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FILO CNIDARIA

CLASSE ANTHOZOA
Anêmonas-do-mar
ANTHOZOA

• ETIMOLOGIA (Grego, anthos, flor, +


zoon, animal)
CLASSE ANTHOZOA
• É a maior classe dos cnidários:
anêmonas-do-mar, vários tipos de corais;

• São polipóides solitários ou coloniais sem


estágio de medusa;

• Caracteriza-se por não apresentar formas


medusóides em seu ciclo de vida;
• São todos marinhos encontrados em
água profundas e rasas, e tanto em
mares polares como em mares tropicais;
• Muitas formas são suportadas por
esqueletos;
• São diferentes dos pólipos de Hydrozoa;
• A boca leva até um faringe tubular;
• A cavidade gastrovascular é dividida em
septos ou mesentérios (suas margens
têm nematocistos);
• As gônadas são gastrodermicas;
• A mesogléia possui células
mesenquimais;
• Forma do corpo relaciona-se
freqüentemente cm o habitat no qual vive
a anêmona-do-mar;
Musculatura

• A maioria dos músculos dos antozoários


é organizada em camadas de células
epitéliomusculares epidérmicas ou
gastrodérmicas.
Musculatura
• A musculatura epidérmica está
amplamente limitada aos tentáculos
(longitudinal) e disco oral (radial); exceto
nas anêmonas de tubo (Ceriantharia) e
corais negros (Antipatharia) que tem
musculatura longitudinal na epiderme da
coluna.
• Seção transversal da parede do corpo da anêmona-do-mar e
septos mostrando arranjo dos músculos e da gônoda.
• Os demais músculos são
gastrodérmicos
consistem de:
1. camadas de músculos circulares na
parede da coluna
2. músculos longitudinais e radiais dos
septos
3. uma musculatura circular ao redor da
faringe.
• Os músculos longitudinais dos septos são
chamados de retratores para indicar sua
função de retração dos pólipos.
• O único músculo retrator ocorre em uma
das duas faces de cada septo e
desenvolve-se ao longo de seu
comprimento, desde o disco pedal até o
oral.
• O músculo retrator é uma concentração
local de células epitélio musculares
aumentadas, em que cada local contém
uma alta densidade de miofilamentos.
Sistema Nervoso
• Consiste em pelo menos dois nervos
intra-epiteliais:
a. um epidérmico
b. um gastrodérmico
• Se unem na faringe, nas inserções
dos septos, nos discos pedal e oral e
através da mesogléia.
• Epiderme:
• Alta densidade células sensoriais (nunca
tecidos ou órgãos sensoriais)
• Células sensoriais:
a) nematócitos (cones ciliares), e
b) quimiorreceptoras, (possuem um único
cílio cercado por um colarinho de
microvislosidades).
Retração e Extensão
• Maioria dos pólipos de antozoários pode
retrair fortemente seus tentáculos, seus
discos orais e sai coluna em direção à
sua área de adesão pedal.
• Durante a retração, muitos antozoários
invaginam simultaneamente o disco oral
e os tentáculos para dentro da coluna,
esvaziando tentáculos e coluna expelindo
fluido celentérico pela boca e, em
algumas anêmonas-do-mar, pelas
cínclides.
• Músculos retratores dos septos são
responsáveis pela retração e invaginação
do disco oral e tentáculos
• Sifonoglifes faringianas são bombas de
água responsáveis pela turgidez dos
pólipos.
Sifonoglifes. Como funciona?
1. Os cílios dos sifonoglifes sempre batem
para dentro, fazendo como que os
músculos do corpo dos pólipos retraídos
relaxam, o fluxo de entrada do
sifonoglife lentamente preenche o
celêntero, e o corpo volta à sua postura
estendida e seu volume apropriado.
Sifonoglifes. Como funciona?
• Estabelecido o fluido corpóreo, a
pressão do fluido celentérico tende a
empurrar os lados opostos e planos da
parede faringiana. Isso sela a faringe,
prevenindo um refluxo de água do
celêntero para o exterior.
• Assim, a forma comprimida da faringe
dos antozoários é importante em sua
função de válvula que evita retorno do
fluido.
Transporte Interno e Nutrição
• Maioria é carnívora oportunista
• Captura a presa e imobiliza por uma
combinação de muco, espirocistos e
nematocistos
• Digestão extracelular ocorre no celêntero,
que é iniciada pela explosão de
nematocisto e liberação de enzimas,
principalmente proteases e lipases, das
células glandulares enzimáticas.
Transporte Interno e Nutrição
• Maioria carnívora oportunista
• Captura de presa
muco
espirocistos
nematocistos
• Digestão extracelular → celêntero
a) explosão de nematocisto
• b) liberação de enzimas (proteases e
lipases)
Trocas Gasosas e Excreção
• Trocas gasosas e liberação de amônia
acontecem por difusão pelos tentáculos e
resto do corpo.
• Trocas são facilitadas pelo fluxo ciliar do
fluido sobre a gastroderme e um fluxo
ciliar semelhante sobre a epiderme.
Reprodução e Crescimento
• Reprodução clonal é difundida e diversa
• Fissão, fragmentação
• Brotamento de pólipos
• Gonocórismos e hermafroditismo
• Gônada são meros agregados de células
germinativas, ocorrem nos septos, atrás
dos filamentos destes.
• Os gametas maduros surgem da
endoderme, são liberados no celêntero e
finalmente saem pela boca na maioria
das espécies.
• Fertilização é externa na água do mar
(exceto entre as espécies vivíparas, nas
quais ocorre no celêntero).
• Larva plânula
Reprodução
• Reprodução clonal (assexuada), seja
por fissão ou fragmentação, (comum)
• Laceração pedal (Forma especializada
de fragmentação), ocorre em espécies
clonais como Aiptasia pallida, Metridium
senile
• Fissão longitudinal: maioria das
anêmonas-do-mar
• Fissão transversal: Nematostella
vectensis
Reprodução Clonal
• Laceração Podal
• Forma especializada de fragmentação
• Ocorre em espécies clonais (Aiptasia pallida)
Haliplanella luciae e Metridium senile)
• . Fissão, fragmentação e brotamento de pólipos
são os modos primários, mas as larvas plânulas
de alguns corais também podem surgir
sexuadamente.
• O gonocorismo e hermafroditismo são comuns.
• Os sexos são separados em algumas
anêmonas-do-mar e algumas são
hermafroditas.
• As espécies monóicas são protândricas
(produzem espermatozóides primeiro e
depois os óvulos)
• O zigoto se desenvolve em uma larva
ciliada.
Laceração Pedal
• Como ocorre: pequenos pedaços da
margem do disco pedal se separam e
ficam para trás quando o animal se move,
ou os pedaços podem se mover para
longe da anêmona-do-mar estacionária e
formar um “anel de fada” ao redor da
base da coluna parental.
Laceração Pedal
• As gônadas são organizadas nas
margens dos septos e fertilização tem
lugar externamente ou na cavidade
gastrovascular.
• FIM DA APRESENTAÇÃO
SUBCLASSES
Subclasses
• 1- Octocorallia ou Alcyonaria: Pólipo
com oito tentáculos em forma de pena e
oito septos. Quase completamente
coloniais
Subclasse Hexacorallia ou
Zoantharia
• Pólipos com mais de oito tentáculos e
septos, tipicamente em ciclos de 12.
Tentáculos raramente em forma de pena.
Solitários ou coloniais
• Ordem Ceriantharia: semelhantes as
anêmonas-do-mar, com corpos
enormemente alongados adaptados para
viver em tubos (formados por muco e de
cordões e cápsulas semelhantes aos
nematocistos) secretados enterrados na
areia ou na lama.
Ordem Antipatharia
(Antipatários ou Corais Negros)

• São coloniais e
fixos a substrato
firme
• Esqueleto de
material córneo e
possui espinhos
Ordem: Zoanthidea
• São semelhantes as
anêmonas-do-mar,
tendo um sifonoglifo
e nenhum esqueleto.

• São solitários ou
coloniais
• Gênero:Zoanthus
• Espécie Zoanthus solanderi
• Nome vernáculo: zoantídeo
RECIFES CORALINOS
• São estruturas calcárias, tropicais e de
águas rasas que sustentam uma
associação de plantas e animais que
marinhos
• Característica exclusiva: são formados
por alguns animais e plantas que os
habitam
Corais Escleractinianos
• São os mais importantes, pois não só
depositam carbonato de cálcio como as
exigências ambientais desses animais
também descrevem os limites da
distribuição do recife.

• Ocorrem em águas rasas, estendendo-se


a profundidade de 60 m.
• Corais contrutores de recifes ou
hermatípicos contém algas simbióticas
gastrodérmicas (zooxantelas) que exigem
luz para a fotossíntese.
• Coral Montastrea
annularis (subclasse
Zoantharia)
• As colônias podem
crescer até 3 metros
de altura
Ordem Scleractinia
• Pólipo de coral
zoantário (ordem
Scleractinia)
mostrando o coralito
calcário
(exoesqueleto), a
cavidade
gastrovascular, os
escleosseptos e os
filamentos gástricos.
• FIM DA APRESENTAÇÃO

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