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Classe Sciphozoa

Ordem Semaestomeae
→ Medusas com boca em forma de bandeira
→ Podem atingir 2m de altura
→ Existem mais de 50 espécies
→ Tentáculos marginais ocos, lobos marginais e 8 ropálios
→ Boca tetralobada – bolsas gástricas
→ Gónadas nas paredes das bolsas gástricas, cada uma com um funil sub-genital – promove trocas gasosas
→ Rede de canais adiais, perriadiais e interradiais
→ Exemplos: Pelagoa noctiluca, Stygiomedusa fabulosa

Ordem Rhizostomea
→ Cerca de 80 espécies
→ Alforrecas boca em raiz, manúbrio desenvolve-se em braços orais fundidos e ramificados, podem ter várias
bocas
→ Grande área coberta por cnidócitos e células produtoras de muco (captura plâncton durante a propulsão)
→ Têm zooxantelas, nadam em direção inversa
→ Exemplos: Cassiopeia sp, Rhizostoma sp, Stomolophus sp.

Ordem Coronatae
→ Cerca de 35 espécies
→ Maioria águas profundas, ou costeiras tropicais
→ Umbela com menos e 5cm, mas até 20cm
→ Abaixo do sulco oral umbela recortada e lobada (Pedálio) com um tentáculo não retráctil. Possui 4 a 8 ropálios
→ Exemplo: Periphylla sp.

Classe Staurozoa
→ Medusas sésseis, ou pedunculadas
→ Em adulto parece um pólipo crescido, com extremidade oral em medusa
→ Pedúnculo exumbelar com disco adesivo basal
→ Boca em manúbrio tetralobado, 8 lobos marginais com tufo de tentáculos
→ Existem ropalioides que permitem fixação temporária ou locomoção hidroide
→ Carnívoros (pequenos crustáceos)
→ Exemplos: Halliclystus, Lucernaria, Thaumatoscyphus

Clase Mixozoa
→ Ciclo de vida complexo que envolve hospedeiro intermédio (peixes) e hospedeiro final (anelídeos e
ectoprotas), envolve actinosporos e mixosporos

Classe Polypodizoa
→ Cnidário parasita intracelular de ovos de esturjão
→ Possuem cnidócitos
→ Possivelmente relacionados com Mixozoa

Classe Anthozoa
→ Não possuem fase de medusa
→ Todos marinhos de águas costeiras até profundidade, com tamanhos variados
→ Solitários ou coloniais (mono ou polimórficos)
→ Suportam exoesqueleto, endosqueleto ou adquirido
→ Possuem antopólipos, estomódeo, invaginação do disco oral que se prolonga – tubo faríngeo ectodérmico
→ Saem septos ou mesentérios ligados a um estomódeo, cavidade gastrovascular dividida em compartimentos
radiais
→ Mesentérios emparelhados, e por vezes duplos
→ Tubo faríngico com sifonoglifes (impelem água para a cavidade gastrovascular)
→ 6 ou 8 tentáculos ocos
→ ‘’Sistema nervoso’’ com dupla rede sub-epitelial
→ Não existem órgãos dos sentidos

Sub-Classe Zoantharia (Hexacorallia)


Ordem Actiniaria
→ Anémonas e semelhantes
→ Entre 5 – 200mm de diâmetro, podem ser coloridas
→ Fixação por disco pedálico
→ Corpo cilíndrico com coroa de tentáculos em 1 ou mais círculos em redor do disco oral
→ Da boca parte a faringe, faringe leva à cavidade gastro, dividida em 6 câmaras gástricas radiais por 6 pares de
mesentérios
→ Perfurações septais na zona oral
→ Zona aboral com mesentérios incompletos com nematocistos
→ Carnívoras
→ ‘’Músculos’’ que retração e locomoção no substrato, ou nadar
→ Dioicos ou monoicos
→ Gonadas nas margens dos septos
→ Fertilização externa ou interna, larva plânula
→ Reprodução assexuada (laceração do disco pedálico ou fissão)

Ordem Scleractina
→ Corais verdadeiros ou corais duros (anémonas mini)
→ Cavidade gastro em septos múltiplos de 6, tentáculos ocos que rodeiam a boca
→ Sem sifonoglifes
→ Sem disco pedálico, ozona aboral segrega esqueleto calcário em forma de copo com escleroseptos.
→ Câmara dermal une diferentes pólipos – cenossarco, e o espaço interno – celenteron
→ Escleroseptos envoltos por septos – columela. Mortos são coralite
→ Exemplos: Acropora sp, Porites sp, Favia sp

Recifes de coral
▪ Os recifes podem ser de: franja (perto do continente e laguna baixa profundidade), barreira (paralelos a costa
afastados) e atol (rodeiam lagunas).

Ordem Zoanthidea
→ Existem mais de 200 espécies, tropicais, 1 – 2 cm disco oral, típicos de regiões de recife
→ Não segregam esqueleto, esqueleto hidrostático
→ Mesogleia com epiderme rodeada de areia e conchas (proteção)
→ Maioritariamente coloniais estolonados ou cenossarcais
→ Possuem sifonoglifes
→ Cavidade castro dividida em septos não emparelhados
→ Exemplos: Zoanthus, Palythoa

Ordem Ceriantharia
→ Anémonas tubo, pólipos solitários enterrados no sedimento
→ Possuem pticocistos que produzem muco epidérmico, cnidócitos e spirocistos
→ Suspensívoros, duas coroas de tentáculos
→ Sifonoglife com hiposulcos
→ ‘’Musculatura’’ longitudinal, confere contração ao corpo
→ Extremidade aboral mais globosa – Fissa
→ Septos emparelhados

Ordem Anthipatharia
→ Corais negros ou espinhosos
→ Coloniais agarrados ao substrato, arborescentes
→ Segregam esqueleto duro dentro da mesogleia dos pólipos, e base – antipatina
→ Pólipos com 6 tentáculos, não retrácteis
→ 6 ou 12 septos não emparelhados
→ Duas sifonoglifes e um hiposulco
→ Placntonófagos através de muco
→ Exemplos: Antipathes, Dendrobrachia, Schizopathes

Sub-Classe Alcyonaria (Octocorallia)


• Marinhos e coloniais
• Corais moles, penas do mar, chicotes do mar, coral vermelho, coral azul e coral tubos de órgão
• Recifais, mas também de águas pouco profundas
• Toleram grandes variações ambientais
• Zooxantelados
• Defesas com terpenoides que envenenam os predadores, bioluminescência
• Formas muito variadas
• Simetria octâmera, 8 tentáculos ramificados e 8 septos simples
• Uma sifonoglife
• Pólipos retrácteis
• Podem ser cenossarcais, estolonados ou arborescentes

Ordem Stolonifera
→ Estolonados, mas também cenossarcais
→ Plataformas cenossarcais horizontais com solénios que unem pólipos de vários níveis do substrato
→ Exemplos: Cornularia cornucopae, Clavularoa sp., Tubipora musica

Ordem Alcyonacea
→ Corais de couro e corais moles
→ Águas tropicais e temperadas, sem zooxantelas
→ Pólipos alongados e tubulares com cenossarco, pólipos unidos por solénios, crescem indeterminadamente
→ Cenossarco muito espesso
→ Exemplos: Heteroxenia, Sarcophyton, Xenia, Alcyonium glomeratum

Ordem Gorgonacea
Sub-Ordem Scleraxonia
→ Inclui coral vermelho
→ Espécies arborescentes suportadas por esqueleto axial, com pólipos inseridos em profundidade e extremidade
oral na superfície
→ Esqueleto com concentração de espículas e fibras orgânicas
→ Autozoides e sinfonozoides (gónadas) presentes
→ Exemplo: Corallium rubrum

Sub-Ordem Holaxonia
→ Plumas, leques e chicotes do mar
→ Apenas 1 eixo apical, muito ramificados e unidos entre eles, formando uma rede
→ Tropicais zooxantelados
→ Muito antocódios em redor do cenossarco
→ Sem sifonozoides
→ Esqueleto primário suportado por epitélio de colagénio e gorgorina

Ordem Pennatulacea
→ Colonias polimórficas com simetria bilateral
→ Enterradas em substrato arenoso ou vasa
→ 3 tipos de pólipos: pólipo axial, pedúnculo e ráquis
→ Exemplo: Veretillum
FILO CTENOPHORA
• Todos marinhos de águas quentes
• Cerca de 80 espécies
• Corpo esferifóide, com lobos natatórios
• Possuem 8 fiadas de pleurósticos
• Possuem simetria birradial
• Sem cnidócitos
• Maioria possui 2 tentáculos filamentosos – tentilhas
• Possuem coloblastos
• Bioluminescentes
• Larva cydipida
• Monóicos hermafroditas
• Diblásticos, com mesogleia celulada
• Sistema tecidular organizado, sem sistema de órgãos
• Maioritariamente formas livres
• De mm a 30cm
• Animais solitários
• Locomoção por cílios
• Possuem aberturas anais

Classe Cydipida
• Pólo oral: boca, polo aboral: estatocisto
• Batimento dos cílios começa no polo aboral – sentido natatório oral
• Dois tentáculos compridos retrácteis
• Mesogleia celulada – colênquima
• Boca, faringe e estômago
• Respiração e excreção por difusão
• ‘’sistema nervoso’’ sem controlo central
• Estatocistos
• Epiderme com células sensitivas
• Monóicos. Gónadas nos canais gastro
• Ovo sai para a água através da epiderme – larva cydipida

CLADE BILATERIA (PROSTOMIA)


Animais Acelomados
• Simetria bilateral (anterior-posterior)
• Possuem corpo sólido sem celoma
• Órgãos especializados
• Protostómios com clivagem espiral
• São triblásticos (3 folhetos embrionários: endo, ecto e mesoderme)
• Possuem sistema nervoso
• Sistemas excretores e de osmorregulação
• Não possuem peritoneu nem mesentérios

FILO PLATYHELMINTHES
• Vermes achatados, que possuem mesênquima mesodérmico celulado, sem mesogleia, onde estão os órgãos
• Desde 1mm a vários metros
• Vida livre ou parasitas
• Planárias, fascíolas e ténias
• Planárias possuem epiderme ciliada, com rabdites (produz muco)
• Respiração dérmica
• Sistema digestivo incompleto
• Musculatura circular, longitudinal e dorsoventral
• Sistema nervoso com dois gânglios anteriores e dois cordões nervos
• Possuem ocelos
• Sistema excretor de dois canais laterais
• Sem sistema esquelético ou circulatório
• Maioria monoicas, sistema reprodutor com gonadas, ductos e órgãos acessórios.
• Fertilização interna com desenvolvimento direto nos não parasitas
• Formas parasitas com ciclos de vida que envolvem hospedeiros
• Quatro classes: Turbellaria, Trematoda, Monogenea e Cestoda

Classe Turbellaria
→ Vida livre
→ Entre 5mm a 50cm
→ Animais rastejantes, com movimentos de cílios e musculares
→ Marinhos e água doce
→ Corpo alongado
→ Cabeça com 2 ocelos e aurículas
→ Boca, faringe, intestino simples ou ramificado, sem ânus – sistema incompleto
→ Maioria monoicos de fecundação cruzada
→ Reprodução por fissão e regeneração
→ Ovos endolecíticos (com vitelo) – vitelários
→ Embriogénese com clivagem espiral
→ Células flama e solenócitos responsáveis pela função de filtragem, excreção e osmorregulação
→ Par de ovários, oviduto, útero, canal vaginal
→ Vesiculas testiculares, canal eferente

Classe Trematoda
→ Fascíolas parasitas
→ Adultos endoparasitas de vertebrados
→ Sem órgãos dos sentidos
→ Forma de lâmina, sem cílios nos adultos
→ Órgãos de adesão com ventosas, aparelho reprodutor desenvolvido – adaptações parasitismo
→ Boca – ventosa oral, faringe, pequeno esófago e intestino, sem ânus
→ Hospedeiro intermedio – molusco (caracol), hospedeiro final – mamífero
→ Ciclos de vida variam consoante a espécie
→ Miracídio, esporocisto, redia, cercaria, metacercária
→ Faringe, acetabulum, poro genital
→ 1 ovário ramificado ou tubular
→ Glândulas de Wehlis – lubrifica caminho do oócito ao útero
→ Canal de Laurer – pseudo vagina

Classe Monogenea
→ Ectoparasitas de peixes, tartarugas e rãs
→ Ciclo de vida com um só hospedeiro
→ Larva – oncomiracidio
→ Podem ser ovíparos
→ Possuem ganchos para se fixarem – opistaptores
Classe Cestoda
→ Corpo achatado em forma de fita muito segmentado
→ Cada segmento – proglotídeo, contem um conjunto de órgãos reprodutores – estróbilo
→ Tegumento sincicial, sem cílios
→ Superfície coberta por microtriques – aumentar absorção
→ Quase todos monoicos
→ Sem órgãos dos sentidos, mas com terminais sensoriais
→ Órgãos de fixação – escólex, com ventosas, ganchos ou tentáculos – Rostelo
→ Requerem dois hospedeiros
→ Sem sistema digestivo
→ Fertilização dentro do mesmo estróbilo ou em estróbilos diferentes (outro animal)

Taenia solium
• Vive como adulta no intestino delgado humano e juvenis no musculo do porco. Possui ganchos e ventosas no
escólex. Muito perigosa devido ao desenvolvimento dos adultos e cisticercos, podendo causar cegueira ou
morte, por exemplo.

Echinococcus granulosus
• Ténia do cão causa hidatidose no Homem, este serve de hospedeiro intermediário – cisticerco quisto
hidático. Remoção cirúrgica.

FILO NEMERTINA
• Possuem longo tubo desinvaginável – proboscis, por onde capturam as presas
• Vida livre, comensais ou parasitas
• Não mais de 20cm, exceto alguns com metros
• Podem ter cores pálidas ou conspícuas
• Epiderme ciliada e glandular com rabdites
• Quase todos dioicos
• Marinhos, água doce ou em solos húmidos
• Larva ciliada – Pilidium
• Simetria bilateral
• Triblásticos
• Mesoderme sem celoma
• Adultos apresentam ânus – tubo digestivo completo
• Sistema circulatório simples: vaso dorsal e 2 laterais, sangue sem cor, sem coração
• Corpo achatado
• Epitélio colunar ciliado, musculatura circular e longitudinal
• Mesênquima semi-gelatinoso
• Possuem ocelos, boca e proboscis separado
• Locomoção por cílios e contrações musculares. Proboscis fica para locomoção
• Carnívoros ou necrófagos
• Excreção por células de flama, respiração dérmica
• Sistema nervoso com 4 gânglios cerebrais, ocelos e papilas sensoriais
• Dioicos, fertilização na água
• Larva Pilidium com espinho dorsal e dois lóbulos laterais

FILO GNATHOSTOMULIDA
• Vermes com boca com mandíbulas, entre 0,5 e 1 mm
• Cerca de 100 espécies
• Sem celoma, sistema circulatório ou ânus
• Parênquima pouco desenvolvido
• Faringe com mandíbulas laterais
• Sistema digestivo incompleto
• Epiderme ciliada
• Deslizam, nadam ou torneiam
• Monoicos ou dioicos. Fertilização interna, grande parte hermafroditas simultâneos
• Triblásticos

Animais Pseudocelomados
• Blastocélio embrionário é um espaço (cavidade corporal), entre a parede do corpo e o archenteron
• Cavidade não forrada por peritoneu
• Possuem pseudocélio – espaço cheio de fluido com células mesenquimatosas, com função de circulação e
manutenção de pressão hidrostática interna
• Existem dois Super-Filo: Ecdysozoa e Lophotrochozoa
• Muitos dos seus grupos são eutélicos (número constante de células)
• Possuem pseudoceloma

SUPER-FILO ECDYSOZOA
• Possuem um exosqueleto que precisam de trocar, formando um novo para poderem crescer – ecdise
• A este grupo pertencem artrópodes, nematodes, Nematomorpha, Tardigrada, Onychophora, Kinorhyncha,
Loricifera, Priapulida e Cephalorhyncha
• A sua cutícula é formada por três camadas: epicutícula e procutícula (exo e endocutícula)

FILO NEMATODA
• Vivem em todos os habitats
• São de vida livre ou parasitas
• Parasitam quase todos os animais e plantas
• Vida livre alimentam-se de bactérias, fungos e algas, predadores de rotíferos, tardígrados, pequenos
anelídeos, até de nematodes. Podem também alimentar-se de fezes
• Corpo cilíndrico, envolto numa cutícula elástica (colagénio e elastina), sem cílios ou flagelos
• Cerca de 5 cm
• Músculos eutélicos longitudinais
• Sistema excretor por poros excretores
• Faringe musculosa com lúmen trirradiado
• Pseudocélio confere turgidez
• Musculatura sub-hipodérmica
• Sistema digestivo completo
• Sistema nervoso com anel esofágico e gânglios, papilas sensoriais nas extremidades
• Parasitas possuem pasmídeos
• Dioicos com dimorfismo sexual
• Machos possuem espiculas copuladoras
• Fertilização interna e ovos no útero até haver deposição
• Cutícula sofre muda durante os 4 estádios juvenis

Lombrigas (Ascaris lumbricoides, A. Suum, A. Megalocephala)


• Cada fêmea larga até 200mil ovos
• No hospedeiro, ovos eclodem e perfuram a parede intestinal, podem ser levados pelo sangue até ao coração
e pulmões. Com tosse passam para o sistema digestivo e maturam
• Possuem larva rabditiforme
• Macho não tem ânus, mas sim cloaca
Filárias
• Causam inflamações e obstruções nos canais dos sistemas linfáticos
• Fêmeas libertam juvenis para o sangue e linfa
• Os mosquitos picam o hospedeiro infetado e infetam um novo hospedeiro
• Causa inchaço e crescimento de tecidos conjuntivos, causa elefantíase

Oxiurus (Enterobios vermicularis)


• Endoparasitas do intestino grosso
• Ciclo de vida simples: macho e fêmea acasalam no ceco intestinal, macho morre e a fêmea sai para o
exterior. Pode ocorrer migração para o ânus e a vagina.

FILO NEMATOMORPHA
• Vermes de crina de cavalo
• Semelhantes a nematodes com cutícula, cordões hipodermais, músculos longitudinais e sistema nervo
• Adultos de vida livre, em juvenis parasitas de artrópodes
• Extremidade anterior arredondada e posterior com lobos caudais
• Não possui cordas hipodermais laterais
• Sistema digestivo vestigial
• Larvas absorvem alimentos dos hospedeiros
• Pseudocélio reduzido
• Sem sistemas respiratório, excretor ou circulatório
• Dioicos, cada sexo possui gónadas pares e gonoductos que se abrem na cloaca

FILO KINORHYNCHA
• Animais marinhos com cerca de 1mm
• Maior parte vive em fundos vasosos ou arenosos, substrato algal, esponjas e invertebrados
• Alimentam-se de diatomáceas
• Corpo dividido em 13 segmentos com espinhos sem cílios
• Boca retrátil com coroa de espinhos e proboscis desinvaginável
• Parede do corpo com cutícula e epiderme sincicial
• Cada segmento com musculatura circular, longitudinal e diagonal
• Sistema digestivo completo
• Pseudocélio repleto de líquido com células ameboides
• Sistema excretor com protonefrídeos e solenócitos nos segmentos 10º e 11º
• Cérebro lobular, cordão nervoso ganglionar ventral
• Ocelos e espinhos tácteis
• Dioicos com um par de gónadas e gonoductos, 6 estádios juvenis
FILO LORICIFERA
• Possuem invólucro rotetor – lórica
• Vivem entre os grãos de areia
• Marinhos
• Com espinhos orais
• Cérebro ocupa toda a região da cabeça, espinhos orais enervados do cérebro
• Dieta desconhecida
• Dioicos de reprodução desconhecida

FILO PRIAPULIDA
• Vermes marinhos de águas frias
• Corpo cilíndrico até 15cm
• Escavam buraco, boca na superfície do substrato
• Possuem proboscis desenvaginável, tronco e apêndices caudais
• Ânus e poros urogenitais - zona posterior
• Sem metamerização, mas 30 a 100 anéis com tubérculos e espinhos
• Cutícula quitinosa
• Sistema digestivo completo
• Dioicos, órgãos aos pares (gónadas e solenócitos)

SUPER-FILO LOPHOTROCHOZOA
• Possuem segmentação espiral do ovo
• Produzem larvas trocóforas que possuem duas bandas de cílios em redor da zona média do corpo
• Possuem segmentação
• Incluem os Trochozoa e os Lophophorata

FILO ROTIFERA
• Animais com 0,04 – 2mm de comprimento
• Adultos eutélicos
• Tecidos sinciciais
• São segmentados com simetria bilateral
• Cabeça, tronco e pé
• Coroa ciliada que atua na locomoção e alimentação
• Superfície do corpo recoberta por cutícula, lórica em forma de taça – boca
• Filtradores, parasitas ou predadores de protozoários e de meia fauna
• Sistema digestivo completo
• Corpo transparente
• Espécies marinhas, de vida livre, pelágica, meio bentónicas ou algas
• Todos têm camada fibrosa na epiderme
• Pé com 1 a 4 dedos, retráteis, fixa-se ao substrato através de muco
• Pseudocélio repleto de fluido com células mesenquimatosas ameboides
• Sistema excretor: túbulos protonefrideais e bexiga contráctil, cloaca
• Cérebro bilobado, ocelos, sedas e papilas sensoriais
• Dioicos com dimorfismo sexual
• Algumas espécies são partenogenéticas que produzem ovos diploides que originam fêmeas diploides
• Macho com testículo, ducto espermático ciliado com poro genital

FILO ACANTHOCEPHALA
• Vermes de cabeça espinhosa
• Todos parasitas do intestino de vertebrados
• Possuem proboscis com espinhos
• Corpo achatado com parede sincicial e invaginações
• Não possuem coração então sistema lacunar
• Musculatura longitudinal e circular
• Proboscis com ganchos
• Sem sistema respiratório e excreção através de células flama
• Sem sistema digestivo, absorção direta do hospedeiro
• Dioicos. Embrião enquistado descartado pelas fezes que só eclode no hospedeiro seguinte
• Larva acantor
FILO GASTROTRICHA
• Organismos pequenos achatados minúsculos 65 – 500 µm
• Corpo coberto de espinhos ou escamas
• Espaços intersticiais de areia ou vaza
• Água doce e marinhos
• Cabeça lobosa e ciliada
• Pseudocélio reduzido
• Sistema digestivo completo
• Alimentam-se de algas, protozoários e detritos
• Cérebro bilobado, sedas e papilas sensoriais
• Excreção por protonefrídeos
• Hermafroditas

FILO ENTOPROCTA
• Marinhos sésseis, semelhantes a hidroides, com tentáculos ciliados e corpo sustentado por talo
• Coloniais ou solitários
• Corpo em forma de cálice com coroa, com 8 a 30 tentáculos ciliados, que se movem individualmente
• Sistema digestivo completo
• Filtradores ciliados
• Corpo com cutícula, epiderme, músculos longitudinais e mesênquima gelatinoso
• Gânglio nervoso ventral
• Sem sistema respiratório ou circulatório
• Monoicos ou dioicos
• Larva trocófora, ciliada e livre

FILO CYCLIOPHORA
• Vivem agarrados às peças bucais do lagostim
• Coroa de cílios
• Presença de pseudocélio incerta, mas descritos como acelomados

Animais Eucelomados
SUPER-FILO LOPHOTROCHOZOA
FILO ANNELIDA
• Triblásticos
• Simetria bilateral com cefalização bem marcada
• Metamerização homónoma
• Maioria apresenta sedas de quitina (exceto sanguessugas) que ajudam na locomoção ou fixação no
substrato
• Clivagem espiral e desenvolvimento em mosaico
• Corpo dividido em anéis (metâmeros)
• Prostómio na extremidade anterior e pigídio na posterior
• Sistema digestivo completo
• 2º segmento – peristómio, funde-se com o prostómio
• Parede do corpo com musculatura circular e longitudinal
• Celoma esquizocélico com dois compartimentos celómicos divididos por mesentérios peritoneais
• Peritoneu separado por septos
• Celoma cheio de líquido – esqueleto hidrostático, exceto sanguessugas
• Movimentos peristálticos promovem o deslocamento por arrastamento, nas formas natatórias são
movimentos ondulatórios
• Grande parte das espécies possui clitelo (permanente ou temporário)
• Todas seguem a mesma metamerização – 1º Prostómio, 2º Peristómio, último Pigídio

Classe Polychaeta
→ Espécies marinhas e eurihalinas
→ Com cerca de 5-10cm, podendo ir até aos 3m
→ Possuem cabeça bem diferenciada, com órgãos dos sentidos especializados
→ Apêndices pares – parápodes, em quase todos os segmentos
→ Não possuem clitelo
→ As sedas organizam-se em tufos nos parápodes
→ Podem ser sedentários ou errantes (vida livre)
→ Sedentários são tubícolas suspensívoros e errantes são predadores com mandibulas
→ Possuem prostómio que tem, ou não, faringe retrátil, ocelos tentaculares e palpos sensoriais
→ Peristómio envolve a boca
→ Os parápodes conferem natação, arrastamento ou fixação nos tubos
→ Parápodes e brânquias realizam as trocas gasosas. As brânquias podem ser ramificadas em tentáculos ou
pares de segmentos. Em algumas espécies a respiração é cutânea
→ Circulação consoante as espécies
→ Excreção por protonefrídios ou metanefrídios
→ Sistema nervoso por gânglio cerebral dorsal e dupla corda nervosa ventral com gânglios e nervos em cada
metâmero
→ Órgãos dos sentidos com olhos, órgãos nucais e estatocistos. Os olhos podem ser simples com ocelos ou
complexos. Os órgãos nucais têm funções quimiorrecetivas.
→ Não possuem órgãos sexuais permanentes e são dioicos. As gónadas surgem como proliferações peritoneais
e em todos os segmentos. Fertilização externa com larva trocófora (metamorfose)
→ Algumas espécies possuem sedas ocas cheias de veneno

InfraClasse Scolecida
Família Arenicolidae
→ Sedentários
→ Sem apêndices no prostómio
→ Dois ou mais pares de cirros no pigídio
→ Arenicola tubo em forma de L, cabeça virada para o lado cego do túnel por onde ingere areia e matéria
orgânica
→ Circulação por movimentos peristálticos

InfraClasse Palpata
Família Aciculata
Ordem Phyllodocida
→ Um par de palpos sensoriais no prostómio
→ Parápodes birramosos com uma acícula no notopódio e no neuropódio
→ 2-4 antenas no prostómio
→ Aciculados com faringe musculada e tubular desenvaginável
→ Espécies que possuem escamas na face dorsal (Glycera, Nephtys e Aphrodite)

Ordem Myzostomida
→ Comensais crinoides ou parasitas internos de estrelas-do-mar
→ Corpo oval achatado
→ 5 pares de parápodes com sedas em forma de ganho
Ordem Eunicida
→ Aciculados com 5 antes e brânquias bem desenvolvidas nos parápodes
→ Faringe invaginada ventralmente

Família Canalipapata
Ordem Spionida
→ Sedentários tubícolas ou buracos semipermanentes
→ Palpos com sulcos no prostómio ou peristómio
→ Suspensívoros

Ordem Terebelidae
→ Possuem muitos tentáculos no peristómio (Amphitrite)

Ordem Sabellida
→ Suspensívoros e sedentários com coroa de tentáculos em forma de tiara, funil ou espiral
→ Prostómio e peristómio fundidos

Ordem Pgonophora
→ Vivem em profundidade, em fontes hidrotermais
→ Sedentários em tubos quitino-proteicos
→ De 5-150cm com numerosos palpos fundidos em fitas
→ Extremidade posterior com vários segmentos que servem de âncora
→ Adultos sem boca e ânus, com trofossoma repleto de bactérias simbiontes quimioautotróficas

Classe Oligochaeta
→ Espécies de solo ou água doce
→ Com poucas sedas
→ De pequenos centímetros a metros
→ Prostómio recobre a boca na extremidade anterior
→ Clitelo sempre presente
→ Cada segmento possui 4 pares de sedas quitinosas, com movimento retratores e protatores
→ Maior parte detritívora (matéria orgânica)
→ Sistema digestivo completo: papo para armazenar, moela para moer, intestino (possui tiflossole) e ânus
→ Esófago com glândulas calcíferas
→ Circulação e respiração através do transporte de nutrientes e etc. pelo líquido celómico e sangue. Sistema
fechado com 5 vasos principais
→ Sem coração, mas com órgão propulsor com válvulas que bombeia o sangue (vasos dorsal e ventral)
→ Respiração cutânea
→ Excreção por metanefrídios
→ Sistema nervoso central e nervos periféricos com gânglios cerebrais em cada somito
→ Axónios gigantes no cordão nervoso ventral
→ Sem órgãos de visão, mas com células fotorrecetoras na epiderme
→ Monoicas hermafroditas
→ Esperma expelido no somito 15
→ Óvulos do oviduto no somito 14
→ Recetores seminais nos somitos 9 e 10
→ Clitelo desloca-se para somito 14, apanhas os óvulos, passa nos somitos 9 e 10 para recolher o esperma,
fertilização dá-se no casulo do clitelo, e sai na extremidade anterior
Classe Hirudinae
→ Sanguessugas maioritariamente de água doce, algumas marinhas ou ambientes húmidos
→ Achatamento dorsoventral
→ Carnívoras hematófagas, outras parasitas
→ Hermafroditas com clitelo só durante o período reprodutor
→ Não possuem sedas, mas possuem duas ventosas para fixação enquanto sugam sangue
→ Com 34 somitos, cada somito com sulcos – anúlios
→ Sem compartimento e septos celómico. O espaço celómico tem tecido conjuntivo – tecido butrioide
→ Sistema lacunar com líquido celómico que funciona como sistema circulatório auxiliar
→ Possuem proboscis
→ Respiração cutânea
→ Excreção por 10 a 17 pares de nefrídios e celomócitos
→ Dois cérebros, um anterior com 6 pares de gânglios e um posterior com 7 pares.
→ Cada segmento possui sensilhas
→ Hermafroditas de reprodução cruzada: esperma transferido intertegumentarmente entre cada animal.
Depois da ‘’cópula’’ o clitelo segrega um casulo que recebe o esperma e os óvulos e é enterrado

Classe Branchiobdellida
→ Anelídeos parasitas ou comensais de lagostins de rio.
→ Possuem 15 segmentos e uma ventosa oral posterior

Classe Rhynchobdellida
→ ‘’sansguessugas’’ com proboscis reversível
→ Aquáticas
→ Com sistema circulatório
→ Parasitam peixes, tartarugas e outros vertebrados e invertebrados

Classe Acanthobdellida
→ Possuem 30 somitos
→ Sedas nos primeiros 5 segmentos
→ Não possuem ventosa oral
→ São ectoparasitas de peixes

CLADE LOPHOPHORATA
• Grupo heterogéneo que têm em comum um lophophoro – uma coroa de tentáculos ciliados que rodeiam a
boca. Estes tentáculos são expansão de celoma importantes para a alimentação e respiração
• Os principais filos são: Phoronida, Ectoprocta e Brachiopoda
• Possuem sistema digestivo em U, boca que se abre no lophophoro e ânus fora
• O celoma está dividido em protocélio – epístoma, mesocélio e metacélio (separado por septo)

FILO PHORONIDA
• Marinhos de águas costeiras, de 30 – 100cm
• Bentónicos sedentários com tubo quitinoso enterrado no substrato ou preso as rochas
• Alimentam-se através do lophophoro, que é retratável. É constituído por 2 coroas de tentáculos ciliados
paralelos em forma de ferradura. Podem ainda estar enroladas em espiral
• Ânus com abertura dorsal com dois nefrídioporos
• Plano corporal anelídeano com epiderme e musculatura circular e longitudinal
• Sistema sanguíneo fechado, sem coração, mas com hemoglobina
• Um par de metanefrídios anteriores
• Anel nervoso em redor do lophophoro
• Monoicos e dioicos
• Larva ciliada – Actinotrochia

FILO ECTOPROCTA
• Marinhos e dulçaquícolas coloniais
• Cada organismo vive numa câmara – zoécio, segregada pela epiderme
• Cada individuo, ou zooide, consiste num polipidio alimentar e um cistídio
• Exoesqueleto gelatinoso, quitinoso ou com areias
• Semelhantes a hidroides, mas possuem ânus
• Lophophoro retrai e estende constantemente para capturar alimento
• Pode ter opérculo
• Tubo digestivo completo com boa dentro de lophophoro e ânus fora
• Sem sistemas respiratório, excretor ou circulatório. Respiração epidérmica e líquido celómico assume tarefas
de transporte
• Sem órgãos dos sentidos
• Hermafroditas, ovos encubam no celoma. Larvas planctónicas que assentam num substrato
• Reprodução assexuada por gemulação e estatoblastos

FILO BRACHIOPODA
• Marinhos
• Semelhantes a bivalves com duas valvas calcárias, dorsal e ventral
• Agarrados ao substrato por pedúnculo ou pedicélio
• Músculos movimentam as valvas
• Lophophoro ocupa 2/3 do espaço da valva, em forma de ferradura com funções de respiração e alimentação
• Detritívoros e fitoplanctonívoros
• Um ou dois pares de nefrídios
• Sistema circulatório aberto
• Gonocóricos com gonadas pares, libertam gametas pelos nefrídios
• Com ou sem metamorfose, larva assenta pedicélio no substrato

CLADE PANARTHROPODA
SUPER-FILO ECDYSOZOA
• Agrupa os filos Arthropoda, Tardigrada e Onychophora
• Possuem segmentação corporal, sistema nervoso central e patas locomotoras com unhas
• Possuem cutícula de quitina e proteínas. Estas têm ecdises reguladas pela ecdisona
• Possuem hemocélio
• Sem cílios locomotores
• Sistema circulatório aberto com coração dorsal tubular e óstilos
• Celoma reduzido

FILO ONYCHOPHORA
• Animais segmentados, bilaterais, vermiformes terrestes
• Muitas papilas na superfície do corpo – vermes de veludo
• Com cefalização e três pares de apêndices: antenas, mandibulas e papilas orais
• Celoma reduzido numa cavidade hemocélica
• Exclusivamente terrestres (presentemente)
• Corpo com cutícula com minúsculas escamas, segmentação pouco visível
• Respiração traqueal
• Circulação anelideana
• Sistema nervoso com gânglios cerebrais, cordão nervoso central e ocelos nas antenas
• Dioicos com dimorfismo sexual
• Reprodução por impregnação hipodérmica do espermatóforo
• Ovíparos, ovovivíparos ou vivíparos
• Predadores de insetos e pequenos vertebrados
• Papilas orais excretam uma proteína paralisante, que em contacto com o ar coagula e imobiliza a presa.
Injetam enzimas digestivas e bebem a presa

FILO TARDIGRADA
• Animais microscópicos segmentados (ursos d’água)
• Sobrevivem alterações ambientais extremas (pressão, temperatura, desidratação, radiação e espaço sideral)
• Capacidade de dormência e criptobiose
• 0,3-0,5mm
• Corpo cilíndrico com 4 segmentos, 4 pares de pernas não articuladas, 4-8 garras em cada
• Carapaça quitinosa
• Eutélicos
• Cavidade corporal com hemocélio, celoma nas gonadas
• Respiração dérmica
• Excreção por glândulas tubulares
• Fitófagos ou predadores
• Sistema digestivo completo
• Cérebro multilobado com gânglio e cordão nervoso ventral
• Omatídios e sedas sensoriais

FILO ARTHROPODA
• Maior filo do reino animal
• Eucelomados protostómios
• Com metamerização
• Exosqueleto cuticular com quitina, proteínas e lípidos
• Sistema muscular complexo
• Apêndices muito diferenciados para diferentes funções
• Maioritariamente inferiores a 60cm
• Simetria bilateral com corpo tagmatizado: cabeça, tórax e abdómen, ou cefalotórax e abdómen
• Celoma reduzido no adulto, hemocélio cheio de sangue.
• Sistema digestivo completo
• Sistema circulatório aberto: coração contráctil, artérias e hemocélio
• Respiração cutânea, branquial ou traqueal
• Excreção por glândulas pares ou túbulos de Malpighi
• Sistema nervoso anelídeano
• Dioicos com órgãos reprodutores pares e ductos. Hermafroditismo protândrico. Fertilização interna. Pode
ocorrer partenogénese
• Metamorfoses
• Sem septos intersegmentais

FISIOLOGIA:
1. Exosqueleto versátil: mais ou menos endurecido sem afetar mobilidade. Cutícula segregada pela epiderme
(procutícula (exocutícula e endocutícula) e epicutícula) de natureza quitinosa e proteica. Em algumas
espécies possuem calcificação da procutícula. Esta cutícula confere impermeabilização e fixação da
musculatura, criando restrições, para haver crescimento é necessária a muda – ecdise.
2. Segmentação e apêndices: cada somito possui um par de apêndices articulados, embora haja modificações
dependendo das funções. Os apêndices possuem sedas sensoriais.
3. Respiração traqueal: sistema traqueal de tubos que conduz O2 diretamente às células e tecidos, o que
implica limitações de tamanho. Espécies aquáticas respiram por sistema de guelras.
4. Órgãos dos sentidos: bem desenvolvidos e de formas variadas, olhos compostos ou órgãos sensoriais.
5. Padrões comportamentais: comportamentos sem aprendizagem, com estruturas sociais organizadas.
6. Inibição de competição intraespecífica: recorrem a metamorfoses, o que implica uma alimentação diferente
diminuindo a competição.
7. Migrações: implica coordenação ambiental e hormonal entre as espécies.

Sub-Filo Trilobita
→ Corpo trilobado com dois sulcos longitudinais
→ Animais bentónicos, detritívoros
→ 2-60cm, com capacidade de se enrolarem
→ Exosqueleto quitinoso com carbonato de cálcio
→ Cabeça, tórax e pigídio
→ Cabeça com antenas, olhos compostos, boca e apêndices articulados
→ Cada somito, exceto último, com um par de apêndices birramosos, um deles com muitas franjas – brânquias

Sub-Filo Chelicerata
→ 6 pares de apêndices incluindo quelíceras, pedipalpos e 4 pares de patas
→ Sem mandibulas ou antenas
→ Muitos liquefazem e sugam a presa

Classe Merostomata
Sub-Classe Euryoterida
→ Os maiores artrópodes, até 3m – escorpiões de água gigantes
→ Fosseis nas camadas rochosas do Ordovícico e Pérmico
→ Semelhantes a caranguejos de ferradura e escorpiões
→ Cabeça com 6 segmentos fundidos (prossoma) com 6 pares de apêndices (1º quelíceras, 4 pares de patas e 1
em remo) e olhos compostos
→ Abdómen (opistossoma) com 12 segmentos (tergitos) e télson espinhoso
→ Os primeiros 5 segmentos possuem 5 pares de brânquias.
→ Poro genital no 1º segmento
→ Estruturas queladas – quelíceras.

Sub-Classe Xiphosurida
→ São fosseis vivos – caranguejo de ferradura, e quase não sofreram alteração
→ Águas pouco profundas
→ Carapaça não segmentada (cefalotórax), abdómen largo e télson
→ Cefalotórax com 1 par de quelíceras, 1 par de pedipalpos e 4 patas locomotoras com quelas. 6º apêndice não
é quelado, mas sim em forma e pá para escavar
→ Abdómen com 6 pares de apêndices largos e foliáceos fundidos, alguns com brânquias lamelares
→ Dois olhos simples e 2 compostos sob a carapaça
→ Podem nadar com apêndices foliáceos ou caminhar com patas
→ Noturnos, alimentam-se de pequenos moluscos
→ Machos: pedipalpos com unha e não quela, para garrar a fêmea durante a ovoposição
→ Acasalamento durante as marés vivas, fêmeas escavam buraco para depositar os ovos e os machos
depositam o esperma antes da fêmea cobrir o buraco.
→ Larvas segmentadas eclodem e voltam ao mar na maré viva seguinte

Classe Pycnogonida
→ Pantopoda, aranhas do mar, de mm a cm, encontram-se em todos os oceanos
→ Todos com corpo pequeno e fino, geralmente 4 pares de patas longas. Mas podem duplicar os seus somitos
podendo ter 5 ou 6 patas
→ Abdómen reduzido
→ Machos com par suplente de patas – ovígeras, que transportam os ovos
→ Muitas espécies com quelíceras e pedipalpos
→ Boca com longo proboscis para sugar líquidos de cnidários e de animais de corpo mole
→ 4 olhos simples
→ Sistema circulatório com coração dorsal
→ Sistema respiratório e excretor ausentes
→ Sistema digestivo ramifica-se por todas as partes do corpo
→ Região anterior: boca, esófago, quelíceras, palpos e patas ovígeras, tubérculo dorsal com 4 ocelos
→ Tronco com 4 pares de pedestálios, posterior o abdómen vestigial com o ânus
→ Caminham e nadam
→ Alimentam-se de mesogleia de hidroides, pequenos invertebrados e algas
→ Dioicos com dimorfismo sexual e larva protonynpha

Classe Arachnida
→ Inclui aranhas, escorpiões, pseudoescorpiões, ácaros, carraças e aranhiços.
→ Maioria de vida livre
→ Tagmatização: cefalotórax (prossoma) e abdómen (opistossoma)
→ Cefalotórax com 1 par de quelíceras, 1 par de pedipalpos e 4 pares de patas, quelíceras podem ter veneno –
colmilhos

Ordem Aranea
→ Corpo dividido em cefalotórax e abdómen, não segmentados e unidos por pedicélio
→ 1 par de quelíceras com colmilhos, 1 par de pedipalpos, 4 pares de patas com unhas
→ Maioria predadores, capturam e matam a presa pelas quelíceras. Veneno liquefaz e digere os tecidos
sugado para o estômago
→ Respiração através de pulmões foliáceos ou traqueias
→ Excreção por tubos de Malpighi em conjunto com células de reabsorção intestinais
→ Maioria possui 8 olhos simples, cada um com cristalino, bastonetes e retina. Detetam movimento e imagens
→ Muitas sedas e espinhos sensoriais que detetam movimentos do ar
→ Glândulas de seda, fiadeiras e teias e teias. A seda é composta por fibroina, que é segregada líquida e
endurece aos ser puxada pelas fiadeiras formando um fio de seda.
→ As teias funcionam como armadilhas predatórias, locais de postura, locais de repouso durante a muda,
pontes de passagem, etc. As teias podem ter várias formas, a aranha pode criar ootecas, espermotecas e
armazenam alimentos
→ Na reprodução, antes da ‘’cópula’’, o macho faz uma espermoteca onde deposita o esperma e depois
transfere para os pedipalpos, que durante o acasalamento a insere no poro genital feminina. Os ovos são
postos numa teia de seda ou fixar em plantas.
→ Forma de vida livre

Aranhas perigosas:
• Atrax robusta, aranha da teia de funil, é muito agressiva e letal. O veneno – rubotoxina que provoca
hipertensão, taquicardia e paragem cardíaca. Veneno do macho mais toxico.
• Phoneutria sp, aranhas armadeiras, muito agressivas e perigosas. O veneno provoca dor intensa, efeitos
neurotóxicos, espasmos e paralisia respiratória.
Em Portugal:
• Latrodectus tredecimguttatus, viúva negra mediterrânea, abdómen volumoso com manchas laranja,
amarelas ou vermelhas. Veneno neurotóxico, causam dor intensa, edema, caibras musculares, rigidez
abdominal, dificuldade respiratória, priapismo…
• Loxosceles rufescens, aranha violino, cores amarelo/castanho, cinzento/amarelo-pálido. Veneno citotóxico e
necrosante, dor local, edemas, etc…
• Lycosa hispânica, tarântula mediterrânea, mas faz teias, mas sim tocas. Abdómen cinzento e laranja. Veneno
de baixa toxicidade, pode provocar dor local, edema ou necrose.
• Hogna radiata, aranha-lobo-radiada
• Hogna schmitzi, tarântula-de-Porto-Santo
• Hogna ingens, tarântula das desertas

Ordem Scorpiones
→ Comuns em zonas tropicais
→ Alimentam-se de aranhas e insetos que agarram com os seu pedipalpos e cortam com quelíceras
→ Possuem sedas localizadas nos segmentos basitarsais das patas que permitem detetar movimentos das
presas.
→ Tagmatização: cefalotórax, com 7 segmentos, que possui quelíceras, pedipalpos, patas, um par de olhos
grandes e 2-5 pares de olhos laterais, um pré-abdómen ou mesossema com 7 segmentos e 1 longo e fino
pós-abdómen ou metassoma com 5 segmentos que termina num aguilhão (base bolbosa+estilete curvado)
com glândula venenosa
→ Possuem pectinas – órgãos tácteis para exploração do solo e reconhecimento sexual
→ Paradas nupciais complexas, espermatóforo nos orifícios genitais femininos
→ Podem ser ovovivíparos ou ovíparos
Exemplo: Buthus ibericus (escorpião amarelo)

Ordem Opiliones
→ Opilionídeos aranhuço ou aranhiço
→ Abdómen unido ao cefalotórax sem pedicélio. Dois olhos sob um tubérculo no cefalotórax. Abdómen
segmentado exteriormente
→ 4 pares de patas longas, que podem perder
→ Quelíceras em forma de pinças
→ Detritívoros ou carnívoros
→ Não são venenosos
→ Todos ovíparos, possuindo pénis para transferência de esperma

Ordem Acari
→ Ácaros e carraças
→ Entre 1mm a 3cm
→ Possuem fusão do cefalotórax e do abdómen – sem tagmatização
→ Peças bucais – gnatossoma. Ao redor da boca um par de quelíceras e de pedipalpos segmentados
→ Idiossoma com 4 pares de patas
→ Formas juvenis nascem de ovos.
→ Carraças acasalam no ‘’hospedeiro’’. Fazem ovoposição e morrem
→ Duas famílias de carraças: duras e moles

Ordem Pseudoscorpiones
→ Inferiores a 10mm, e parecem escorpiões
→ Sem abdómen, agulhão ou pectinas
→ 1 tagma – idiossoma
→ Glândulas de veneno associadas aos pedipalpos
→ Produzem seda em glândulas próximas das quelíceras (construção de ninho)
→ Um ou dois pares de olhos compostos
→ Vivem no solo, cascas de arvores e livros
→ Possuem muitas sedas sensoriais (tricobótrios)
→ Alimentam-se de pequenos artrópodes
→ Respiração traqueal
→ Têm comportamento forético – andam sempre à boleia de coleópteros ou dípteros

Ordem Solifugae
→ 2 tagmas – prossoma e opistossoma
→ Prossoma com 8 segmentos, com pedipalpos, quelíceras e 4 pares de patas locomotoras
→ Prossoma convexo – bossa de camelo
→ Grandes quelíceras grandes com quelas denticuladas
→ Gonocóricos
→ Até 7cm, mordida forte sem veneno
→ Alimentam-se de artrópodes

Ordem Thelyphonida
→ Escorpião de chicote
→ Com 2-9cm
→ Prossoma com 6 segmentos e opistossoma (pré-opistossoma com 9 segmentos e pós opistossoma com 3)
→ Quelíceras, pedipalpos e 4 pares de patas (1º par com funções sensoriais)
→ O chicote ou flagelo está inserido no último segmento corporal homólogo ao télson
→ Não venenosos
→ Gonocóricos com ninfas
→ Expelem fluido de defesa anti predatório

Sub-Filo Myriapoda
Classe Chilopoda
→ Centopeias com corpo achatado dorso ventralmente
→ Corpo tagmatizado em cabeça, tórax e abdómen
→ Podem ter até 177 somitos
→ Cada somito, exceto 1º e os dois últimos, possuem um par de patas articuladas. O último par e mais longo e
tem funções sensoriais. Apêndices do 1º segmento modificados em maxilípede com presa venenosa.
→ Cabeça com 1 par de antenas, 1 par de mandibulas, 1 ou 2 pares de maxilas, 1 par de olhos dorsais (grupos
de ocelos)
→ Tudo digestivo retilíneo completo na porção anterior e porção posterior túbulos de Malpighi
→ Coração alongado com par de artérias em cada somito. Coração com ostios que permitem a circulação do
sangue
→ Sistema nervoso anelídeano
→ Vivem em lugares húmidos. São predadores, alimentam-se de outros insetos. Matam a presa com os
maxilípedes venenosos e mastigam com as mandíbulas
→ Dioicos com gonadas ímpares e ductos pares
→ Ovíparos ou ovovivíparos, com desenvolvimento direto
→ 15 pares de patas
→ Não possuem pedipalpos nem quelíceras
Classe Diplopoda
→ Diplopodas ou miriápodes correspondem às Marias-Café
→ Todos terrestres de corpo cilíndrico com 25-100 somitos
→ Cada somito possui 2 pares de apêndices
→ Tórax composto por 4 somitos
→ Cabeça com olhos compostos, 1 par de antenas, mandibulas e maxilas, sem pedipalpo ou quelíceras
→ Cada somito possui 2 pares de espiráculos – tubos traqueais
→ Gonoporos de ambora os sexos no 3º somito (machos 1, fêmeas 2)
→ Larvas nascem com um par de patas por somito
→ Movimentam-se lentamente com movimentos ondulares das patas
→ Quando perturbados enrolam-se. Preferem habitats escuros e húmidos
→ Herbívoros ou detritívoros
→ Alguns segregam fluido tóxico ou repelente – anti predatório

Classe Pauropoda
→ Animais inferiores a 2mm e de corpo mole
→ Cabeça com antenas ramificadas e sem olhos, com tricobotrios (pequenas estruturas com função sensorial)
na extremidade posterior
→ 12 somitos no tronco com 9 pares de patas, somitos 1, 11 e 12 sem patas
→ Dois somitos cobertos por tergito.
→ Sem traqueia, espiráculos ou sistema circulatório
→ Vivem em zonas húmidas
→ Gonocóricos
→ Machos depositam espermoteca
→ Detritívoros

Classe Symphyla
→ Pequenos animais, 2-10mm, semelhantes a centopeias
→ Vivem no húmus e manta morta
→ São pragas de vegetais e flores
→ Corpo mole com 14 somitos, apenas 12 possuem patas
→ Antenas longas não ramificadas
→ Sem olhos, mas órgãos sensoriais nas antenas
→ Sistema traqueal limitado, 1 par de espiráculos na cabeça e tubos traqueais nos segmentos anteriores
→ Gonocóricos, gonoporos no segmento 4
→ 3 pares de apêndices orais: 1 par de mandibulas e 2 pares de maxilas

Sub-Filo Hexapoda
• Artrópodes com 3 pares de patas torácicas
• 3 tagmas – cabeça, tórax e abdómen
• Tórax com 3 metâmeros com 1 par de patas em cada
• 1 par de antenas
• Mandibulas, maxilas e lábio

Classe Entognatha
→ São Apteros ou Apterigotas (perdem as asas secundariamente, derivam de ancestral com asas)
→ Peças bocas envolvidas numa bolsa dentro da cabeça
→ Existem 3 ordens: Protura, Collembola e Diplura
→ Alguns Collembola possuem olhos compostos com poucos omatídios dispersos lateralmente na cabeça
Classe Insecta (Ectognathos)
→ Grupo com maior diversidade e abundância do reino animal
→ Possuem 3 pares de patas, 2 pares de asas na região torácica
→ Entre 1mm a 20cm
→ Todos os habitats, os maiores concentram-se nos trópicos
→ Adaptação: o voo
→ Parasitas, de animais ou plantas, herbívoros, carnívoros, hematófagos, necrófagos
→ Tagmatização: cabeça, tórax e abdómen
→ A cutícula de cada somito possui 4 placas (escleritos)
→ Dorsal: tergito
→ Ventral: esternito
→ Lateral: pleuras – membranares
→ Cabeça com 1 par de olhos, 1 par de antenas (vários tamanhas e formas) e 3 ocelos. As antenas podem ter
funções olfativas, sensoriais ou até de audição
→ Peças bucais com cutícula endurecida: 1 labro, 1 par de mandibulas e 1 par de maxilas, 1 lábio e 1
hipofaringe (língua)
→ Tórax: protórax, mesotórax e metatórax, cada um com 1 par de patas. Meso e metatórax podem ter um par
de asas
→ Asas: expansões cuticulares formadas pela epiderme, com nervuras cuticulares (rigidez)
→ Patas modificadas para fins específicos: unhas para andar, adesivas para andarem fixadas, para saltar, patas
escavadoras, outras para agarrar presas, ou em forma de remo para nadar ou pentes para colher pólen.
→ Abdómen: 9-11 segmentos, último é 1 par de cirros. Extremidade possui genitália externa
→ Larvas e ninfas com grande variedade de apêndices abdominais que desaparecem em adulto

Características:
▪ Caminhar: utilização de um triângulo de patas (3 no solo – 1E 2D 3E – 1D 2E 3D). Quando caminham em
água possuem sedas impermeáveis
▪ Voo: 2 pares de asas. Dípteros – asas posteriores balancetes, equilíbrio no voo. Apterigotas – sem asas, ou só
durante as paradas nupciais.
Podem ser membranosas ou espessas como os élitros, em pergaminho ou cobertas de escamas.
O movimento das asas é controla por músculos do tórax – contração do tergito com o esternito. Essa
contração pode ser síncrone (insetos maiores) ou assíncrone (insetos pequenos)
As asas possuem pterostigma, que ajuda no deslizamento, e nodus que permite a deformação da estrutura
alar – dobrar.
▪ Nutrição: sistema digestivo completo composto por boca, glândulas salivares, esófago, papo, moela,
intestino médio (estômago e cegos gástricos) e intestino posterior (intestino, reto e ânus).
podem ser fitófagos ou herbívoros, necrófagos, carnívoros, parasitas, hiperparasitas e parasitóides, ou
alimentar-se de fezes.
As peças bocais variam consoante a alimentação: sugadoras (mosquitos), libadoras (borboletas), esponjosas
(moscas), mastigadoras (gafanhotos).
▪ Circulação: um coração tubular que impulsiona a hemolinfa através da aorta (único vaso), e órgãos pulsáteis
acessórios.
▪ Respiração: sistema traqueal com tubos ramificados para todo o corpo. O contacto com o exterior é feito
pelos espiráculos (2 pares tórax, 7-8 pares abdómen), tenídias suportam as traqueias que se ramificam em
traquíolas. O sistema traqueal possui sacos aéreos que aumentam o volume do ar inspirado/expirado.
Nos insetos aquáticos a respiração é feira por difusão ou brânquias traqueais.
▪ Excreção: sistema excretor com túbulos de Malpighi que trabalham em conjunto com glândulas
especializada (reto).
▪ Sistema nervoso: ganglionar, com um gânglio cerebróide e um cordão nervoso ventral, e gânglios nervosos
menores.
A maioria possui órgão timpânico no 1º segmento abdominal ou na base da tíbia anterior, ou órgãos de
Jonhston (antena).
A mecanorrecepção é detetada por sedas sensoriais ligadas a células nervosas ou a scolopóforo.
A quimiorrecepção localizam-se nas extremidades sensoriais (peças bucais e antenas).
▪ Visão: olhos compostos (ninfas e larvas com ocelos), com milhares de omatídios, que permitem visão quase
360°.
▪ Emissão de sons: estridulação (gafanhotos e grilos), tímbalos (cigarras), zumbido (mosquito).
▪ Reprodução: dioicos com fecundação interna, mas ovíparos. Alguns insetos reproduzem-se por
partenogénese (embrião em óvulo não fecundado – abelhas)
Nas abelhas o acasalamento é feito entre a abelha-rainha e o zangão, com uma espermoteca. Quando os
oócitos não são fecundados temos zangões haploides. Existem espécies haplodiploides (fêmea 2n, macho n)
que não possuem cromossomas sexuais (2n=32)
Muitos insetos sofrem metamorfose: insetos ametabólicos (do ovo são semelhantes a adulto, sem fase
larvar – não metamorfose – ordem Thysanura); insetos hemimetabólicos (do ovo diferentes do adulto, com
transformações graduais – metamorfose incompleta – formas jovens: ninfas – gafanhotos, cigarras e
baratas); insetos holometabólicos (transformações significativas – pupa ou crisálida – metamorfose
completa – emerge adulta ou imago – borboletas)
▪ Larvas: fase de intenso crescimento. Podem ser euriformes (com pernas torácicas e falsas pernas),
vermiformes (ausência de patas), campodeiforme (3 pares de patas torácicas) ou escabeiformes (corpo
curvado com 3 pares de pernas torácicas)
▪ Defesa: muitos insetos apresentam padrões adaptativos para evitar a predação: mimecria (mimético copia
peculiaridades do venenoso para afugentar- existe Mimecria Mulleriana, Mertensiana e Peckhamiana),
coloração aposemática (animais venenosos para alertar perigo) , formas crípticas, glândulas de veneno,
urticantes, mau gostou e mau cheiro.

Sub-Classe Paleoptera
→ Grupos ancestrais de insetos alados que não conseguem dobrar as asas sobre o abdómen.
Ordem Odonata:
→ Insetos hemimetabólicos
→ Ninfas de água
→ Herbívoros ou carnívoros
→ Peças bucais mastigadoras
→ Asas transparentes
Exemplo: libélulas

Ordem Ephemeroptera:
→ Insetos hemimetabólicos
→ Alimentam-se de algas e detritos
→ Após o estado de ninfa passam a adultas acasalam e morrem após a ovoposição.
Exemplo: efémeras

Sub-Classe Neoptera
→ Grupos de insetos de asas modernas, conseguem dobrar as asas sobre o abdómen
→ Neopteros ápteros, perderam as asas secundariamente, mas o seu ancestrais eram alados
Ordem Thysanura (Zygentoma)
→ Insetos ametabólicos ápteros
→ Movimentam-se rapidamente
→ Possuem antenas longas
→ 3 cercos caudais
→ Alimentam-se de folhas mortas e restos de vegetais
Exemplo: traça dos livros, bicho de prata
Ordem Orthoptera:
→ Insetos hemimetabólicos
→ Grande cabeça e peças bucais mastigadoras
→ Herbívoros ou omnívoros
→ 3 par de patas desenvolvido para salto
→ Estridulação
Exemplo: gafanhoto, grilo

Ordem Blattodea:
→ Insetos hemimetabólicos
→ Corpo oval e achatado
→ Mandibulas mastigadoras
→ Olhos compostos e dois ocelos simples
Exemplo: baratas e térmitas

Ordem Phasmatodea:
→ Insetos pau ou insetos folha
→ Camuflagem que dificulta predadores e presas
→ Entre 1-30cm, fêmea pode ter 65cm
→ Tórax longo nas espécies com asas
→ Muitas espécies com tubérculos e cristas – mimecria das nervuras das folhas
→ Alguns com capacidade de alterar a pigmentação

Ordem Mantodea:
→ Insetos hemimetabólicos
→ Cabeça triangular com olhos bulbosos
→ Corpos alongados com ou sem asas, com patas anteriores desenvolvidas para capturar presas
→ Posição do corpo oblíqua
→ Canibalismo nupcial
Exemplo: Louva-Deus

Ordem Anoplura:
→ Insetos hemimetabólicos
→ Ectoparasitas sugadores de sangue
→ Peças bucais sugadoras
→ Transmissores de doenças
Exemplos: piolhos e percevejos

Ordem Siphonaptera:
→ Insetos ametabólicos parasitas e transmissores de doenças
→ Patas posteriores longas e adaptadas a salto
→ Peças bucais picadoras
Exemplo: pulgas
Ordem Hymenoptera:
→ Insetos holometabólicos
→ Com peças bocais sugadoras, mastigadoras e lambedoras
→ Em algumas espécies (formigas) as asas apenas estão presentes nos indivíduos sexualmente ativos
→ Apresentam estrutura social
→ Dois pares de asas membranosas
Exemplo: abelhas, vespas
Ordem Diptera:
→ Insetos holometabólicos
→ Possuem um par de asas de voo e um par de halteres
→ Grandes olhos compostos quase juntos. Muitas espécies com ocelos
→ Peças bucais com um proboscis sugador e lambedor
→ Muitos são transmissores de doenças
Exemplo: mosquitos, moscas

Ordem Hemiptera:
→ Insetos hemimetabólicos
→ Peça bucal sugadora
→ Herbívoros, fitófagos, carnívoros ou ectoparasitas
→ Aparelho bucal picador ou sugador com mandibulas e maxilas modificadas em estilete
Exemplos: cigarras, pulgões, cochonilhas, percevejos

Ordem Lepidoptera:
→ Insetos holometabólicos
→ Apresentam escamas que cobrem as asas e o proboscis (variedade cor e padrão)
→ Peça bucal libadora, longa e enrolada em repouso
→ Asas grandes, membranosas e coloridas
→ Polinizadores
Exemplo: borboletas

Ordem Coleoptera:
→ Carapaça sobre as asas anteriores (élitros) são asas modificadas
→ Herbívoros ou carnívoros
Exemplos: besouros, escaravelhos, joaninhas

Conclusão:
→ 1º Coleópteros > 500,000 sps
→ 2º Lepidópteros > 250,000 sps
→ 3º Himenópteros > 250,000 sps
→ 4º Dípteros > 150,000 sps

Sub-Filo Crustacea
• Existem mais de 70mil espécies descritas
• Conhecidos como os insetos do mar
• De 1mm a 3m
• Possuem dois pares de antenas (1º antênulas, 2º antenas)
• 1 par de mandibulas e 2 pares de maxilas (maxilula e maxila)
• Apêndices birramosos
• Larva básica – náuplio
• Possui 3-4 ocelos pigmentados, agrupados – olho naupliar

Características:
▪ Apêndices: birramosos com porção basal (protopodito) com 2 artículos (coxa e base) e 2 ramos (exopódios e
endopódito). Possuem muitas patas locomotoras unirramosas.
Os artículos podem esta modificados em estenopóditos, filopóditos ou mixopóditos. Podem ocorrer endites
ou exites.
▪ Forma: corpo composto por cutícula de quitina, proteínas e material calcário. As carapaças mais duras são
ricas em material calcário, nas uniões entre os somitos é fina e macia para permitir o movimento.
a carapaça cobre parcial ou totalmente o cefalotórax. Os somitos não cobertos possuem escleritos (tergito,
pleuras e esternito).
O abdómen termina no télson onde se abre o ânus. Homologo do pigídio.
O corpo possui 16-20 segmentos, tagmatizado em cabeça, tórax e abdómen, ou cefalotórax (acron+5
segmentos) e abdómen (pleon). Este último possui uma cápsula cuticular não segmentada, restante corpo –
tronco (tórax anterior e abdómen posterior).
▪ Sistema circulatório: aberto do tipo lacunar, sem veias a separar o sangue dos fluidos intersticiais. Coração
dorsal com uma só câmara.
Autotomia: capacidade de libertar partes do corpo como meio de defesa ou predação.
▪ Sistema excretor: par de estruturas tubulares que se situam na região ventral – glândulas antenares ou
maxilares, que conduz a uma bexiga dorsal, esta abre-se para o exterior.
▪ Morfologia interna: grande quantidade de músculos estriados: flexores e extensores no corpo e abdómen.
Fortes músculos em redor do estômago que controlam as mandibulas.
▪ Sistema nervoso e órgãos dos sentidos: cérebro com 1 par de gânglios supraesofágicos que enervam os
olhos e dois pares de antenas. Olhos simples ou com omatídios
▪ Sistema digestivo: estômago dividido em cardíaco e um pilórico. As partículas mais pequenas são absorvidas
pelas paredes do estômago com ajuda de sedas.
podem ser carnívoros, detritívoros, necrófagos ou suspensívoros. Possuem um estatocisto no segmento
basal das antênulas que lhe conferem estabilidade.
▪ Reprodução e ciclos de vida: grande diversidade, maioria dioicos, alguns monoicos e partenogenéticos,
hermafroditismo protândrico sequencial frequente, também simultâneo.
Maior parte transportam os ovos em bolsas especiais agarradas a pleópodes do abdómen.
Alguns, desenvolvimento direto, mas grande parte indireto com fases larvares diferentes dos adultos.
Larva náuplio com antênulas unirramosas, antenas e mandibulas birramosas. Ao longo das mudas surgem
apêndices e somitos.
Náuplio – Protozoea – Zoea – PL juvenil
Filossoma – Puerulus juvenil
Zoea – megalopa – caranguejo
Ovo – nauplii – copepodito adullto
▪ Produção de som: estridulação em paradas nupciais ou para atordoar e matar presas (batimento rápido das
quelas – exemplo alpheus).
▪ Muda ou Ecdise: o exosqueleto de um crustáceo não cresce, é necessário mudar. Antes da muda a epiderme
aumenta de tamanho para se destacar a camada membranar e segregar nova cutícula, enzimas vão dissolver
a velha cutícula e os produtos são reabsorvidos. Durante os períodos de intermuda o animal está muito
exposto. Em adulto são mais longos ou até inexistentes.
A muda é controlada hormonalmente, mas o ciclo inicia-se devido a fatores ambientes. A hormona da muda
(HM) inicia o processo da muda e a hormona inibidora da muda (HIM) inibe a muda.
▪ Regulação hormonal da reprodução: o sexo é genético, mas a maturação, desenvolvimento e características
sexuais são de controlo hormonal. A glândula de sinus é responsável pela libertação da HIG (hormona
inibidora da gónada) que inibe a maturação dos ovos fora do período de reprodução. Durante o período de
reprodução a HEM (estimuladora) é segregada e estimula as modificações anatómicas de reprodução.
Nos machos as hormonas são promovidas pela glândula androgénica.

Super-Classe Oligostraca
Classe Ostracoda
→ Com cerca de 1mm
→ Achatados lateralmente
→ Com valvas quitina ou calcário
→ Charneira – zona dorsal das valvas
→ Fazem parte do zooplâncton e dos bentos
→ Marinhos e água doce
→ Corpo com cabeça (maior) e tronco
→ Segmentação pouco visível
→ Abdómen reduzido ou ausente
→ 2 pares de antenas, 1 par de mandibulas e 2 pares de maxilas
→ Olho naupliar ou olhos compostos
→ Tórax com 2 apêndices
→ 2 ramos na zona posterior
→ Alimentação e locomoção por apêndices cefálicos
→ Dioicos ou partenogenéticos
→ Metamorfoses graduais
→ Bioluminescência

Classe Mystacocarida
→ Inferiores a 0,5mm
→ Marinhos
→ Corpo cilíndrico com 5 segmentos torácicos e 5 abdominais
→ 4 pares de apêndices torácicos
→ Cabeça com constrição

Classe Branchiura
→ Ectoparasitas de peixe
→ 5-10mm com carapaça oval e achatamento dorso ventral, 4 pares de patas torácicas nadadoras e 1 par de
olhos compostos anteriores
→ Marinhos e água doce
→ Abdómen não segmentar
→ 1 par de ventosas – 1º maxilas modificadas

Classe Pentastomida
→ Parasitas vermiformes do sistema respiratório de vertebrados e aves (cães, homem, gaivotas, lagartos,
cobras)
→ Adultos entre 1-10cm
→ Anéis transversais
→ Cutícula epidérmica e mudas periódicas
→ Extremidade anterior com 5 protuberâncias
→ Sistema digestivo completo com sucção
→ Sistema nervoso anelídeano, sem órgãos dos sentidos
→ Sem sistemas respiratório, circulatório ou excretor
→ Gonocóricos
→ Precisam de hospedeiro intermediário.

Super-Classe Xenocarida
Classe Remipedia
→ Corpo transparente com cabeça sem olhos
→ Semelhante a poliqueta
→ Cavernícola com cerca de 4cm
→ Com 10-30 metâmeros, apêndices birramosos
→ Sem carapaça ou télson, com urópodes bem desenvolvidos
→ Hermafroditas: 7º feminino, 14º masculino
→ Carnívoros, 1º apêndices são maxilípedes
→ Crustáceos venenosos através das maxilula
Classe Cephalocarida
→ Vivem até 1500m de profundidade, rastejam no fundo
→ São cegos, olhos compostos
→ Cabeça coberta por escudo em forma de ferradura
→ 19 segmentos no tronco: 9 somitos torácicos e 10 abdominais sem apêndices
→ Detritívoros
→ Hermafroditas simultâneos, gonóporo no 6º segmento

Super-Classe Vericustacea
Classe Branchiopoda
→ Abrange organismos de água doce e alguns de águas salobras
→ Podem ter até 40 somitos no troco e 8 no abdómen
→ Apêndices do tronco achatados e foliáceos – filopódios (locomoção e filtração)
→ Concha com epipódito – brânquia
→ Ordens: Anostraca, Conchostraca, Cladocera e Notostraca

Classe Copepoda
→ Maior biomassa do reino animal
→ Marinhos e água doce
→ Poucos mm, corpo alongado que afunila posteriormente
→ 1 olho simples mediano, 2 pares de antenas, 1 par de antênulas longas
→ Cabeça fundida com 1 ou 2 segmentos do tórax, 3-5 com apêndices birramosos
→ 1º apêndice são maxilípedes
→ Abdómen sem apêndices
→ Parasitas
→ Desenvolvimento indireto: Náuplio – copepodito adulto

Classe Tantulocarida
→ Ectoparasitas de copépodes e outros bentónicos
→ Menos de 0,2mm
→ Sem apêndices cefálicos, fêmeas com antenas
→ Tórax não segmentado em forma de saco e abdómen vestigial
→ Ciclo partenogenético e gonocórico com fertilização
Classe Thecostraca
→ Cirrípedes (cracas e percebes)
→ Adultos são sesseis, fixação direta ou por pedúnculo (Thoracica)
→ Carapaça envolvente que segrega placas calcárias
→ Cabeça reduzida, abdómen ausente, pata torácicas longas com sedas – cirros, para alimentação
→ Maioria hermafroditas com metamorfoses
→ Larva náuplio – larva cypris com carapaça bivalve
→ Fixam-se através das primeiras antenas e glândulas adesivas

Ordem Rhizocephala
→ Ectoparasitas de caranguejos
→ Dioicos
→ Náuplio – larva cypris (quando entra no caranguejo muda) – kentrogon
→ Vive no caranguejo entre o tórax e o abdómen
→ Parecem raízes por todo o corpo do hospedeiro
→ No caranguejo fêmea impedem o crescimento, no macho, modificações anatómicas, em ambos causam
castração
Classe Malacostraca
→ 3 tagmas: cabeça (cephalon), tórax (pereion), abdómen (pleon) e télson
→ Apêndices característicos
→ Cada somito 1 par de apêndices articulados

Características:
▪ Cabeça (5): 2 pares de antenas (antênulas e antenas), 1 par de mandibulas, 1 par de maxilula e 1 par de
maxilas, 1 par de olhos compostos pedunculados
▪ Tórax (pereion) (6): 1º até 3º apêndices torácicos são maxilípedes.
Fusão total, ou parcial, com cabeça – cefalotórax.
Endopoditos com 7 artículos: coxa, base, ischium, merus, carpus, propodus e dactilus
▪ Abdómen (pleon) (8): começa no 6º ou 7º segmento. Pleomeros com pleópodes birramoros, exceto último
(achatado – urópodes) para natação e ovoposição. 1º e 2º par de pleópodes podem ser gonopódios com
órgãos copuladores.

Super-Ordem Hoplocarida
Ordem Stomatopoda
→ Camarões mantis
→ Achatamento dorso ventral
→ Solitários com comportamento agressivo
→ Estrutura malacostraca (5+6+8)
→ 2º par de maxilípedes dobrados para predação

Super-Ordem Peracarida
→ Marinhos, dulçaquícolas e terrestres
→ Fêmeas possuem ‘’marsúpio’’ formado por oostergitos na zona basal das patas
Ordem Isopoda
→ Achatamento dorsoventral
→ Sem carapaça
→ Olhos compostos sésseis
→ 1º par de membros torácicos – maxilípedes, restantes 7 pereiópodes unirramosos todos iguais para
caminhar e escalar, que não possuem brânquias, e sem câmara branquial, mas com pseudotraqueais
→ Abdómem de 6 segmentos, que 1 ou mais podem estar fundidos com o télson – pleotelson
→ Formas terrestes de ambientes húmidos (bicho da conta). Formas marinhas parasitas de peixes (Ligia
oceânica)
→ Gonocóricos com algumas espécies hermafroditas. Ovos eclodem no marsúpio – larva manca.

Ordem Amphipoda
→ Compressão lateral
→ Olhos sesseis
→ 2 pares de antenas
→ Sem carapaça, as 1º e 2º segmento formam pequeno cefalotórax
→ 1º toracómero com 1 maxilípede, restantes 7 – pereon, com 1 par de apêndices unirramosos. As suas coxas
possuem placas coaxais equivalentes à carapaça, criando espaço para brânquias e marsúpio
→ 2 primeiros pereiópodes – gnatopódios, são maiores e achatados para rasparem algas
→ Abdómen dividido em pleossoma anterior e urossoma posterior.
→ Detritívoros e necrófagos, outros parasitas de baleias
→ Gonocóricos com dimorfismo sexual
→ Desenvolvimento direto
Ordem Mysidacea
→ Com cefalotórax
→ Carapaça grande que envolve todo o tórax
→ Abdómen de 6 segmentos. Os primeiros 5 pleópodes
→ Bentónicos ou epi-bentónicos, por vezes pelágicas
→ Suspensívoros e fitoplanctonívoros

Ordem Cumacea
→ Forma de girino 1-4mm
→ Cabeça e tórax mais largos
→ Com cefalotórax
→ Gonocóricos com dimorfismo sexual. São epimórficos

Ordem Tanaidacea
→ Bentónicos de 2-5mm
→ Corpo alongado e cilíndrico
→ Cabeça fundida em cefalotórax coberto por carapaça
→ 1º apêndices são maxilípedes e os 2º são quelípedes
→ Detritívoros e carnívoros
→ Gonocóricos com dimorfismo sexual
→ Fertilização externa, ovos desenvolvem no marsúpio e depois larva manca
→ Existe hermafroditismo protogínico

Super-Ordem Eucarida
→ Possuem uma carapaça fundida com todos os segmentos torácicos
→ Olhos pedunculados
Ordem Euphausiacea
→ Fazem parte do plâncton oceânico
→ Com 3-6cm
→ Carapaça fundida não cobre completamente as brânquias
→ Sem maxilípedes e todos os apêndices exopóditos
→ Bioluminescentes
→ Podem formar grandes nuvens
→ Desenvolvimento indireto, ovos eclodem como náuplios

Ordem Decapoda
→ Literalmente 10 patas – pereiópodes e 19 pares de apêndices + télson
Sub-Ordem Dendrobranchiata
→ Gambas e camarões tigre
→ Forma de brânquias ramificadas
→ Não incubam ovos
→ Tamanhos variados, podem pesar até 500g
→ Possuem fácies caridoide, por isso se assemelham a camarões
→ Eclodem como náuplios
→ Thelicum aberto ou fechado

Sub-Ordem Pleocyemata
→ Ovos incubados pela fêmea nos pleópodes até que a larva Zoea ecloda
→ Brânquias lamelares e não ramificadas
INFRA-ORDEM ANOMURA
▪ Possuem carcinização (semelhança a caranguejo)
▪ Possuem 10 pereiópodes, mas o 5º par é reduzido ou dentro da carapaça para limpar as brânquias
▪ Estes caranguejos fazem a transição entre camarões e os verdadeiros caranguejos
▪ Abdómen reduzido com urópodes.
Caranguejo ermita: modificado para poder ser instalada a concha de um gastrópode. É coberto por uma
cutícula fina não segmentada.
Caranguejo toupeira: forma oval e com flexão abdominal para se poderem enterrar rapidamente com
movimentos traseiros. Não possuem quelípedes mas sim peças filtradoras
Caranguejo de porcelana: mais semelhantes aos verdadeiros. Abdómen simétrico fletido. Podem nadar com
batimentos do abdómen.
Exemplos: caranguejo ermita, galantheias e caranguejos de porcelana

INFRA-ORDEM BRANCHYURA
▪ Verdadeiros caranguejos com corpo especializado
▪ Ambientes marinhos bentónicos e de água doce, alguns terrestes e outros semi-terrestres
▪ Corpo encurtado, mas largo.
▪ Carapaça cobre o cefalotórax e o pereon.
▪ Os 1º pereiópodes são quelípedes e os restantes 4 pares são patas locomotoras ou nadadoras. O último par
tem forma de remo.
▪ Abdómen muito reduzido.
▪ Maioria das espécies perdeu os urópodes. As fêmeas têm pleópodes para segurar os ovos, os machos tem
dois pares anteriores transformados em gonopódios.
▪ Quelípedes são estruturas de defesa e comportamentais
▪ Existem caranguejos comensais de invertebrados, muito pequenos

Conclusão:
▪ Crustácea são os artrópodes dominantes do meio marinho e partilham dominância com os insetos no meio
dulçaquícola.
▪ Classe Malacostraca é a mais diversa e a Sub-Clase Copepoda a mais abundante (Ostracoda)

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