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ESCOLA SECUNDÀRIA DE TETE

TEMA ; ESTUDO DE FUNGOS


-MEDIDAS DE PREVENCAO
-TRANSMISÃO
-SINTOMAS
-PROFILAXIA

DISCENTE; SEBASTIANA LUCAS ZACARIAS

DOCENTE;TRUZÃO

TETE
DATA: 31/05/2023
ESCOLA SECUNDÀRIA DE TETE

TRABALHO DE BIOLOGIA

DISCENTE; TRUZÃO

Nº 96
TURMA; B5
11CLASSE

TEMA; ESTUDO DE FUNGOS

TETE
DATA; 31/05/202
INDICE

Introdução..................................................................................................................4
Estrutura e função dos Estomas.................................................................................5
Funcionamento dos Estomas.....................................................................................5
A função dos estômatos.............................................................................................7
Abertura e fechamento dos estômatos.......................................................................7
Tipos de estômatos....................................................................................................8
CUIDADOS COM A PELE AO REDOR DO ESTOMA........................................9
CUIDADOS COM A BOLSA COLETORA..........................................................11
COMO TROCAR A BOLSA COLETORA...........................................................12
ALIMENTAÇÃO....................................................................................................13
CONCLUSÃO.........................................................................................................14
Referencia bibliografica…………………………………………………………15
Introdução
Os estomas são pequenos poros localizados na epiderme da maioria dos órgãos
aéreos das plantas, sendo mais abundantes nas folhas e caules jovens. São
formados por uma abertura, o ostíolo, que contacta com a câmara estomática,
delimitada por duas células-guarda. O estoma pode ainda estar associado a células
epidérmicas denominadas células de companhia, que diferem das restantes células
epidérmicas na forma e conteúdo. O estoma funciona como via principal para as
trocas gasosas (dióxido de carbono, oxigénio e vapor de água). Com esta
experiência queremos explicar o porquê do movimento de abertura e fecho do
estoma ser regulado ao nível das células-guardaOs estomas são pequenos poros
localizados na epiderme da maioria dos órgãos aéreos das plantas, sendo mais
abundantes nas folhas e caules jovens. São formados por uma abertura, o ostíolo,
que contacta com a câmara estomática, delimitada por duas células-guarda. O
estoma pode ainda estar associado a células epidérmicas denominadas células de
companhia, que diferem das restantes células epidérmicas na forma e conteúdo. O
estoma funciona como via principal para as trocas gasosas (dióxido de carbono,
oxigénio e vapor de água). Com esta experiência queremos explicar o porquê do
movimento de abertura e fecho do estoma ser regulado ao nível das células-guarda.
Estrutura e função dos Estomas

As folhas de uma planta podem perder diariamente o seu próprio peso em água, daí
tornando-se necessário controlar a transpiração. A estrutura que regula as trocas
gasosas entre a planta e o meio externo e, controla a quantidade de água que se
perde é designada estoma. Este controle da água é devido à capacidade que o
estoma tem de abrir e fechar.

Estrutura dos Estomas

Um estoma é formado por duas células em forma de rim, ricas em cloroplastos,


denominadas células-guarda. As suas paredes celulares que rodeiam a abertura do
estoma (ostíolo) são mais espessas que as paredes que contactam com as outras
células da epiderme. As zonas mais finas das paredes das células-guarda têm maior
elasticidade que as zonas de maior espessura. Esta característica permite-lhe abrir
ou fechar o estoma de acordo com o seu grau de turgescéncia.

Fig. 5 – Estrutura de um Estoma (Estômato)


Funcionamento dos Estomas

De um modo geral os estomas abrem durante o dia e fecham durante a noite, pois é
de dia que a planta realiza trocas gasosas mais elevadas com a atmosfera.

Existem vários factores ambientais que influenciam a abertura e o fechamento dos


estomas, nomeadamente taxa de água nas folhas, a luz, percentagem de dióxido de
carbono no ar e a temperatura são os que directamente interferem nesse processo.

Quando a célula está túrgida, devido ao aumento de volume, a água exerce


pressão sobre a parede celular (pressão de turgescéncia). A região delgada da
parede das células-guarda distende-se mais do que a zona mais espessa. Este
movimento provoca a abertura do estoma.

Quando as células-guarda perdem água, a pressão de turgescéncia diminui e o


estoma recupera a sua forma original. Em consequência o ostíolo fecha.

Fig. 6 – Funcionamento dos estomas


A função dos estômatos

Os estômatos são estruturas presentes na epiderme e que estão relacionadas com


as trocas gasosas realizadas entre a planta e a atmosfera. Eles controlam,
principalmente, a entrada de gás carbônico e a saída de água na planta pelo
processo de transpiração, exercendo, portanto, papel primordial na taxa de
fotossíntese e no estado hídrico do vegetal.
Devido ao fato de a transpiração em excesso ser prejudicial à planta, esse processo
é considerado um mal inevitável, uma vez que a abertura dos estômatos
proporciona a transpiração, porém é fundamental para garantir a entrada de gás
carbônico, o qual é essencial para a realização da fotossíntese.

Abertura e fechamento dos estômatos


A abertura e o fechamento dos estômatos ocorre devido a variações na
turgescência das células- guardas. A abertura ocorre quando solutos,
principalmente o íon potássio, acumulam-se no interior dessas células, levando a
um movimento osmótico de água para o interior das células-guardas.
Quando a célula fica túrgida, a parede anticlinal afastada da fenda estomática
dilata-se em direção à célula anexa, e a parede anticlinal que delimita a fenda se
retrai. Com isso, temos a abertura da fenda estomática. O fechamento do estômato,
por sua vez, ocorre quando acontece uma redução de solutos na células-guardas. A
célula então perde água, e a pressão de turgor é reduzida. As paredes anticlinais
retornam à posição normal, e a fenda estomática é fechada.
A abertura e o fechamento do estômato são importantes para o controle das trocas
gasosas.
Dentre os fatores que influenciam a abertura e o fechamento dos estômatos,
podemos citar a luz, a redução dos níveis de gás carbônico e os estresses
ambientais. A presença de luz e a queda do nível de gás carbônico são fatores que
contribuem para a abertura estomática. Estresses ambientais, como seca, vento e
temperatura elevada, estão relacionados com o fechamento dos estômatos durante
o dia.

Tipos de estômatos
Os estômatos podem ser classificados utilizando-se como critério o formato e
arranjo das células subsidiárias em:
 Actinocítico: as células subsidiárias estão dispostas de maneira radial.
 Anisocítico: apresenta-se circundado por três células subsidiárias que
têm tamanhos distintos.
 Anomocítico: caracteriza-se por ser envolvido por várias células que não
podem ser diferenciadas em tamanho e formato de outras células de
epiderme.
 Diacítico: observa-se a presença de duas células subsidiárias
posicionadas de modo que seu maior eixo forma um ângulo de 90º com a
fenda estomática.
 Paracítico: observa-se a presença, de cada lado, de uma ou mais células
subsidiárias dispostas de forma que seu eixo longitudinal esteja paralelo
à fenda estomática.
 Tetracítico: observa-se a presença de quatro células subsidiárias,
estando duas delas paralelas às células-guardas e duas delas nos polos.

CUIDADOS COM A PELE AO REDOR DO ESTOMA

 A limpeza da pele ao redor do estoma deve ser feita com água e


sabonete neutro, podend esfregar delicadamente.

 Se seu abdome tiver muitos pelos ao redor do estoma, eles devem ser
aparados bem curtos, com tesoura. Não devem ser raspados com
lâmina de barbear, pois ela pode cortar a pele e provocar inflamações.

 Sempre que possível, exponha a pele ao redor do estoma ao sol da


manhã (até as 10h) por 15 a 20 minutos. Tenha sempre o cuidado de
proteger o estoma com gaze umedecida.

 Não utilize nenhuma substância como álcool, benzina, colônias,


tintura de benjoim, mercúrio, mertiolate, pomadas e cremes não
orientados pelo profissional de saúde. Esses produtos podem ressecar
a pele, causar ferimentos e reações alérgicas, além de impedir a
adaptação do coletor, que pode descolar e vazar.

 Se surgirem alterações na pele ao redor do estoma – como coceira ou


vermelhidão – comunique ao enfermeiro/estomaterapeuta, pois isto
pode se tornar um ferimento.

 Tenha cuidado com os insetos, principalmente as moscas. Não deixe


que nenhum deles pouse no estoma ou ao redor dele.

O QUE É UM ESTOMA INTESTINAL E URINÁRIO


Estoma significa abertura artificial de qualquer órgão interno oco do corpo
, criada cirurgicamente. É uma abertura cirúrgica realizada para construção de um
novo trajeto localizado no abdômen para saída de fezes e urina. Devido isso surge
a necessidade do uso de bolsas coletoras especiais. Quando é realizada no intestino
grosso, chamamos de

 COLOSTOMIA. Dependendo do lugar onde é feita, a frequência de


evacuações e a consistência das fezes ficam diferentes. Quando a cirurgia é
realizada no intestino delgado (fino), chamamos de

 ILEOSTOMIA. Neste tipo de estoma, as fezes são inicialmente líquidas e


passam a ser semi pastosas depois de um período de adaptação. Pode
funcionar (sair fezes) várias vezes ao dia.

 Chamamos de UROSTOMI A quando é colocado um estoma para saída de


urina. A urina sai continuamente, ou seja, sem interrupção. Há diversos tipos
de coletores para atender melhor às diferentes necessidades e tamanhos de
estomas. A escolha do tipo de coletor adequado para cada um deverá ser
feita acompanhado da equipe multidisciplinar e dependerá dos modelos
disponíveis na unidade de referência onde a criança está sendo
acompanhada.

Principais sinais e sintomas:

 Febre de intensidade variável

 Corrimento nasal mucoso e fluido (coriza)

 Obstrução parcial da respiração nasal tornando-se ruidosa (trazendo

 irritação, principalmente ao lactente que tem sua alimentação dificultada)

 Tosse (não obrigatória)

 Falta de apetite

 Alteração das fezes e vômitos (quando a criança é forçada a comer).


ESTOMAS SÃO DE DOIS TIPOS BÁSICOS:

INTESTINAIS: coletam fezes

URINÁRIOS: coletam urina.

CUIDADOS COM A BOLSA COLETORA

 Coletores para ileostomias (fezes) e urostomias (urina) deverão ser


esvaziados quando estiverem com pelo menos 1/3 de seu espaço preenchido.
É necessário esvaziar constantemente para que ele não fique pesado e
descole da pele.

 Coletores para colostomias (fezes) devem ser esvaziados sempre que


necessário. Você poderá utilizar pequena quantidade de água sem pressão
para higienização da bolsa coletora.

 Não esqueça de colocar o clamp (espécie de clipe com fechamento) com


segurança após o esvaziamento da bolsa coletora. No caso do coletor de
urina, verificar se o “bico” (válvula de escoamento) está fechado.

 É preciso trocar a bolsa quando estiver ficando quase completamente branco


(o chamado ponto de saturação). A partir daí, há risco de descolamento e
vazamento. A troca deve ser feita preferencialmente na hora do banho,
porque é mais fácil descolar o adesivo. Neste momento, deverá ser feita uma
limpeza da pele ao redor do estoma com água do chuveiro e espuma de seu
sabonete, sem esfregar. Após a limpeza, a pele ao redor do estoma deverá
ser seca com um tecido macio. Não deverá ser aplicado nenhum tipo de
material na pele, a menos que tenha sido indicado pela equipe
multidisciplinar de referência.

 A coloração da placa protetora (resina sintética) é amarela. É preciso trocar a


bolsa quando estiver ficando quase completamente branco (o chamado ponto
de saturação).
 Guarde seus coletores de reserva em lugar arejado, limpo, seco e fora
alcance da luz solar, sem dobrá-los.

 Use sempre equipamento coletor (bolsa) adequado ao seu tipo de estoma


(intestinal ou urológico), de acordo com as orientações e indicações do
profissional que está acompanhando a criança.

 Certifique-se de que o tamanho que foi recortado no coletor está correto. O


orifício de abertura do coletor deve ser igual ao tamanho do estoma a fim de
evitar vazamentos.

COMO TROCAR A BOLSA COLETORA

 Retire delicadamente o coletor para não traumatizar a pele. O ideal é que


este procedimento seja realizado durante o banho, pois facilita a retirada da
bolsa.

 Após retirar a bolsa, coloque-a em um saco plástico e descarte-a no lixo.

 Limpe delicadamente a pele ao redor do estoma com sabonete e água.

 Seque bem ao redor do estoma sem esfregar. Faça isto depois de secar o
corpo.

 Recorte a bolsa no tamanho do estoma, conforme orientação recebida. Se


for necessário, use o mensurador de estomas. O coleto deve ser recortado
antes de iniciar a troca. Observe as mudanças no tamanho que podem
ocorrer com o passar do tempo.

 Retire o papel que protege a resina.

 Coloque a bolsa de baixo para cima.

 Procure não deixar pregas ou bolhas de ar que facilitem vazamentos e que


acabam fazendo com que o coletor descole. E certifique-se de que a bolsa
esteja bem-adaptada à pele.

 Retire o ar de dentro da bolsa. Feche com o clamp ou feche o “bico” (par


urina).
ALIMENTAÇÃO

A pessoa ostomizada não necessita de dieta especial, apenas deve observar como
seu organismo reage aos alimentos e adaptar a alimentação conforme necessário.
Existem alimentos que são bem tolerados e outros que causam desconforto, como
aumento de gases, do odor e da quantidade das fezes. Os efeitos dos alimentos no
organismo podem ser diferentes de uma pessoa para outra. Para quem tem um
estoma, é importante esclarecer que as orientações para cada caso são realizadas
pela equipe multidisciplinar que deverá acompanhar a criança por meio de
consultas. As alterações prolongadas na consistência de suas fezes ou urina
deverão ser comunicadas ao Pediatra. A alimentação deve ser variada, de
consistência normal, fracionada em 5 ou 6 refeições ao dia e em horários regulares
conforme a criança tolerar. Oriente a criança a mastigar bem os alimentos. Alguns
deles podem produzir odores fortes, mudança na coloração das fezes. Em caso de
dúvidas procure a unidade de referência.
CONCLUSÃO

No presente trabalho conclui que existem vários factores ambientais que


influenciam a abertura e o fechamento dos estomas, nomeadamente taxa de água
nas folhas, a luz, percentagem de dióxido de carbono no ar e a temperatura são os
que directamente interferem nesse processo.
Referencia bibliografica

MINEDH. Módulo 5 de Biologia: Fisiologia Vegetal. Instituto De Educação


Aberta e à Distância (IEDA), Moçambique, s/d.

 Costa, TC, Girardon-Perlini NMO, Gomes JS, Dalmolin A, Coppetti LC,


Rossato GC. Aprender a cuidar de estoma e as contribuições de um vídeo
educativo. J. nurs. health. 2018;8(3):e188301
 Bavaresco M, Manfredini GMSG, Moraes CM, Lima RS, Fava SMCL,
Dázio EMR Complicações de estomia e pele periestoma. 2018. Artigo de
Revisão Review Article Artículo de Revisión
DOI: http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2019.45758
 Barros ER; Borges EL; Oliveira CM. Prevalence of elimination stomas in a
microregion in the north of Minas Gerais. ESTIMA, Braz. J.Enterostomal
Ther., 2018(16) https://doi.org/10.30886/estima.

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