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Universidade Federal do Sergipe

Introdução aos Metazoa - PORIFERA

Professor: Roberto Schwarz Junior


Introdução aos Metazoa – Plano Básico

A ORIGEM DOS METAZOA

A Teoria colonial clássica a partir de protozoários flagelados é a teoria mais


aceita entre os zoólogos contemporâneos.

Uma hipótese alternativa, a teoria sincicial, propõe uma origem multicelular


diferente. Segundo esta teoria, um organismo multinucleado (vários
núcleos) teria, pelo envolvimento dos diversos núcleos com membrana,
originado um organismo multicelular.

TEORIA COLONIAL:

Um flagelado se dividiu repetidamente por meio de mitose.

Células filhas se reuniram ao redor de uma matriz extracelular gelatinosa


protéica (MEC).

Estas células eram semelhantes aos coanoflagelados viventes (único


flagelo e colarinho)
Introdução aos Metazoa – Plano Básico

A ORIGEM DOS METAZOA

É provável que as células da superfície tenham se juntado estreitamente


aumentando o contato entre elas (comunicação celular e barreira
reguladora entre o ambiente externo e interno).

Seguiu-se então a especialização de células e o surgimento de uma


polarização (eixo ântero-posterior) e internalização de células (que
perderam os flagelos e cílios).
PORIFERA

Esponjas são um componente conspícuo e colorido de várias paisagens


marinhas em todo mundo.
PORIFERA

Embora imóveis estes organismos pertencem ao grande grupo de animais,


os METAZOA.

Partindo do princípio do surgimento da multicelularidade, as esponjas


ampliaram as suas superfícies para capturar as partículas orgânicas de
alimento suspensas na água do mar (rede de canais) – alimentação por
filtração.

As esponjas são um táxon intermediário entre as colônias de protozoários e


os Metazoa restantes com tecidos e especializações celulares permanentes
(Eumetazoa).
O nome Porifera (= portadores de poro), já diz muito a respeito da estrutura
básica destes organismos – poroso.

A água entra pelos poros e percorre a rede de canais de água recobertos


por células flageladas.

O alimento e outros metabólitos são removidos da água para uso da


esponja.

São de maneira geral sésseis e fixos e podem variar de alguns milímetros a


mais de um metro (Spheciospongia, figura a seguir).

A simetria do corpo pode ser radial, mas a maioria das formas é


assimétrica.

Apresentam crescimento indeterminado, sem um limite superior fixo de


crescimento.

Muitas espécies são de coloração viva, vermelho, roxo, verde, amarelo ou


laranja, marrons, ou cinza.
Existem cerca de 8.000 espécies de esponjas, vivendo em sua maioria em
águas rasas embora existem algumas formas de águas profundas
(esponjas-de-vidro).

Vivem fixas sobre rochas, conchas, madeiras submersas ou corais, locais


que ofereçam substrato para fixação.
PORIFERA

ESTRUTURA DE UMA ESPONJA

Existem três planos anatômicos entre as formas de esponjas: asconóide,


siconóide ou leuconóide.

O mais simples deles é o modelo asconóide – um cilindro oco preso ao


substrato por uma base.

A superfície destas esponjas é coberta por uma camada única de células


planas – a pinacoderme.

O interior oco, também chamado de átrio ou espongiocele é forrado por


uma camada única de células flageladas, com colarinho – a coanoderme.

Muitos poros perfuram a parede do cilindro, são os óstios.

Uma abertura maior, o ósculo está localizado na extremidade superior do


corpo.
ósculo

pinacoderme

átrio ou
espongiocele

coanoderme óstios
ESTRUTURA DE UMA ESPONJA

O batimento dos flagelos cria um fluxo de água que entra pelos óstios,
passa pela coanoderme em direção ao átrio e sai pelo ósculo (sistema
aqüífero).

São geralmente esponjas pequenas, cilíndricas e tubulares (não excedem


1mm de diâmetro) – design asconóide limita o crescimento (quanto maior
mais desfavorável é a relação área:volume)
PORIFERA

ESTRUTURA DE UMA ESPONJA

O design siconóide , aumentou a área de superfície e reduziu o volume


atrial, formando bolsas de invaginações alternantes com evaginações da
parede do corpo.

As evaginações da coanoderme são chamadas de câmaras coanocíticas


(ou canais radiais), as invaginações da pinacoderme formam os canais
inalantes.

A água segue a seguinte rota:

Óstios – canais inalantes – prosópilas (aberturas das câmaras


coanocíticas) – câmaras coanocíticas – átrio – ósculo.
Ósculo
Câmaras coanocíticas

Canais inalantes

Óstios

Átrio
PORIFERA

ESTRUTURA DE UMA ESPONJA

As esponjas siconóides quase sempre são maiores que as esponjas


asconóides, com diâmetro de alguns centímetros.
PORIFERA

ESTRUTURA DE UMA ESPONJA

As esponjas com design leuconóide são as que alcançam os maiores


tamanhos ( de alguns cm a mais de 1 metro)

Compreendem um complexo sistema de vasos de água que percorrem o


corpo esponjoso sólido.

Câmaras coanocíticas encontram-se na interseção de canais inalantes e


canais exalantes.

Canais exalantes de diâmetro pequeno e ósculos múltiplos substituem o


átrio e o ósculo único de esponjas asconóides e siconóides.

Água entra pelos óstios e flui pelos canais inalantes para as câmaras
coanocíticas (passando pela prosópila) sai das câmaras coanocíticas por
uma abertura (apópila) e flui para os canais exalantes que se unem a
outros canais exalantes liberando a água para o exterior por um ou mais
ósculos.
Ósculo
Canal inalante

Pinacoderme
Câmara
coanocítica
Coanoderme

Átrio Canal exalante

Óstio
O design leuconóide aumenta imensamente a área de coanoderme
flagelada.

São na maioria esponjas de áreas rasas, e todas as esponjas de água doce


possuem design leuconóide.

Alcançam um grande tamanho, porque qualquer incremento de tamanho


produz um número de câmaras coanocíticas novas para ventilar este novo
incremento.
PORIFERA

ESTRUTURA DE UMA ESPONJA

Parede do corpo:

De maneira geral, as esponjas asconóides possuem paredes finas, as


siconóides intermediárias e as leuconóides mais espessas.

Mas uma distinção acontece ao nível celular entre um grupo de esponjas


conhecidas como esponjas de vidro (ou Hexactinellida) e as demais
(Demospongiae e Calcarea).

Em demospôngias e calcáreas a parede do corpo é celular, ao passo que


em Hexactinellida é formada por um sinsício.

Sinsício é um citoplasma multinucleado grande e extenso encerrado por


uma membrana externa, mas que não é dividido em células pelas
membranas internas.
PORIFERA

ESTRUTURA DE UMA ESPONJA

Esponjas com parede do corpo celular: Demospongiae e Calcarea

Distinguem-se nestas dois tipos de tecidos: o tecido epitelóide e o


conjuntivo.

O epitéloide é semelhante a um epitélio (células bem unidas ou justapostas)


sobre uma lâmina basal.

O tecido epitelóide é formado pela pinacoderme (revestindo o exterior do


corpo e o interior dos canais inalante e exalante) e a coanoderme, que
reveste o átrio (nas esponjas asconóides) e as câmaras coanocíticas (nas
formas siconóides e leuconóides).

A camada de tecido conjuntivo entre a pinacoderme e a coanoderme é


chamado de mesoílo.
PORIFERA

ESTRUTURA DE UMA ESPONJA

Pinacoderme

Na pinacoderme estão presentes dois tipos principais de células, os


pinacócitos e os porócitos.

Os pinacócitos são achatados e justapostos. Fazem o revestimento do


corpo e dos canais inalantes e exalantes.

Um segundo tipo de célula da pinacoderme é o porócito, que formam os


óstios de todos os asconóides, como de siconóides e leuconóides.
Constituem também as prosópilas (entradas) e apópilas (saídas) das
câmaras coanocíticas.

Cada porócito cerca um poro, e sua contração e relaxamento aumenta e


diminui o tamanho do óstio (válvulas de esfíncter em miniatura)
A coanoderme formada por células flageladas (coanócitos) reveste o átrio
ou espongiocele em esponjas asconóides e as câmaras coanocíticas em
esponjas siconóides e leuconóides.
PORIFERA

ESTRUTURA DE UMA ESPONJA

Mesoílo

O mesoílo não é banhado pela água circundante (camada mais interna –


tecido conjuntivo).

É composto por uma matriz gelatinosa protéica que possui células não
diferenciadas e diferenciadas, bem como elementos de esqueleto.

Dentre as células do mesoílo encontram-se os arqueócitos, que são células


amebóides, com núcleo grande e vários lisossomos.

Os arqueócitos são células totipotentes, ou seja, podem se transformar em


qualquer tipo celular de uma esponja.

Os lofócitos são células amebóides semelhantes aos arqueócitos que


produzem as fibras de colágeno.
PORIFERA

ESTRUTURA DE UMA ESPONJA

Mesoílo

Os espongiócitos só ocorrem no táxon Demospongiae, semelhantes aos


arqueócitos estes secretam fibras de colágeno que se polimerizam em
espessas fibras de esqueleto, conhecidas como espongina.

Os esclerócitos secretam espículas mineralizadas de esqueleto.

Os miócitos possuem fibras de actina e miosina e são semelhantes a


células musculares encontram-se ao redor dos ósculos (de algumas
demospôngias), onde regulam o tamanho do ósculo e o fluxo de água que
passa pela esponja.

Oócitos e espermatócitos são células reprodutivas e sofrem gametogênese


no mesoílo para formar espermatozóides e óvulos.
BOMBEAMENTO DE ÀGUA

Uma esponja é capaz de bombear o volume de seu próprio corpo a cada 5


segundos.

Como dito, as esponjas são capazes de alterar a abertura do ósculo, fechar


os óstios e ajustar o batimento flagelar, o que altera o volume de água
bombeado.

A corrente de água é produzida pelo batimento do flagelo do coanócito.

Ósculos encontram se geralmente em chaminés acima do corpo principal


da esponja e de seus óstios.

Água corre em maior velocidade sobre a chaminé, o que abaixa a pressão


nos ósculos em relação aos óstios e induz um fluxo de alta pressão para
baixa pressão (óstio-ósculo).

Esse fluxo induzido suplementa o batimento dos flagelos.


ESQUELETO

A maioria das esponjas vive em águas em movimento, e se apóiam sobre


um esqueleto bem desenvolvido.

O esqueleto é basicamente um endoesqueleto do mesóílo, que além da


matriz (colágeno) possui espículas minerais, espongina, ou ambos.

Embora as espículas ocorram


principalmente o mesoílo, elas
podem projetar-se através da
superfície da pinacoderme
(proteção).

As espículas enrigecem o mesoílo


em graus variáveis dependendo de
como elas se fundem ou se
entrelaçam.
ESQUELETO

Algumas esponjas não secretam espículas e secretam somente a


espongina orgânica (ex. esponjas de banho, compressíveis e elásticas)
ESQUELETO

Espongina e espículas ocorrem juntas na maioria das espécies e em alguns


casos a espongina solda as pontas das espículas para formar uma rede
esqueletal.

As espículas são elementos silicosos ou calcáreos – a organização destes


elementos é utilizada para classificação das esponjas.

As espículas são separadas em duas classes de tamanho: megaescleras e


microescleras.

Os esclerócitos secretem as espículas.


ESQUELETO

Os nomes dados às espículas baseiam-se no número de eixos da espícula,


ou no número de raios ou pontas.

O sufixo áxon indica o número de eixos, actina indica o número de pontos.

Ex: uma espícula monoáxona tem um eixo e é semelhante a uma agulha


(embora possa ter extremidades pontudas, arredondadas ou curvas em
forma de gancho)

Triáxonas têm três raios.

Triáctinas – 3 pontas/ Hexáctinas – 6 pontas


Megaescleras e microescleras de
Hexactinellida. Megaescleras: 1 a 5.
1
Microescleras: 6 a 9.
2

4
5

6 7

8 9

Espículas calcáreas
LOCOMOÇÃO E DINÂMICA DOS TECIDOS

Embora sésseis algumas esponjas conseguem fazer pequenos


deslocamentos sobre o substrato (1 a 14 mm/dia)

Este deslocamento se dá pelos movimentos amebóides coletivos da


pinacoderme.

Mais comum que o movimento das esponjas é o dinamismo de seus


tecidos.

As células do mesoílo são todas ameboídes e estão mais ou menos em


constante movimento.

Pinacócitos (que envolvem os canais) e coanócitos podem também


remodelar a rede de canais de água que compõem a esponja, ajustando o
sistema para aperfeiçoar o fluxo de água.

Dessa forma tem-se na esponja movimentos celulares independentes e


freqüentes.
COMPARTIMENTALIZAÇÃO FISIOLÓGICA

A importância do fluxo de água para uma esponja é enorme, pois através


dele são feitas as tarefas de trocas gasosas, aquisição de comida,
eliminação de dejetos e liberação de espermatozóides e larvas.

Esponjas não têm tecido nervoso e não possuem compartimentos


especializados para as funções metabólicas, e há portanto uma
sobreposição funcional de tecidos e células (menor eficiência).

Isto se reflete no baixo nível de atividade, poucos animais são menos


móveis que as esponjas.

NUTRIÇÃO

Se alimentam por filtração de pequenos organismos (50 a 1µm),


geralmente pequenos flagelados, bactérias, material orgânico particulado e
dissolvido.

Todas as células da esponja podem ingerir alimento por fagocitose.


NUTRIÇÃO

A filtração ocorre nos canais, câmaras coanocíticas, colarinhos dos


coanócitos etc.

Tanto os coanócitos como os arqueócitos engolfam e digerem partículas,


mas os coanócitos quase sempre transferem partículas ao arqueócito para
digestão.
TRANSPORTE INTERNO, TROCAS GASOSAS E EXCREÇÃO

A vasta rede de canais que compõe uma esponja encarrega-se de ventilar


todo o corpo da mesma, visto que nenhuma célula está a mais de 1 mm de
um canal.

Os gases, assim como os nutrientes e dejetos metabólicos então podem


distribuir-se célula a célula por difusão.

Além disso, os arqueócitos com seus movimentos amebóides encareegam-


se de transportar os nutrientes aos gametas em desenvolvimento pelos
tecidos ao longo de todo o corpo da esponja.

Em termos osmóticos, pode-se dizer que as esponjas são animais “mal


vedados”, ou seja, a composição de fluído intersticial (o fluído entre as
células) é semelhante ao da água que a envolve (mesmo nas espécies de
água doce).

Devido a isso, as células de espécies de água doce contém vacúolos


contráteis para eliminar o excesso de água que entra nas mesmas.
METABÓLITOS BIOATIVOS E ASSOCIAÇÕES BIOLÓGICAS

Muitas esponjas produzem metabólitos que impedem que outros


organismos se assentem sobre elas e intimidam a pastagem de
predadores.

9 das 17 espécies antárticas e 27 das 36 espécies caribenhas são tóxicas


para peixes, porém existem peixes especializados na alimentação de
esponjas.

Tartarugas (principalmente a de pente – Eretmochelys imbricata) se


alimentam intensivamente de esponjas.
METABÓLITOS BIOATIVOS E ASSOCIAÇÕES BIOLÓGICAS

Vários compostos bioquímicos das esponjas estão sendo estudados para


avaliar os benefícios médicos e comerciais.

Muitas esponjas abrigam endossimbiontes (fotossintéticos – zooclorelas e


zooxantelas) e utilizam os produtos fotossintéticos.

Uma série de caranguejos, poliquetas e outros invertebrados vivem


associados a esponjas e seus canais de água (principalmente as do tipo
leuconóides).
REPRODUÇÃO DE ESPONJAS

Reprodução clonal

Esponjas reproduzem-se clonalmente (assexuadamente), por


fragmentação, brotamento e pela formação de propágulos de resistência,
ou gêmulas.

Fragmentação geralmente ocorre por ação mecânica, como ondas, e o


fragmento solto logo se fixa e forma uma nova esponja.

O brotamento é incomum mas pode ocorrer em algumas esponjas. Há aí a


formação de brotos que se desprendem e geram uma nova esponja.

Muitas esponjas liberam milhares de pequenas gêmulas que podem entrar


em diapausa (com baixa do metabolismo) – suportam salinidade,
dissecação e temperaturas desfavoráveis.

Quando atingem uma condição ambiental favorável, estas gêmulas


germinam e geram novas esponjas.
REPRODUÇÃO DE ESPONJAS

Reprodução sexuada e desenvolvimento

Esponjas em geral são hermafroditas. No momento adequado são gerados


espermatozóides que são liberados na corrente de água que percorre a
esponja até atingir outra esponja.

Esponjas não possuem órgãos genitais (são produzidos no mesoílo) – cisto


espermático.

Para liberação, os espermatozóides rompem o cisto espermático e entram


nos canais exalantes (ou átrio) e são liberados pelos ósculos – liberação de
esperma (nuvens brancas iguais a fumaça)

O espermatozóide então atinge o canal inalante de outra esponja e é


fagocitado (mas não destruído) por um coanócito da câmara coanocítica.

O coanócito perde o flagelo e se torna amebóide e então encarrega o


espermatozóide até o óvulo (célula transportadora).
REPRODUÇÃO DE ESPONJAS

Reprodução sexuada e desenvolvimento

A célula transportadora transfere o núcleo do espermatozóide ao óvulo ou é


fagocitada junto com o espermatozóide pelo óvulo.

A fertilização ocorre no mesoílo da esponja.

O zigoto sofre clivagem e gera uma pequena larva, que pode ser do tipo
celoblástula, anfiblástula, parenquimela ou triquimela.

Celoblástula: Uma única camada de células flageladas. Algumas células


então perdem seus flagelos tornam-se amebóides e entram na blastocele
(que deixa de ser oca e torna-se sólida)

Anfiblástula: Um conjunto de células flageladas recobre (com os flagelos


voltados para dentro a blastocele). Esta estrutura como que se rompe e se
inverte e os flagelos passam a ficar para fora, permitindo a larva nadar, e
quando é liberada da esponja mãe.
REPRODUÇÃO DE ESPONJAS

Reprodução sexuada e desenvolvimento

Parenquimela: o embrião forma uma massa sólida de células


(estereoblástula). A camada exterior contém as células flageladas.

Triquimela: São larvas do tipo estereoblástula que possuem uma faixa de


células flageladas ao redor do equador do corpo larval.

As larvas são geralmente liberadas ao amanhecer, depois de algumas


horas a alguns dias elas se assentam e metamorfoseiam para gerar uma
nova esponja.
DIVERSIDADE DOS PORIFERA

Como dito, existem cerca de 8.000 espécies de esponjas que são divididas
em três grupos ou sub-flos principais – Hexactinellida e Cellularia, este
último representado pelas classes Demospongiae e Calcarea,

As diferenças entre as esponjas dizem respeito a composição e arranjo de


espículas e da matriz do mesoílo..

HEXACTINELLIDA: Esponjas-de-vidro, tem tecidos sinciciais, espículas


silicosas com seis pontas. Marinhas, cerca de 400 espécies existentes.
DEMOSPONGIAE: De design leuconóide, 80 a 90% de todas as espécies
descritas. Esqueleto de espículas silicosas, espongina, espículas +
espongina ou somente mesoílo.

Exoesqueleto basal calcáreo. Espículas do tipo megaescleras com uma


ponta, três pontas e quatro pontas. Espécies marinhas e de água doce.
CALCAREA: asconóides, siconóides e leuconóides. Espículas de calcita,
geralmente triáxonas, tetráxonas e monáxonas não fusionadas.

Mesoílo fino e coanócitos relativamente grandes. Marinhas, 500 espécies


existentes
É isso pessoal...

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