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Faculdade Santíssima Trindade - FAST

Nazaré da Mata, 06 de maio de 2020.

Curso: Farmácia Turma: 7º Período

Disciplina: Fitoterapia

Professora: Sandra Maranhão

Equipe: Alexandre Moura

Allan César

Gilvaneide Amaro

Luiz Vicente

Marcela Aragão

Mauricéia

Rute Danielle

TDE - FITOTERAPIA E TERAPIAS NÃO


CONVENCIONAIS
FITOTERAPIA E TERAPIAS NÃO CONVENCIONAIS

A Fitoterapia é uma "terapêutica caracterizada pelo uso de plantas


medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de
substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal". O uso de plantas
medicinais na arte de curar é uma forma de tratamento de origens muito
antigas, relacionada aos primórdios da medicina e fundamentada no acúmulo
de informações por sucessivas gerações. Ao longo dos séculos, produtos de
origem vegetal constituíram as bases para tratamento de diferentes doenças.

O Brasil possui grande potencial para o desenvolvimento dessa


terapêutica, como a maior diversidade vegetal do mundo, ampla
sociodiversidade, uso de plantas medicinais vinculado ao conhecimento
tradicional e tecnologia para validar cientificamente este conhecimento. O
interesse popular e institucional vem crescendo no sentido de fortalecer a
Fitoterapia no SUS. A partir da década de 80, diversos documentos foram
elaborados enfatizando a introdução de plantas medicinais e fitoterápicos na
atenção básica no sistema público.

Sob esta perspectiva, em 3 de maio 2006, o Ministério da Saúde


aprovou a Portaria GM/MS nº 971, a qual aprova e estabelece a Política
Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PNPIC). Esta
foi uma uma política pensada para considerar não só os mecanismos naturais
de prevenção de agravos e recuperação da saúde, mas a abordagem
ampliada do processo saúde-doença e a promoção global do cuidado
humano.

Esta política já ajudou a implantar 29 Práticas Integrativas e


Complementares, de forma integral e gratuita, em unidades do Sistema Único
de Saúde, em grande parte dos municípios do país. Além da fitoterapia,
algumas das práticas implantadas através desta política são: acupuntura,
auriculoacupuntura, homeopatia, medicina antroposófica, termalismo, florais,
musicoterapia, reiki, shantala, yoga, e outros.

As PICS são tratamentos que utilizam recursos terapêuticos


baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para prevenir diversas
doenças como depressão e hipertensão. Em alguns casos, também podem
ser usadas como tratamentos paliativos em algumas doenças crônicas.
Evidências científicas têm mostrado os benefícios do tratamento integrado
entre medicina convencional e práticas integrativas e complementares.
Além disso, há crescente número de profissionais capacitados e
habilitados e maior valorização dos conhecimentos tradicionais de onde se
originam grande parte dessas práticas.
REFERÊNCIAS

BRASIL, Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no


SUS - PNPIC-SUS. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2006. [acesso em 11 mai 2020].
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnpic.pdf

RODRIGUEZ, L.; SILVA, E.O.; GOMES, G.; LISBOA, C.F. Uso de práticas
integrativas e complementares no tratamento de estresse ocupacional:
uma revisão integrativa. Revista Eletrônica trimestral de Enfermeria,
Murcia, n. 39, p. 304-315, 1 jul. 2015. Disponível em:
http://scielo.isciii.es/pdf/eg/v14n39/pt_revision2.pdf. Acesso em: 11 maio 2020.

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