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Atividade cnidários

01. A simetria radial é uma vantagem para organismos sésseis ou livre-nadantes porque os
estímulos ambientais vêm igualmente de todas as direções.

02. A presença dos cnidócitos (células que produzem uma substância urticante que ajuda no
ataque e defesa do animal); mecanismo de locomoção chamado “jatopropulsão” nas medusas;
apresentam dimorfismo e polimorfismo, entre outros.

03. Classe hydrozoa: possui cavidade gastrovascular mas não tem a faringe como os outros;
únicos cnidários que formam colônias que combinam pólipos e medusas; maioria de forma
colonial e marinha; ciclo de vida típico – um pólipo assexuado e uma fase de medusa sexuada,
como exemplificado pelos hidroides coloniais marinhos (obelia, por exemplo).

Classe scyphozoa: forma medusoide predominante; fase polipoide ( quando acontece) apenas
para a reprodução; o véu nunca está presente; o sistema nervoso é uma rede nervosa, uma
rede subumbrelar que controla as pulsações do sino, e outra rede mais difusa que controla,
por exemplo, a alimentação.

Classe staurozoa: seu ciclo de vida não inclui uma fase de medusa, o corpo de pólipo solitário é
penducular e utiliza um disco adesivo para fixar-se às algas e outros objetos do fundo do mar,
a parte de cima do pólipo tem oito “braços” que rodeiam a boca, e cada braço termina em um
conjunto de tentáculos, as plápulas não são nadadoras e desenvolvem-se diretamente em um
novo pólipo.

Classe cubozoa: presença de “olhos”, o pólipo é inconspícuo e, na maioria dos casos,


desconhecido; algumas medusas podem atingir 25 cm de altura; os sinos são quase quadrados
em um corte transversal; a base de cada tentáculo é diferenciada em uma lâmina endurecida e
achatada chamada pedálio; a margem da umbrela não é lobulada e a borda subumbrelar
dobra-se para dentro para formar um velário; o ciclo de vida completo é conhecido apenas
para uma espécie – tripedália cystophora.

Classe anthozoa: são pólipos com uma aparência de flor; não há nenhuma fase de medusa; são
encontrados em águas Profundas e rasas, bem como em mares polares e tropicais; muitas
formas são sustentadas por esqueletos; a cavidade gastrovascular é grande (com faringe) e
dividida por septos; possui sifonoglife; único grupo que possui os três tipos de cnidócitos
(nematocisto, espirócito, pticócito).

04. Pólipo: Termo dado aos cnidários sésseis; a maioria tem os corpos tubulares. (Entretanto,
as hidras são uma exceção, pois são pólipos e livre-nadantes.)

Medusa: Termo dado aos cnidários livre-nadantes (não sésseis) e têm o corpo na forma de
guarda-chuva ou de sino.

05. O disparo acontece devido a uma combinação de forças tensionais geradas durante a
formação do nematocisto e de uma pressão osmótica altíssima dentro dele. Quando
estimulados para o disparo, a alta pressão interna faz com que a água entre em alta velocidade
na cápsula → O opérculo abre-se e a pressão hidrostática crescente na cápsula força o
filamento para o exterior com uma grande força, virando-o do avesso conforme se exterioriza.

06. As redes nervosas dos cnidários são peculiares porque a maioria das sinapses tem vesícula
de neurotransmissores em ambos os lados, permitindo a transmissão pela sinapse em
qualquer direção. Outra peculiaridade dos nervos de cnidários é a ausência de qualquer
material de isolamento (mielina) nos axônios.

07. Além de viverem em Água doces e eles são os únicos pólipos livres nadantes.

08. Epiderme: células epitélio-musculares: compõe a maior parte da epiderme e servem


igualmente como cobertura e contração muscular; células intersticiais: são células tronco
indiferenciadas encontradas entre as bases das células epitélio-musculares. Produz
cnidoblastos, células sexuais, brotos, células nervosas e outras; células glandulares: são células
altas localizadas ao redar do disco basal e da boca, que secretam uma substância adesiva para
aderência e, às vezes, uma bolha de gás para flutuação; células sensoriais: espalham-se entre
as outras células epidérmicas, especialmente próximas a boca e tentáculos e o disco basal. A
extremidade de cada célula sensorial tem flagelo que é o receptor sensorial para os estímulos
químicos e táteis. A outra extremidade ramifica-se em processos finos que fazem sinapses com
outras células nervosas; células nervosas: seus processos formam sinapses com as células
sensoriais, outras células nervosas, células epitélio-musculares e cnidócitos.

Gastroderme: células nutritivo-musculares: são células colunares altas e tem bases


lateralmente estendidas que contém miofibrilas. As miofibrilas estão dispostas em ângulo reto
em relação ao corpo e ao eixo do tentáculo, e assim formam uma camada muscular circular.
No entanto, essa camada muscular em hidras é muito fraca, e a extensão longitudinal do corpo
e tentáculos é alcançada, principalmente, pelo aumento do volume de água na cavidade
gastrovascular. A água é trazida para dentro através da boca pelo batimento dos cílios das
células nutritivo-musculares; células intersticiais: estão espalhadas entre as bases das células
nutritivas. Elas se transformam em outros tipos de células quando a necessidade surge.

09. O organismo que é alimento, ao roçar seus tentáculos, pode ser arpoado por dezenas de
nematocistos que o tornam impotente, embora possa ser maior que a hidra. Os tentáculos
movem-se em direção a boca, que lentamente se amplia.

10. Hidrorriza: a base pela qual o hidroide colonial se prende ao substrato;

Hidrocaule: ramos originados pela hidrorriza;

Cenossarco: parte celular viva do hidrocaule, composto de três camadas típicas dos cnidários,
que se estende ao redor do celênteron;

Perissarco: cobertura protetora do hidrocaule, é uma lâmina quitinosa não viva;

Hidrantes: pólipos de alimentação;

Gonângio: pólipo reprodutivo das medusas;

Manúbrio: projeção tubular da subrubrela das medusas, em cuja extremidade se localiza a


boca.

11. Caravela-do-mar

12. - Estatocisto - órgão de equilíbrio; Ropálio – órgãos sensoriais marginais.

Cifístoma – A larva plânula se desenvolve em um cifístoma, que é uma forma semelhante à


uma hidra que pode brotar e produzir pólipos coloniais; Estróbilo – É um processo no qual o
cisfístoma produz uma série de brotos; Ésfiras – São brotos em forma de pratos.

Véu – Tem a função de fechar em parte o lado aberto do sino e é utilizado na natação;
Velário - o velário funciona como Véu das medusas dos hidrozoários, aumentando a eficiência
nadatória; Pedálio - é a lâmina que fica localizado na base dos tentáculos dos cubozoas.
Hexacorallia - é subdividida por septos organizados em mútilpos de seis (hexâmetro);
Octacorallia - tem estritamente uma Simetria octômera.

13. Sinfonóglife – É um entalhe ciliado que fica na extremidade da boca.

Septos ou mesentérios primários – Septos ou mesentérios são estruturas que dividem as seis
câmaras radiais da cavidade gastrovascular.

Septos incompletos – Subdivide parcialmente as câmaras grandes e provêem um meio de


aumentar a área da superfície da cavidade gastrovascular.

Filamentos septais – A extremidade livre de cada septo incompleto forma um tipo de cordão
sinuoso denominado filamento septal.

Filamentos dos acôncios – São prolongamentos dos filamentos septais.

Laceração pedal – Geralmente a reprodução assexuada acontece por laceração pedal.


Pequenos pedaços do disco pedal fracionam-se, quando o animal se move, e cada um desses
pedaços regenera uma pequena anêmona-do-mar.

14. Algumas espécies de anêmonas-do-mar abrigam dinoflagelados simbióticos dentro de seus


tecidos, as anêmonas beneficiam-se do produto da fotossíntese da alga.

Habitualmente as anêmonas prendem-se às conchas ocupadas por certos paguros ermitões,


assim as anêmonas-do-mar ganham um transporte gratuito e partículas de alimentos deixados
pelo paguro.

Os peixes podem ajudar a ventilar a anêmona com seus movimentos, mantendo a anêmona
livre de sedimentos.

15. Hexacorallia – Em vez de um disco pedal, a epiderme na base da coluna secreta uma teça
de esqueleto calcário, incluindo esclerosseptos que se projetam superiormente no pólipo
entre seus septos verdadeiros.

Octocorallia – O esqueleto é secretado no cenênquima e contém espículas calcárias, espículas


fundidas ou uma proteína córnea.

16. Os corais requerem calor, luminosidade e a salinidade da água do mar não diluída. Os
corais requerem luz porque há dinoflagelados mutualisticos (zooxantelas) vivendo em seus
tecidos.

17. Os organismos mais importantes que precipitam carbonato de cálcio da água do mar para
formar os recifes são os escleractinios, corais hermatípicos e algas coralíneas.

18. As zooxantelas microscópicas são muito importantes para os corais, sua fotossíntese e
fixação de gás carbônico fornecem as moléculas alimentares para seus hospedeiros; elas
reciclam fósforo e resto de compostos nitrogenados, que, caso contrário, seriam perdidos, e
também aumentam a habilidade do coral em depositar carbonato de cálcio.

19. Recifes em franja estão próximo a uma porção de terra, sem nenhuma Laguna estreita
entre o recife e a costa. Um recife em barreira dispõe-se aproximadamente paralelo a costa e
tem uma laguna mais larga e funda que a dos recifes em franja. Atóis são recifes que cercam
uma laguna, mas não uma ilha. Esses tipos de recifes tipicamente se inclinam de maneira
abrupta nas águas profundas em suas extremidades em direção ao mar. Os recifes em bancos
ou manchas ocorrem em lagunas de barreiras de corais ou atóis a certa distância depois do
declive acentuado limítrofe com a água do mar.

20. Características importantes para distinção são:

- oito fileiras de placas de pontes (ctenes) organizadas radialmente em volta do corpo

- coloblastos, células adesivas usadas para capturar alimento, presentes na maioria.

- inteiramente marinhos

- simetria birradial; organização dos canais internos e posição dos tentáculos pareados mudam
a simetria radial para uma combinação de radial e bilateral

- corpo em forma elipsóide ou esférica, com extremidades oral e aboral; sem cabeça definida

- corpo adulto com uma camada mediana gelatinosa contendo células musculares; a derivação
dessa camada mediana células é controversa ( ectodérmica vs endodérmica) e afeta seu status
como diblásticos ou triblásticos

- intestino completo; boca abre-se em uma faringe; intestino com uma série de canais
gastrovasculares ramificados; intestino termina em um poro anal e boca.

- digestão extracelular na faringe

- dois tentáculos extensíveis presentes na maioria

- contração muscular por meio de fibras (células) musculares, não de células epitélio-
musculares

- sistema nervoso consistindo em um plexo subepidérmico concentrado ao redor da boca e sob


as fileiras de placas de pentes; um órgão sensorial aboral (estatocisto)

- reprodução monoica na maioria: gônadas ( de origem endodérmica) sobre as paredes dos


canais digestivos que estão sob as fileiras de placas de pentes; clivagem em mosaico ou
reguladora nos embriões; larva cidipídio.

21. A locomoção dos ctenóforos ocorre com o batimento dos cílios das placas de pentes, o
batimento de cada fileira se inicia na extremidade aboral e segue de maneira contínua até a
extremidade oral.

Os ctenóforos possuem tentáculos que capturam o alimento por meio de células epidérmicas
adesivas, os coloblastos. os ctenóforos com tentáculos curtos recolhem o alimento na
superfície do seu corpo ciliado, já os ctenóforos sem tentáculos podem se alimentar de outros
animais gelatinosos.

22. apresentam as seguintes semelhanças:

a simetria dos cnidários e dos ctenóforos podem ser radial ou birradial; ambos não tem
sistema respiratório; ausência de cavidade celomática; são seres diblásticos; apresentam
estotocistos.

Se diferem nos seguintes aspectos: os cnidários tem cnidócitos para desestabilizar a presa,
enquanto os ctenóforos tem coloblastos para capturar as presas; os ctenóforos possuem
intestino completo, mas os cnidários não; a reprodução dos ctenóforos é monoica, já a
reprodução dos cnidários pode ser assexuada ou sexuada; os ctenóforos se locomovem
através das 8 fileiras de placas ciliares em formas de pente, diferente de muitos cnidários que
são sésseis ou nadam expelindo jatos de água por meio das contrações do próprio corpo,
como as medusas; os ctenóforos não formam colônias, os cnidários podem formar.

23. a hipótese de que os cnidários e os ctenóforos possam ser triblásticos emerge da situação
recorrente nas camadas celulares. a camada intermediária derivado do endoderma representa
uma camada dérmica verdadeira, o que é comum em animais triblásticos. o entocódio é uma
célula muscular verdadeira e está presente na formação de medusas hidrozoárias, fazendo
com que os cnidários sejam considerados triblásticos. Estudos do desenvolvimento dos
ctenóforos alertaram que as células musculares da camada intermediária se originaram de
células endodérmicas, Se isso for confirmado, Esses animais têm a grande possibilidade de
serem triblásticos.

Pollyana Ruth Tavares da Rocha

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