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A farmácia hospitalar depende de uma logística bastante complexa quanto ao

abastecimento e distribuição de medicamentos, uma vez que, como cabe a ela prestar
serviços destinados a saúde, é imprescindível que provenha todos os medicamentos e
materiais necessários para o bom andamento da instituição de saúde.

A execução de atividades clínicas pelo farmacêutico e visando o paciente depende do


bom funcionamento da engrenagem da Farmácia Hospitalar

A farmácia clínica é a área voltada para o cuidado do paciente que visa à promoção,
proteção, recuperação da saúde e prevenção de seus agravos, devido ao uso
inadequado de medicamentos.

As condutas do farmacêutico clínico buscam otimizar a farmacoterapia, promover o


uso racional de medicamentos e, sempre que possível, melhorar a qualidade de vida do
paciente.

Por meio da análise da terapia farmacológica do paciente, atuação interprofissional e


uso de ferramentas de pesquisa o farmacêutico deve oferecer o melhor cuidado ao
paciente e a melhor informação disponível à equipe assistencial, com o intuito de reduzir
ocorrências de eventos adversos a medicamentos e aumentar a segurança do paciente.

A complexidade das novas terapias medicamentosas e as evidências dos resultados das


intervenções farmacêuticas na melhoria dos regimes terapêuticos – e na redução dos
custos assistenciais – reforça a importância de uma assistência farmacêutica de
qualidade. Cada vez mais, o farmacêutico clínico passa a ter atuação onde existe a
decisão clínica, e para isto atua em parceria com a equipe multiprofissional no
acompanhamento dos pacientes.

De acordo com o segundo consenso de Granada (comité de consenso, 2002), os


problemas relacionados com medicamentos (PRMs), são classificados em:
Necessidade, Efetividade, Segurança

Quanto à necessidade
PRM 1: O paciente sofre um problema de saúde em consequência de não receber um
medicamento de que necessita.
PRM 2: O paciente sofre um problema de saúde em consequência de receber um
medicamento de que não necessita.

Quanto à efetividade
PRM 3: O paciente sofre um problema de saúde em consequência de uma inefetividade
não quantitativa do medicamento.
PRM 4: O paciente sofre um problema de saúde em consequência de uma inefetividade
quantitativa do medicamento.

Quanto à segurança

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PRM 5: O paciente sofre um problema de saúde em consequência de uma insegurança
não quantitativa de um medicamento.
PRM 6: O paciente sofre um problema de saúde em consequência de uma insegurança
quantitativa de um medicamento.

Quanto à ocorrência, os PRMs podem ser:

• Os não evitáveis que causam dano ao paciente. São as reações adversas a


medicamentos (RAMs).
• Os evitáveis que podem ou não causar dano. São os erros de medicação (EM).

As intervenções farmacêuticas podem ser divididas:

Ocorrências administrativos e de procedimento


• Gerais (ex. Legibilidade)
• Dados do paciente (ex. Confusão entre pacientes)
• Dados da enfermaria e dados do prescritor
• Nome do medicamento
• Forma farmacêutica e via de administração

Ocorrências com medicamentos


• Concentração
• Frequência
• Dose muito alta ou muito baixa
• Ausência de dose máxima em prescrição “se
necessário”
• Duração da terapia
• Orientações de uso

Ocorrências terapêuticas
• Indicação
• Contraindicação
• Monitorização
•Interações medicamentosas
• Monoterapia incorreta
• Duplicidade terapêutica

Ocorrências relacionadas a administração


• Omissão
• Não prescrito
• Preparação errada
• Forma farmacêutica errada
• Via de administração errada
• Horário errado (pelo menos 60 minutos mais cedo ou mais tarde)
• Não aderência a protocolos e diretrizes

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