem gerar problemas futuros à família e principalmente no desenvolvimento

psicossocial das crianças e adolescentes.

A escola também é responsável pelo acolhimento, é na escola que a criança aprende

a dividir, a gerar suas relações sociais e desenvolver relações interpessoais. É por meio

do trabalho interdisciplinar e do desenvolvimento de uma rede de apoio social que

acontecerá a eficácia do tratamento do TDAH. É justamente por meio de abordagens

individuais com a criança com TDAH, com medicação, acompanhamento psicológico,

terapias específicas, técnicas pedagógicas adequadas; e estratégias para as outras

pessoas que convivem com ele, como terapia para os pais ou família, esclarecimento

sobre o assunto para pais e professores, treinamento de profissionais especializados,

que será gerada uma resposta emocional positiva. Uma vez determinado o TDAH, se

faz necessário o trabalho multidisciplinar envolvendo pais, professores e terapeutas.

Entendemos que, importância do acompanhamento, é essencial, especialmen

te pelo fator neurobiológico do TDAH. Então, se não tratado, os sintomas podem se

intensificar e atrapalhar ainda mais a vida de quem convive com o transtorno,

especialmente nas fases em que estamos nos descobrindo, como a adolescência e a

juventude.
4. METODOLOGIA

A doutora em Ambiente e desenvolvimento da Universidade do vale do Taquari e


também Professora do Instituto Federal de Educação, ciências e tecnologia Mônica
Maria Siqueira Damasceno, juntamente com a Jane Márcia que é Pesquisadora do
PPGAD (Programa de Pós- Graduação em Ambiente e desenvolvimento) e a
Professora Auxiliar na Universidade de Aveiro - Departamento de Educação e
Psicologia fizeram um estudo, com o objetivo de analisar e identificar as possíveis
alterações comportamentais de 6 crianças com TDAH antes e depois do contato direto
com a natureza. Os resultados da pesquisa, se mostraram significativos tanto para o
aprendizado quanto para a diminuição dos sintomas do TDAH. As crianças envolvidas
tiveram um aumento na qualidade do desenvolvimento social, afetivo, e cognitivo,
considerando então a natureza como um espaço de aprendizagem.
Sabemos que uma criança com TDAH se distrai com facilidade, seja com qualquer
coisa, uma janela, portão ou até mesmo cartazes no mural da sala de aula. Mônica cita
que:
"O desemparedamento dessas crianças, ou seja,
propiciar momentos em que elas possam estar fora das quatro paredes da sala de aula é de extrema
importância para o aprendizado".

Ela acha que o ensino é ainda muito conservador, e a necessidade de se usar outras
estratégias de ensino é fundamental, pois, quanto mais crianças puderem realizar
atividades na natureza, mais irão se desenvolver e aprender.
Albano AMS et al. (2012) apud Acúrcio e Andrade (2003), ressaltam igualmente a im-
portância do jogo como estratégia de desenvolvimento de raciocínio, da lógica, como
forma de entendimento e fixação de conteúdo. Propiciar ao aluno TDAH atividades por
meio de jogos e brincadeiras, o coloca a cumprir tarefas seriamente que prendem a
atenção, ao cumprimento de desafios e regras, tão importantes para o seu
desenvolvimento. No momento do jogo, esse aluno busca possibilidades de superar
algumas dificuldades em busca de alcançar o objetivo traçado, e atividades lúdicas
podem contribuir na aprendizagem, pois os prazeres o desejo de aprender devem
caminhar juntos (ALBANO AMS et al., 2012).
O professor deve inserir essas atividades lúdicas em suas práticas pedagógicas, pois
ajuda a criança a estabelecer vínculos positivos e a compreender situações de limites.
Por conseguinte, entende-se que as estratégias utilizadas por meio do lúdico, além de
serem atividades agradáveis poderão contribuir muito para alcançar as habilidades
previstas nas atividades diárias, e também contribuir para que a desatenção e a
inquietude sejam amenizadas.
5. REVISÃO TEÓRICA

5.1 A ORIGEM DO TDAH

A doença da atenção, em (1763-1856) Alexander Chichton foi conhecido como o


primeiro autor a descrever as características do transtorno. Chichton publicou suas
observações clinicas em um livro sobre doenças mentais capitulo dedicado a Atenção e
suas doenças , ele notou que alguns pacientes tinham desatenção patológica está
voltada para a análise das alterações que são provocadas em células, tecidos e
órgãos). A doença em 1798 era descrita como patologia, uma capacidade de manter a
atenção em qualquer evento com o grau necessário de constância ou podendo ser uma
total suspensão de atenção no cérebro. Em seu primeiro caso chichton acrescentou a
informação de que a incapacidade geralmente era diminui com a idade e que raramente
é tão intensa que impede qualquer aprendizado.
O trabalho de Chichton é reconhecido pela tentativa de sistematização dos
comportamentos observados. Felipe, o inquieto e outras histórias. Em (1809-1894) teve
um psiquiatra chamado Hinrich Hoffmann, foi umas das referencias mais conhecidas na
historia do TDAH, ele era um habilidoso ,escritor e ilustrador. Seu livro infantil foi
publicado no Brasil ‘’João Felpudo’’, foi criado originalmente para entreter seu filho, a
obra de Hoffmann destaca alguns comportamentos que caracterizam o que hoje
chamamos de TDAH.
Perturbações do controle moral, em (1968-1941) o pediatra britânico George Frederic
Still apresentou casos em que condições psíquicas estavam relacionadas com o que
ele chamou de defeito do controle moral nas crianças. Ele se referia a capacidade da
criança de controlar seu comportamento, tendo em vista sua conformidade aos valores
morais e sociais. Os dados apresentados por Still ainda mostravam que a maioria dos
casos eram de crianças do sexo masculino e que comumente o transtorno poderia ser
observado antes dos 7 anos de idade. A descrição dos pacientes era impulsivas,
imediatistas e incapazes de sustentar a atenção. ‘’Deficiência do controle moral’’ seriam
hoje critérios para diagnostico de transtorno de controle de conduta, transtorno
desafiador de oposição, transtorno de personalidade antissocial
O surto epidêmico de encefalite letárgica, no início do século XX, surgiu uma epidemia
de encefalite letárgica o qual se espalhou pelo mundo entre os anos de 1915 e 1930
principalmente na Europa e Países da América do Norte afetando aproximadamente 20
milhões de pessoas, as características desse transtorno incluíam: mudanças de
personalidade, instabilidade emocional, déficits cognitivos, dificuldades de
aprendizagem e outras. As crianças eram descritas como hiperativas, distraídas,
antissociais, destrutivas e indisciplinadas.
A importância histórica dessas consequências é que o achado de uma conexão casual
entre um dano no cérebro e sintomas de hiperatividade influenciou as futuras pesquisas
e o desenvolvimento cientifico do atual conceito de TDAH. Na época de 1954 a droga
Ritalina conhecida se tornou popular na história do TDAH, pois a indústria farmacêutica
onde o químico Leandro Panizzon trabalhava passou a comercializar o medicamento. A
origem do nome Ritalina foi uma homenagem ao nome de sua esposa.
Devido a grande procura do estimulante para tratamento de crianças hiperativas,
este composto mais tarde foi sintetizado e comercializado pelo nome de Metilfenidato.
Inicialmente a droga era usada para diversos tratamentos tais como: estado depressivo,
fadiga crônica, narcolepsia e psicoses. logo notaram que o principal efeito era a
redução dos sintomas vistos no transtorno hipercinético. hoje, o medicamento é
reconhecido como o psicoestimulante mais efetivo no tratamento do transtorno.
Na época de 1954 a droga Ritalina conhecida se tornou popular na história do TDAH,
pois a indústria farmacêutica onde o químico Leandro Panizzon trabalhava passou a
comercializar o medicamento. A origem do nome Ritalina foi uma homenagem ao nome
de sua esposa. Inicialmente a droga era usada para diversos tratamentos tais como:
estado depressivo, fadiga crônica, narcolepsia e psicoses. logo notaram que o principal
efeito era a redução dos sintomas vistos no transtorno hipercinético. hoje, o
medicamento é reconhecido como o psicoestimulante mais efetivo no tratamento do
transtorno. TDAH hoje, a 5º edição do DSM (2013) são bastante similares aos do DSM-
IV. Pois ambos descrevem o TDAH como ‘’um padrão persistente de desatenção ou
hiperatividade-impulsividade que interfere no funcionamento e no desenvolvimento’’.
Incluindo um padrão com 18 sintomas divididos entre (desatenção, sintomas de
hiperatividade/ impulsividade). Especificada como CID-10.
5.1 QUAIS AS PREOCUPAÇÕES E CUIDADOS PARA COM AS CRIANÇAS COM
TDAH

O TDAH é uma condição psiquiátrica que atinge muitas crianças brasileiras. Na maioria
das vezes, lidar com esse quadro pode ser bem desgastante, o que representa um
grande desafio para pais de crianças com TDAH ou qualquer pessoa que tenha que
lidar com essa situação, como professores, por exemplo: se envolver no dia a dia,
identificar os problemas que o paciente tem por causa do TDAH. Algumas crianças
precisam ter mais atenção e aprender a ouvir os adultos, enquanto outros precisam
melhorar a hiperatividade. Pedir ajuda ao terapeuta da criança para dicas e maneiras
de ajudá-lo. Ensinar uma coisa de cada vez, não tentar trabalhar em todos os
problemas só de uma vez. Começar aos poucos, escolha um aponto de cada vez para
ter como foco e elogie a evolução da criança. Acompanhar o desenvolvimento escolar,
conversar com o professor de seu filho para ficar por dentro das dificuldades dele na
escola e quais medidas podem ser adotadas para que ele melhore o desempenho
acadêmico. Se informar sobre como falar como a crianças, algumas abordagens podem
ser melhores para uma criança com TDAH e outras podem piorar o transtorno. Então, é
importante conversar com o médico sobre a melhor maneira de responder aos
comportamentos da criança de forma encorajadora e solidária. Conversar sobre o
TDAH, não é necessário ter medo de falar sobre o transtorno. Ajudar as crianças a
entender que ter TDAH não é culpa delas e que elas podem aprender maneiras de
melhorar os problemas que isso causa.
O TDAH ainda é pouco conhecido pelos professores, mas se acredita no
desenvolvimento de novas tecnologias que favoreçam o trabalho desses educadores
frente a essa problemática. No que se refere à sala de aula, o professor precisa dar um
novo formato ao espaço, tornando-as dinâmicas e objetivas, com atividades que sejam
motivadoras e que as instruções dadas sejam claras e gradativas, trabalhando a
importância das regras e dos limites. Os alunos devem ser avaliados diariamente, de
forma a promover sua autoestima, ajudando-os a descobrirem por si próprios as
estratégias mais funcionais. O uso das Tecnologias da Informação e Comunicação
(TIC) nas escolas vem anulando padrões desatualizados. Hoje em dia está sendo
descoberta a educação 4.0 que garante uma educação mais atrativa, com
equipamentos, jogos, vídeos, totalmente diferente da sala de aula tradicional. Apesar de
serem ainda ferramentas muito debatidas e desafiadoras, fazem com que as crianças
se tornem pesquisadoras, despertem a vontade de ir além do tradicional e estejam
sempre em busca das inovações. Seja pelo uso de computadores, navegação na
internet, laptops em sala de aula, jogos, data show, entre vários recursos. Os quais
buscam que as aulas sejam mais interativas, fornecendo uma percepção diferente ao
conteúdo.
No apoio organizacional, o professor pode ajudar criando uma rotina pré-estabelecida
com o aluno o qual deve seguir repetidamente e diariamente. Esta espécie de roteiro
serve para ser um lembrete diário. Os professores estão sobrecarregados e não
conseguem lidar com o assunto. Eles lidam com uma série de alunos com problemas e
não podem se dedicar aos alunos com TDAH – destaca o psiquiatra Ênio Andrade, que
coordena o Ambulatório de TDAH infantil do Instituto de Psiquiatria que funciona no
Hospital das Clínicas de São Paulo. Ele pondera que diante de uma turma que não
raramente chega a 30 alunos, é difícil um professor conseguir dar atenção
individualizada e conseguir acompanhar de perto as suas dificuldades de cada um. No
stress do dia-a-dia, mandar o desordeiro para o corredor acaba sendo a maneira mais
fácil de restabelecer a ordem na turma. O aluno passa ser visto como desleixado,
preguiçoso e indolente. Na verdade, estas são limitações impostas pela doença, que se
não for corretamente diagnosticada e tratada, 18 atrapalha tanto a vida dos pais quando
dos filhos. Reuniões com a direção são frequentes e, não raro, acompanhadas de um
convite para trocar de instituição de ensino. As crianças portadoras de TDAH não se
adaptam bem a instituições de ensino muito tradicionais e que tenham um código
disciplinar muito rígido. Nestas escolas, castigos e suspensões por problemas
disciplinares são recorrentes – explica a psiquiatra Vanessa Ayrão, pesquisadora do
Instituto de Psiquiatria da UFRJ, a Universidade Federal do Rio de Janeiro.
5.1 QUAIS AS DIFICULDADES COM A CRIANÇA COM TDAH

Atualmente observamos o crescimento de crianças diagnosticadas com TDAH, e


com isso gera grandes dificuldades, tanto dos pais como dos educadores. Existem pais
e professores dispostos a compreender e ajudar essas crianças de diferentes formas e
maneiras. Entre essas dificuldades, podemos a hiperatividade e a desatenção, o
professor ao lidar com essas crianças, pode colocar em prática diversas estratégias de
ensino que façam com que essas crianças despertem o interesse e o foco ao que
esteja sendo proposto.
A hiperatividade acaba atrapalhando um aluno com TDAH, geralmente esses alunos
apresentam sinais e sintomas, como agitação, inquietação, dificuldade de atenção em
atividades muito longas, facilidade de distração com barulhos externos e com seus
próprios pensamentos. Todos esses sinais e sintomas infelizmente acabam refletindo
no ambiente escolar. Professores precisam estar aptos a receber e atender crianças
com TDAH, oferecer atividades que despertem o foco e o interesse desses alunos,
trata-se de atividades dinâmicas, com fins pedagógicos, voltadas à necessidade de se
expressar e que, ao mesmo tempo, pode adquirir algum dos aspectos de
aprendizagem.
Após a leitura de alguns estudos realizados por especialistas, observamos que é
possível constatar que atividades dinâmicas está entre as mais viáveis para que
crianças com TDAH possam adquirir, expressar e transformar o ambiente escolar em
um ambiente aproveitador. As atividades dinâmicas são capazes de aproximar todos os
alunos colocando eles em situações de parceria e reciprocidade, podendo explorar a
paciência, o respeito e a amizade.
Entendemos que, apesar de todos os recursos e estratégias oferecidas e propostas
pelos professores, ainda assim a existe uma grande dificuldade em garantir a
aprendizagem dos alunos de uma maneira geral, ainda mais atualmente, onde
professores são desafiados a elaborar atividades atrativas para todas as crianças.
Crianças com TDAH tendem a ser mais desatentos e inquietação em sala de aula,
comprometendo a aquisição da leitura e escrita, que são tão importantes para a
alfabetização desses alunos, essa é uma das dificuldades que os educadores
encontram no ambiente escolar.
Crianças com TDAH possuem dificuldades na leitura, devido ao fato de não
conseguirem permanecer sentados por muito tempo, ficando com a concentração
diminuída. É necessário que a criança precise estar focada para poder aprender,
porém crianças com TDAH estão com a atenção, na maioria das vezes, no que está
acontecendo a sua volta, que não conseguem focar nas atividades, comprometendo
assim a leitura e a escrita. É na leitura que os alunos possuem maior dificuldade,
porque eles não se concentram para juntas as sílabas, tentando adivinhar o que está
escrito. Devido a essas dificuldades das crianças com TDAH em completar tarefas,
compreender instruções, organizar atividades, entre outras, é que podemos observar a
atenção dos professores a esses alunos cada vez mais. Entre outras dificuldades
enfrentadas pelas crianças com TDAH, ainda existe a impulsividade, que é um fator
marcante, a qual responde precipitadamente antes do término das perguntas, têm
dificuldade em aguardar a sua vez e se intromete em assuntos alheios.
A importância do professor estar preparado para receber alunos com TDAH, está
cada dia mais evidente. É necessário e de grande importância conhecer melhor o
quadro da disfunção e obter apoio junto à equipe pedagógica, especialistas, médicos e
pais é o caminho para se obter êxito na aprendizagem da criança com TDAH.
Podemos reconhecer a importância do conhecimento das estratégias utilizadas pelos
professores, no que diz respeito ao desenvolvimento dos alunos com TDAH, na leitura
e na escrita, requer que os professores reconheçam seus contextos sociais e políticos,
tendo em vista à elaboração de uma prática e ação pedagógica que possam surgir
efeitos positivos na aprendizagem desses alunos. Hoje em dia, com as novas
tecnologias e o aumento de profissionais capacitados e melhores formas de diagnóstico
por meio de exames complementares, identificação de sinais e sintomas clínicos, já se
consegue perceber a prevalência aumentada de casos de deficiência e transtornos. Um
desses clássicos transtornos é o TDAH (transtorno de déficit de atenção e
hiperatividade), cujo número de alunos identificados com o transtorno tem crescido ao
conhecer o ambiente escolar.
Pesquisas na área proporcionam informações importantes para detectar frequência,
severidade, gênero, idade de acometimento, sinais, sintomas, fatores psicológicos,
dentre outros (Hora et al., 2015).
Segundo Andrade (2019, p. 9),
‘’O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) se define como
um transtorno do neurodesenvolvimento que causa disfuncionalidades do desenvolvimento do ser
humano no decorrer de sua vida, comprometendo o desempenho do indivíduo em vários âmbitos: social,
laboral, acadêmico, familiar e interpessoal. A literatura científica mundial considera o transtorno um
problema de saúde pública devido à sua alta incidência, comorbidades, natureza crônica e o impacto
expressivo ao longo do desenvolvimento dos indivíduos.’’

Nesse contexto, os rótulos impregnados nas crianças com este transtorno, como
criança agitada e até mesmo mal comportada ou trabalhosa, devem ser extintos do
âmbito escolar, pois o TDAH é uma alteração multifatorial e apresenta um padrão de
desatenção e/ou hiperatividade que pode levar a problemas emocionais, psicológicos e
sociais que podem acarretar déficits funcionais (Silva, 2009).
Crianças com TDAH geralmente apresentam sinais e sintomas, como agitação,
inquietação, dificuldade de atenção em atividades muito longas, facilidade de distração
com barulhos externos e com seus próprios pensamentos em determinados momentos.
Destacam-se, em alguns casos, situações de esquecimento de diversos episódios.

5.1 VANTAGENS E DESVANTAGENS DA ESCOLA E FAMÍLIA SOBRE TDAH

O TDAH é genético, vem através dos pais pois vários fatores podem influenciar muito
na evolução desse transtorno, por exemplo: a falta de compreensão de um
acompanhamento clínico pode influenciar nas dificuldades de comportamentos e de
socialização em crianças com TDAH. As escolas devem adaptar o ambiente
harmonioso e aconchegante com professores capacitados para receber os alunos com
TDAH. Então a escola deve estar adaptada para receber essas crianças, pois o
relacionamento entre os pais e a escola deve ser complementado.
Na escola deve ter atividades com dinâmicas que chamem a atenção dessas crianças,
para que as mesmas desenvolvam o gosto de aprender novos saberes e elas sintam à
vontade de querer aprender, pois sabemos que o ambiente escolar é um importante
aliado para a formação do aluno, pois ela está a cada dia construindo conhecimentos e
fazendo novas descobertas tanto como dentro da escola como fora dela também. Deve
ter atividades tanto esportivas e como dialogadas em algumas temáticas, como por
exemplo: aulas de campo com apresentação de figuras, histórias com imagens,
fotografias dos alunos e de seus familiares, vídeos curtos, músicas, entre outro
recursos, para atrair atenção e que não caiam na rotina, pois o aluno com TDAH pode
se sentir entediado e acabando não querendo participar da aula proposta. Sabemos
que o ambiente escolar é muito importante é um grande aliado na formação do aluno,
pois a cada dia estar construindo conhecimentos e fazendo novas descobertas mesmo
não estando dentro da escola. Pensar em novas formas de evoluir esse aprendizado
deve ser uma tarefa constante para os professores que realmente estejam interessados
com a qualidade de ensino. Porém muitas estratégias estão à disposição para os
professores como desenvolver uma dinâmica de estudos com planejamentos
procurando não apresentar práticas repetitivas no ensino do cotidiano, pois existe um
mundo de transformações e as crianças estão sempre ansiosas esperando por
novidades.
O professor ao lidar com alunos com TDAH deve fazer atividades que desperte tanto
o desejo de crianças que apresentam comportamento adequado como aquelas que
apresentam comportamento hiperativo, como atividades com dinâmicas voltadas à
expressões que ao mesmo tempo adquiram alguma aprendizagem.
Pelos estudos de Piaget (1976), é possível identificar que a atividade dinâmicas são
uma proposta ótima para que as crianças possam adquirir, se expressar e transformar o
meio em que ele vive e conviver em um ambiente saudável pois ainda existe muitas
possibilidades de poder compreender os desafios do mundo e dar á elas oportunidades
de suprir suas necessidades. Essas atividades de dinâmicas serão capazes de
aproximar todos os envolvidos e que mesmo tem tempo envolvê-los em situações de
parceria, podendo explorar a paciência, o respeito e principalmente a amizade, pois as
brincadeiras são capazes de dar as crianças momentos de liberdade de expressarem
suas vontades, suas ideias como as outras crianças. Se perguntando: O que posso
fazer? Com quem? Ou onde? Como? Esses são alguns questionamentos por partes
das crianças, através de seus comportamentos e o professor e os pais ou responsáveis
pela educação delas impõe a elas limites para que sua vontade e sua felicidade não
ponham em risco as dos outros.
Assim como qualquer outro tipo de mudança de cenário, a educação da criança com
TDAH também possui uma série de vantagens e desvantagens que devemos observar
para entender seus benefícios e o que ainda precisa ser melhorado. Algumas das
vantagens, é uso de conteúdos interativos nas aulas: jogos, aparelhos de realidade
virtual, vídeos em 360º e várias outras tecnologias interativas podem ser utilizadas para
passar conhecimento e engajar os alunos durante as aulas dentro da inovação da
Educação. Desenvolvimento preparado para as rápidas mudanças: não conseguimos
prever o que vai surgir de tendência em dois ou nem mesmo em um ano. Mas a partir
das ações da educação, os alunos passam a ficar mais preparados para esse novo
cenário.
Algumas das desvantagens está relacionada a preparação dos professores:
atualmente é a falta de preparo dos professores para programar essa inovação nas
aulas. A formação já precisa contemplar essas novas práticas, também como
dificuldades está relacionada a resistências dos pais: com uma formação mais
tradicional, parte dos pais de alunos tende a resistir às mudanças trazidas pela
Educação. Contudo, é preciso manter um processo contínuo de avaliação de resultados
para comprovar as vantagens dos novos métodos de ensino.
É possível manter o interesse dos estudantes na aprendizagem, pois ela é coerente
com a sua realidade e a forma como essas crianças e adolescentes funcionam, se
comunicam e interagem com o mundo ao seu redor. A transmissão de conhecimento se
torna mais efetiva, e é criado um diferencial para as escolas que adotam esse método,
uma vez que os resultados positivos são nítidos. Assim, o aluno ganha liberdade para
produzir conhecimento de acordo com os seus interesses reais, utilizando metodologias
ativas e atuais de aprendizagem. Traz mais engajamento dos alunos devido à dinâmica
das novas tecnologias melhora os resultados no longo prazo e permite uma
aprendizagem mais efetiva. Os conhecimentos são contextualizados e, com isso,
apreendidos de maneira mais eficaz. Dessa forma, tanto a satisfação dos pais e alunos
quanto à dos professores aumenta com o processo, o que melhora os resultados da
sua instituição como um todo. Na educação 4.0 trabalham-se as metodologias ativas,
sala de aula invertida, laboratório, cultura maker, atividades baseadas em projetos,
educação socioemocional, gamificação, aprendizagem colaborativa e o ensino híbrido.
É preciso entender que, a todo o momento, temos que questionar e rever nossos
pensamentos, convicções, conceitos e crenças sobre aquilo que aprendemos e
consequentemente, o que ensinamos. A humildade de estar disposto a aprender,
principalmente com os próprios alunos, é uma virtude para o educador. Ao permitir
aprender em sala de aula, os alunos também podem colaborar com seus
conhecimentos, experiências e histórias de vida. Uma das exigências do século XXI
para o educador é a formação e desenvolvimento permanente. Fato é, que
constantemente somos bombardeados por uma imensa quantidade de dados e
informações, novas tecnologias, descobertas em diversas áreas, inovações que
contribuem e afetam a vida de milhares de pessoas. Muitas vezes, o educador não tem
tempo de analisar e refletir sobre todos esses acontecimentos. Mas, cada vez mais se
faz necessária essa reflexão, pois, todas essas novidades, teorias e concepções
influenciam na prática educacional.

5.1 COMO O AMBIENTE ESCOLAR PODE SE PREPARAR PARA A EDUCAÇÃO


COM AS CRIANÇAS DE 6 Á 12 ANOS COM TDAH

A metodologia foge do método tradicional, onde o professor é o detentor do


conhecimento e traz para a educação a ideia de o professor ser o condutor e facilitador
da aprendizagem. Trabalham-se as metodologias ativas, projetos que fazem que o
aluno pense e crie suas próprias ideias, fazendo com que os alunos pensem. Com
essas transformações, a escola consegue fornecer conhecimento mais contextualizado,
formando pessoas que atendem às demandas da sociedade atual. As crianças de hoje
já nascem conectadas. Elas são bem mais inteligentes em comparação às gerações
passadas e aprendem facilmente quando o assunto é tecnologia. Em um mundo
conectado e com a revolução digital em pleno vapor, a educação está cada vez mais
evidente. Ideal para fixar a atenção de uma criança com TDAH, onde seus benefícios
são de suma importância para o desenvolvimento dessa criança. Trata-se de uma
tendência que faz parte da quarta Revolução Industrial promovida pela internet das
coisas e também pela inteligência artificial. Sendo assim, a educação tem uma nova
roupagem por conta das transformações ocorridas no comportamento da sociedade nos
últimos anos.
Compreendemos que o atendimento às crianças com TDAH, tem tornado -se cada vez
mais precário na atualidade. Automaticamente esse baixo número, reflete e agrava o
aprendizado para o futuro dessas crianças.
Um fator que contribui para o agravamento desse aprendizado, é a falta de
capacitação dos professores. A escola deverá qualificar esses profissionais dando todo
o suporte necessário para que eles se qualifiquem. Um desses suportes, são cursos
capazes de desenvolver as necessidades enfrentadas por esses profissionais na
construção dos Planos de Ensino coerente com as necessidades do TDAH para que
possa desenvolver nessas crianças e pré adolescentes o aprendizado de forma leve e
compreensiva, sem que haja dificuldades.
A Escola também deverá dispor de recursos para trabalhar as diferenças, ser ativa, e
suprir as dificuldades enfrentadas pela equipe pedagógica.
Assim como a escola, o profissional da área da educação, deverá empenhar-se
individualmente, buscando conhecimentos através de pesquisas científicas, e estudos
de casos, para pôr em prática novas abordagens para as dificuldades enfrentadas por
essas crianças e pré adolescentes.
Para Lima (2017,p.2445)
‘’Indubitávelmente, os professores precisam estar bem
preparados, teórica e metodologicamente, ao receber um aluno que venha a mudar suas estratégias de
ensino, pois, assim como todos os demais educandos da classe, ele tem o direto à aprender.’’

O docente deverá desenvolver estratégias para que o ensino aprendizado seja de


modo natural, para que essas crianças e pré adolescentes não saiam de sua rotina,
pois qualquer alteração, poderá ser prejudicial. O trabalho do docente é um desafio
complexo e arriscado, na maioria das vezes ele sofre uma pressão de ambas as partes:
Da coordenação pedagógica da Instituição de Ensino, e da Família.
Para Tozetto (2017,p.24.538),

‘’A docência requer responsabilidade por uma boa prática pedagógica que está ligada às
atitudes críticas, discutidas com o coletivo que compõe o processo ensino- aprendizagem em uma
formação contínua. O profissional criterioso faz escolhas subsidiado no conhecimento científico, constrói
seu conhecimento considerando diversidade social, cultural, econômica, política e humana.’’

É muito importante o apoio e parceria entre escola, família, e aluno, pois as


contribuições dos envolvidos são responsáveis pelo sucesso do aluno. O TDAH ainda é
pouco conhecido pelos professores, mas se acredita no desenvolvimento de novas
tecnologias que favoreçam o trabalho desses educadores frente a essa problemática.
No que se refere à sala de aula, o professor precisa dar um novo formato ao espaço,
tornando-as dinâmicas e objetivas, com atividades que sejam motivadoras e que as
instruções dadas sejam claras e gradativas, trabalhando a importância das regras e dos
limites. Os alunos devem ser avaliados diariamente, de forma a promover sua
autoestima, ajudando-os a descobrirem por si próprios as estratégias mais funcionais. O
uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) nas escolas vem anulando
padrões desatualizados. Hoje em dia está sendo descoberta a educação que garante
uma educação mais atrativa, com equipamentos, jogos, vídeos, totalmente diferente da
sala de aula tradicional. Apesar de serem ainda ferramentas muito debatidas e
desafiadoras, fazem com que as crianças se tornem pesquisadoras, despertem a
vontade de ir além do tradicional e estejam sempre em busca das inovações. Seja pelo
uso de computadores, navegação na internet, laptops em sala de aula, jogos, data
show, entre vários recursos. Os quais buscam que as aulas sejam mais interativas,
fornecendo uma percepção diferente ao conteúdo. O uso destes recursos chama a
atenção do aluno e permite que o mesmo estabeleça sua aprendizagem e sua
autonomia (ROHDE et al. 17 2004). Sendo útil no TDAH, pois facilita o aprendizado do
aluno já que esse transtorno prejudica o desempenho escolar da criança. Em relação
ao TDAH na escola, podemos dividir tais estratégias em 3 eixos de ação: didática em
sala de aula, meios de avaliação e apoio organizacional. A didática em sala de aula
deve buscar meios que melhorem a concentração deste aluno: mudar tom de voz de
acordo com a necessidade dando ênfase em momentos mais importantes do assunto,
colocar este aluno para sentar bem próximo do professor, começar a aula com algum
tipo de motivação (uso de quiz ou perguntas que devem ser respondidas ao final após a
transmissão do conteúdo e que, em caso de acerto, pode ser dada uma nota que se
somará à média final), associar o assunto da aula a alguma situação do contexto que
interessa ao aluno ou que tenha uma aplicação prática, utilizar–se de estímulos
audiovisuais ou sensoriais, os quais têm grande poder de memorização, ser mais
emocional na transmissão da aula, menos cópia e menos texto. Em relação aos meios
de avaliação, o professor pode variar e enriquecer as formas de averiguar se este aluno
absorveu ou não a matéria aplicando não somente as clássicas provas objetivas, mas
também trabalhos, pesquisas de campo, apresentações em sala, participação em
discussões, etc. As provas devem ser enxutas, objetivas, curtas, sem pegadinhas.
Como este aluno se distrai e se perde nos detalhes, é importante ao final da prova que
seja dado um tempo complementar para que reveja as questões em busca de possíveis
lapsos ou distrações e dada à oportunidade de corrigir ou refazer a questão. Alguns
alunos podem ser favorecidos com o professor lendo as provas antes de iniciá-las, pois
podem compreender melhor as questões ouvindo-as. No apoio organizacional, o
professor pode ajudar criando uma rotina pré-estabelecida com o aluno o qual deve
seguir repetidamente e diariamente. Esta espécie de roteiro serve para ser um lembrete
diário. Os professores estão sobrecarregados e não conseguem lidar com o assunto.
Eles lidam com uma série de alunos com problemas e não podem se dedicar aos
alunos com TDAH – destaca o psiquiatra Ênio Andrade, que coordena o Ambulatório de
TDAH infantil do Instituto de Psiquiatria que funciona no Hospital das Clínicas de São
Paulo. Ele pondera que diante de uma turma que não raramente chega a 30 alunos, é
difícil um professor conseguir dar atenção individualizada e conseguir acompanhar de
perto as suas dificuldades de cada um. No stress do dia-a-dia, mandar o desordeiro
para o corredor acaba sendo a maneira mais fácil de restabelecer a ordem na turma. O
aluno passa ser visto como desleixado, preguiçoso e indolente. Na verdade, estas são
limitações impostas pela doença, que se não for corretamente diagnosticada e tratada,
18 atrapalha tanto a vida dos pais quando dos filhos. Reuniões com a direção são
frequentes e, não raro, acompanhadas de um convite para trocar de instituição de
ensino.
6- CRONOGRAMA

METAS/ETAPAS MARÇO ABRIL MAIO JUNHO


2023 2023 2023 2023
Escolha do Tema
X
Levantamento
Bibliográfico X X
Início da
Elaboração do X
anteprojeto
Introdução X
Objetivos X
Justificativa X
Metodologia X
Revisão Teórica X
Entrega do Pré-
Projeto X
Apresentação do
Projeto X
7. CONCLUSÃO

Diante de toda informação que temos sobre o assunto principalmente


diagnósticos entre crianças de 4 a 6 anos, podemos notar a importância das escolas e
dos profissionais da área da educação, visto que em sua maioria instituições e
profissionais não estão 100% prontos para lidar com (TDAH), percebemos que há muita
coisa a ser melhorada.
Como por exemplo: Formas de socialização, salas adaptadas e com atividades
inclusivas, muitas vezes a falta de interesse em buscar as informações necessárias
para somar no aprendizado dessas crianças, falamos tanto daqueles que sugerem as
metodologias pedagógicas como dos próprios tutores desses docentes.
O ambiente escolar precisa estar totalmente preparado para a inclusão TDAH pois na
maior parte do tempo estará inquieto, com dificuldade de concentração, colocando em
risco a rotina e a dinâmica em sala de aula, somando tudo isso a dificuldade de receber
comandos de seus professores e cuidadores. Saber como lidar com tais emoções é
suma importância. Necessitamos de um plano assertivo onde a escola e a família
possam juntas trabalhar uma melhor conscientização da sociedade em relação a
indivíduo. Preparando-os para um futuro mais inclusivo. As terapias comportamentais
não só reduzem o efeito nos sintomas ou desempenho da criança com TDAH, mas, ao
se combinar terapia comportamental e medicação, o seu desempenho melhora e a
quantidade necessária de medicação estimulante diminui. O tratamento é feito
basicamente por meio da psicoterapia, seja ela presencial ou por atendimento online,
esta última opção é interessante para pessoas com TDAH por oferecer mais facilidade
em manter atenção na terapia, já que presencialmente há muitos estímulos que tirem a
atenção da pessoa. A psicoterapia permite o autoconhecimento e reconhecimento das
limitações, a partir disso a pessoa diagnosticada consegue tornar a hiperatividade em
algo útil, como na prática de esportes dinâmicos, vocação profissional em áreas que
demandam maior movimentação – e não um escritório fechado, enfim, estas utilizações
pode inclusive contribuir com o treinamento da atenção e concentração.
REFERÊNCIAS

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Https://repositório.ufc.br
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ANDRADE, Cristiane Ruth Mendonça; et, al. Transtorno de déficit de atenção e


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SENO, Marília Piazzi. Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH): o que


os educadores sabem?. Rev. psicopedag., São Paulo , v. 23:40 20/05/2023

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