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MARINHA DO BRASIL

CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA MARINHA

DEPARTAMENTO DE GESTÃO PÚBLICA E ACOMPANHAMENTO DE PROCESSOS

RELATÓRIO DE AUDITORIA DE GESTÃO Nº 2/2014

Tipo de Auditoria: Avaliação da Gestão


Exercício: 2013
Processo nº: 63104.001591/2014-06
Unidade Jurisdicionada (UJ): Comando do 3º Distrito Naval (Com3ºDN)
Código da UJ SIAFI: 783000 (Principal)

O presente Relatório de Auditoria de Avaliação da Gestão tem por base os exames


realizados sobre os atos e consequentes fatos da gestão da Unidade Jurisdicionada (UJ) Comando
do 3º Distrito Naval, sob a responsabilidade administrativa dos Dirigentes Máximos relacionados no
"Rol de Responsáveis" (fl. nº 1 deste processo) do exercício de 2013.

1 - INTRODUÇÃO

1.1 - REALIZAÇÃO DOS TRABALHOS

1.1.1 - Os exames foram realizados por amostragem, na extensão julgada necessária às


circunstâncias e de acordo com as normas de auditoria aplicáveis ao Serviço Público Federal, com o
objetivo de emitir uma opinião sobre a gestão dos responsáveis tratados neste processo, e
abrangeram os assuntos constantes no Anexo IV da Decisão Normativa (DN) TCU nº 132, de 2 de
outubro de 2013. Nenhuma restrição foi imposta à realização dos trabalhos.
As técnicas de auditoria utilizadas na condução dos trabalhos são as empregadas no exercício
profissional dessa atividade, contidas no Manual do Sistema de Controle Interno do Poder
Executivo Federal.
As fases preliminares da Auditoria envolveram a análise das informações contidas nos
sistemas corporativos: Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI),
Sistema de Pagamento da MB (SISPAG), Sistema Integrado de Administração de Recursos
Humanos (SIAPE), Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento (SINGRA), Sistema
Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG), Sistema de Gestão de Convênios e
Contratos de Repasse (SICONV), Sistema de Gerenciamento de Imóveis de Uso Especial da União

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(SPIUnet), Cadastro Imobiliário da Marinha (CadimaWeb), etc. e dos dados constantes dos
seguintes documentos, que serviram para definir os principais pontos a serem examinados na
Auditoria: Planejamento Estratégico Organizacional (PEO); Regulamento e Regimento Interno (RI);
Atas de Reuniões do Conselho de Gestão (CG); Programa de Aplicação de Recursos (PAR); Lista
de Verificação Anual de Ordens Internas em vigor e documentos afins; Relação das licitações,
inclusive Termos de Justificativa de Inexigibilidade de Licitação (TJIL) e Termos de Justificativa de
Dispensa de Licitação (TJDL) realizadas no exercício de 2013, bem como dos Acordos e Atos
Administrativos (inclusive Termos Aditivos, Adendos e Termos de Adesão) em vigor, e das
garantias em poder da UJ; Relatórios das Auditorias realizadas pelo Centro de Controle Interno da
Marinha (CCIMAR) em exercícios anteriores; Relatórios de Pré-Auditoria extraídos do Sistema de
Controle Interno da Marinha (SISCONIN); Relatório de Gestão da UJ, exercício de 2013; e
Legislação aplicável.
A realização dos trabalhos “in loco” foi efetivada por meio de exame dos registros, avaliação
documental, correlação de informações e entrevistas de coleta de dados não estruturadas com os
Agentes Responsáveis da UJ.

1.1.2 - Os trabalhos de auditoria foram realizados na UJ, no período de 17 a 28 de fevereiro de


2014, conforme o Plano Anual de Auditorias para o ano de 2014, deste Centro de Controle Interno,
aprovado pelo Comandante da Marinha.

1.1.3 - Em atendimento ao Princípio da Economicidade e, também, em função de limitações


operacionais e temporais, não foram auditoradas todas as Unidades citadas no subitem 1.2.3. O
critério adotado para seleção das Unidades baseou-se em Matriz de Risco, elaborada por este Centro
de Controle Interno, que considerou, dentre outros fatores: os valores consignados no orçamento; a
centralização da obtenção, da execução financeira e do pagamento de pessoal; as atividades
desenvolvidas pelas Unidades; o resultado de auditorias anteriores; e o número de militares e
servidores civis que trabalham nas Unidades. Após a aplicação da referida Matriz, foram
selecionadas, para Auditoria, as UJ Com3ºDN, Base Naval de Natal (BNN) e Centro de Intendência
da Marinha em Natal (CeIMNa).
Destaca-se que o critério de seletividade utilizado atende aos requisitos de materialidade,
relevância e risco, contidos na Instrução Normativa (IN) TCU nº 63, de 1 de setembro de 2010,
alterada pela IN nº 72, de 15 de maio de 2013.

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1.2 - UNIDADE JURISDICIONADA AUDITORADA

1.2.1 - O Com3ºDN é um Órgão público da Administração Direta que integra a estrutura do


Comando da Marinha (CM) – Ministério da Defesa. Foi criado pelo Decreto nº 4.358, de 5 de julho
de 1942, como Comando Naval de Pernambuco; foi alterado para Comando do 3º Distrito Naval,
em 19 de novembro de 1945, pelo Decreto-Lei nº 8.181. Em 10 de maio de 1966, o Decreto nº
58.386 alterou a área de jurisdição e, em 2 de outubro de 1975, por meio do Decreto nº 76.374, teve
a sua sede transferida de Recife-PE para Natal-RN. Em 30 de abril de 1986, o Decreto nº 92.607
alterou novamente sua área de jurisdição. É subordinado diretamente ao Comando de Operações
Navais (ComOpNav) que, por sua vez, está subordinado diretamente ao Comando da Marinha
(CM).

1.2.2 - A UJ tem como propósito, contribuir para o cumprimento das tarefas de responsabilidade da
Marinha, na sua respectiva área de jurisdição, que abrange, conforme estabelecido por Decreto
Presidencial, os Estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Incluem-
se, nessa responsabilidade, as respectivas porções das Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB) que
lhes são adjacentes e, subsidiariamente, conforme Acordos de cunho internacional, as atribuições
relacionadas à Salvaguarda da Vida Humana no Mar.

Para consecução de seu propósito, cabem ao Com3ºDN as seguintes tarefas:


I - Executar operações navais, aeronavais, de fuzileiros navais e terrestres de caráter naval;
II - Apoiar as unidades e forças navais, aeronavais e de fuzileiros navais, subordinadas ou não;
III - Executar as atividades estabelecidas no Sistema de Mobilização Marítima;
IV - Executar atividades de inteligência e contra inteligência;
V- Acompanhar o tráfego marítimo, fluvial e lacustre de interesse;
VI - Cooperar com o desenvolvimento nacional e as atividades de defesa civil, de acordo com
as normas estabelecidas ou conforme determinado;
VII - Coordenar e controlar as atividades de Inspeção Naval;
VIII - Coordenar e controlar as atividades de Patrulha Naval;
IX - Coordenar e controlar as atividades de Socorro, exclusivamente, quanto à salvaguarda da
vida humana no mar, e as de Proteção Marítima, dentro de sua região de responsabilidade SAR;
X - Coordenar e controlar as atividades de Salvamento;
XI - Exercer as atividades inerentes à prestação do serviço militar;
XII - Concorrer para a garantia da Lei e da Ordem, conforme determinado, atuando de forma
isolada, ou em coordenação com as demais Forças Singulares e Órgãos de Segurança Pública;
XIII - Apoiar o pessoal militar e civil da Marinha e seus dependentes;

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XIV - Estimular e apoiar as atividades de interesse do Poder Marítimo;


XV - Orientar, coordenar e controlar as Atividades de Assistência Cívico-Social às populações
ribeirinhas;
XVI - Exercer as atribuições relativas ao Comando Redistribuidor, ao Comando Controlador e
ao Setor de Distribuição de Pessoal em relação às OM subordinadas;
XVII - Supervisionar as medidas de segurança orgânica;
XVIII - Centralizar as ações de Comunicação Social; e
XIX - Exercer as atribuições relativas ao Representante da Autoridade Marítima.

1.2.3 – A UJ Com3ºDN apresenta as informações sobre a gestão das seguintes Unidades Gestoras:

a) Base Naval de Natal (BNN);

b) Centro de Intendência da Marinha em Natal (CeIMNa) – UGE, dentre outras tarefas,


exerce a centralização da Obtenção, a Execução Financeira, e as Gestorias de Pagamento de Pessoal
e da Conta para Pagamentos Imediatos (COPIMED) para: o Com3ºDN, Comando do Grupamento
de Patrulha Naval do Nordeste, Navio-Patrulha Grajaú, Navio-Patrulha Guaíba, Navio-Patrulha
Graúna, Navio-Patrulha Goiana, Navio-Patrulha Macau, Rebocador de Alto-Mar Triunfo,
Grupamento de Fuzileiros Navais de Natal, Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte, Agência
da Capitania dos Portos em Areia Branca, Estação Radiogoniométrica da Marinha em Natal,
Serviço de Sinalização Náutica do Nordeste e Navio-Balizador Comandante Manhães;

c) Capitania dos Portos de Alagoas (CPAL) – UGE, dentre outras tarefas, exerce a
centralização da Obtenção, a Execução Financeira e as Gestorias de Pagamento de Pessoal e da
Conta para Pagamentos Imediatos para a Agência Fluvial de Penedo;

d) Escola de Aprendizes-Marinheiros de Pernambuco (EAMPE) – UGE, dentre outras tarefas,


exerce a centralização da Obtenção, a Execução Financeira e as Gestorias de Pagamento de Pessoal
e da Conta para Pagamentos Imediatos para a Capitania dos Portos de Pernambuco;

e) Escola de Aprendizes-Marinheiros do Ceará (EAMCE) – UGE, dentre outras tarefas,


exerce a centralização da Obtenção, a Execução Financeira e as Gestorias de Pagamento de Pessoal
e da Conta para Pagamentos Imediatos para: a Capitania dos Portos do Ceará, Agência da Capitania
dos Portos em Camocim e Agência da Capitania dos Portos em Aracati; e
f) Capitania dos Portos da Paraíba (CPPB).

1.3 - CONSTITUIÇÃO DO PROCESSO DE CONTAS

1.3.1 - O Processo de Contas está organizado nos termos da IN TCU nº 63/2010, alterada pela IN nº
72/2013 e da DN TCU nº 132/2013, com a classificação de “Individual”.
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1.3.2 - A UJ apresenta, na condição de Administração Direta, as seguintes peças básicas:

a) Rol de Responsáveis;
b) Relatório de Gestão; e
c) Relatório de Correição.
Visando à composição do Processo de Contas, será adicionado às peças mencionadas o
presente Relatório de Auditoria de Gestão, acompanhado do respectivo Certificado de Auditoria, do
Parecer do Dirigente do Órgão de Controle Interno, do Manifesto do Comandante da Marinha e do
Pronunciamento do Ministro da Defesa, na forma do artigo 52 da Lei nº 8.443, de 16 de julho de
1992.

2 - EXAMES ESPECÍFICOS

2.1 - AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DAS PEÇAS DE QUE TRATA O ARTIGO 13


DA IN TCU Nº 63/2010
A UJ elaborou todas as peças a ela atribuídas, conforme mencionado no subitem 1.3.2
contemplando os formatos e conteúdos obrigatórios dispostos nos atos normativos do TCU, a saber:
a) Rol de Responsáveis – de acordo com os Art. 10 e 11, da IN TCU nº 63/2010, e o inciso I
do Art. 2º, e o Anexo II da DN TCU nº 132/2013;
b) Relatório de Gestão – de acordo com o artigo 12 e o inciso II do artigo 13 da IN TCU nº
63/2010, e nos termos da DN TCU nº 127/2013 (com alterações da DN nº 129/2013), e da Portaria -
TCU nº 175/2013; e
c) Relatório de Correição – de acordo com o inciso III do artigo 13 da IN TCU nº 63/2010, o
inciso II do artigo 2º, e o item 6 do Anexo III da DN TCU nº 132/2013.

2.2 - AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS DA


GESTÃO

2.2.1 - Os créditos orçamentários colocados à disposição da UJ, oriundos de diversas Unidades


Orçamentárias, e autorizados pela Lei nº 12.798, de 04 de abril de 2013, que estimou a receita e
fixou a despesa da União para o exercício financeiro de 2013, totalizaram R$ 52.035.746,98. Ao
final do exercício, restou o valor de R$ 32,11 de créditos orçamentários não utilizados, conforme
demonstrado a seguir:

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(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 2/2014, do CCIMAR.......................................................................)
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QUADRO DOS CRÉDITOS PROVISIONADOS (R$)

PROGRAMAS/UO RECEBIDO UTILIZADO


2035 – Esportes e Grandes Eventos Esportivos 601.595,73 601.595,68
UO 51101 – MINISTÉRIO DO ESPORTE 601.595,73 601.595,68
2046 – Mar, Zona Costeira e Antártida 150.899,37 150.899,37
UO 52133 – SECRET. DA COMISSÃO INTERMINISTERIAL. P/
150.899,37 150.899,37
OS REC. DO MAR
TEMÁTICOS

2057 – Política Externa 2.488,46 2.488,46


UO 52101 – MINISTÉRIO DA DEFESA 2.488,46 2.488,46
2058 – Política Nacional de Defesa 32.363.932,17 32.363.932,17
UO 52903 – FUNDO DO SERVIÇO MILITAR 80.984,03 80.984,03
UO 52931 – FUNDO NAVAL 3.936.705,63 3.936.705,63
UO 52131 – COMANDO DA MARINHA 11.045.990,08 11.045.990,08
UO 52101 – MINISTÉRIO DA DEFESA 11.897.999,68 11.897.999,68
UO 52932 – FUNDO DE DESENV. DO ENSINO 5.402.252,75 5.402.252,75
PROFISSIONAL MARITIMO
2108 – Programa De Gestão e Manutenção do Ministério da
16.182.601,95 16.182.601,89
GESTÃO E MANUTENÇÃO

Defesa
UO 52101 – MINISTÉRIO DA DEFESA 16.000,00 16.000,00
UO 52131 – COMANDO DA MARINHA 3.318.452,04 3.318.452,04
UO 52232 – CAIXA DE CONST. DE CASAS DO PESSOAL DA 3.581,25 3.581,19
MARINHA
UO 52931 – FUNDO NAVAL 12.356.766,61 12.356.766,61
UO 52932 – FUNDO DE DESENV. DO ENS PROFISSIONAL 487.802,05 487.802,05
MARÍTIMO
2125 – Programa de Gestão e Manutenção do Ministério do
2.734.229,30 2.734.197,30
Planejamento, Orçamento e Gestão
UO 47101 – MINISTÉRIO DO ORÇAMENTO E GESTÃO 2.734.229,30 2.734.197,30
TOTAL GERAL 52.035.746,98 52.035.714,87
CRÉDITO NÃO UTILIZADO 32,11
Fonte: SIAFI Gerencial

2.2.2 - O quadro a seguir apresenta o resumo da execução orçamentária da UJ no exercício, por


Ações dos Programas Temáticos e de Gestão, Manutenção e Serviços, demonstrando os totais de
créditos recebidos, utilizados e disponíveis, e os percentuais dos créditos utilizados em relação aos
recebidos:
QUADRO DO RESUMO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA (R$)

PROGRAMA TEMÁTICO: 2035 – Esportes e Grandes Eventos Esportivos

AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS CRÉDITO CRÉDITO CRÉDITO %


RECEBIDO UTILIZADO DISPONÍVEL UTIL./
REC.
20JP – DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES E APOIO
A PROJETOS DE ESPORTE, EDUCAÇÃO, LAZER E 251.617,68 251.617,68 0,00 100,00
INCLUSÃO SOCIAL – NACIONAL
5450 – IMPLANTAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DE
INFRAESTRUTURA PARA ESPORTE EDUCACIONAL, 349.978,05 349.978,00 0,05 100,00
RECREATIVO E DE LAZER – NACIONAL
TOTAL DO PROGRAMA 601.595,73 601.595,68 0,05 100,00

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(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 2/2014, do CCIMAR.......................................................................)
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PROGRAMA TEMÁTICO: 2046 – Mar, Zona Costeira e Antártida

AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS CRÉDITO CRÉDITO CRÉDITO %


RECEBIDO UTILIZADO DISPONÍVEL UTIL./
REC.
2518 – APOIO À PESQUISA E MONITORAMENTO
OCEANOGRÁFICO E CLIMATOLÓGICO DA AMAZÔNIA 150.899,37 150.899,37 0,00 100,00
AZUL – NACIONAL
TOTAL DO PROGRAMA 150.899,37 150.899,37 0,00 100,00
PROGRAMA TEMÁTICO: 2057 – Política Externa

AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS CRÉDITO CRÉDITO CRÉDITO %


RECEBIDO UTILIZADO DISPONÍVEL UTIL./
REC.
20X1 - PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA EM MISSÕES DE
2.488,46 2.488,46 0,00 100,00
PAZ – NACIONAL
TOTAL DO PROGRAMA 2.488,46 2.488,46 0,00 100,00
PROGRAMA TEMÁTICO: 2058 – Política Nacional de Defesa

AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS CRÉDITO CRÉDITO CRÉDITO %


RECEBIDO UTILIZADO DISPONÍVEL UTIL./
REC.
20SE – ADEQUAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE
ORGANIZAÇÕE MILITARES DA MARINHA – 1.349.948,90 1.349.948,90 0,00 100,00
NACIONAL
14SY – APOIO À REALIZAÇÃO DE GRANDES EVENTOS
11.620.592,48 11.620.592,48 0,00 100,00
- NACIONAL
20IG – APOIO DAS FORÇAS ARMADAS AO
29.012,18 29.012,18 0,00 100,00
DESENVOLVIMENTO DO ESPORTE – NACIONAL
2872 - MOBILIZAÇÃO PARA O SERVIÇO MILITAR
80.984,03 80.984,03 0,00 100,00
OBRIGATÓRIO - NACIONAL
20X7 – EMPREGO CONJUNTO OU COMBINADO DAS
64.217,01 64.217,01 100,00
FORÇAS ARMADAS – NACIONAL 0,00
20XX – AUXÍLIOS E FISCALIZAÇÃO DA NAVEGAÇÃO
1.976.648,25 1.976.648,25 0,00 100,00
AQUAVIÁRIA - NACIONAL
20XR – CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL DA MARINHA -
623.168,28 623.168,28 0,00 100,00
NACIONAL

20XN – APRESTAMENTO DA MARINHA – NACIONAL 11.032.930,28 11.032.930,28 0,00 100,00


6557 - FORMAÇÃO CÍVICO-PROFISSIONAL DE JOVENS
EM SERVIÇO MILITAR - SOLDADO CIDADÃO – 71.638,42 71.638,42 0,00 100,00
NACIONAL
2510 - ENSINO PROFISSIONAL MARÍTIMO – NACIONAL 5.402.252,75 5.402.252,75 0,00 100,00

8425 - APOIO DAS FORÇAS ARMADAS AO PROJETO


112.539,59 112.539,59 0,00 100,00
RONDON – NACIONAL
TOTAL DO PROGRAMA 32.363.932,17 32.363.932,17 0,00 100,00
PROGRAMA DE GESTÃO E MANUTENÇÃO: 2125 – Programa de Gestão E Manutenção do Ministério Do
Planejamento, Orçamento e Gestão
%
CRÉDITO CRÉDITO CRÉDITO
AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS UTIL./
RECEBIDO UTILIZADO DISPONÍVEL
REC.

14VN – APOIO À REALIZAÇÃO DE GRANDES EVENTOS 2.734.229,30 2.734.197,30 32,00 99,99

TOTAL DO PROGRAMA 2.734.229,30 2.734.197,30 32,00 99,99

PROGRAMA DE GESTÃO E MANUTENÇÃO: 2108 - Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Defesa

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(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 2/2014, do CCIMAR.......................................................................)
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%
CRÉDITO CRÉDITO CRÉDITO
AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS UTIL./
RECEBIDO UTILIZADO DISPONÍVEL
REC.
2000 – ADMINISTRAÇÃO DA UNIDADE NACIONAL 2.951.021,92 2.951.021,86 0,06 100,00

2004 – ASSISTÊNCIA MÉDICA E ODONTOLÓGICA AOS


SERVIDORES CIVIS, EMPREGADOS, MILITARES E SEUS 12.604.887,85 12.604.887,85 - 100,00
DEPENDENTES – NACIONAL
20XQ – AQUISIÇÃO E CONSTRUÇÃO DE PRÓPRIOS
NACIONAIS RESIDENCIAIS PARA A MARINHA – 599.192,40 599.192,40 - 100,00
NACIONAL
4641 – PUBLICIDADE E UTILIDADE PÚBLICA –
27.499,78 27.499,78 - 100,00
NACIONAL
TOTAL DO PROGRAMA 16.182.601,95 16.182.601,89 0,06 100,00
TOTAL GERAL 52.035.746,98 52.035.714,87 32,11 100,00
Fonte: SIAFI Gerencial

2.2.3 - Quanto às metas financeiras alcançadas no exercício, o quadro a seguir apresenta o resumo
da Execução Financeira da UJ, por Ações dos Programas Temáticos e de Gestão, Manutenção e
Serviços, demonstrando os totais de empenhos emitidos, liquidados e inscritos em Restos a Pagar
Não Processados, e os percentuais dos empenhos liquidados em relação aos emitidos:

QUADRO DO RESUMO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIAS (R$)

PROGRAMA TEMÁTICO: 2035 – Esportes e Grandes Eventos Esportivos

EMP. INSC RP % LIQ/


EMPENHOS EMPENHOS
AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS NÃO
EMITIDOS LIQUIDADOS EMIT
PROCESSADOS
20JP – DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES E
APOIO A PROJETOS DE ESPORTE, EDUCAÇÃO, 251.617,68 225.582,63 26.035,05 86,65
LAZER E INCLUSÃO SOCIAL - NACIONAL
5450 – IMPLANTAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DE
INFRAESTRUTURA PARA ESPORTE
349.978,00 201.211,84 148.766,16 57,49
EDUCACIONAL, RECREATIVO E DE LAZER -
NACIONAL
TOTAL DO PROGRAMA 601.595,68 426.794,47 174.801,21 70,94

PROGRAMA TEMÁTICO: 2046 – Mar, Zona Costeira e Antártida

EMP. INSC RP % LIQ/


EMPENHOS EMPENHOS
AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS NÃO
EMITIDOS LIQUIDADOS EMIT
PROCESSADOS
2518 – APOIO À PESQUISA E MONITORAMENTO
OCEANOGRÁFICO E CLIMATOLÓGICO DA 150.899,37 83.024,28 67.875,09 55,02
AMAZÔNIA AZUL - NACIONAL

TOTAL DO PROGRAMA 150.899,37 83.024,28 67.875,09 55,02

PROGRAMA TEMÁTICO: 2057 – Política Externa

EMP. INSC RP % LIQ/


EMPENHOS EMPENHOS
AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS NÃO
EMITIDOS LIQUIDADOS EMIT
PROCESSADOS

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(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 2/2014, do CCIMAR.......................................................................)
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20X1 - PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA EM MISSÕES


2.488,46 2.488,46 0,00 100,00
DE PAZ - NACIONAL
TOTAL DO PROGRAMA 2.488,46 2.488,46 0,00 100,00

PROGRAMA TEMÁTICO: 2058 – Política Nacional de Defesa

EMP. INSC RP % LIQ/


EMPENHOS EMPENHOS
AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS NÃO
EMITIDOS LIQUIDADOS EMIT
PROCESSADOS
20SE – ADEQUAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE
ORGANIZAÇÕE MILITARES DA MARINHA - 1.349.948,90 327.585,40 1.022.363,50 24,26
NACIONAL
14SY – APOIO À REALIZAÇÃO DE GRANDES
11.620.592,48 4.984.443,59 6.636.148,89 42,89
EVENTOS - NACIONAL
20IG – APOIO DAS FORÇAS ARMADAS AO
29.012,18 18.033,14 10.979,04 62,16
DESENVOLVIMENTO DO ESPORTE - NACIONAL
2872 - MOBILIZAÇÃO PARA O SERVIÇO MILITAR
80.984,03 66.378,69 14.605,34 81,96
OBRIGATÓRIO - NACIONAL
20X7 – EMPREGO CONJUNTO OU COMBINADO
64.217,01 63.952,00 265,01 99,58
DAS FORÇAS ARMADAS - NACIONAL
20XX – AUXÍLIOS E FISCALIZAÇÃO DA
1.976.648,25 1.935.878,99 40.769,26 97,94
NAVEGAÇÃO AQUAVIÁRIA - NACIONAL
20XR – CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL DA
623.168,28 592.794,92 30.373,36 95,12
MARINHA - NACIONAL
20XN – APRESTAMENTO DA MARINHA -
11.032.930,28 9.668.513,44 1.364.416,84 87,63
NACIONAL
6557 - FORMAÇÃO CÍVICO-PROFISSIONAL DE
JOVENS EM SERVIÇO MILITAR - SOLDADO 71.638,42 43.938,94 27.699,48 61,33
CIDADÃO – NACIONAL
2510 - ENSINO PROFISSIONAL MARÍTIMO –
5.402.252,75 5.002.177,45 400.075,30 92,59
NACIONAL
8425 - APOIO DAS FORÇAS ARMADAS AO
112.539,59 107.175,59 5.364,00 95,33
PROJETO RONDON - NACIONAL
TOTAL DO PROGRAMA 32.363.932,17 22.810.872,15 9.553.060,02 70,48
PROGRAMA DE GESTÃO E MANUTENÇÃO: 2125 – Programa de Gestão E Manutenção do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão
EMPENHOS EMPENHOS EMP. INSC RP NÃO % LIQ/
AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS
EMITIDOS LIQUIDADOS PROCESSADOS EMIT
14VN – APOIO À REALIZAÇÃO DE GRANDES
2.734.197,30 221.403,57 2.512.793,73 8,09
EVENTOS
TOTAL DO PROGRAMA 2.734.197,30 221.403,57 2.512.793,73 8,09

PROGRAMA DE GESTÃO E MANUTENÇÃO: 2108 - Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Defesa

EMPENHOS EMPENHOS EMP. INSC RP NÃO % LIQ/


AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS
EMITIDOS LIQUIDADOS PROCESSADOS EMIT
2000 – ADMINISTRAÇÃO DA UNIDADE -
2.951.021,86 2.371.500,25 579.521,61 80,36
NACIONAL
2004 – ASSISTÊNCIA MÉDIA E ODONTOLÓGICA
AOS SERVIDORES CIVIS, EMPREGADOS, 12.604.887,85 12.589.004,32 15.883,53 99,87
MILITARES E SEUS DEPENDENTES - NACIONAL
20XQ – AQUISIÇÃO E CONSTRUÇÃO DE
PRÓPRIOS NACIONAIS RESIDENCIAIS PARA A 599.192,40 0,00 599.192,40 0,00
MARINHA - NACIONAL
4641 – PUBLICIDADE E UTILIDADE PÚBLICA -
27.499,78 27.499,78 0,00 100,00
NACIONAL
TOTAL DO PROGRAMA 16.182.601,89 14.988.004,35 1.194.597,54 100,00
TOTAL GERAL 52.035.714,87 38.532.587,28 13.503.127,59 74,05
Fonte: SIAFI Gerencial

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(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 2/2014, do CCIMAR.......................................................................)
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As inscrições em Restos a Pagar Não Processados representaram 25,95%


(13.503.127,59/52.035.714,87) do total dos empenhos emitidos no exercício.
Em relação ao valor total dos empenhos inscritos em Restos a Pagar Não Processados, foram
analisados 17,42% da UGE CeIMNa e 23,99% da UGE BNN, não sendo constatada qualquer
impropriedade ou irregularidade que comprometesse a Gestão da UJ, estando os mesmos de acordo
com as regras impostas pela Norma vigente.

2.2.4 – Em relação à execução de Restos a Pagar, o quadro a seguir apresenta o resumo da situação,
demonstrando os totais inscritos, cancelados, pagos e a pagar relativos ao exercício financeiro de
2013.

QUADRO DA EXECUÇÃO DE RESTOS A PAGAR NO EXERCÍCIO (R$)


RESTOS A PAGAR INSCRITO CANCELADO PAGO REINSCRITO A PAGAR
PROCESSADOS 200.562,64 1.250,00 199.312,64 0,00 0,00
NÃO PROCESSADOS 4.518.005,57 454.084,88 4.878.484,86 1.065.758,04 251.193,87
Fonte: SIAFI Gerencial

O total de Restos a Pagar Cancelados foi de R$ 455.334,88, conforme consta do subitem 4.3
(Pagamentos e Cancelamentos de Restos a Pagar de Exercícios Anteriores) do Relatório de Gestão
da UJ. Nesse contexto, o quadro a seguir apresenta a execução dos Restos a Pagar nas UGE
auditoradas:
BNN:
QUADRO DA EXECUÇÃO DE RESTOS A PAGAR NO EXERCÍCIO (R$)
RESTOS A PAGAR INSCRITO CANCELADO PAGO REINSCRITO A PAGAR
PROCESSADOS 1.250,00 1.250,00 0,00 0,00 0,00
NÃO PROCESSADOS 901.060,06 47.725,03 807.081,33 0,00 46.253,70
Fonte: SIAFI Gerencial e Operacional.

A BNN realizou os cancelamentos de Restos a Pagar pelos seguintes motivos: fornecedores


sem domicílio bancário e serviços não realizados.
Foram cumpridos os ditames da Legislação relativa à execução de Restos a Pagar Processados
e Não Processados. Foram analisados 28,06% da execução e 57,95% dos cancelamentos ocorridos
no exercício de 2013, relacionados aos Empenhos inscritos em 2012.
O valor não pago no exercício, correspondente a R$ 46.253,70, deveu-se a não conclusão, em
tempo hábil, dos serviços contratados, motivando a reinscrição, para pagamento no exercício de
2014.

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CeIMNa:
QUADRO DA EXECUÇÃO DE RESTOS A PAGAR NO EXERCÍCIO (R$)
RESTOS A PAGAR INSCRITO CANCELADO PAGO REINSCRITO A PAGAR
PROCESSADOS 4.387,77 0,00 4.387,77 0,00 0,00
NÃO PROCESSADOS 2.884.278,96 30.698,49 3.714.398,34 1.065.758,04 204.940,17
Fonte: SIAFI Gerencial e Operacional

O CeIMNa realizou os cancelamentos de Restos a Pagar Não Processados pelos seguintes


motivos: Empresa que não teve condições de apresentar Nota Fiscal, Empresa que não forneceu o
material e indeferimento da Adesão a Pregão Eletrônico.
Foram cumpridos os ditames da Legislação relativa à execução de Restos a Pagar Processados
e Não Processados. Foram analisados 32,5% da execução e 99,09% dos cancelamentos ocorridos no
exercício de 2013, relacionados aos empenhos inscritos em 2012.
O valor não pago no exercício, correspondente a R$ 204.940,17, deveu-se a não conclusão, em
tempo hábil, dos serviços contratados/entrega do material, motivando a reinscrição, para pagamento
no exercício de 2014.

2.2.5 – Baseado nos exames realizados, nas informações contidas no Relatório de Gestão da UJ, na
missão prevista em seu Regulamento e nos projetos contemplados em seu Plano de Ação, fruto das
determinações expressas nos pressupostos básicos de planejamento da MB, quais sejam, Lei
Orçamentária Anual (LOA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Plano Plurianual (PPA) e
documentos expedidos pelo Comando da Marinha, verificou-se que a UJ atendeu ao programado,
tendo em vista ter utilizado 100% dos créditos provisionados. Entretanto, em relação às metas
financeiras, houve a necessidade da inscrição em Restos a Pagar Não Processados de 25,95% dos
empenhos emitidos.

2.2.6 – Do exame da execução financeira, foram observadas as seguintes constatações:


a) Realização de despesa, com dispensa de licitação, cuja regularidade e montante das
compras recomendam a utilização de processo licitatório.
Foi recomendado às Unidades BNN e CeIMNa, que seja efetuada licitação para a aquisição
dos itens utilizados com maior regularidade, o que enseja, por meio da competição, a obtenção de
preços mais vantajosos e a observância da legislação.

b) Despesas realizadas em desacordo com as Ações previstas nos Programas de Trabalho do


Governo Federal.
Foi recomendado às Unidades BNN e CeIMNa, que as despesas sejam realizadas em
consonância com as finalidades das Ações Orçamentárias integrantes da Lei Orçamentária Anual.

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c) Impropriedade observada na fase de liquidação da despesa.


Foi recomendado à BNN o efetivo acompanhamento da prestação dos serviços executados, a
fim de efetuar a liquidação da despesa de forma adequada.

d) Realização de despesa com a contratação de profissionais autônomos submetidos à


subordinação hierárquica, cumprimento de horário e exercício de trabalho de natureza não eventual.
Foi recomendado às Unidades BNN e CeIMNa que, quando houver necessidade de
contratação de pessoa física para prestação de serviços de natureza não eventual, oriente a pessoa a
cadastrar-se como Empreendedora Individual, situação na qual ela poderá inscrever-se no CNPJ e
na Junta Comercial, e emitir nota fiscal.

e) Agentes Subordinados da Execução Financeira não se encontram formalmente designados


por Ordem de Serviço (OS).

Foi recomendado à Unidade BNN que formalizasse a assunção de função dos Agentes
Subordinados por meio de publicação em OS.

f) As Prestações de Contas mensais da Gestoria de Execução Financeira não são examinadas,


satisfatoriamente, pelos respectivos Relatores, em que pesem as declarações constantes dos
Pareceres de Análise de Contas Iniciais (PACI).
Foi recomendado às Unidades BNN e CeIMNa darem conhecimento ao Relator, por ocasião
de sua designação, das responsabilidades no exame e apreciação dos processos de Prestação de
Contas, bem como a designação dos Relatores por meio de Ordem de Serviço.

g) Enquadramento inadequado da despesa segundo a classificação da sua natureza.


Foi recomendado às Unidades BNN e CeIMNa, que o enquadramento das despesas no SIAFI
ocorram de acordo com as classificações contábeis previstas no Plano de Contas da Administração
Pública Federal.

h) Inexistência de documento que formalize a determinação de necessidades da OM.


Foi recomendada à BNN a confecção de um documento próprio (pedido interno) que indique
detalhadamente a necessidade e todas as especificações necessárias para o perfeito atendimento da
despesa, visando, assim, evidenciar a transparência dos gastos públicos.

2.2.7 – Planejamento e Avaliação do Desempenho


A Marinha do Brasil, em consonância com o Decreto nº 5.378, de 23 de fevereiro de 2005,
aderiu ao Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (GESPÚBLICA), com o
propósito de elaborar um Programa de Implantação da Excelência de Gestão na Marinha, que desde
então passou a ser denominado “Programa Netuno”. Assim como o GESPÚBLICA, o Programa

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Netuno foi estabelecido com o propósito de contribuir para o aprimoramento da Gestão


Administrativa na MB.
Reforça a importância do Programa Netuno o contido nas Orientações do Comandante da
Marinha (ORCOM-2013), em seu item A-13 - Aprimoramento da Gestão na MB, constando como
orientação às UJ/UG da MB o seguinte: “Implementar medidas destinadas à permanente aplicação
do Programa Netuno em todos os setores da MB, de forma a contribuir para o aprimoramento das
práticas de gestão, em cumprimento ao preconizado no Manual de Gestão Administrativa da
Marinha e Normas Gerais de Administração”.
Desse modo, a avaliação dos resultados qualitativos da gestão, dentro do escopo desta
Auditoria, consistiu na verificação do grau de institucionalização e o patamar de desenvolvimento
do Programa Netuno e do Planejamento Estratégico Organizacional.
Nesse contexto, observou-se que as atividades relacionadas ao Programa Netuno no
Com3ºDN foram iniciadas em outubro de 2007, sendo que a primeira autoavaliação foi realizada em
janeiro de 2008, utilizando-se o instrumento de avaliação de 250 pontos. Em 2012, a UJ realizou
uma nova autoavaliação, desta vez utilizando-se instrumento de 1000 pontos, baseado no Manual de
Visitas, Inspeções e Reuniões Funcionais da Marinha. Ressalta-se que a referida avaliação está
inserida no contexto das Inspeções Administrativo- Militares (IAM), conduzidas pelo Comando
Imediatamente Superior (COMIMSUP).

Neste contexto, os exames resultaram na identificação das seguintes constatações:

a) Necessidade de aprimoramentos do Planejamento Estratégico Organizacional.


Apesar da UJ Com3ºDN e das Unidades BNN e CeIMNa, em 2013, possuírem Planejamentos
Estratégicos formalmente estabelecidos, os mesmos apresentavam aspectos a serem aprimorados,
destacando-se a inexistência de Indicadores de Desempenho e a identificação dos seus
macroprocessos.
No PEO do Com3ºDN foi verificado, também, que o Plano de Ação não continha: as Metas
Estratégicas para cada Objetivo Estratégico, o prazo para sua execução e a identificação do
responsável pelo acompanhamento de cada uma dessas metas.
Quanto ao PEO do CeIMNa, observou-se que as metas estabelecidas não possuíam valor
gerencial, parte integrante na constituição de uma meta. Cabe ressaltar que as metas representam o
objetivo a ser atingido durante um determinado período, portanto, é preciso estabelecer referenciais
quantitativos e os respectivos prazos para sua realização.

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Tendo em vista que os PEO estão em processo de atualização, foi recomendado ao Com3ºDN
e às Unidades BNN e CeIMNa, que realizassem os aprimoramentos devidos, como também, à BNN
e ao CeIMNa que promovessem o tempestivo alinhamento com o PEO do Com3ºDN.

b) Necessidade de formalização da aprovação e divulgação do PEO da UJ.


Foi recomendado que, após a revisão, o PEO seja encaminhado para análise e aprovação do
COMIMSUP, como também, seja realizada a sua divulgação, a fim de obter, no âmbito interno, o
desenvolvimento da mentalidade estratégica voltada para a excelência da gestão.

c) Não cumprimento do Plano de Melhoria da Gestão (PMGes).


Foi observado que os aspectos listados a seguir, identificados como oportunidades de
melhoria, constantes dos PMGes do Com3ºDN/BNN e do CeIMNa, não foram implementados:
- Mapeamento de Processos;
- Mapeamento dos Riscos Organizacionais;
- Divulgação de Melhorias e Premiação; e
- Adestramento.
Quanto à BNN, verificou-se que o PMGes não foi elaborado completamente; deste modo, as
ações de melhoria em busca da excelência da gestão não foram implementadas.
Foi recomendado às UJ Com3ºDN, BNN e CeIMNa, que após a realização da autoavaliação,
formalizem e executem o seu PMGes.

d) Necessidade de atualização do Regimento Interno:


Durante os trabalhos de auditoria, foi verificada a necessidade de atualização do Regimento
Interno da UJ nos seguintes aspectos:
- Instituição de uma Assessoria de Gestão na estrutura organizacional da UJ; e
- Atualização do art. 35 do Regimento Interno, a fim de adequação com o art. 8.6 das Normas
Gerais de Administração, que estabelece as atribuições do Conselho de Gestão.
Foi recomendado à UJ que promova a atualização dos aspectos citados.

e) Aprimoramento do acompanhamento da Gestão e do Controle Interno na UJ.


Foi observado que as UJ Com3ºDN e CeIMNa não possuem o Elemento Organizacional de
Controle Interno formalmente estabelecido, com a finalidade de desempenhar especificamente as
tarefas relacionadas à gestão da UJ como um todo.
Foi recomendado às UJ Com3°DN e CeIMNa que, além da atuação direta do Elemento
Organizacional de Controle Interno nas questões afetas à Gestão, as informações e aspectos
relevantes afins, sejam, também, levados para discussão nos respectivos Conselhos de Gestão.

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Torna-se relevante a tempestiva atuação do Conselho de Gestão da UJ que, além de fortalecer


a atividade de monitoramento, afetando o Controle Interno Administrativo, permite melhor
assessoramento nos processos de tomada de decisão.

f) Presidência do Conselho de Gestão exercida em desacordo com a Norma em vigor.


Foi recomendado à UJ que a Presidência do Conselho de Gestão fosse exercida pelo Titular da
mesma, conforme preconiza a Norma em vigor. Contudo, nas reuniões cujo tema selecionado seja
apenas econômico-financeiro, o Ordenador de Despesas (OD) poderá ser o Presidente do Conselho.

g) Paralisação das Atividades relacionadas ao Programa Netuno.

Foi sugerido à Unidade CeIMNa que reative a Assessoria de Controle e Capacitação, a fim de
que as atividades relacionadas ao Programa Netuno sejam retomadas.

2.3 - AVALIAÇÃO DOS INDICADORES INSTITUÍDOS PARA AFERIR O


DESEMPENHO DA GESTÃO

Os Indicadores de Desempenho constantes do Relatório de Gestão da UJ foram analisados


quanto aos aspectos apontados no item 3 do Anexo IV à DN-TCU nº 132/2013, a saber:

a) capacidade de representar, com a maior proximidade possível, a situação que a UJ pretende


medir e de refletir os resultados das intervenções efetuadas na gestão;
b) capacidade de proporcionar medição da situação pretendida ao longo do tempo, por
intermédio de séries históricas;
c) confiabilidade das fontes dos dados utilizados para o cálculo do Indicador, avaliando,
principalmente, se a metodologia escolhida para a coleta, processamento e divulgação é transparente
e reaplicável por outros agentes, internos e externos à Unidade;
d) facilidade de obtenção dos dados, elaboração do Indicador e de compreensão dos resultados
pelo público em geral; e
e) razoabilidade dos custos de obtenção do Indicador em relação aos benefícios para a
melhoria da gestão da Unidade.
Também foram avaliados quanto às dimensões de economicidade, eficácia, eficiência e
efetividade, com ênfase para esta última dimensão, de acordo com a Circular nº 1/2014, da SGM.
Foi observado que os Indicadores informados no Relatório de Gestão atendem aos critérios
dispostos na legislação. Porém, foram identificadas algumas oportunidades de melhoria,
principalmente para atender aos aspectos relativos à capacidade de representar, com a maior
proximidade possível, a situação que a UJ pretende medir e de refletir os resultados das
intervenções efetuadas na gestão.

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Ressalta-se que uma das causas da deficiência apontada é o fato de que os Indicadores
informados no Relatório de Gestão, em sua maioria, estão voltados para o acompanhamento de
aspectos operacionais ligados a atividades específicas das Unidades BNN e CeIMNa, não tendo
relação direta com a Missão e a atividade-fim da UJ, prevista no seu Regulamento e Regimento
Interno. Os Indicadores constantes do Relatório de Gestão da UJ deveriam, principalmente,
representar o monitoramento das atividades estratégicas da mesma, ou seja, as atividades que
tenham relação direta com o alcance dos Objetivos Estratégicos do seu PEO.

Nesse contexto, os exames realizados resultaram na identificação das seguintes constatações:

a) Ausência de Indicadores de Desempenho no Plano Estratégico Organizacional.


Com3ºDN.
Foi recomendado à UJ, a fim de melhoria dos processos da gestão organizacional que, na
atualização do PEO, sejam incluídos Indicadores de Desempenho, a fim de monitorar de forma
rotineira e tempestiva os resultados alcançados.
Recomendou-se, ainda, que os resultados obtidos sejam levados, rotineiramente, para análise e
discussão nas reuniões do Conselho de Gestão da UJ, e as deliberações decorrentes sejam
tempestivamente implementadas, de maneira que se possa, oportunamente, realizar ações corretivas,
para a solução de eventuais problemas.

b) Ausência de alinhamento dos Indicadores informados no Relatório de Gestão com os


Objetivos Estratégicos constantes do PEO.
Foi recomendado às UJ Com3ºDN, BNN e CeIMNa que, por ocasião da revisão de seus PEO,
incluam Indicadores de Desempenho, conforme orientação apontada na constatação a seguir, de
maneira a promover o oportuno alinhamento desses Indicadores com as Metas e os Objetivos
Estratégicos.

c) Necessidade de aprimoramento no acompanhamento dos Indicadores de Desempenho


informados no RG.
Foi recomendado à UJ, visando à melhoria dos processos de gestão organizacional, que, além
dos aprimoramentos dos Indicadores quanto à dimensão, meta e fórmula do cálculo, que sejam
também monitorados de forma rotineira e tempestiva. Recomendou-se, também, que seus resultados
sejam levados para análise e discussão no Conselho de Gestão da UJ, de maneira que sejam
oportunamente adotadas ações corretivas para solucionar os eventuais problemas existentes.
Foi recomendado, ainda, que o pessoal envolvido com os aspectos relacionados à gestão da
UJ realize cursos de capacitação para a elaboração de Indicadores de Desempenho.

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2.4 - AVALIAÇÃO SOBRE A GESTÃO DE PESSOAS

Foi realizada a avaliação da gestão de Pessoas, em atendimento ao disposto no item 4 do


Anexo IV à DN TCU nº 132/2013.
Os trabalhos de auditoria basearam-se na avaliação dos seguintes aspectos sobre a Gestão de
Pessoas:
- adequabilidade da força de trabalho da Unidade frente às suas atribuições;
- observância da legislação sobre admissão, remuneração, cessão e requisição de pessoal, bem
como, sobre concessão de aposentadorias, reformas e pensões;
- consistência dos Controles Internos Administrativos relacionados à gestão de pessoas;
- tempestividade e qualidade dos registros pertinentes no sistema contábil e nos sistemas
corporativos obrigatórios;
- qualidade do controle da Unidade Jurisdicionada para identificar e tratar as acumulações
ilegais de cargos- ações e iniciativas da Unidade Jurisdicionada para a substituição de terceirizados
irregulares, inclusive estágio e qualidade de execução do plano de substituição ajustado com o
Ministério do Planejamento;
- adequabilidade dos procedimentos de controle relacionados ao pagamento de pessoal;
- cumprimento das obrigações estabelecidas na Lei nº 8.730/1993, que trata dos
procedimentos relacionados à entrega e ao tratamento das Declarações de Bens e Renda;
- obediência às normas em vigor acerca da contratação de serviços terceirizados; e
- avaliação dos Indicadores gerenciais sobre Recursos Humanos.

2.4.1 - Avaliação da Gestão de Pessoas, especialmente no que diz respeito à:


a) Adequabilidade da força de trabalho da Unidade frente às suas atribuições:
As UJ Com3ºDN, BNN e CeIMNa possuem um efetivo de pessoal militar maior que o
previsto em sua lotação, porém, tal fato se deve ao incremento de suas atribuições. A fim de atender
ao citado aumento da demanda, as UJ auditoradas têm aumentado seus efetivos com Oficiais e
Praças da Reserva não Remunerada (RM2).
Constatou-se, também, que, em agosto de 2012, o Setor de Distribuição de Pessoal (SDP) do
Com3ºDN apresentava falta de aproximadamente, cinquenta por cento da lotação de praças da
especialidade enfermeiro (EF) e falta de, aproximadamente, dezessete por cento da especialidade
escrevente (ES). A fim de tentar solucionar o problema da falta de pessoal destas especialidades e
de outras, cujos percentuais são menos expressivos, o Com3ºDN vem mantendo a Diretoria do
Pessoal Militar da Marinha (DPMM) permanentemente informada.

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Em relação ao pessoal civil, o efetivo está menor que o previsto na lotação, nas três UJ
auditoradas.
Quanto às informações prestadas, no Relatório de Gestão, acerca da Gestão de Pessoas,
verificou-se que estão corretas e fundamentadas por meio de documentos, como mensagens
eletrônicas, ofícios, e planilhas de controle de pessoal, apresentados ao Auditor.
As instalações estão fisicamente adequadas ao desempenho das atividades do pessoal das UJ,
apresentando boa distribuição, mobiliário em boas condições de conservação e espaço adequado.
O Com3ºDN tem apresentado dificuldades para proporcionar oportunidades de capacitação e
qualificação para o seu pessoal e das OM da área. Tal fato se deve a insuficiência de créditos para
pagamento de Diárias.
O CeIMNa, em 2013, proporcionou algumas oportunidades de capacitação para seu pessoal,
mas o mínimo necessário para que tivesse condições de manter-se desempenhando suas atividades.
A maioria dos eventos, previstos e autorizados, da UJ, foram cancelados devido à falta de recursos.
A fim de minimizar os impactos negativos da falta de oportunidades de capacitação, as UJ
vêm solicitando vagas em cursos oferecidos pelo Exército Brasileiro, ou convidando os instrutores
para aplicarem os cursos na área do Com3ºDN. Também, tem envidado esforços para a realização
de cursos “in company”, nas instituições civis.
Os contratos de estagiários, do Com3ºDN e da BNN, estavam de acordo com a legislação.
Diante do exposto, constata-se que a falta de oportunidades de capacitação e qualificação para
o pessoal da área do Com3ºDN, associada à pouca experiência de grande parte dos Oficiais e Praças
que servem nas Unidades do Com3ºDN, representam um risco para a administração e,
consequentemente, para o Controle Interno.

b) Observância da legislação sobre admissão, remuneração, cessão e requisição de


pessoal, bem como, se for o caso, sobre concessão de aposentadorias, reformas e pensões:
O controle da força de trabalho, inclusive dos atos relacionados à admissão, remuneração,
cessão, requisição, concessão de aposentadoria, reforma e pensão, na MB, são realizados pelas OM:
Serviço de Inativos e Pensionistas da Marinha (SIPM), Diretoria do Pessoal Civil da Marinha
(DPCvM), Diretoria do Pessoal Militar da Marinha (DPMM), Comando do Pessoal de Fuzileiros
Navais (CPesFN) e Tribunal Marítimo (TM).

c) Consistência dos Controles Internos Administrativos relacionados à Gestão de


Pessoas:
Quanto à consistência dos Controles Internos Administrativos relacionados à gestão de
pessoas e Pagamento de Pessoal Militar e Civil, foram analisados os seguintes documentos:

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(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 2/2014, do CCIMAR.......................................................................)
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- concessões dos benefícios de Assistência Pré-Escolar e do Auxílio-Transporte, e os


respectivos cadastros;
- concessões de diárias e passagens por requisição e a respectiva documentação;
- relação dos militares inscritos no Sistema de Responsabilidade (SISRES);
- Ordens de Serviço de Passagem e Assunção de Funções dos Agentes Responsáveis e
Subordinados da Gestoria de Pagamento do Pessoal;
- Regimento Interno no tocante à distribuição das Funções de Confiança;
- arquivo das Declarações de Bens e Rendimentos;
- Ordens Internas de Pagamento de Pessoal Militar e Civil; e
- Norma Distrital Naval do Com3ºDN (NORDINAVNATAL), que trata de Pagamento de
Pessoal da área de jurisdição do Com3ºDN.
Diante da análise da documentação acima citada, concluiu-se que os controles estão sendo
feitos de maneira positiva e organizada, embora haja as constatações a seguir:
- Desatualização da NORDINAVNATAL e das Ordens Internas das Unidades auditoradas que
tratam de pagamento de pessoal.
Foi recomendado à UJ, atualizar os citados normativos internos, em conformidade com os
procedimentos previstos na legislação vigente.
- Falha na fiscalização da execução do transporte recebido, em espécie, por militar
movimentado entre sedes.
Foi recomendado à UJ, regularizar a situação e adotar medidas de Controle Interno, a fim de
inibir a incidência de novos casos.

d) Tempestividade e qualidade dos registros pertinentes no sistema contábil e nos


sistemas corporativos obrigatórios:
A UJ utiliza os seguintes Sistemas Corporativos: Sistema Integrado de Administração de
Recursos Humanos (SIAPE); Sistema de Pagamento da MB (SISPAG); Sistema de Boletins
(SISBOL) e Banco de Dados do Pessoal (BDPes).
Foi verificado que a qualidade dos Sistemas relacionados é satisfatória e responde
tempestivamente às consultas realizadas, como instrumento de controle e operacionalização dos
direitos e descontos, com a emissão de Relatórios Gerenciais, Folha de Pagamento, dentre outros.
A tempestividade e a qualidade dos registros nos sistemas corporativos estavam de acordo
com o estabelecido nas normas.
Diante do exposto, não foram constatadas impropriedades.

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(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 2/2014, do CCIMAR.......................................................................)
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e) Qualidade do controle da Unidade Jurisdicionada para identificar e tratar as


acumulações ilegais de cargos:
Durante o exercício de 2013, este assunto estava sendo apurado no âmbito da MB pelo
Tribunal de Contas da União (TC 004.593/2012-0), com acompanhamento por este Centro de
Controle Interno da Marinha.
Atualmente, estão sendo providenciadas medidas para atender o contido no Acórdão nº
1152/2014-TCU-Plenário.

f) Ações e iniciativas da Unidade Jurisdicionada para a substituição de terceirizados


irregulares, inclusive estágio e qualidade de execução do plano de substituição ajustado com o
Ministério do Planejamento:
Não foi identificada contratação de terceirizados irregulares.

g) Adequabilidade dos procedimentos de controle relacionados ao pagamento de


pessoal:
A Auditoria foi realizada com base na avaliação do Controle Interno e da conformidade na
área de Pagamento de Pessoal.
De acordo com o Manual da CGU, foram analisados os seguintes Princípios de Controles
Internos Administrativos:
I) relação custo/benefício - as estruturas das Divisões de Pagamento do Com3ºDN, do
CeIMNa e da BNN, para condução das tarefas atinentes à Gestoria de Pagamento de Pessoal,
mostrou-se adequada. O CeIMNa centraliza o pagamento de 16 Organizações Militares (OM),
incluindo-se o Com3ºDN e a BNN, e essas OM ficam responsáveis, apenas, pelos Atos de
administração de seu pessoal, confecção das Ordens de Serviço de direitos pecuniários e digitação
das suas alterações de pagamento no SISPAG. Ressalta-se que tais alterações são efetuadas nas
instalações do CeIMNa, responsável pela montagem dos Processos de Prestação de Contas de
pagamento de pessoal;
II) com relação ao pessoal militar, o CeIMNa vem proporcionando as oportunidades de
adestramentos e capacitação, de acordo com as suas necessidades e disponibilidade de recursos,
inclusive para as OM apoiadas, a fim de padronizar procedimentos;
III) delegação de poderes e definição de responsabilidades – todos os Agentes Responsáveis e
Subordinados das OM estão devidamente designados por Ordem de Serviço;
IV) instruções devidamente formalizadas – verificou-se que as OM auditoradas possuem
Ordens Internas que tratam dos procedimentos afetos à gestoria;

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(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 2/2014, do CCIMAR.......................................................................)
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V) aderência a diretrizes e normas legais – os Agentes Responsáveis das OM demonstraram


conhecer e observar satisfatoriamente as Leis e Normas atinentes à Gestoria de Pagamento de
Pessoal e COPIMED;
VI) arquivamento de documentação referente a Atos de pessoal – constatou-se que o arquivo
da documentação referente aos Atos de pessoal, que geram direitos pecuniários, está bem
organizado, o que facilitou a realização dos trabalhos de auditoria; e
VII) concessão de diárias a serviço – as OM auditoradas vêm cumprindo os procedimentos
previstos no Dec. nº 7.689/2012.

h) Cumprimento das obrigações estabelecidas na Lei nº 8.730/1993, que trata dos


procedimentos relacionados à entrega e ao tratamento das Declarações de Bens e Renda:
Foi constatado que o Com3ºDN, o CeIMNa e a BNN cumpriram a determinação legal quanto
à distribuição e tratamento das DBR. No exercício de 2013, todos os agentes que deveriam
apresentá-las preencheram o Termo de Opção, por meio do qual autorizaram o acesso às
declarações anuais apresentadas à Receita Federal, sendo tais termos registrados em suas
Cadernetas-Registro.

i) Obediência às normas em vigor acerca da contratação de serviços terceirizados:


O Com3ºDN e o CeIMNa não possuíam mão de obra terceirizada no exercício de 2013.
A BNN contratou uma empresa com fornecimento de mão de obra para a realização de
manutenção em suas instalações e nos Próprios Nacionais Residenciais (PNR). Foi observado que o
processo de contratação foi realizado de acordo com o previsto na legislação.

j) Avaliação dos Indicadores Gerenciais sobre os Recursos Humanos:


O Com3ºDN, o CeIMNa e a BNN possuem os seguintes Indicadores, para auxiliar no
processo de tomada de decisão referente à Gestão de Pessoas: Indicador de Clima Organizacional,
Indicador de Absenteísmo, Indicador de Acidentes de Trabalho e Doenças Ocupacionais, Indicador
de Disciplina, Indicador de Rotatividade, Indicador de Educação Continuada e Indicador de
Aposentadoria versus Reposição dos Quadros.
Os referidos Indicadores foram avaliados quanto à qualidade e confiabilidade, bem como,
quanto à utilidade e mensurabilidade, constatando-se que atendem aos propósitos para os quais
foram criados, e são eficientes para o processo de tomada de decisão acerca da Gestão de Pessoas.
Constatou-se, também, que os resultados dos referidos Indicadores são apresentados ao
Conselho de Gestão da UJ, e são divulgados através de publicação em Plano do Dia.

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2.5 - AVALIAÇÃO DA GESTÃO DAS TRANSFERÊNCIAS FEITAS MEDIANTE


CONVÊNIO, CONTRATO DE REPASSE, TERMO DE PARCERIA, TERMO DE
COOPERAÇÃO, TERMO DE COMPROMISSO OU OUTROS ACORDOS, AJUSTES OU
INSTRUMENTOS CONGÊNERES

Com base na consulta realizada no Sistema Integrado de Administração Financeira, no


Sistema Integrado de Serviços Gerais, no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse e
na Declaração constante do item 9.6 do Relatório de Gestão da UJ (“Declaração de Atualização de
Dados no SIASG e SICONV”), a Auditoria constatou que não há registros de transferências
concedidas mediante convênio, acordo, ajuste, termo de parceria ou outros instrumentos congêneres
em 2013.

2.6 - AVALIAÇÃO DA GESTÃO DE COMPRAS E CONTRATAÇÕES

Foi realizada a avaliação da gestão de compras e contratações, em cumprimento ao


estabelecido no item 6 do Anexo IV à DN TCU nº 132/2013.
Os processos, incluindo os atos de dispensas e inexigibilidades, foram selecionados com base
nos critérios de materialidade, relevância e risco, e o exame contemplou os seguintes aspectos:
motivação da contratação, adequabilidade da modalidade, objeto e valor da contratação,
fundamentação da dispensa ou inexigibilidade e identificação do contratado.
Para avaliar a regularidade dos procedimentos licitatórios, referentes ao exercício de 2013,
foram definidas as seguintes amostras: BNN - 16,38% (R$ 2.450.080,22) do total de R$
14.957.084,63 (quatorze milhões, novecentos e cinquenta e sete mil, oitenta e quatro reais e sessenta
e três centavos) e CeIMNa - 11,30% (R$ 2.495.705,81) do total de R$ 22.078.939,72 (vinte e dois
milhões, setenta e oito mil, novecentos e trinta e nove reais e setenta e dois centavos).

Os seguintes Processos e Acordos decorrentes constituíram material de trabalho na presente


Auditoria:
- BNN:
a) Pregão Eletrônico nº 013/2010.
Objeto: Contratação do serviço continuado de empresa do ramo de manutenção preventiva e
corretiva, e locação de mão de obra para prestar serviços profissionais nos Próprios Nacionais
Residenciais (PNR).
Motivação: “A Base Naval de Natal, visando manter os Próprios Nacionais Residenciais
localizados nas Vilas Navais e nas edificações localizadas nas dependências da Base, em condições

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habitáveis e no atendimento às normas da Marinha do Brasil, Vigilância Sanitária e Ambiental


vigentes, e a fim de adequar as edificações supracitadas ao avanço tecnológico dos últimos anos.....”
Contratada: RR SERVIÇOS DE INTERMEDIAÇÃO DE EMPREGO LTDA.
CNPJ: 09.288.324/0001-41.
Contrato: 83800/2010-007/00.
Valor: R$ 480.648,36.
Vigência: 20SET2010 a 20SET2011.

1º Termo Aditivo: 83800/2010-007/01.


Valor: R$ 538.836,00.
.Obs.: Aumento das Categorias.

2º Termo Aditivo nº 83800/2010-007/02.


Vigência: 20SET2011 a 19SET2012.
Obs.: Alteração da Cláusula do Acordo Inicial.

3º Termo Aditivo: 83800/2010-007/03.


Valor: R$ 645.561,60.
Vigência: 01OUT2011 a 20SET2012.
Obs.: Repactuação do preço e alteração da Clausula do Acordo Inicial.

4º Termo Aditivo: 83800/2010-007/04.


Valor: R$ 645.561,60.
Vigência: 20SET2012 a 19SET2013.

5º Termo Aditivo nº 83800/2010-007/05.


Valor: R$ 699.363,24.
Vigência: 20SET2012 a 19SET2013.
Obs.: Repactuação do preço do acordo inicial.

6º Termo Aditivo: 83800/2010-007/06.


Vigência: 20SET2013 a 20SET2014.
Obs.: Prorrogação da vigência do contrato.

b) Tomada de Preços nº 020/2013.


Objeto: Serviço de revisão geral das engrenagens do RbAM Triunfo.
Motivação: “Em virtude da carência de mão de obra qualificada desta OMPS-I, bem como a
grande quantidade de serviços a serem realizados, considera-se imprescindível a contratação de
empresa especializada no ramo de engenharia mecânica para executar o serviço de revisão geral das
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engrenagens redutoras/reversoras de BB e BE de marca e modelo especificado acima para o referido


Navio Rebocador”.
Contratada: PRESTENAVI SERVIÇOS TÉCNICOS NAVAIS LTDA.
CNPJ: 01.898.632/0001-87.
Contrato nº 83800/2013-005/00.
Valor: R$ 247.500,00.
Vigência: 04OUT2013 a 02JAN2014.

1º Termo Aditivo ao Contrato: 83800/2013-005/01.


Valor: R$ 50.000,00.
OBS.: Alteração no quantitativo dos serviços e materiais, bem como no valor do contrato.

2º Termo Aditivo ao Contrato: 83800/2013-005/02.


Valor: R$ 11.500,00.
OBS.: Alteração no quantitativo dos serviços e materiais, bem como no valor do contrato.

c) Concorrência nº 008/2013.
Objeto: Serviço de revisão geral de dois MCP's do RbAM Triunfo.
Motivação: “Em virtude da carência de mão de obra desta OMPS-I e da falta de infraestrutura
para certos tipos de reparos, considera-se imprescindível a contratação de empresa especializada
para executar o serviço por valor global de revisão geral de 2 (dois) MCPs marca B&W VILLARES
8V 23 LU com o fornecimento de peças sobressalentes para o referido Navio.
Contratada: N&N Peças e Serviços Ltda-EPP”.
CNPJ: 04.205.230/0001-48.
Contrato nº 83800/2013-004/00.
Valor: R$ 1.491.002,00.

d) Termo de Justificativa de Dispensa de Licitação (TJDL) nº 006/2013.


Enquadramento: Lei nº 8.666/1993, art. 24, inciso IV.
Objeto: Serviço de recuperação dos MCP's do RbAM Triunfo.
Motivação: “Atualmente a Base Naval de Natal não conta nem com quantidade suficiente e
qualificada de mão de obra nem com infraestrutura suficiente para atender às demandas referentes a
desmontagem, revisão e montagem das bombas injetoras do MCP (motor de combustão principal
VILLARES 8V 23 LU), motivo pelo qual impede esta Base de realizar esse serviço por meios
próprios”.

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Contratada: PETRODISEL COMERCIAL LTDA.


CNPJ: 57.910.432/0001-57.
Valor: R$ 55.278,98.

e) Termo de Justificativa de Dispensa de Licitação (TJDL) nº 034/2013.


Enquadramento: Lei nº 8.666/1993, art. 24, inciso XIII.
Objeto: Contratação da prestação de serviços para realização de cursos de Qualificação
Profissional (SENAC-RN).
Motivação: “Os militares temporários pertencentes ao Serviço Militar Inicial (SMI) ou
Serviço Militar Voluntário (SMV), permanecem servindo à Marinha do Brasil por 01 (um) ano ou
até o máximo de 08 (oito) anos, renováveis anualmente, respectivamente, em condição de dedicação
exclusiva à Força Armada. Esta condição os distancia do mercado de trabalho e, consequentemente,
das novas exigências com relação à capacitação, que requer cada vez mais conhecimentos do
candidato a um emprego. Por esta razão, a realização de cursos para o referido público-alvo é
importante, pelo cunho social, e necessária para que esses militares tenham uma maior possibilidade
profissional, quando completarem o tempo de serviço militar e regressarem à vida civil”.
Contratada: Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC).
CNPJ: 03.640.285/0001-13.
Contrato: 83800/2013-07/00.
Valor: R$ 27.752,50.

f) Termo de Adesão ao Pregão Eletrônico (SRP) nº 59/2013, da Justiça Federal no Rio Grande
do Norte (UASG:90007).
Objeto: Aquisição e manutenção de Ar-Condicionado.
Motivação: “O complexo da Base Naval de Natal compreende um conjunto de
compartimentos, que possuem condicionadores de ar destinados a proporcionar, aos seus servidores,
a climatização ideal para execução de suas atividades; dentre estes compartimentos se destacam o
alojamento da guarda, a sala de monitoramento, além da seção que possui servidor de redes,
exigindo o funcionamento constante dos aparelhos de ar-condicionado, aumentando a sua
depreciação e, portanto, a necessidade de manutenção imediata dos bens. Justifica-se o presente
Registro de Preços para fornecimento e prestação de serviço, instalação e manutenção dos
equipamentos, visando atender, ainda, as condições de conforto/bem estar da tripulação, Servidores
Civis e visitantes durante as refeições no refeitório de Cabos, Marinheiros e Alunos, e eventos na
Capela, além de evitar o acesso de pragas como moscas e baratas, prevenindo a contaminação dos
alimentos nas áreas internas de manipulação dos alimentos”.

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Empresas Registradas:
- RELENCUM COMÉRCIO & SERVIÇOS LTDA.- ME. CNPJ: 06.538.799/0001-50, Valor
Global: R$ 154.524,90;
- MEGA TELEINFORMÁTICA LTDA – ME. CNPJ: 11.408.142/0001-09, Valor Global: R$
156.325,00; e
- TEMPO FRIO – COMÉRCIO E SERVIÇOS DE REFRIGERAÇÃO LTDA. CNPJ:
13.851.409/0001-63, Valor Global: R$ 155.540,00.

- CeIMNa:

a) Convite nº 83810/2012-001/00.
Objeto: Contratação de empresa especializada em construção civil para execução de serviço
de reforma da cozinha e dos refeitórios das Praças (Suboficiais, Sargentos, Cabos e Marinheiros),
sob a forma de execução indireta no regime de empreitada por preço global, em observância a todas
as normas trabalhistas, inclusive as da entidade sindical competente.
Motivação: “Necessidade de se ampliar e melhorar as instalações da cozinha e dos refeitórios
das Praças da Estação Radiogoniométrica da Marinha em Natal, a fim de atender a demanda de
usuários desta Organização Militar, haja vista a participação da OM no Programa Força no Esporte
– Segundo Tempo (ProFesp), cujo escopo, de cunho social, permite assistir 200(duzentas) crianças
do municípios de Natal, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante”.
Contratada: CONARTE PROJETOS CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA. – EPP.
CNPJ: 08.202.696/0001-40.
Valor: R$ 68.909,52.

b) Tomada de Preços nº 03/2013.


Objeto: Prestação de serviços de empresa especializada em construção civil para a construção
de garagem para 30 (trinta) viaturas tipo caminhão em estrutura em concreto pré-moldado e
cobertura em telha de fibrocimento, sob a forma de execução indireta e mediante o regime de
empreitada por preço global que entre si celebram a União, por intermédio do Centro de Intendência
da Marinha em Natal, conforme especificações e demais elementos técnicos constantes no Projeto
Básico e no Edital e seus anexos.
Motivação: “Manter em condições adequadas de acondicionamento as novas viaturas que
serão recebidas para o apoio deste Grupamento e, também, mantê-las guardadas e protegidas,
conservando-as das intempéries e no atendimento às normas da Marinha do Brasil, Vigilância
Sanitária e Ambientais vigentes, sustentabilidade ambiental, economia da manutenção e

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operacionalização da edificação, redução do consumo de energia e água, e a fim de se obter uma


nova edificação (garagem)”.
Contratada: TGB ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS EIRELI – ME.
CNPJ: 09.580.934.0001-14.
Contrato: 83810/2013-011/00.
Valor: R$ 631.842,21.

c) Termo de Justificativa de Inexigibilidade de Licitação (TJIL) nº 01/2013.


Enquadramento: Lei nº 8.666/1993, art. 25, caput, inciso I.
Objeto: Contratação direta da empresa DATRON WORLD COMMUNICATIONS, INC., na
condição de única fabricante e fornecedora do bem adiante indicado, com vistas à aquisição de 07
(sete) aparelhos TRANSCEPTOR HF/SSB - RT 7000, em atendimento às necessidades dos Navios-
Patrulha “Grajaú”, “Guaíba”, “Graúna”, “Goiana”, e do Rebocador de Alto-Mar “Triunfo”, meios
subordinados ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste (ComGptPatNavNE).
Motivação: “A aquisição de equipamentos HF da DATRON WORLD COMMUNICATIONS,
INC. deve-se à existência de software de propriedade deste fabricante que realiza o gerenciamento
de toda Rede Gateway HF existente na Marinha do Brasil, pelo que a compra de equipamentos de
outro fabricante inviabilizaria o uso desta rede por parte dos Navios-Patrulha Classe “Grajaú” e do
Rebocador de Alto-Mar “Triunfo”.
Contratada: DATRON WORLD COMMUNICATIONS, INC.
CNPJ: N/A (aquisição pela CNBW)
Valor: R$ 382.139,40.

d) Termo de Justificativa de Inexigibilidade de Licitação (TJIL) nº 02/2013.


Enquadramento: Lei nº 8.666/1993, art. 25, caput, inciso I.
Objeto: Contratação direta da empresa MTU DO BRASIL LTDA, com vistas à execução dos
serviços relacionados à revisão geral (rotina W-6) dos Motores de Combustão Principal (MCP1 e
MCP2) do Navio-Patrulha “Guaíba” - meio operativo subordinado ao Comando do Grupamento de
Patrulha Naval do Nordeste (ComGptPatNavNE) – modelo 16V 396 TB 94, de fabricação da
empresa MTU DDC International Gmbh.
Motivação: “A contratação para realização dos serviços associados a esta rotina de
manutenção preventiva apoia-se no fiel cumprimento do sistema de manutenção previsto pelo
fabricante, na aparente degradação funcional do motor e no desgaste dos componentes internos,
periféricos e das peças componentes, sendo que os dois últimos cernes possivelmente estão
associados às horas excedentes de operação do motor”.

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Contratada: MTU DO BRASIL LTDA.


CNPJ: 48.600.191/0001-59.
Contrato: 83810/2013-009/00.
Valor: R$ 835.346,98.

e) Termo de Justificativa de Inexigibilidade de Licitação (TJIL) nº 03/2013.


Enquadramento: Lei nº 8.666/1993, art. 25, caput, inciso I.
Objeto: Contratação direta da empresa MTU DO BRASIL LTDA, com vistas à execução dos
serviços relacionados à revisão W-5 dos Motores de Combustão Principal (MCP) do Navio-Patrulha
“Grajaú” - meio operativo subordinado ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste
(ComGptPatNavNE) - modelo 16V 396 TB 94, de fabricação da empresa MTU DDC Internacional
Gmbh.
Motivação: “A contratação para realização dos serviços associados a esta rotina de
manutenção preventiva apoia-se no fiel cumprimento do sistema de manutenção previsto pelo
fabricante, na aparente degradação funcional do motor e no desgaste dos componentes internos,
periféricos e das peças componentes, sendo que os dois últimos cernes possivelmente estão
associados às horas excedentes de operação do motor”.
Contratada: MTU DO BRASIL LTDA.
CNPJ: 48.600.191/0001-59.
Contrato: 83810/2013-010/00.
Valor: R$ 577.467,70.

2.6.1 – Do exame da conformidade da gestão das licitações, Afastamentos e Acordos


decorrentes, foram observadas as seguintes constatações:

a) Assinatura do edital efetuada exclusivamente pelo Presidente da Comissão de


Licitação/Pregoeiro - UG BNN:
Foi recomendado à BNN não designar para assinar os Editais membros da Comissão de
Licitação/Pregoeiro e outros servidores ocupantes de cargo com atuação na fase interna do
procedimento licitatório, em atenção ao Princípio da Segregação de Funções.

b) Impropriedades no comprovante de manutenção das condições de habilitação da contratada,


para assinatura do Contrato ou pagamento – UG BNN:
Foi recomendado à BNN que, nas futuras licitações, exija a apresentação, por parte do
contratado, dos comprovantes de regularização fiscal, principalmente o FGTS, o INSS e o da
Receita Federal, juntando aos autos do acordo firmado, a fim de resguardar a Administração.

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c) Ausência, nos autos, do documento de designação formal de fiscal para o acompanhamento


dos Acordos ou Atos Administrativos:
Foi recomendado às UJ BNN e CeIMNa que, para cada objeto a ser adquirido/serviço
prestado, seja designado, por meio de documento formal (Portaria ou Ordem de Serviço), um fiscal,
pelo menos, que represente a Administração. Recomendou-se também, que os contratos sejam
encaminhados, formalmente aos fiscais, de modo a assessorarem às UGE no que diz respeito ao
conhecimento do assunto, das obrigações e direitos a serem fiscalizados.

d) Necessidade de atualização de documento interno que estabeleça Normas e procedimentos


a serem levados a efeito pelos setores envolvidos na obtenção de material e contratação de serviços:
Recomenda-se atualizar as Ordens Internas, em consonância com os procedimentos descritos
na Norma Distrital do Com3ºDN (NORDNAVNATAL), nos vários procedimentos executados pela
Base Naval.

e) Cotação Eletrônica:
Foi sugerido à UJ, a fim de ampliar a competitividade e racionalizar os procedimentos de
compras, aumentar a utilização da Cotação Eletrônica nas Unidades.

2.6.2 – Avaliação da gestão de compras e contratações, especialmente no que diz respeito à:

a) Regularidade dos processos licitatórios e das contratações e aquisições feitas por


Inexigibilidade e Dispensa de licitação:
Em relação à conformidade dos processos analisados, faz-se necessário à UJ observar os
seguintes pontos:
I - utilização da Cotação Eletrônica, a fim de ampliar a competitividade e racionalizar os
procedimentos de compras (constatação da alínea e do subitem 2.6.1), cujo objetivo é ajudar e
apoiar a boa gestão, prevenindo e evitando a ocorrência de impropriedades e/ ou irregularidades na
gestão da UJ;
II – não formalizar Acordos com a documentação de habilitação vencida nos casos de
Afastamento de licitação (constatação da alínea b do subitem nº 2.6.1);
III – não substituir a Autoridade Superior (OD), nas assinaturas dos editais, já que é esta quem
realmente possui competência para expedir o edital (constatação da alínea a do subitem 2.6.1); e
IV – efetivar a designação do fiscal do contrato por meio de documento formal, ou seja,
Portaria ou Ordem de Serviço (constatação da alínea c do subitem nº 2.6.1).
Registra-se que as falhas verificadas na gestão avaliada não comprometem a legalidade dos
processos licitatórios ou de execução contratual.

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b) Utilização dos critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na


contratação de serviços e obras:
Verificou-se que o Com3ºDN e as Unidades BNN e CeIMNa tem adotado, em seus Editais,
Projetos Básicos e Termos de Referência, critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de
materiais e na contratação de serviços ou obras, bem como sobre informações relacionadas à
separação de resíduos recicláveis descartados, em observância, respectivamente, à Instrução
Normativa nº 1/2010 e à Portaria nº 2/2010, ambas da Secretaria de Logística e Tecnologia da
Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, e ao Decreto nº 5.940/2006.
Além dos elementos apontados no Relatório de Gestão do Com3ºDN, de normativos internos
e de editais de licitação, observou-se que a BNN e o CeIMNa realizam a separação dos resíduos
recicláveis descartados, bem como sua destinação, de acordo com o Decreto nº 5.940/2006.
Diante do exposto, este Centro de Controle Interno conclui que a UJ cumpriu o compromisso
assumido com relação aos aspectos sobre gestão ambiental e licitações sustentáveis estabelecidos
em seu Relatório de Gestão do exercício de 2013, conforme as respostas às afirmativas que
compõem o Quadro A8.1 do item 8.1.

c) Qualidade dos Controles Internos Administrativos relacionados à atividade de


compras e contratações:
Por ocasião da Auditoria, foram analisados os aspectos de Controle Interno, bem como a
conformidade dos processos licitatórios das Unidades BNN e CeIMNa.
A estrutura dessas Unidades para a condução dos processos licitatórios, eventuais
afastamentos e Acordos decorrentes, mostrou-se tecnicamente adequada e suficientemente
dimensionada. Porém, para contribuir para a efetividade do Controle Interno, recomenda-se
priorizar a elaboração da OI de Licitações, Acordos e Contratos (constatação da alínea d do subitem
2.6.1).
O Sistema de Controle Interno das UJ possui um ambiente satisfatório, o que no entendimento
deste Controle Interno, contribui de forma efetiva e positiva para a consecução dos seus objetivos.
Dentre outras, citamos algumas características que fundamentam essa afirmação:
- participação efetiva da Administração, por meio do Conselho de Gestão, nos processos
administrativos concernentes a aquisições e contratações de bens ou serviços; e
- existência de segregação de funções para a realização dos procedimentos administrativos.
Com o intuito de contribuir para a melhoria do Controle Interno, as constatações oriundas de
cada auditoria são levadas ao conhecimento da respectiva UJ, acompanhadas de avaliação e
recomendações de procedimentos mais eficientes.

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2.7 – AVALIAÇÃO DE PASSIVOS ASSUMIDOS SEM PRÉVIA PREVISÃO


ORÇAMENTÁRIA DE CRÉDITOS OU RECURSOS
Conforme mencionado no subitem 4.2 do Relatório de Gestão da UJ, foi observado que não
há registros de passivos por insuficiência de créditos.

2.8 – DA GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI)


Foi realizada a avaliação objetiva sobre a Gestão de Tecnologia da Informação da UJ
Com3ºDN, em atendimento ao disposto no item 8 do Anexo IV à DN TCU nº 132/2013.
Foi observado que a UJ observa, adequadamente, as normas estabelecidas pela Marinha do
Brasil no que concerne à gestão de TI, em especial o disposto nas Normas de Tecnologia da
Informação da Marinha (DGMM-0540).
Não obstante, os seguintes aspectos merecem ser observados, uma vez que podem impactar
negativamente na gestão de TI da UJ:

a) Ausência de gestão dos riscos em segurança da informação:


Foi recomendado à UJ, que o Oficial de Segurança de Informações Digitais (OSID) realizasse
um processo de análise/avaliação e tratamento dos riscos, elaborando e enviando relatório de Gestão
dos Riscos em Segurança da Informação e Comunicações (GRSIC) anualmente.

b) Não realização de auditoria interna de Segurança das Informações Digitais (SID):


Foi recomendado à UJ que a auditoria interna de SID seja executada, anualmente, e instituída
nas Instruções de Segurança das Informações Digitais (ISID) como preconiza a Norma DGMM-
0540.

c) TI não contemplada no PEO:


Foi sugerido à UJ que contemplasse as políticas de TI no PEO, como: política de
modernização do parque tecnológico, capacitação de pessoal, modernização ou desenvolvimento de
sistemas e outros assuntos referentes à TI que julgasse relevantes para o cumprimento de sua
missão. Desta forma, a UJ conseguirá montar um Programa de Aplicação de Recursos mais
equilibrado, planejando a aplicação de recursos nos pontos estratégicos para a Organização, no
tocante à TI.

d) Instruções de Segurança das Informações Digitais desatualizadas:


Foi recomendado à UJ, que sejam definidas, na ISID, regras para o acesso à rede de dados por
estrangeiros eventualmente embarcados, destacados, cursando, participando de exercícios, visitando
ou efetuando qualquer atividade na UJ, como preconizado na Norma DGMM-0540, e que a política

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para execução de cópias de segurança, estabelecida nas ISID, contemple o armazenamento no


Centro Local de Tecnologia da Informação (CLTI), em HD externo.

e) Histórico da Rede Local (HRL) desatualizado:


Foi recomendado à UJ que a parte 1 do HRL seja atualizada, de forma a contemplar as
mudanças feitas na topologia da rede de dados, bem como a nova disposição do CPD e da sala dos
servidores na planta da rede.

2.9 – AVALIAÇÃO DA GESTÃO DO PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO

Foi realizada a avaliação da Gestão do Patrimônio Imobiliário de responsabilidade da UJ, em


atendimento ao disposto no item 9 do Anexo IV à DN TCU nº 132/2013.
A presente Auditoria na área de Patrimônio Mobiliário e Imobiliário, realizada no Com3ºDN,
na BNN e no CeIMNa, foi conduzida com base nas seguintes técnicas de auditoria: Indagação
Escrita, Oral, Exame dos Registros e análise dos seguintes documentos/sistemas:
• Normas Distritais, Ordens Internas e Regimentos Internos;
• Registros do exercício de 2013 afetos aos seguintes Sistemas Informatizados:
- Cadastro de Bens Móveis (CADBEM);
- Controle de Estoque (SISTOQUE);
- Gerenciamento de Imóveis de Uso Especial da União (SPIUnet);
- Informações Gerenciais do Abastecimento (SINGRA); e
- Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI).
• Situação e controle das viaturas administrativas;
• Relação de Incumbências (INC), com as Ordens de Serviço (OS) e os Termos de
Responsabilidade de Incumbência (TRI);
• Prestações de Contas de Material referentes ao exercício de 2013; e
• Ordens de Serviço afetas à Gestão de Material e ao Patrimônio Imobiliário.

2.9.1 – Avaliação da Gestão do Patrimônio Imobiliário:


No que diz respeito à estrutura tecnológica de apoio à gestão imobiliária, a UJ, além de
utilizar os sistemas do governo federal como o SIAFI e o SPIUNet, faz uso também do sistema
corporativo da Marinha, chamado CadimaWeb . As Unidades auditadas possuem dois operadores
em cada sistema, possibilitando a atualização de dados de forma tempestiva. A estrutura tecnológica
de apoio existente possibilita a efetiva condução da gestão imobiliária, sendo, portanto, adequada.
O Comando do 3º Distrito Naval possui, em sua estrutura, uma Superintendência de
Patrimônio Imobiliário composta de seis militares. Tal Elemento Organizacional tem a função de

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supervisionar a administração do Patrimônio Imobiliário da Marinha localizado na jurisdição da UJ.


As demais Organizações Militares Responsáveis (OMR) pela administração de imóveis sob a
jurisdição da UJ possuem, pelo menos, dois militares que atuam na referida gestão. Todavia,
observa-se uma vulnerabilidade no Controle Interno da gestão imobiliária no CeIMNa, no que diz
respeito à inexistência de um Elemento Organizacional que trate da referida gestão. Nessa Unidade,
os militares responsáveis pela gestão imobiliária acumulam diversas funções. Ressalta-se que o
valor dos imóveis gerenciados por essa OMR totalizam R$ 344.046.270,95, cerca de 42% do valor
total de imóveis sob a jurisdição da UJ, sendo, em termos de materialidade, a OM com a maior
participação na administração de imóveis da UJ. Tal risco é mitigado pelas orientações formais
emanadas pela Superintendência de Patrimônio Imobiliário do Com3ºDN, que tem por objetivo
auxiliar a gestão imobiliária das Organizações Militares Responsáveis que possuem estrutura
reduzida.
Sobre os registros contábeis da UJ no SIAFI, especificamente na conta 14.211.10.00, observa-
se uma incompatibilidade dos mesmos com os valores registrados no SPIUNet, da ordem de 2,62%
(R$ 11.698.909,08), referente a sete imóveis. Ainda sobre os registros contábeis, constata-se que
alguns imóveis (29 de um total de 137) encontram-se com suas avaliações vencidas.
Observou-se, em uma análise geral, que os seguintes Princípios de Controles Internos
Administrativos foram obedecidos: rodízio de funcionários, delegação de poderes e definição de
responsabilidades, segregação de funções, instruções devidamente formalizadas e aderência a
diretrizes e normas legais.
Os princípios relação custo/benefício, controle sobre as transações e treinamento do pessoal
também foram observados, porém, de uma maneira parcial, sendo detectadas algumas
oportunidades de melhorias.
Do exame da gestão do patrimônio imobiliário foram observadas as seguintes constatações:
a) Inconsistência no saldo da conta 14211.10.00 – Imóveis de Uso Especial evidenciados no
SIAFI, e os valores registrados no SPIUNet:
Foi recomendado à UJ regularizar a divergência, promovendo a compatibilização dos valores
dos imóveis nos sistemas.

b) Avaliações de imóveis com prazo de validade expirado:


Foi recomendado à UJ providenciar a reavaliação dos imóveis que se encontravam com as
datas de avaliações vencidas.

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2.9.2 – Avaliação do Material:


Observou-se, em uma análise geral, que os seguintes Princípios de Controles Internos
Administrativos foram obedecidos: relação custo/benefício, rodízio de funcionários, delegação de
poderes e definição de responsabilidades, segregação de funções, instruções devidamente
formalizadas e aderência a diretrizes e normas legais.
Os Princípios de Controle sobre as Transações e Treinamento do Pessoal também foram
observados, porém de uma maneira parcial, sendo detectadas algumas oportunidades de melhorias.

- Necessidade de programa de treinamento para o pessoal envolvido na Gestoria de Material.


Foi sugerido à UJ, que procure capacitar os militares que atuam na Gestoria de Material, em
cursos ligados à gestão de almoxarifado, patrimônio e contabilidade na Administração Federal, em
instituições públicas ou privadas e, em especial, os cursos de "depreciação".

2.9.3 – Avaliação do Patrimônio Mobiliário:


Observou-se, em uma análise geral, que os seguintes Princípios de Controles Internos
Administrativos foram obedecidos: relação custo/benefício, rodízio de funcionários, delegação de
poderes e definição de responsabilidades, segregação de funções, instruções devidamente
formalizadas e aderência a diretrizes e normas legais.
Os princípios de controle sobre as transações e treinamento do pessoal também foram
observados, porém de uma maneira parcial, sendo detectadas algumas oportunidades de melhorias.

- Divergência entre o Inventário de Bens Móveis, extraído do CADBEM, e o Patrimônio da


OM.
Foi recomendado à UJ, regularizar a situação por meio da emissão de Notas de Movimentação
de Material (NMM), a fim de atualizar o Cadastro de Bens Móveis. No caso de não localização do
material, providenciar a apuração de responsabilidade, dentro do que preceitua a Norma.

2.9.4 – Avaliação da Gestão da Frota de Veículos Próprios:


As três Organizações auditoradas possuíam, em seu patrimônio, em 31 de dezembro de 2013,
quarenta e três viaturas.
Ao longo do exercício de 2013, foi realizado algum tipo de manutenção (preventiva ou
corretiva) em 27 viaturas, ao custo de R$ 131.844,16. Os percentuais de valores gastos com
manutenção, em relação ao valor de mercado, por veículo, variaram entre 0,1% a 48,3%, sendo a
média, 13,9%. Seis viaturas apresentaram o percentual de gasto com manutenção em relação ao
valor de mercado superior a 20%, e três encontravam-se indisponíveis (reparos em oficina).

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Quatro viaturas estavam com suas vidas úteis vencidas em 2013, de acordo com o contido nas
Normas para execução do Abastecimento.
Em cada Unidade há um Elemento Organizacional específico para a condução da gestão da
frota, bem como uma Ordem Interna que define os procedimentos a serem observados para a
utilização dos veículos.
Observou-se, em uma análise geral, que os seguintes princípios de Controles Internos
Administrativos foram obedecidos: Relação custo/benefício, Instruções devidamente formalizadas,
Aderência a diretrizes e normas legais, Segregação de Funções, Rodízio de funcionários, e
Definição de responsabilidades.
O princípio de controle sobre as transações também foi observado, porém de maneira parcial,
visto que os Livros "Registro de Viaturas" de algumas viaturas não estão atualizados.

A finalidade desse livro é acompanhar a utilização e o controle efetivo do desempenho das


viaturas. Caso não esteja atualizado, o livro perde o efeito e a finalidade.
Foi recomendado à UJ, atualizar a escrituração dos referidos livros.

2.9.5 - Avaliação da Política de Separação de Resíduos Recicláveis Descartados:


Sobre a política de separação de resíduos nas Unidades auditoradas, constatou-se o efetivo
cumprimento das orientações normativas da Marinha sobre o assunto, expressas nas Normas
Técnicas Ambientais da Diretoria de Portos e Costas, e em especial: composição da Comissão de
Coleta Seletiva Solidária, formalmente designada em Ordem de Serviço ou Portaria do Titular da
Unidade; celebração de Termo de Cooperação entre as Organizações Militares e Cooperativas de
Catadores de Materiais Recicláveis; confecção e envio, para a Diretoria de Portos e Costas, do
Relatório de Avaliação Semestral da Coleta Seletiva de Resíduos Recicláveis Descartáveis.
Destaca-se, ainda, a realização de campanhas de conscientização da política de separação de
resíduos, por meio de divulgação de notas em Plano de Dia, e a distribuição de vários pontos de
coletas seletivas, em especial na Base Naval de Natal, que disponibiliza contentores segregados no
cais, de forma a apoiar a coleta seletiva dos navios.

2.9.6 – Consumo de Energia Elétrica:


No que diz respeito ao consumo de energia elétrica, observou-se a existência de dispositivos
que visavam à redução e controle do consumo, como uma Norma no âmbito da UJ que trata da
conservação de energia elétrica nas OM de terra, e a designação formal de uma Comissão Interna de
Conservação de Energia, que tem por objetivo a fixação de metas e o estabelecimento de medidas
de conservação de energia, que são periodicamente acompanhadas.

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2.10 – AVALIAÇÃO DA GESTÃO SOBRE AS RENÚNCIAS TRIBUTÁRIAS


Não há informações sobre este subitem, conforme mencionado no subitem 4.6 do Relatório de
Gestão da UJ.

2.11 – AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO


O presente trabalho de auditoria visou avaliar a qualidade e suficiência dos Controles Internos
Administrativos instituídos pela UJ, com vistas a garantir que seus objetivos estratégicos fossem
atingidos, baseado nos seguintes componentes do Controle Interno: Ambiente de Controle;
Avaliação de Risco; Atividade de Controle; Informação e Comunicação; e Monitoramento, em
atendimento ao disposto no item 11 do Anexo IV à DN TCU nº 132/2013.
Deste modo, na análise realizada nas informações constantes do Relatório de Gestão,
constatou-se que os Controles Internos instituídos possuem qualidade e são suficientes para que os
objetivos estratégicos sejam atingidos. Contudo, em relação aos Componentes de Controle Interno
relacionados à Avaliação de Riscos e às Atividades de Controle, observou-se a necessidade de
aprimoramentos, nos aspectos apontados nas avaliações realizadas, respectivamente, em cada
tópico.
As avaliações do Sistema de Controle Interno da UJ estão detalhadas a seguir.

2.11.1 – Ambiente de Controle


Na análise deste componente do Controle Interno, observou-se que os procedimentos e
instruções operacionais no âmbito da UJ são padronizados e estão postos em documentos formais,
como: Normas Distritais, Memorandos, Ordens Internas, etc.
Na avaliação deste tópico, foram observados alguns fatores que constituem a base do
Ambiente de Controle da UJ, como: integridade moral e valores éticos, governança corporativa,
estrutura organizacional e, ainda, ações motivacionais e de incentivo às boas práticas de gestão
detalhadas a seguir.

a) Integridade Moral e Valores Éticos:


Observou-se que, efetivamente, estes conceitos são praticados e difundidos pela UJ.
Normalmente, na MB, as informações sobre os assuntos relacionados à ética e à integridade
moral, de interesse de toda a tripulação, estão contidas na Lei nº 6.880/80 (Estatuto dos Militares) e
nos normativos internos, tais como: Regulamento Disciplinar para a Marinha (RDM), Ordenança
Geral para o Serviço da Armada (OGSA), Normas do Estado Maior da Armada (EMA), etc.
Contudo, apesar de não haver na UJ um Código de Ética formalmente estabelecido, os
assuntos relacionados à Integridade Moral e Valores Éticos estão dispostos nos documentos citados

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no parágrafo anterior e são normalmente praticados por todos e, também, difundidos para toda a UJ,
utilizando-se os meios de comunicação disponíveis, como as notas em Plano de Dia.
Especificamente nas Normas a Respeito das Tradições, do Comportamento Pessoal e dos
Cuidados Marinheiros, são disponibilizadas informações sobre a ética e os deveres dos militares,
que são manifestações do valor militar, estabelecidos no Estatuto dos Militares, tais como: amar a
verdade e a responsabilidade como fundamentos de dignidade pessoal; respeitar a dignidade
humana; e cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das
autoridades competentes.

b) Governança Corporativa:
O Com3ºDN possui suas atividades e organização estruturadas pelo Regulamento Único para
os Comandos dos Distritos Navais, aprovado por Portaria do Comando de Operações Navais, cujo
detalhamento se encontra no Regimento Interno.
Nos exames realizados, procurou-se analisar a efetiva atribuição de responsabilidades e como
as atribuições são formalizadas e assumidas pelas pessoas, e como os processos e procedimentos
operacionais são normatizados e difundidos.
Com relação à estrutura organizacional do Com3°DN, verificou-se que as atribuições de
responsabilidades inerentes às diversas funções que compõem essa estrutura estão formalmente
definidas nos respectivos Regulamentos/Regimentos Internos; além desses documentos, a UJ conta
com outros que contribuem para o fortalecimento do Controle Interno.
O Controle Interno se vale, ainda, de uma série de procedimentos de controles
administrativos, adotados com base nas experiências práticas afetas às atividades da UJ e nas
Normas afins, destacando-se, entre essas, as expedidas pela Secretaria-Geral da Marinha (SGM).
Além dos aspectos positivos citados, destaca-se que o Com3ºDN possui, na sua estrutura de
governança, um Conselho de Gestão (que se reúne mensalmente com a finalidade de tratar de
assuntos administrativos e financeiros, previsto nas Normas), uma Assessoria Jurídica e uma
Assessoria de Comunicação.
Contudo, apesar dos aspectos positivos citados, que contribuem para o fortalecimento do
Controle Interno no âmbito da UJ, observou-se a carência de um setor específico para condução das
tarefas relacionadas ao Programa Netuno. Atualmente, os trabalhos estão sendo conduzidos por um
membro do Conselho de Gestão, conforme apontado no item 2.2.7
Em face da multiplicidade de atividades que são realizadas no âmbito da UJ, torna-se
necessária a criação de setor especifico, como forma de assessoramento direto ao Dirigente Máximo
da UJ.

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c) Aspectos Motivacionais e de incentivo às boas práticas de gestão:


Observou-se, na UJ, a existência de prêmios organizacionais voltados à valorização de
servidores civis e militares. Esses prêmios são importantes, e servem como incentivo às boas
práticas de gestão e motivação na elaboração de procedimentos e instruções operacionais nos
diversos níveis da estrutura da UJ

- Com3ºDN
Prêmio “Praças e Servidor Civil Padrão” – consiste na eleição e premiação, anualmente, de
uma praça do círculo de SO/SG, uma do círculo de CB/MN/SD e um servidor civil, que tenham se
destacado no cumprimento de suas atribuições e preencham os requisitos constantes em Ordem
Interna específica.

- BNN
I - Prêmio “Militares e Servidor Civil em Destaque” - destinado a premiar aqueles que tenham
se destacado no cumprimento de seus deveres, no período de um ano, dentro de seu círculo
hierárquico, e preencham os requisitos constantes em Ordem Interna específica.
II - Prêmio “Mérito Almirante Ary Parreiras” – consiste em reconhecer o mérito dos
servidores civis e dos militares que servem ou serviram na BNN, e tenham se distinguido pela
exemplar dedicação ao trabalho e competência profissional, bem como por seus atributos morais.

2.11.2 – Avaliação de Risco


A avaliação deste componente de controle foi realizada tomando-se por base as informações
contidas no Quadro Analítico de Gerenciamento de Riscos, preenchido pela UJ, onde se procurou
identificar a existência de procedimentos capazes de monitorar e mitigar tais riscos.
Verificou-se que a UJ não possui estratégia ou documentos formalizados que identifiquem e
orientem as atividades relativas ao gerenciamento dos riscos. Desse modo, as informações
constantes nos itens 12 a 15, do Quadro 3.2 (Avaliação do Sistema de Controles Internos da UJ) do
Relatório de Gestão, estão divergentes da situação real observada na UJ.

Neste contexto, os exames realizados resultaram na identificação das seguintes constatações:

a) Inexistência de estratégias formais para identificação e gerenciamento de riscos:


Foi recomendado à UJ, como forma de aprimoramento da Gestão, que passe a realizar o
gerenciamento de riscos formalmente, elaborando estratégias capazes de, tempestivamente,
identificar, permitir uma avaliação mais consistente e auxiliar na administração/gerenciamento dos
mesmos, a fim de contribuir para que a Organização evite a ocorrência de fatos indesejáveis, bem
como atinja seus objetivos preestabelecidos.

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b) Informação prestada no Relatório de Gestão divergente da situação real apurada na UJ:


Foi recomendado à UJ que as informações prestadas no Relatório de Gestão sejam
consistentes, devendo espelhar a real situação da OM.

2.11.3 – Atividades de Controle


Observou-se que a UJ possui procedimentos de controle em consonância com as Normas
Internas da MB.
Foi observado que, em geral, a UJ possui procedimentos de controle implantados, estando sua
estrutura de controle suportada por documentos normativos e orientadores.
Entretanto, verificou-se a necessidade de que as atividades de controle sejam aprimoradas,
conforme a seguir:
a) Necessidade de aprimoramento das Atividades de Controle no âmbito da UJ:
Foi recomendado à UJ, promover as ações necessárias, para estabelecer medidas visando à
atualização dos documentos internos, assim como, reestruturar a Divisão de Finanças, de modo que
o Agente Financeiro não atue como Gerente de Crédito, em observância ao Princípio da Segregação
de Funções.

b) Inexistência de Ordem Interna que regule os procedimentos afetos ao Conselho de Gestão:


Foi recomendado à UJ, elaborar OI específica sobre o assunto, a fim de que as ações, os
procedimentos, as rotinas administrativas e as instruções, sejam disciplinadas e formalizadas
internamente por meio de instrumentos eficazes, ou seja, claros, objetivos, emitidos por Autoridade
competente e fundamentados na legislação vigente; e que o cumprimento deste instrumento de
regulamentação interna seja constantemente acompanhado, para possibilitar o alcance dos
resultados desejados.

c) Inexistência do Plano de Acompanhamento da Gestão (PAG):


Foi recomendado à UJ, formalizar o documento em lide, a fim de melhoria das atividades
decorrentes do PEO, e das ações necessárias para o aprimoramento da sua gestão, detalhadas no
Plano de Melhoria da Gestão.

d) Inexistência de mapeamento dos processos:


Foi recomendado à UJ que, associado ao PMGes, seja elaborado um cronograma de
mapeamento gradual de todos os seus principais processos, de modo a proporcionar o amplo
conhecimento das atividades desenvolvidas pelos seus diversos setores e identificar eventuais
oportunidades de melhoria da gestão organizacional.

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(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 2/2014, do CCIMAR.......................................................................)
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e) Necessidade de capacitação do Pessoal para condução das atividades afetas ao


Planejamento e Avaliação do Desempenho Organizacional:
Foi recomendado à UJ, estabelecer diretrizes para a capacitação profissional, de modo a
assegurar, permanentemente, a existência de pessoal qualificado em cursos relacionados ao
Planejamento e Avaliação do Desempenho Organizacional.

2.11.4 – Informação e Comunicação


Em relação ao aspecto da informação e comunicação, observou-se que a UJ utiliza diversos
meios de comunicação, como: correio eletrônico, quadro de avisos, ordens de parada, mensagens e
Sistema de Gerência de Documentos Eletrônicos da Marinha (SiGDEM), que contribuem para que o
fluxo de informações possa ocorrer, oportunamente, em todos os níveis e direções.
A UJ possui ainda página na Internet/Intranet, onde são disponibilizados documentos
normativos e informativos, permitindo à tripulação, de forma prática e tempestiva, o acesso às
diversas informações, o que contribui para a rapidez da comunicação, facilidade de acesso e
agilidade no fluxo de informações relevantes e necessárias para o desenvolvimento das atividades
organizacionais.
Apesar da existência desses meios, que são facilitadores do fluxo de informações na UJ,
observou-se casos de desconhecimento sobre os seus planos, ambientes de controle, riscos e suas
atividades de controle, os quais se limitam ao conhecimento em nível gerencial ou de coordenação,
não havendo a necessária divulgação para toda a tripulação.

2.11.5 – Monitoramento
Na MB, além do monitoramento efetuado pela própria UJ, as Auditorias realizadas pelo
Centro de Controle Interno da Marinha, bem como, as Inspeções Administrativo-Militares
realizadas pelo COMIMSUP, são consideradas atividades de monitoramento dos Controles Internos
da UJ.
Nesse contexto, observou-se que os Controles internos adotados pela UJ são adequados e
efetivos, existindo, na estrutura da OM, elementos ligados ao monitoramento das diversas
atividades e da regularidade das suas contas, destacando-se, entre esses, os membros componentes
do Conselho de Gestão.
Cabe ressaltar que, apesar dos aspectos apontados, o Sistema de Controle Interno da UJ
encontra-se satisfatoriamente estruturado, contribuindo de forma efetiva para o bom desempenho e
conformidade da gestão.

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(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 2/2014, do CCIMAR.......................................................................)
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3 – AVALIAÇÃO DAS FALHAS E IRREGULARIDADES RELEVANTES


Na avaliação da Equipe de Auditoria não foram identificadas falhas ou irregularidades que
resultaram em dano ou prejuízo

4 - CONCLUSÃO

De acordo com os exames efetuados, e considerando não terem sido evidenciadas ocorrências
que comprometessem a probidade da gestão dos recursos alocados à UJ, o presente Processo se
encontra, em nossa opinião, em condições de ser submetido a julgamento pelo TCU.
Assim, em cumprimento ao inciso III do art. 9º da Lei nº 8.443, de 16 de julho de 1992,
concluímos pela REGULARIDADE da gestão dos Dirigentes Máximos da UJ, e sugerimos a
emissão do competente Certificado de Auditoria.

Rio de Janeiro - RJ, em de agosto de 2014.

ROBERTO BREVES CHRISTO DA SILVA EDISON DOS SANTOS TOMAZ


Capitão de Fragata (IM) Técnico de Finanças e Controle
Coordenador da Equipe de Auditoria Analista de Contas

WAGNER CORRÊIA DE SOUZA


Capitão-Tenente (IM)
Encarregado da Divisão de Processos de Contas

De acordo: ROBERTO BREVES CHRISTO DA SILVA


Capitão de Fragata (IM)
Chefe do Depto de Gestão Pública e Acomp. de Processos

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