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Prof. Me.

Márcio Francisco de Azevedo


INTRODUÇÃO
• Esponjas são animais aquáticos, sésseis (fixos) e
de tamanho variável (de 1 cm a 2 cm).A grande
maioria das 5000 espécies existentes é marinha;
poucas espécies são de água-doce. O corpo de
uma esponja lembra um saco cuja parede contém
inúmeros furos ou poros (poríferos = Lat. porus,
poro + ferre, possuir). Muitas são coloridas.
• A esponja comercial usada no banho e para
outras finalidades é o esqueleto flexível de uma
esponja marinha cujas partes vivas foram
retiradas. As esponjas são encontradas nas mais
variadas formas.
REVESTIMENTO E PROTEÇÃO
• Simetria radial ou ausente; multicelulares;
• Principais estruturas:
– DUAS camadas: epiderme, endoderme (diblásticos)
– Porócitos - células longas, tubulosas e perfuradas.
– Pinacócitos - células achatadas de revestimento que,
justapostas, formam um epitélio simples, a camada
dermal.
– Coanócitos - células flageladas com colarinho,
típicas das esponjas, com função digestiva.
– Amebócitos - células com movimento amebóide,
isto é, por pseudópodes (expansões citoplasmáticas).
• Amebócitos - Podem ser dos seguintes tipos:
• Escleroblastos - dão origem às espículas
minerais. Cada escleroblasto origina um eixo da
espícula. Espículas complexas são formadas pela
cooperação de vários escleroblastos.
• Espongioblastos - secretam redes de espongina,
uma escleroproteína.
• Arqueócitos - células indiferenciadas, podendo
dar origem aos diversos tipos celulares. Têm papel
fundamental na distribuição de nutrientes e
secundário na digestão dos alimentos. Originam
brotos e gêmulas, ambos estruturas reprodutivas,
bem como óvulos e espermatozóides.
SUSTENTAÇÃO E LOCOMOÇÃO
• Possuem endoesqueleto de
espículas cristalinas, de
uma rede de espongina
(uma escleroproteína), de
ambos e raramente
ausente. As espículas
podem ser de origem
calcárea ou silicosa. As
esponjas são sésseis
(embora a larva ciliada
seja livre-nadante),
vivendo sobre rochas,
conchas, gravetos ou
outros substratos.
NUTRIÇÃO
• Os poríferos são filtradores. Nos coanócitos, o
batimento dos flagelos produz uma corrente de água,
que entra pelos óstios, passa pela espongiocela e sai
pelo ósculo. O plâncton e algumas partículas orgânicas,
ao passar pela frouxa rede de coanócitos, são
fagocitadas na base do colarinho. A digestão é levada
adiante por eles, ocorrendo completamente dentro das
células - digestão intracelular. Os amebócitos (células
com movimento amebóide) do tipo arqueócitos, além
de outras função, distribuem o alimento para todas as
células, podendo também realizar a degradação de
alimento não digerido.

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