Resenha Crítica – Formação do Psicólogo: Um Debate a Partir do

Significado do Fenômeno Psicológico

Acadêmicos: Francisco Ariel, Louise Alexis, Maria Eduarda Fontes e Nathaly Santana.
Curso: Psicologia
Disciplina: Ambientação Profissional II
Professor: David Cardoso

O artigo Formação do Psicólogo: Um Debate a Partir do Significado do Fenômeno Psicológico

da Dr. Ana Mercês Bahia Bock, pontua sobre como a formação dos novos psicólogos está
equivocada.

Fenômenos psicológicos são apontados como tudo o que é percebido pelos sentidos.
Atualmente há pouco consenso sobre esses fenômenos entre os psicólogos, mas existem
determinados elementos que aparecem na maior parte das concepções: um fenômeno interior
ao homem, que possui vários componentes e recebe influências do meio físico e social em seu
desenvolvimento.

O texto recoloca a psicologia como um participante das ciências sociais e discute a visão sobre
os fenômenos psicológicos e sobre o homem.

Pontua sobre o liberalismo e individualismo e de como a formação de psicólogos tem sido

dominada pela visão liberal de homem.

E também sobre a necessidade de uma formação de psicólogos em movimento, um psicólogo

aliado da transformação social, que ao fazer seu trabalho denuncia condições desumanas de
vida e desigualdades. Contudo, o fenômeno psicológico tem sido tratado como algo abstrato e
naturalizante.

Com base no texto, podemos analisar que a autora comenta que a concepção sócio-histórica
em psicologia está fundada em cinco pontos:

1. não existe a natureza humana:

Há uma natureza em cada homem, natureza essa que o faz homem e que determina as suas
possibilidades;

2. Existe a condição humana:

O homem constrói as formas de satisfação de suas necessidades e faz isso com os outros
homens;

3. O homem é um ser ativo, social e histórico:

O homem produz sua sobrevivência com outros homens;

4. O homem é criado pelo homem:

O homem se faz homem ao mesmo tempo que constrói seu mundo;

5. o homem concreto é objeto da psicologia:

O indivíduo só pode ser totalmente compreendido quando inserido na totalidade social e

história. Porém, a autora afirma que a psicologia não tem trabalhado assim, descolando o
homem de sua totalidade que o determina, estudando-o de forma isolada.

“Com esse procedimento, a Psicologia tem naturalizado o homem e o psiquismo acaba sendo
tomado como algo já existente no homem” pontua Dr. Ana Mercês.

Com base em análises surge a necessidade de uma nova formação para o curso de Psicologia.

Estudos apontam que o psicólogo pouco aprende sobre o que seja o fenômeno psicológico
com o qual se trabalha, dificultando assim a construção de novos fazeres.

Torna-se necessário construir uma Psicologia que ao fazer o seu trabalho denuncia condições
desumanas de vida. Formar psicólogos aliados a transformação social, um psicólogo inquieto,
em permanente metamorfose que aceite o desafio de, coletivamente, produzir alternativas à
Psicologia tradicional.

É possível esta formação? Sim, cabe aos professores e entidades a construção do espaço para
essa organização de um novo projeto.

1. É preciso uma formação plural, ensinar as mais diversas teorias da Psicologia, acompanhada
de uma formação sólida que ensine a perspectiva filosófica e epistemológica que embasa cada
teoria;

2. Uma formação que incentive o aluno a pesquisar, perguntar e buscar novas respostas;

3. Uma formação que ensine a produzir projetos a partir de situações desafiadoras;

4. Uma formação de Psicologia ligada à realidade social brasileira, uma formação baseada na
realidade;

5. Uma formação que ensine técnicas de intervenção;

6. Uma formação que contemple as áreas da ciência e que prepare o profissional para o
trabalho coletivo;

7. Uma formação cuidadosa e rica em Psicologia com teorias, técnicas e pesquisas;

8. Uma formação generalista, com um pequeno grau de especialização apenas no último ano.
Devem ser formados para serem psicólogos capazes de utilizar o conhecimento específico da
Psicologia para intervenções que se fizerem necessárias;

9. Estágios devem ser revistos buscando novos campos, novas instituições, novas orientações;

10. Uma formação de um profissional comprometido com seu tempo e sua sociedade, que
trabalhe na promoção de saúde desta comunidade. Uma formação que construa um
profissional cidadão.
Fenômeno Escolhido: Motivação no Trabalho

Podemos observar correlação entre a resenha e o Fenômeno Psicológico escolhido, pois os

psicólogos devem garantir as diretrizes necessárias traçando estratégias de atuação, tanto de
forma individual quanto coletiva, as metas precisam ser específicas, desafiadoras e
alcançáveis. Ele deve ter capacidade de liderança também.

Vemos o homem na Natureza como o ser criado na mais alta importância. Pela maneira como
o homem se comporta na sua individualidade podemos perceber sua contribuição na
sociedade. Se a contribuição é de fato positiva em seus diferentes aspectos relacionado com o
apriorismo está ligado com a doutrina que confere importância aos conhecimentos, conceitos
ou pensamentos "a priori" os que independem da experiência ou da prática. Logo, sua relação
com a natureza através de suas atividades e a relação com os outros homens vão construindo
uma sociedade saudável, comprometida com objetivos positivos.

Se o indivíduo nas suas atribuições negativas não expande conhecimentos, não compartilha
das suas emoções (seja de alegria ou tristeza), trabalho, saúde, tem dificuldades ou por
omissão ou por não querer contribuir e não querer viver em sociedade ele se exclui.

O indivíduo negativo, cheio de problemas que não procura ajuda e está incluso na sociedade,
este vai influir negativamente sobre aqueles que o rodeiam, trazendo expressões de mal
humor, incompreensão, pouco desenvolvimento etc.

Sendo assim, o Psicólogo precisa ser capaz de produzir com eficiência e otimizar recursos que
elevam os resultados. O psicólogo precisa do conhecimento, do tempo disponível que usará
em favor daqueles que utilizarão de seus serviços. Empregar suas funções em equipe
representa uma importante parte da vida das pessoas. Considerando que as pessoas se
sentem valorizadas e motivadas no ambiente de trabalho, geralmente se comprometem mais,
e acabam levando essa motivação para outros aspectos de suas vidas.