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Sumário
INTRODUÇÃO E REVISÃO SOBRE A PELE HUMANA 5
A Pele
Epiderme
Derme
Hipoderme
QUEIMADURAS 6
Causas comuns
CLASSIFICAÇÕES DE QUEIMADURAS 9
Primeiro grau
Segundo grau
Terceiro grau
Quarto grau
EXTENSÃO DA QUEIMADURA 14
REGRA DOS NOVE
Peculiaridades da Criança e tabela de Lound & Browder
CLASSIFICAÇÃO DA EXTENSÃO CORPORAL DO QUEIMADO
Pequeno queimado
Médio queimado
Grande queimado
Gravidade das Queimaduras
TRATAMENTO 18
TRATAMENTO POR TIPO DE GRAVIDADE
NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
Queimaduras por fogo
Queimaduras elétricas
Queimaduras químicas
TRATAMENTO NA SALA DE EMERGÊNCIA
CRITÉRIOS DE TRANSFERÊNCIA DE PACIENTES PARA UNIDADES DE
TRATAMENTO DE QUEIMADURAS
REFERÊNCIAS
começar
INTRODUÇÃO E REVISÃO
SOBRE A PELE HUMANA
QUEIMADURAS
Causas comuns:
• Escaldadura (queimadura
por líquidos quentes) – é a princi-
pal causa em menores de 5 anos.
• Contato com fogo e ob-
jetos quentes – as queimadu-
ras por chamas são mais graves,
atingem maior extensão e pro-
fundidade da pele. O álcool é um
importante agente causador.
• Queimadura provocada
por substâncias químicas – a in-
gestão de soda cáustica continua
sendo a maior fonte de queima-
duras químicas em crianças. As
pequenas pilhas, as baterias de
relógios e de aparelhos eletrôni-
cos representam perigo por pos-
suir conteúdo corrosivo.
• Queimadura por exposição
à eletricidade – os acidentes por
fios e aparelhos elétricos acome-
tem mais as crianças menores de
5 anos. Também são vítimas os
adolescentes que ao empinar ou
retirar pipas da rede elétrica têm
contato com fios de alta tensão.
• Exposição excessiva ao sol.
Primeiro grau:
Terceiro grau:
• Espessura total.
• Indolor (devido a danos nos
nervos), no entanto deve ser con-
siderada dor devido a lesões ad-
jacentes.
• Placa esbranquiçada ou ene-
grecida.
• Textura coreácea.
• Não reepitelizam, necessitam
de enxertia de pele (também in-
dicado no II Grau profundo)
• Em casos graves a pele terá
aparência chamuscada com visí-
vel trombose/coagulação de va-
sos sanguíneos.
Quarto grau:
Algumas literaturas mencio-
nam ainda na classificação de
profundidade a queimadura de
quarto grau (Fig.3 e 4). Ela atin-
ge o tecido adiposo subjacente,
músculos, ossos e até órgãos in-
ternos. São, portanto, queimadu-
ras de espessura total e lesão de
tecido profundo. Podem ser ex-
tremamente debilitantes e desfi-
gurantes à pele, tecido e estrutu-
ras subjacentes.
TRATAMENTO
Queimaduras químicas
• O socorrista deve evitar contato com o agente químico.
• Remova as roupas da vítima caso estejam afetadas pelo agente cau-
sador da queimadura, e retire o excesso com uso de água corrente, se quei-
maduras oculares – mantenha irrigação até o ambiente hospitalar.
• Identifique o agente causador: ácido, base ou composto orgânico.
• Avalie: concentração, volume e tempo de contato
• A simples suspeita de ingestão de substância corrosiva (soda cáustica,
amônia, limpa alumínio, limpa forno, baterias e pilhas) deve ser considerada
uma emergência, mesmo que a vítima se apresente sem sintomas. Ocor-
rência comum em crianças.
• A face e a boca devem ser lavadas com água na tentativa de livrar a
criança de qualquer partícula cáustica residual.
• Manter a vítima em jejum (não oferecer nem água) e não induzir vô-
mitos até que seja avaliada por médico do serviço de referência. Pode ser
necessária a realização de endoscopia digestiva.
CASTRO, Rodrigo José Alencar; LEAL, Plínio Cunha; Rioko Kimiko, SAKA-
TA. Tratamento da Dor em Queimados. Artigo de Revisão. Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp). Rev. Bras. Anestesiol. vol.63 no.1 Campinas,
2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi-
d=S0034-70942013000100013> . Acesso em: 14/08/2019.