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Realização
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ATENÇÃO BÁSICA INICIAL DO PACIENTE QUEIMADO
ÍNDICE
APÊNDICES
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INTRODUÇÃO
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CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO ÀS QUEIMADURAS
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
A- Estrutura
B- Funções
PROFUNDIDADE
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Queimaduras de 2º grau: Estão divididas em 2º grau superficial e 2º
grau profundo, comprometem a epiderme e parte da derme. A
queimadura de 2º grau superficial afeta a epiderme e parte
superficial da derme (derme papilar), aparece a flictena e o edema, lesão
com cor avermelhada e úmida. Por afetar as terminações sensitivas são
muito dolorosas. Tem a recuperação total com a reepitelização em
menos de 3 semanas. A queimadura de 2º grau profundo envolve a
até a derme reticular preservando parcialmente os anexos epidérmicos
profundos, sendo lesões cero-esbranquiçadas, com sensibilidade
variável, quanto mais profunda há maior hipoalgesia no local e cicatriza-
se em mais de 3 semanas. A regeneração do epitélio a partir de anexos
cutâneos ainda viáveis e pode resultar em cicatriz hipertrófica.
EXTENSÃO DA QUEIMADURA
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CIRCUNSTÂNCIAS DA LESÃO: ESCALDADURA
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CRITÉRIOS DE GRAVIDADE E TRANSFERÊNCIA
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CAPÍTULO 2: ATENDIMENTO INICIAL
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
INVESTIGAÇÃO PRIMÁRIA
✔ B - BOA RESPIRAÇÃO
✔ C - CIRCULAÇÃO
✔ E - EXPOSIÇÃO DO PACIENTE
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A – VIAS AÉREAS E COLUNA CERVICAL
B – RESPIRAÇÃO E VENTILAÇÃO
C – CIRCULAÇÃO
A - ALERTA
V - RESPONDE A ESTÍMULO VERBAL
D - RESPONDE A ESTÍMULO DOLOROSO
I - IRRESPONSIVO
INVESTIGAÇÃO SECUNDÁRIA
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CIRCUNSTÂNCIAS DA QUEIMADURA:
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INVESTIGAR O HISTÓRICO MÉDICO
A - Alergias, antitetânica?
R - Remédios e drogas
D - Doenças prévias, gravidez
E - Evento relacionado com lesão
U - Última refeição ou bebida
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CAPÍTULO 3: QUEIMADURAS DE VIAS AÉREAS E LESÃO POR
INALAÇÃO
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
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Intoxicação por monóxido de carbono de acordo com a porcentagem de
garboxihemoglobina e sintomas associados:
A maioria das lesões causadas por calor ocorre acima das cordas vocais.
As vias aéreas superiores são capazes de modificar a temperatura do ar
inspirado, protegendo o trato respiratório inferior, com exceção do
vapor, que armazena 400x mais calor.
O edema severo pode obstruir as vias aéreas superiores em qualquer
momento da reanimação.
Em pacientes hipovolêmicos edema supra glótico geralmente só aparece
após o início da hidratação.
Evitar hiperidratação, pois esta aumenta muito a formação do edema!
Nos casos de queimaduras de face e VAS é importante manter a
cabeceira elevada de 30 a 45º e vigilância constante, pois a obstrução
das VAS pode progredir.
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LESÃO INALATÓRIA ABAIXO DA GLOTE (INFRA GLÓTICA)
Quase sempre causada por lesão química, por aldeídos, óxidos de azufre,
fosfenos aderentes às superfícies das partículas da fumaça, que causam
danos direto ao epitélio das vias aéreas inferiores e incluem:
✔ Eritema
✔ Edema
✔ Ulceração
✔ Vasodilatação
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HISTÓRIA SUGESTIVA DE QUEIMADURA INALATÓRIA:
✔ Vítima de incêndio
✔ Queimadura em ambiente fechado com fumaça
✔ Inalação de substâncias químicas nocivas
✔ Paciente teve perda de consciência
EVOLUÇÃO E MANEJO
Conduta inicial
Quando intubar?
INTUBAÇÃO
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A presença de edema ou queimadura da faringe e estridor há
possibilidade de obstrução das vias aéreas.
A vigilância dos gases no sangue não.
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CAPÍTULO 4: CHOQUE E RESSUSCITAÇÃO HÍDRICA
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
Resposta sistêmica
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Reposição hídrica excessiva (hiperhidratação) leva a um aumento do
edema.
Reposição hídrica insuficiente (hipohidratação) com a consequente
hipovolemia, pode levar ao choque e a insuficiência de múltiplos órgãos
(mais frequentemente insuficiência renal).
Resposta celular
Reposição hídrica
✔ Lesões associadas
✔ Lesão elétrica
✔ Lesão por inalação
✔ Demora na reanimação
✔ Alcoolismo ou consumo de drogas
✔ Queimadura muito profunda
✔ Crianças pequenas
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Cálculo de líquidos para as primeiras 24 horas
Primeiras 24 horas
Segundas 24 horas
Monitorização da ressuscitação
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Diurese horária
Oligúria
Mioglobinúria e hemoglobinúria
⮚ Frequência cardíaca
ESTUDO DE LABORATÓRIO
Hemoglobina e Hematócrito
Radiografias
Eletrocardiograma
Complicações da fluidoterapia
Acidose
A causa mais comum de acidose no queimado, é o aumento dos teores
de ácido lático devido a perfusão inadequada dos tecidos. Esta situação
geralmente reverte com a correta reposição hídrica. Geralmente não é
necessário a utilização de bicarbonato, a não ser quando a acidose não
reverter com hidratação correta.
Hipercalemia
Durante a ressuscitação só administrar Ringer Lactato contendo pouco
"K". Os glóbulos vermelhos lesados pelo calor liberam potássio elevando
sua concentração sérica. A manutenção da função renal geralmente é
suficiente para normalizar os valores séricos.
Em alguns casos, com a destruição maciça de tecidos, a excreção urinária
de potássio é insuficiente, causando hiperpotassemia, que deverá ser
tratada.
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Hiponatremia
A utilização de Ringer Lactato geralmente causa uma queda dos valores
de Na plasmático para níveis de 130 mEq/l nas primeiras 24 horas de
tratamento.
Esta queda não representa déficit salino, não sendo necessário a
administração de Na adicional.
O tratamento hídrico adequado, a evaporação e a normalização da
função renal normalizam os níveis de Na plasmático.
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CAPÍTULO 5: PECULIARIDADES DA CRIANÇA QUEIMADA
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
EPIDEMIOLOGIA
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Ambiente mais frequente
Fisiopatologia
Superfície corporal
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Crianças com menos de 2 anos de idade têm pele mais fina e menos
queratinizada, o que resulta que para uma mesma temperatura e mesmo
tempo de exposição, a queimadura seja mais profunda.
Queimaduras que inicialmente aparecem como intermediárias
geralmente acabam sendo profundas.
Controle da temperatura
Espessura da pele
As crianças, com menos de 2 anos, têm a pele muito fina, isso causa
queimaduras mais profundas com o mesmo tempo de exposição ao
agente térmico, quando comparado com pacientes de mais idade.
Queimaduras que inicialmente aparentam ser superficiais, podem ser
profundas.
Em adultos, a exposição durante 30 segundos a 54° C produz
queimaduras. Em uma criança à mesma temperatura, basta apenas uma
exposição de 10 segundos.
A 60° C, que é a temperatura usual de líquidos quentes em ambiente
doméstico, uma lesão infantil ocorre em apenas 5 segundos.
Avaliação inicial
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Extensão
Observar a diferença cefalopodálica em relação ao adulto; a regra dos
nove modificada ou a regra de Pulansky e Tennison, são muitas vezes
úteis.
Via aérea
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Circulação
Manutenção (LR)
✔ Primeiros 10 Kg:100 ml /Kg/ 24h = 1.000ml / 24h
✔ Segundos 10 Kg: 50 ml /Kg/ 24h = 500ml / 24h
✔ Restante 3 Kg: 20 ml / Kg / 24h = 60ml / 24 h
✔ Total de: 1.560 ml / 24 h (65 ml / h)
● Volume de infusão nas 1ª 8h: (86+65) ml/h RL
● Nas 16 horas restantes: (43+65) ml/h RL
Alívio da dor
Terapia nutricional
Escarotomia
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CAPÍTULO 6: MANEJO DA DOR
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
AVALIAÇÃO INICIAL
Toda a equipe deve estar atenta para a severidade da dor produzida por
uma queimadura e sofrimento emocional. Fazem parte desta equipe a
equipe multiprofissional (Médicos clínicos, pediatras, anestesistas,
cirurgiões plásticos e intensivista, enfermeiros, psicólogos, assistentes
sociais, terapeutas ocupacionais, nutricionistas e fonoaudiólogos.
(Herndon, 2008). A dor é uma sensação subjetiva influenciada por
vários fatores.
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Avaliação da dor é considerada como o 5º SINAL VITAL
Com a dor há aumento da PA, do pulso, da FR, presença de sudores,
midríase e agitação.
TRATAMENTO DA DOR
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
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Durante procedimentos sabidamente dolorosos, utilizar
concomitantemente 2 ou 3 drogas que tenha mais experiência
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CAPÍTULO 7: CUIDADOS COM AS QUEIMADURAS-FERIDAS
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
Dano celular
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Perifericamente à área necrosada, há uma área de células danificadas
que podem sobreviver sob condições ideais, mas em geral esta área se
torna necrótica após as primeiras 24 horas, é a chamada zona de estase.
Na periferia da zona de estase, há uma área com lesões mínimas que
tende a se recuperar em cerca de 7 a 10 dias, é a chamada zona de
hiperemia.
A profundidade da queimadura determina o tipo de tratamento, a
necessidade ou não do enxerto e, finalmente, os resultados funcionais e
estéticos, sendo assim há grande importância no correto diagnóstico da
profundidade.
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Cuidados iniciais
Escarotomia
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As escarotomias, raramente, são feitas antes da remoção ou do
transporte.
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⮚ Membro inferior: passar pela frente do maléolo medial para
evitar lesão tibial posterior. Passar pela frente da fíbula para
evitar lesão do nervo ciático poplíteo externo.
⮚ Em dedos: fazer incisão longitudinal e bilateral, na união do
começo das pregas Inter falangianas, para evitar a lesão vascular.
Escarotomia do tórax
Queimaduras faciais
Queimaduras oculares
Queimaduras elétricas
Queimaduras químicas
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CAPÍTULO 8: QUEIMADURAS ELÉTRICAS
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
Fisiopatologia
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A passagem de corrente de alta tensão pelas células produz o fenômeno
da eletroporação (produção de poros na membrana celular) e conduz à
morte celular em curto prazo.
A passagem de corrente elétrica através de um membro resulta na
necrose muscular abaixo do tecido saudável. Podendo causar lesões
vasculares.
Estas lesões são extremamente difíceis de avaliar clinicamente, pode
haver uma lesão muscular grave e grave lesão do tecido ao redor do
osso, sem apresentar lesão evidente na pele, que pode estar saudável.
O mecanismo da queimadura pela eletricidade pode ser pela passagem
da corrente elétrica diretamente do cabo condutor, por arco voltaico,
que é a corrente elétrica que está no ar, passando da fonte para um
objeto causando desprendimento de calor de até 4.000 Volts e formando
o “flash” fogo com liberação de calor ou pelo fogo nas vestes, estes dois
últimos não necessariamente passam a corrente elétrica.
Há dois tipos de corrente elétrica, a alternada e a contínua. A alternada
(CA) por reversão de fluxo de elétricos a cada meio ciclo, a eletricidade
vai e volta da fonte de energia ao ponto de contato anatômico, utilizadas
em aplicações comerciais, é a mais perigosa causa tetania, morte por
fibrilação cardíaca e paralisia dos músculos respiratórios e a corrente
contínua ou direta (CD) - Segue numa só direção, é possível ver o local
de entrada e saída, como os raios, a eletricidade de baterias de
automóveis e aparelhos médicos.
Além das lesões causadas pela eletricidade, chama e calor pode haver
muitos outros tipos de lesões associadas ao acidente como queda de
altura de um poste, trauma de deslocamento brusco em explosão,
fraturas em contrações vigorosas e outros.
Ação direta
Explosão e chama
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Atendimento inicial
Exame físico
Ressuscitação
Exame da urina
Monitorização eletrocardiográfica
Fasciotomia
1) Membro superior
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CAPITULO 9: QUEIMADURAS QUÍMICAS
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
✔ Agente causal
✔ Concentração (profundidade da ferida)
✔ Volume (extensão)
✔ Duração de contato
✔ Mecanismo de ação do agente
✔ Poder de penetração
✔ A não irrigação imediata da ferida para diminuição da
concentração e duração de contato
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QUEIMADURA QUÍMICA – COMPOSTOS ORGÂNICOS
Causa dano cutâneo devido à ação de gorduras com ação solvente sobre
a membrana celular. Tem efeito sistêmico no fígado e nos rins.
Fenóis: desinfetantes químicos
Petróleo: creosoto, naftas
TRATAMENTO
Antes de ter contato com o paciente, faz-se necessário o uso de EPI como
luvas, capotes impermeável e proteção para os olhos, caso não sejam
seguidas precauções simples como estas, lesões podem ocorrer na
equipe de tratamento
O tratamento inicial consiste em retirar as roupas saturadas pelo agente,
incluindo as roupas íntimas, meias e sapatos, com destino adequado
para as roupas e pertences do paciente contaminados com as
substâncias.
Escovar a pele do paciente se o agente for em pó e, em seguida, irrigar
continuamente com abundância de água (chuveiro, banheira), nunca
por imersão. Não existe nenhum agente superior à água.
Não se deve tentar neutralizar o agente químico, isto pode ocasionar
uma reação exotérmica, com aumento da temperatura local e
aprofundamento da lesão. A irrigação deve continuar até que o paciente
tenha sensação de alívio com a diminuição da dor ou até que seja
avaliado em um centro de queimados. Se houver disponibilidade a
descontaminação ATIVA com solução anfotérica (Diphoterine).
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Manter um gotejamento ocular contínuo com soro fisiológico até o
encaminhar o paciente para uma unidade de queimados. (Dispositivo
ocular de Morgan para irrigação contínua). Consulte o oftalmologista.
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CAPÍTULO 10: QUEIMADURA POR RADIAÇÃO
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
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FISIOPATOLOGIA
✔ Da dose
✔ Do tempo de exposição
✔ Do tecido atingido (mais sensíveis são os que as células sofrem
mitoses frequentes e divisão celular, células menos diferenciadas
e mitoticamente ativas, como as células da medula óssea, pele e
mucosas).
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Medidas do sistema internacional de medidas padronizam os efeitos
1 Sievert (sv)= 100 Rem; 1 Rem = 10msv
Sendo assim o efeito de 1 sv de raio γ = 1sv de raio X.
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O quadro resume as diferentes respostas orgânicas a diferentes doses
de radiação:
Atendimento inicial
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Tratamento
Pessoal
Equipamento
Salas de descontaminação
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As prioridades no tratamento de pacientes são:
✔ Salvar a vida.
✔ Prevenir lesões futuras.
✔ Descontaminar o paciente.
✔ Minimizar a exposição da equipe de atendimento.
✔ Evitar a disseminação dos elementos contaminantes.
✔ Prevenir danos ao equipamento hospitalar.
Contaminação externa
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CAPÍTULO 11: CIRURGIAS DE URGÊNCIA
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
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Para a manutenção da circulação periférica deve-se fazer intervenções
cirúrgicas:
A escarotomia pode ser realizada à beira do leito, mas com boa técnica
cirúrgica, escovação com antisséptico e campos cirúrgicos estéreis. Não
é necessário o uso de anestesia pois a queimadura de terceiro grau não
é sensível, porém a utilização de baixas doses de morfina por via
intravenosa é útil para controlar a ansiedade e dor.
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Indicação de escarotomia nos dedos, raramente são necessárias,
consulte um médico do centro de queimaduras.
Escarotomia do tórax
Escarotomia abdominal
FASCIOTOMIA
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A fasciotomia é feita através da incisão da pele, tecido celular
subcutâneo e fáscia subjacente, para descomprimir o músculo em
síndrome compartimental causado por:
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CAPÍTULO 12: ESTABILIZAÇÃO, ENCAMINHAMENTO E
TRANSPORTE
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
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✔ Queimaduras de 2º grau SCQT ≥ 10%
✔ Queimaduras de áreas especiais: face, mãos, pés, genitais, períneo,
grandes articulações e circulares em membros, tórax, abdome ou
pescoço
✔ Queimaduras de 3º grau
✔ Queimaduras elétricas (inclusive as causadas por raios)
✔ Queimaduras químicas e radioativas
✔ Lesões por inalação ou suspeitas
✔ Queimaduras acompanhadas de enfermidades pré-existentes
✔ Queimaduras acompanhadas por trauma onde a queimadura
apresenta risco de vida
✔ Queimaduras em crianças nos hospitais sem serviço pediátrico
✔ Pacientes com necessidades sociais, emocionais ou de reabilitação
Processo de transferência
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CAPÍTULO 13: ATENDIMENTO EM ACIDENTE COM MÚLTIPLAS
VÍTIMAS COM QUEIMADURAS/CATÁSTROFE
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
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✔ Estrutura de comunicação
Coordenando as ações das equipes, conforme o tipo de catástrofe:
✔ Resgate
✔ Segurança
✔ Força médica de socorro
✔ Equipe técnica de socorro
CENTRAL DE OPERAÇÕES
Resgate e segurança
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✔ Divisão de áreas para passagem de carros dos bombeiros,
ambulâncias e pouso e decolagem de helicópteros
✔ Designar área de descontaminação, de triagem, de tratamento, de
vítimas de menor gravidade e necrotério temporário
✔ Área de triagem com locais específicos para os pacientes triados
em cores
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Triagem
Triagem primária:
✔ Local do acidente
✔ Área de triagem local –pelo médico e equipe
✔ Triagem para prioridade de remoção.
Triagem secundária:
✔ No local
✔ No hospital de urgência
✔ Na Unidade de tratamento de queimados
Tipos de triagem
Métodos de triagem
Área de triagem
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Triagem múltiplas vítimas S.T.A.R.T.
A triagem feita pelas queimaduras deve ser feita após a triagem inicial
pelo método S.T.A.R.T e leva em consideração o paciente com melhor
prognóstico, que se beneficia com o tratamento especializado em
unidades de queimados, que correlacionam a extensão da superfície
corporal queimada (SCQ) em porcentagem, a idade, presença de lesões
por inalação e condições clínicas gerais, que devem ser adequadas a
capacidade de resposta ao acidente com múltiplas vítimas.
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Triagem rápida de queimaduras
Idade:
- ≥70 anos
- 60 69 anos
- 50 59 anos
- 40 50 anos
- <40 anos
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Superfície corporal queimada:
- ≥ 80% SCQ
- 70 79% SCQ
- 60 69% SCQ
- 50 59% SCQ
- 40 49% SCQ
- 30 39% SCQ
- <30% SCQ
Queimadura inalatória
Associação com outros traumas:
-TCE, múltiplas fraturas, choque hemorrágico
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CAPÍTULO 14: PREVENÇÃO DE QUEIMADURAS
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
Cuidados na cozinha:
✔ Cozinhe nas bocas de trás do fogão e sempre com os cabos das
panelas virados para dentro.
✔ Prefira fogões que podem ser presos na parede, assim, não podem
virar.
✔ Dê preferência a fogões que tenham a tampa do forno dupla, para
não esquentar muito e queimar a mão.
✔ Muito cuidado com a panela de pressão, mantenha sempre a
válvula limpa, ela pode se transformar em uma bomba!
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✔ Evite brinquedos com elementos de aquecimento, como baterias
e tomadas elétricas, para crianças com menos de oito anos, pois
estes podem causar queimaduras.
✔ Proteger as tomadas com tampas apropriadas, esparadrapo, fita
isolante ou mesmo cobertas por móveis.
✔ Durante o banho do bebê, coloque primeiro a água fria e verifique
a temperatura da banheira, imergindo a mão inteira na água,
espalhando os dedos e movendo a mão por toda a extensão da
banheira, para ter certeza de que não há nenhum ponto muito
quente; teste a temperatura da água.
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✔ Não misture produtos químicos ou de limpeza, esta nova mistura
pode ser nociva e mais tóxica do que os itens sozinhos.
✔ Evite o uso de produtos de limpeza sem qualquer garantia de
qualidade e segurança.
✔ Identifique os produtos de limpeza que você não utiliza mais e
descarte-os.
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MÓDULO 15: EQUIPE MULTIDISCIPLINAR (EMD)
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
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TRABALHO EM EQUIPE
ENFERMAGEM
Os primeiros cuidados
✔ Oxigenioterapia,
✔ Monitorização (SV)
✔ Cateterismo vesical
✔ Cateterismo venoso
✔ Medicações
✔ Curativo
✔ Prevenção da úlcera de pressão
EQUIPE MÉDICA
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paciente queimadura e a capacidade de compensar o estresse de
qualquer cirurgia.
✔ Reposição volêmica
✔ Monitorização hemodinâmico
✔ Suporte Ventilatório
✔ Controle do hipermetabolismo
✔ Alívio da dor e do prurido
✔ Prevenção das infecções
✔ Prescrição
FISIOTERAPIA
TERAPIA OCUPACIONAL
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✔ É necessária uma habilidade técnica e criativa considerável para
construir e adaptar itens para atender às necessidades
particulares de um paciente.
NUTRIÇÃO
PSICOLOGIA
ASSISTÊNCIA SOCIAL
PEDAGOGIA - PROFESSOR
FONOAUDIOLOGIA
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CAPÍTULO 16: ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CTQ
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
A - VIAS AÉREAS
✔ Reconhecer os sinais de obstrução de VAS (estridor, uso de
musculatura respiratória acessória, dificuldade respiratória,
hipoventilação, dispneia)
✔ Administrar oxigênio por máscara facial com reservatório não
inalante
✔ Providenciar material para Intubação
✔ Preparar material para traqueostomia caso o paciente apresente
impossibilidade de ser entubado
✔ Fazer a montagem do ventilador mecânico (manutenção dos
parâmetros).
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O edema severo pode obstruir as vias aéreas em qualquer momento.
Cuidados:
✔ Manter posicionamento no leito (cabeceira elevada de 30 a 45
graus) atentando para imobilização cervical em caso de lesão
traumática associada.
✔ Aspirar secreções de VAS
✔ Nebulizar segundo prescrição médica
✔ Instalar monitores como oxímetro de pulso (monitorar a
saturação de O2)
✔ Providenciar gasometria
Cuidados:
✔ Preparar material para escarotomia caso necessário
o Instrumental cortante
o Campos estéreis
o Lâminas de bisturi
o Eletrocautério
o Fio de sutura
o Compressas e gases
✔ Administrar oxigênio por máscara facial com reservatório não
inalante, quando houver suspeita de intoxicação por monócido de
carbono.
✔ Acompanhar Broncoscopia.
✔ Na intoxicação por cianeto: Providenciar o antídoto venoso a
Hidroxicobalamina.
C – CIRCULAÇÃO
✔ Verificar os sinais vitais (choque)
✔ Monitorizar o paciente
✔ Fazer o ECG, nas queimaduras elétricas ou quando necessário.
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✔ Iniciar Balanço hídrico, com medida de diurese horária.
✔ Observar a perfusão das extremidades nas queimaduras
circunferenciais.
✔ Observar ritmo e frequência do pulso
✔ Puncionar veia periférica (preferencialmente duas veias
calibrosas, com Jelco, em cintura escapular, em área não
queimada)
✔ Preparar material para punção venosa profunda
✔ Conhecer os parâmetros necessários para a hidratação (peso,
SCQ) iniciando com Ringer Lactato “morno”.
✔ Providenciar os analgésicos, é importante saber a ação dos
principais sedativos e analgésicos usados rotineiramente e saber
identificar seus principais efeitos colaterais.
✔ Administrar medicamentos injetáveis endovenosos prescritos e
assim como os medicamento intramuscular (vacina antitetânica)
✔ Passar cateter vesical de demora
D – DÉFICITS
✔ Avaliar e tratar traumas
✔ Avaliar alterações neurológicas
✔ Identificar sinais de abuso de álcool ou outras substâncias,
hipóxia ou intoxicação por CO, traumatismo crânio-encefálico e
condições médicas pré-existentes
E- EXPOSIÇÃO
✔ Fazer exposição completa do corpo com retirada de vestes e
acessórios, sempre com controle ambiental, pois o paciente tem
alto risco de hipotermia
✔ Todo o corpo deve ser examinado (frente e verso).
✔ Avaliar características das lesões|queimaduras (intencionais,
maus tratos)
✔ Avaliar áreas nobres comprometidas (olhos, orelhas, face,
pescoço, região genital e inguinal, mãos, pés, grandes articulações
como ombros, axilas, cotovelos, punhos, coxofemorais, joelhos e
tornozelos)
✔ Identificar queimaduras profundas, (osso, músculo, tendão, nervo
e/ou vaso desvitalizado)
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PROCEDIMENTOS NO PRIMEIRO ATENDIMENTO
Principais procedimentos:
Evolução de enfermagem
A evolução da enfermagem deverá conter:
✔ Data e hora do acidente
✔ Data e hora do atendimento
✔ Causa e mecanismo de lesão
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✔ Profundidade da queimadura
✔ Procedimentos realizados (Punção venosa, sondagem
nasogástrica, Cateterismo vesical, abordagens cirúrgicas, etc)
✔ Sinais vitais
✔ Profilaxia de tétano
✔ Diurese horária
GESTÃO DO CUIDADO
CURATIVOS
Curativos e coberturas
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Controlar o crescimento bacteriano usando-se agente antimicrobiano
tópico.
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Fazer curativos secundários após a aplicação da cobertura escolhida,
que devem ser contensivos e frouxos, que permitam a expansão pelo
edema nas primeiras 24 horas.
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Cuidados com queimaduras na face:
✔ Avaliar possibilidade de queimadura de VAS
✔ Fazer a limpeza com lavagens suaves diárias
✔ Manter a cabeceira elevada de 30 a 45 graus
✔ Evitar a secagem excessiva ou dessecação da ferida
✔ Geralmente o curativo é o ABERTO com aplicação de cremes ou
outra cobertura individualizada para o paciente
✔ Manter a atenção na fixação de tubos
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
✔ Avaliação inicial
✔ Oxigenioterapia
✔ Manutenção da permeabilidade de vias aéreas
✔ Estratégia de VM protetora
✔ Posicionamento e mobilidade
Avaliação inicial:
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Oxigenioterapia:
LESÃO INALATÓRIA
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Fisioterapia respiratória na lesão inalatória:
✔ Avaliação diária da mecânica ventilatória
✔ Avaliação diária de RX
✔ Avaliação diária da gasometria
✔ Alterações de parâmetros ventilatórios
✔ Condução da VM
✔ Despertar diário
✔ Desmame da VM
✔ Eliminação de toda fuligem e escarro carbonáceo com toalete
brônquica
Posicionamento
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A figura a seguir detalha o posicionamento funcional para os pacientes
queimados:
Posicionamento cervical
✔ Hiperextensão, para prevenção de sequela mentotorácica por
retração fibrótica à flexão
✔ O uso do colar cervical favorece a diminuição de depósito de
fibrina e colágeno, com consequente diminuição da instalação de
cicatriz hipertrófica.
Posicionamento da mão
✔ Flexão de 60º das metacarpofalangeanas
✔ Extensão das interefalangeanas
✔ Adução e flexão de polegar
✔ Concha palmar com separação interdígitos
✔ Manter a funcionalidade com mobilização
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Posicionamento do membro inferior
✔ Leve abdução de quadril
✔ Joelho em extensão
✔ Posição neutra sem rotações
✔ Pés em dorsiflexão
Mobilização precoce
A mobilização precoce é a “atividade física realizada dentro dos
primeiros dois a cinco dias da doença crítica ou injúria”
Na UTQ é essencial pois os pacientes podem perder a função e a
flexibilidade rapidamente.
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CAPÍTULO 18: ATUAÇÃO DA NUTRIÇÃO NO CTQ
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
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Fisiopatologia resumida
Alterações metabólicas
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Avaliação inicial pelo nutricionista
Avaliar:
✔ Função respiratória, estado mental e sinais vitais
✔ Extensão da queimadura
✔ Idade do paciente
✔ Local e profundidade da queimadura
✔ Lesões associadas
✔ Doenças pré-existentes
✔ determinação do agente causal
Necessidades nutricionais
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Importante - Iniciar a nutrição mesmo que as metas nutricionais ainda
não tenham sido calculadas, considerando a tolerância do paciente!
Necessidade de proteínas
✔ ESPEN (2013)
1,5-2,0 g/kg em adultos
1,5-3,0g/kg em crianças
✔ ASPEN (2016)
Meta mais importante na terapia nutricional
✔ GLUTAMINA - Espen, 2013 0.3 -0,5 g/kg/dia
Se %SCQ ≥ 30% deve-se usar 0.5 g/kg, se a %SCQ <30% -0,3g/kg
Necessidade de carboidratos
✔ ESPEN (2013)
55-60% do total de calorias 7g/kg/dia, não exceder 5mg/Kg/min
Necessidade de lipídios
✔ ESPEN (2013)
Até 35%, pois os queimados não metabolizam bem excesso de
lipídios.
Necessidade de micronutrientes
ESPEN (2013) e ASPEN (2016)
Déficits nutricionais são observados ao final da primeira semana, por
isso o aporte já nos primeiros dias torna-se importante, os principais
nutrientes depletados são o zinco, cobre, selênio, vitaminas B1, C, D e E.
Necessidade de vitamina C é de 1,5- 3 vezes maior.
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Fibras
ESPEN (2013) e ASPEN (2016)
A suplementação de fibras deve ser iniciada o mais breve possível, na
dose de 20-30g/dia
As dietas laxativas, já no início da internação, podem ser benéficas
devido à alta incidência de constipação intestinal, principalmente pela
perda de líquidos para o interstício e uso de opioides, porém a função
intestinal deve ser avaliada diariamente.
Orientações importantes:
Na fase inicial há diminuição da peristalse e aumento de náuseas, com
consequente diminuição da aceitação, deve-se pensar na adição de
suplementos e avaliação de ajustes da consistência e volume conforme
a aceitação do paciente. Nos casos de disfagia deve-se ter uma avaliação
do fonoaudiólogo.
As consistências das dietas são classificadas por alterações físicas dos
alimentos.
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o Chá, mate e água de côco
o Leite e derivados
✔ Pastosa
o Folhosos e legumes bem cozidos em forma de purê, creme
ou suflê
o Arroz “papa”
o Feijão liquidificado
o Carnes desfiadas ou moídas
o Frutas em forma purê ou sucos
o Pães e biscoitos macios
o Queijos cremosos, iogurte e leites enriquecidos
o Cereais e leguminosas bem cozidos e em forma de purê ou
creme
✔ Semi-líquida
o Sucos de frutas ou vegetais
o Caldo de carnes ou vegetais
o Chá, mate ou café
o Leite, mingau, iogurte ou coalhada
o Purê de legumes (mais dissolvido)
o Frutas em papas, purê ou liquidificadas
o Sopas espessas, liquidificadas ou cremes
o Sorvetes, pudins, cremes ou doces em pasta
o Feijão liquidificado
o Creme de arroz
o Carnes bem trituradas
Obs.: pode ser necessário espessantes
✔ Líquida Completa
o Sucos de frutas ou vegetais
o Caldos de carnes, legumes ou leguminosas
o Leites enriquecidos
o Gelatina, geléia de mocotó, iogurte natural, pudim, sorvetes
o Sopas liquidificadas
o Vitaminas, sucos, mingaus, iogurtes
o Sorvete, gelatina
Observações constantes:
✔ Avaliação diária da ingestão dietética contemplando todas as
etapas
✔ Avaliação diária de náusea, êmeses e distensão
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✔ Cuidado com a avaliação de PA, lembrar que a cetamina eleva PA
e os pacientes podem ter picos hipertensivos após balneoterapia.
Avaliar a necessidade de dieta hipossódica.
✔ Acompanhar sempre a dosagem de sódio, potássio, ureia,
creatinina, albumina, PCR, FC, FR e temperatura. Obs.: Na fase
inicial os resultados de alguns exames podem estar alterados
devido à hemoconcentração.
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CAPÍTULO 19: ATUAÇÃO DA FONOAUDIOLOGIA NO CTQ
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
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Disfagia
O plano terapêutico:
✔ Fazer adequações de consistências dos alimentos
✔ Fazer manobras de proteção e limpeza
✔ Fazer e ensinar exercícios ativos de força e de coordenação da
deglutição
✔ Treinar a deglutição
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Intervenção fonoaudiológica na motricidade orofacial
✔ Executar a regulação da musculatura orofacial
✔ Fazer alongamentos
✔ Fazer massagem cicatricial na ferida fechada, no sentido contrário
a cicatriz
Alterações da voz
As alterações da voz estão presentes nos casos de alterações
decorrentes da intubação orotraqueal (IOT), lesão inalatória e
traqueostomia.
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A avaliação da qualidade da voz deve ser nos pacientes com:
✔ Suspeita de lesão inalatória
✔ Ausência de fonação
✔ Qualidade vocal rouca
✔ Presença de traqueostomia
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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CAPÍTULO 20: ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA NO CTQ
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
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(SILVEIRA, A. M. V. Estudo do campo da psicologia hospitalar calcado
nos fundamentos de gestão: estrutura, processos e resultados. -
Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Pontifícia Universidade
Católica de Minas Gerais, 2010. p.45).
Atribuição do psicólogo
Atividades assistenciais:
✔ Os atendimentos do psicólogo são realizados a partir da
solicitação da equipe multiprofissional e por identificação de
demanda, pelo psicólogo, os quais ocorrem individualmente ou
em grupo, com pacientes e/ou familiares.
✔ A evolução clínica da Psicologia Hospitalar é feita em prontuários
médicos e registro interno do setor, através de impressos
próprios, para este fim.
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Rotinas do psicólogo no CTQ adaptáveis a cada realidade
hospitalar
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CAPÍTULO 21: ATUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NO CTQ
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
Exemplos:
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Acompanhamento paciente em situação de vulnerabilidade social
No caso de pacientes em situação de vulnerabilidade, além do
acionamento e acompanhamento juntos aos respectivos órgãos
externos responsáveis, pode ser necessária a articulação da equipe para
ajuste da dinâmica de internação, preenchimento de formulários e
documentos, planejamento da alta e posterior acompanhamento.
Casos de vulnerabilidade socioeconômica são tão sensíveis quanto os de
violência, pois as condições de moradia, sobrevivência e suporte do
paciente interferem em sua recuperação e acompanhamento pós alta
hospitalar.
Pacientes com vínculos empregatícios, vítimas de acidente de trabalho,
acompanhantes inseridos no mercado de trabalho, entre outros,
precisam de declarações de internação/ laudo médico para
formalizarem seus afastamentos. A abordagem deve sempre orientar e
estimular que os usuários usufruam dos seus direitos.
ATENÇÃO:
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APÊNDICE I
Congelamento
Tratamento
Hipotermia
Tratamento
APÊNDICE II
HIPERTERMIA
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temperatura ambiente é próxima à do corpo, essas alterações se
mantêm neutras.
O hipotálamo contribui para a regulação da temperatura ativando
impulsos autônomos que aumentam a vasodilatação periférica e a
transpiração.
A resposta imediata à vasodilatação é o aumento do fluxo sanguíneo
para a glândula sudorípara, que filtra mais rapidamente e aumenta a
transpiração. Essas mudanças são acompanhadas por taquicardia e
taquipnéia.
Síndromes clínicos
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APÊNDICE III
ABUSO INFANTIL
Antecedentes
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Observar na história:
(1) Demora injustificada entre o acidente e procura para o
tratamento (+12 h)
(2) História inconsistente e injustificada
(3) Queimadura atribuída ao irmão/irmã
(4) Procura por tratamento por vizinhos ou outros do que pais ou
responsável
(5) Falta de afeto dos pais ou o descaso para a criança no cuidado
pós-hospitalar
(6) Evidência de franca negligência (retardo de desenvolvimento,
falta de higiene,etc.)
Conduta
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APÊNDICE IV
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BIBLIOGRAFIA
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injury in the pregnant patient. Surg Gynecol Obstet. 1985.
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Herdon. DN: Total burn care, textbook, Ed. Elsevier, Edinburgh. Fifth
edition, 2018.
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ISBI Practice Guidelines Committee: ISBI Practice Guidelines for Burn
Care. Elservier. 2016. Burns Volume 42, Issue 5, August 2016, Pages
953-1021
Pruitt BA Jr, goodwin CW Jr, Pruitt SK: Burns. In: Sabiston DC Jr., Libro
de Texto de Cirugía Sabiston. Philadelphia, Pennsylvania, W.B. Saunders
Company, 1997.
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Sheridan R, Weber J, Prelack K, Petras L, Lydon M, Tompkins R. Early
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Wiewbelhaus, PA, Hansen, SL. Lo que usted debe saber acerca del
manejo de emergencias en quemaduras. Nursing 2001.
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