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Grupos: técnicas e teorias

Professora:
GABRIELA SALIM XAVIER MOREIRA

Alunos:
BEATRIZ PAIXÃO MARIANO SABINO 1800057
CAMILA RODRIGUES DA SILVA 1914599
CRISTIAN EDUARDO CREPALDI ROSSI 1814655
MAYARA RIBEIRO CHAVES 1790892
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Intervenção baseada em um protocolo de terapia
cognitivo comportamental: um relato de experiência
com crianças no ambiente escolar
CRITERIOS DE INCLUSÃO
▸ Ter entre 7 a 9 anos,

▸ Matriculados em período integral em uma escola


particular,

▸ Apresentar (TCLE) assinado pelo responsável.

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Os responsáveis preencheram um questionário de dados sócio demográficos,
abordando perguntas fechadas sobre

• Idade
• Informações ocupacionais dos responsáveis
• Histórico familiar
• Doenças psiquiatras
• E sobre o desenvolvimento infantil

Foram incluídos no estudo 17participantes que

preenchemos critérios.

É prevenir problemas de comportamento,
que são consideradas fatores de riscos para
o desenvolvimento saúde mental em
crianças, como ansiedade e depressão.

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Características da intervenção
grupal
▸ Os encontros aconteceram com 17 participantes de forma
semiestruturada, semanalmente somando 12 encontros de 1
hora cada, totalizando a duração da intervenção de 2 meses e
meio.

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Cada sessão tem um objetivo a ser alcançado

▸ Pensamentos
▸ Compreensão das emoções
▸ Desenvolvimento de
▸ Comportamentos
habilidade da infância

Cada aluno recebeu um caderno


com as atividades do protocolo para serem
realizados.
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REGRAS DO GRUPO (TRI)

▸ Regra T: Trabalhar para crescer em grupo;

▸ Regra R: Respeitar os outros e a diferença;

▸ Regra I: Inovar nas soluções dos problemas

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PRIMEIRO ENCONTRO

▸ A primeira atividade, cada criança em forma de desenho


faz uma apresentação como,

▸ “EU SOU”,
▸ “SE EU FOSSE UM ANIMAL, EU SERIA…”
▸ “MINHA FAMÍLIA”.

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SEGUNDO ENCONTRO

“TRABALHE COM AS EMOÇOES (T)”

▸ A segunda atividade as crianças pintam as emoçoes consideradas agradaveis na cor verde, e


as emoçoes desagradaveis na cor vermelho e colam alguns adesivos de emoçoes desagrável e
agradável.

▸ As crianças foram convidadas a participar de uma nova atividade em imaginar um barco


parado no mar e que o barco se move lentamente apenas com o movimento da água,
demonstrando que essa calmaria é o bem-estar/tranquilidade.

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TERCEIRO
ENCONTRO

“TRABALHE COM RECONEHCIMENTO DE CADA EMOÇÃO”

▸ As crianças são convidadas demonstrar as expressões faciais de cada emoção. Após é solicitado alguns exemplos de
situações vividas como emoções secundarias.

▸ Atividade chamada “arvore das emoções”, para explicar a relação entre as emoções básicas e secundarias, mostrando
a semelhança de que as raízes da arvore são as emoções e que precisam estar equilibradas para ter a sustentação de
um tronco seguro que é o (bem-estar).

▸ Nesse encontro há também uma tarefa para casa, onde tem o objetivo de entrevistar pessoas da família perguntando
sobre as emoções que eles sentem.

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QUARTO ENCONTRO

“TRABALHE COM O JEITO QUE AS EMOÇOES SE MANISFESTAM NO


CORPO”

▸ Nessa atividade as crianças são divididas em seis grupos e cada grupo fica responsável por uma emoção utilizando
papel pardo e canetas coloridas.

▸ Uma criança se voluntaria para que seu corpo seja contornado no papel pardo, e partir disso, pede-se que deem uma
forma e uma localização na parte do corpo para a emoção onde se sente.

▸ Para finalizar, todos mostram o corpo desenhado e a emoção onde imitam a expressão facial, a voz e a representação
da emoção trabalhada.

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QUINTO ENCONTRO

“TRABALHE COM A EMPATIA E A PERCEPÇÃO PESSOAL DAS EMOÇOES”

▸ A próxima atividade tem o objetivo de auxiliar na compreensão da empatia, chamado “balões de pensamentos” onde
consiste em uma adivinhação do que o outro participante está sentindo e pensando.

▸ Fazem um exercícios com imitação é sincronia corporal, um exemplo é iniciar uma caminhada com movimentos
distinguidos e depois pedir as participantes que formam uma fila indiana.

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SEXTO ENCONTRO

“TRABALHE COM O CONCEITO DE BEM-ESTAR”

▸ É conduzido exercícios de relaxamento, tudo explicadinho no caderno em forma desenhos.

▸ Explora-se quais atitudes são necessárias para atingir e manter o bem-estar. Propõe que depois desse encontro os
outros sejam inicializados ou finalizados com exercícios de respiração ou posições de relaxamentos.

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SETIMO ENCONTRO

▸ Inicia-se o encontro com exercícios de respiração, sempre explicado no caderno em forma de desenho.

▸ As crianças submeteram a montar um cartão SOS (cartão de enfrentamento) que ajudara como porta
para lembrar o que foi aprendido na primeira parte, que foram os conteúdos trabalhados nos encontros
T.

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OITAVO ENCONTRO

“RECICLE SEUS PENSAMENTOS (R)”

▸ O princípio é auxiliar as crianças a entender entre as emoções e os pensamentos, agindo como voz da emoção.

▸ Introduzindo a metáfora da reciclagem, realçando os pensamentos que não ajudam, identificados como vermelhos,
mostrando a maneira de ver o mundo, portanto podem ser reciclados.

▸ O objetivo do encontro é demostrar o conceito de assertividade na expressão adequada do pensamento resultando na


emoção. E também apresentaram as vantagens em agir de maneira assertiva.

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NONO ENCONTRO

“RECICLE SEUS PENSAMENTOS (R)”

▸ As crianças foram separadas em equipes para ser realizado uma atividade de reciclagem dos pensamentos.

▸ Apresenta-se uma máquina da reciclagem, onde existe um recurso que apresenta todas as etapas realizados até agora,
por tanto, transformar pensamentos vermelhos em verdes.

▸ É entregue para as crianças uma folha com a máquina de reciclagem, para continuarem treinando o que foi aprendido
no encontro. Em seguida, é montado um Cartão SOS relacionando aos pensamentos que não ajudam.

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DECIMO ENCONTRO

“EMOÇOES AGRADAVEIS DE SENTIR E OS PENSAMENTOS VERDES ”

▸ Cada grupo escolhe se vai trabalhar com amor ou alegria e deve listar pensamentos aparecem quando sentimos emoções agradáveis.

▸ Após, indaga-se os participantes se devesse distribuir ou reciclar esse pensamento, efetuando uma diferenciação entre os argumentos que
já foi trabalhado na etapa R.

▸ Exibe o símbolo de fogos de artifícios simultaneamente com uma frase que ajuda a separar que é “Logo posso demonstrar”.

▸ Depois cada grupo reflete de qual maneira pode-se ser demonstrado e estabelecido a emoção e o pensamento. As crianças recortam a
máquina de reciclagem e levam para casa. No final montam outro cartão SOS relacionando os pensamentos que ajudam.

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DECIMO PRIMEIRO
ENCONTRO

“INOVE SEUS COMPORTAMENTOS (I)”

▸ A metáfora do Efeito Bumerangue, tem uma explicação que atirarmos para o ambiente retorna para nos novamente
da mesma forma, portanto se lançarmos comportamentos agradáveis geram bem-estar e se lançarmos as
desagradáveis geram mal-estar.

▸ Retomando a formulação de bem-estar, as crianças fazem uma busca no caderno de frases de deveres para alcançar o
bem-estar no grupo.

▸ Na próxima etapa, trata-se a importância do respeito e discorrem sobre os frutos que eles pretendem colher no grupo.
Mais uma vez fazem o cartão SOS, mas agora um para a etapa dos comportamentos.

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DECIMO SEGUNDO
ENCONTRO

▸ O último encontro do protocolo, volta-se a ideia de comportamento e insere a uma atividade das cenas
comportamentais.

▸ A turma mais uma vez é dividida em grupos e cada grupo ocupa-se uma classe comportamental (verdes ou
vermelhos), lendo a história da cartilha e apresentando em forma de dramatização para todos o amor, brincar, comer,
dormir e estudar como atuação necessárias para um bem-estar de vida.

▸ Logo após, põem em pratica um esquema racional entre os pensamentos, comportamento, emoções e reações
corporais. Para finalizar, os cadernos são entregues para que as crianças levarem para casa.

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TRI-P
▸ É um treinamento, que se caracteriza pelo abastecimento de informações e ajuda na identificação
dos três elementos fundamentais da TCC, que são os pensamentos, emoções e comportamentos.

▸ O grupo foca o trabalho em atividades práticas, as quais juntam as mudanças cognitivas,


comportamentais e afetivas.

▸ Com o objetivo de psicoeducar e trabalhar a TRI-P tem uma divisão em três partes o trabalho com
emoções, reciclagem dos pensamentos e inovação dos comportamentos.

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TRI-P
▸ A experiência prática com o protocolo, percebemos que a organização pôde esclarecer o
entrosamento e a semelhança entre os elementos e facilitando a explicação de como eles se
influenciam.

▸ Ao mesmo tempo, foi possível observar ligações entre os três conceitos com as experiências dos
participantes.

▸ Á adesão ao protocolo foi alta, não houve desistências de participantes e teve um feedback positivo
das crianças e responsáveis.

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OBRIGADA!

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