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Home Biologia Histologia Animal Tecidos humanos

Tecidos humanos

Os tecidos humanos podem ser classificados em quatro grupos básicos: epitelial, conjuntivo, muscular e
nervoso.

O tecido epitelial apresenta células bastante unidas e pouco material extracelular

O tecido epitelial apresenta células bastante unidas e pouco material extracelular

Os tecidos podem ser definidos como agrupamentos de células que apresentam formas e funções
semelhantes. Podemos classificar os tecidos humanos em quatro tipos fundamentais: epitelial,
conjuntivo, nervoso e muscular.

→ Tecido epitelial
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O tecido epitelial apresenta células justapostas, pouca matriz extracelular e a presença da membrana
basal, que é a base dos epitélios. Esse tecido não apresenta vasos sanguíneos, o que o torna dependente
da nutrição enviada pelos tecidos subjacentes.

O tecido epitelial atua no revestimento de estruturas do corpo e na absorção e excreção de substâncias,


além da secreção de importantes produtos. Existem ainda epitélios que atuam na função sensorial e
aqueles que possuem função germinativa, sendo estes considerados tipos especiais de tecido epitelial.

O epitélio pode ser classificado em dois grandes grupos: epitélio de revestimento e epitélio glandular.
Essa classificação baseia-se na função de cada um dos tecidos, ou seja, a função de revestimento e de
produção de substâncias. Vale destacar que existem epitélios de revestimento que também secretam
substâncias, como o presente no estômago.

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Os tecidos epiteliais de revestimento podem ser classificados ainda de acordo com o formato de suas
células e o número de camadas celulares que possui. De acordo com a forma, o tecido pode ser
pavimentoso, cúbico ou colunar. Já de acordo com o número de camadas, pode ser chamado de
simples, quando apresenta apenas uma camada de células, ou estratificado, quando apresenta mais de
uma camada. Existe ainda um tipo denominado de pseudoestratificado, em que todas as células
apoiam-se na membrana basal, mas por ter diferentes tamanhos, dá uma falsa impressão de epitélio
estratificado.

O tecido epitelial glandular é responsável por formar as glândulas, as quais podem ser classificadas em
exócrinas e endócrinas. As glândulas exócrinas eliminam sua secreção na superfície do corpo ou em
cavidades, e as endócrinas liberam sua secreção diretamente no sangue.

→ Tecido conjuntivo

O tecido sanguíneo é um exemplo de tecido conjuntivo

O tecido sanguíneo é um exemplo de tecido conjuntivo


O tecido conjuntivo, diferentemente do tecido epitelial, apresenta uma grande quantidade de matriz
extracelular, além de uma grande variedade de células. Sua função é variada, relacionando-se, por
exemplo, com o preenchimento, armazenamento de gordura, cicatrização, defesa do organismo,
transporte de substâncias e sustentação.

Levando em consideração as diferentes estruturas celulares e a matriz extracelular, o tecido conjuntivo


pode ser classificado em diferentes tipos. Como exemplos de tecido conjuntivo, podemos citar o tecido
conjuntivo propriamente dito, o tecido adiposo, o cartilaginoso, o ósseo e o sanguíneo. Apesar de serem
tecidos bastante diferentes, eles apresentam em comum o fato de possuírem diferentes tipos celulares
e uma grande quantidade de matriz extracelular.

→ Tecido muscular

O tecido muscular destaca-se por sua capacidade de contração

O tecido muscular destaca-se por sua capacidade de contração

O tecido muscular apresenta células alongadas com capacidade de contração. Em virtude do


alongamento dessas células, elas costumam ser chamadas de fibras musculares. Graças ao tecido
muscular, somos capazes de nos locomover, de nos alimentar e até mesmo de manter o coração
batendo adequadamente.

Podemos classificar o tecido muscular em três tipos básicos: o tecido muscular estriado esquelético,
tecido muscular estriado cardíaco e tecido muscular liso ou não estriado. Os músculos estriados
esqueléticos estão ligados ao esqueleto e possuem contração voluntária. O músculo estriado cardíaco
está presente no coração e apresenta contração involuntária. Já o músculo não estriado é encontrado
na parede de alguns órgãos ocos, tais como o útero e a bexiga, e sua contração é involuntária.

→ Tecido nervoso

O tecido nervoso apresenta como componentes principais os neurônios e as células da glia


O tecido nervoso apresenta como componentes principais os neurônios e as células da glia

O tecido nervoso forma uma grande rede no organismo, permitindo a comunicação entre todas as
partes do corpo. É por meio desse tecido que se torna possível a percepção do meio interno e também
do meio externo. Aprendizagem, sensações de dor, criatividade, memória, contração muscular, entre
outras ações, só são possíveis graças a esse tecido.

O tecido nervoso possui dois principais componentes: os neurônios e as chamadas células da glia. Os
neurônios são o tipo mais conhecido e possuem a capacidade de propagar o impulso nervoso. Já as
chamadas células da glia englobam um grande grupo de tipos celulares, como os oligodendrócitos e as
células de Schwann, que produzem a bainha de mielina; os astrócitos, que possuem a função de
sustentação dos neurônios; e a micróglia, células com capacidade fagocitária.

Publicado por Vanessa Sardinha dos Santos

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Manual do Enem

Biologia

Tecidos do Corpo Humano: tipos, o que são e função

Tecidos do Corpo Humano: tipos, o que são e função

Biologia - Manual do Enem

Jéssica Maciel

Publicado por Jéssica Maciel

Última atualização: 28/7/2022

Índice

1) Introdução

2) O que são os tecidos do corpo humano

3) Funções dos tecidos do corpo humano

4) Plano de estudo gratuito

5) Exercícios

Introdução

Existem no corpo humano quatro tipos de tecido: o tecido epitelial, o tecido conjuntivo, o tecido
muscular e o tecido nervoso. Cada um deles é formado por um agrupamento de células de formas e
funções parecidas. Sendo assim, a diferenciação dos tecidos se dá pela diferença na especificidade de
cada conjunto de células.

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O que são os tecidos do corpo humano


Os tecidos do corpo humano são grupos de células especializadas que desempenham funções
específicas para manter o funcionamento adequado do organismo. Existem quatro principais tipos de
tecidos no corpo humano:

Tecido Epitelial: Esse tecido cobre a superfície externa do corpo e reveste as cavidades internas, como
os órgãos. Ele protege contra danos, secreta substâncias e absorve nutrientes. O tecido epitelial
também pode formar glândulas para a produção de hormônios e outras substâncias.

Tecido Conjuntivo: O tecido conjuntivo tem diversas funções, como fornecer suporte estrutural,
conectar diferentes partes do corpo, armazenar energia e transportar substâncias pelo corpo. Ele inclui
tecido adiposo (gordura), tecido cartilaginoso, tecido ósseo e o tecido sanguíneo.

Tecido Epitelial e tecido conjuntivo

Tecido Muscular: Responsável pelo movimento do corpo, o tecido muscular é dividido em três tipos
principais: músculo esquelético (voluntário, ligado aos ossos), músculo cardíaco (no coração) e músculo
liso (nos órgãos internos, involuntário).

Tecido Nervoso: O tecido nervoso é fundamental para a transmissão de sinais e informações pelo corpo.
Ele consiste em células chamadas neurônios, que conduzem impulsos elétricos, e células da glia, que
suportam e protegem os neurônios.

Tecidos Do Corpo Humano

Esses diferentes tipos de tecidos trabalham em conjunto para manter a integridade e o funcionamento
dos sistemas do corpo humano. Cada um deles tem características e funções específicas que contribuem
para a homeostase e a saúde geral do organismo.

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Funções dos tecidos do corpo humano

Tecido Epitelial:
Proteção: Atua como barreira física contra danos, patógenos e substâncias nocivas.

Secreção: Produz e libera substâncias como enzimas e hormônios.

Absorção: Absorve nutrientes e outras substâncias vitais.

Excreção: Ajuda a eliminar resíduos e toxinas do corpo.

Tecido Conjuntivo:

Suporte Estrutural: Fornecer suporte e estrutura para os órgãos e tecidos.

Conexão: Liga diferentes partes do corpo, como ossos a músculos e órgãos a tecidos.

Armazenamento de Energia: Armazena energia na forma de gordura.

Transporte: Transporta nutrientes, oxigênio e resíduos através do sangue.

Tecido Muscular:

Movimento: Responsável pelo movimento voluntário e involuntário do corpo.

Estabilização: Mantém a postura e estabiliza as articulações.

Geração de Calor: A contração muscular produz calor, auxiliando na regulação da temperatura corporal.

Tecido Nervoso:

Condução de Sinais: Transmite informações elétricas e químicas através do corpo.

Coordenação: Controla funções corporais, processos sensoriais e atividades motoras.

Integração: Processa informações e coordena respostas do corpo a estímulos.

Essas funções dos diferentes tipos de tecidos trabalham em conjunto para manter a homeostase do
corpo, permitindo que ele se adapte ao ambiente e execute as atividades vitais necessárias para a
sobrevivência e o funcionamento saudável.

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Funções dos tecidos do corpo humano

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Exercício de fixação

Passo 1 de 3

UFV

Das características a seguir, aquela que é comum a todos os tipos de tecido conjuntivo é:

possuir grande quantidade de substância intercelular.

apresentar grande quantidade de fibras elásticas.

possuir substância intercelular no estado líquido.

apresentar calcificação ainda no período embrionário.

apresentar quantidades moderadas de fibras colágenas.

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Tecidos do Corpo Humano

Lana Magalhães Escrito por Lana Magalhães Professora de Biologia


O corpo humano é formado por 4 tipos de tecidos: epitelial, conjuntivo, muscular, nervoso. Vale lembrar
que os tecidos são formados pelo agrupamento de diferentes células, cada qual com sua função.

Tipos de Tecidos

O corpo humano é formado por 4 tipos de tecidos, a saber: tecido epitelial, tecido conjuntivo (adiposo,
cartilaginoso, ósseo e sanguíneo), tecido muscular (liso, esquelético e cardíaco) e tecido nervoso.

Tecido Epitelial

Tecidos do Corpo Humano

As funções do tecido epitelial são de revestimento do corpo, sensibilidade e secreção de substâncias.


Para tanto, esse tipo de tecido é composto por um agrupamento de células justapostas em diferentes
formas: cilíndricas, achatadas ou cúbicas.

Curioso notar que nos tecidos epiteliais não há presença de vasos sanguíneos. Um exemplo notório de
tecido epitelial é a pele humana, formada pela epiderme (tecido epitelial) e a derme (tecido conjuntivo).

Tecido Conjuntivo

Tecidos do Corpo Humano

O tecido conjuntivo possui as funções de sustentação, preenchimento e o transporte de substâncias;


suas fibras são formadas por dois tipos de proteínas: colágeno e elastina.

De modo que suas células são bem diversificadas quanto à forma, tamanho e funções, o tecido
conjuntivo é dividido em:

Tecido Adiposo: Composto de células adiposas que acumulam gordura (adipócitos), esse tipo de tecido
tem como principal função o isolamento térmico do corpo, sendo assim, o maior depósito corporal de
energia. A partir disso, basta notar que uma pessoa magra sente mais frio que uma pessoa gorda, uma
vez que esta possui mais tecido adiposo que a outra (magra).

Tecido Cartilaginoso: Possui consistência firme, contudo flexível; sua função é de sustentação e
revestimento, por exemplo, a orelha, o nariz, a traqueia. Além disso, a cartilagem amortece o impacto
dos movimentos na coluna vertebral.

Tecido Ósseo: Tecido rígido, rico em sais minerais, cálcio e colágeno o que torna os ossos rígidos e
resistentes. Além disso, é inervado e irrigado por sangue, sendo sua principal função a sustentação do
corpo, uma vez que compõe o esqueleto humano.

Tecido Sanguíneo: Formado por diversos tipos de células, esse tecido possui as funções de defesa do
organismo e transporte de nutrientes. Vale lembrar que o sangue é um tecido líquido, composto de
hemácias, leucócitos, plaquetas e plasma.

Tecido Muscular

Tecidos do Corpo Humano

O tecido muscular é formado por células alongadas e especializadas em contração (proteínas contráteis:
miosina e actina); apresentam grande inervação e vascularização, e são divididos em:

Tecido muscular liso (não-estriado): Caracterizado por movimentos involuntários, seu nome
corresponde à ausência de estrias transversais, são exemplos, o útero, a bexiga e o intestino.

Tecido muscular esquelético: Recebe esse nome, pois a maior parte desse tecido está junto ao
esqueleto; possui células longas, presença de estrias transversais e movimentos voluntários.

Tecido muscular cardíaco: Encontrado no coração, esse tipo de tecido possui movimento involuntários
sendo formado por células longas e cilíndricas além de possuir estrias transversais.

Tecido Nervoso

Tecidos do Corpo Humano

O tecido nervoso é formado principalmente por células nervosas denominadas neurônios. Apresenta
células longas e estreladas que possuem a capacidade de transmitir impulsos nervosos. São exemplos os
nervos, o cérebro e a medula espinhal.

Curiosidade
A histologia é a ciência que estuda os tecidos.

Conheça também:

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Lana Magalhães

Escrito por Lana Magalhães

Licenciada em Ciências Biológicas (2010) e Mestre em Biotecnologia e Recursos Naturais pela


Universidade do Estado do Amazonas/UEA (2015). Doutoranda em Biodiversidade e Biotecnologia pela
UEA.

Como citar?

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Tecido Muscular

Tecido Nervoso

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HOME HISTOLOGIA ANIMAL TECIDO CONJUNTIVO

Tecido conjuntivo

O tecido conjuntivo apresenta células diversificadas em uma matriz abundante. Suas funções variam
conforme sua constituição. Um exemplo de tecido conjuntivo é o tecido ósseo.

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O tecido conjuntivo é caracterizado por apresentar células bastante diversificadas, tanto em origem
como em função.

Essas células encontram-se dispersas em uma abundante matriz celular, cuja composição também é
variável, sendo dependente do tipo de célula presente no tecido conjuntivo.

Os tecidos conjuntivos podem ser:

Tecido sanguíneo

Tecido ósseo

Tecido cartilaginoso

Tecido adiposo

Tecido conjuntivo propriamente dito


Leia também: Principais tecidos humanos: quais são?

Funções do tecido conjuntivo

O tecido conjuntivo apresenta inúmeras funções, conforme os seus diferentes tipos. Podemos destacar
como funções:

Sustentação;

Preenchimento;

Elasticidade;

Proteção contra impactos;

Armazenamento (gordura e íons);

Defesa do organismo;

Transporte de gases e nutrientes, entre outras.

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Tipos de tecido conjuntivo

O tecido conjuntivo pode ser classificado, segundo a composição de suas células e matriz extracelular,
como tecido conjuntivo propriamente dito e tecido conjuntivo especial.
O tecido conjuntivo propriamente dito pode ser classificado em tecido conjuntivo frouxo e tecido
conjuntivo denso.

O tecido conjuntivo propriamente dito pode ser classificado em tecido conjuntivo frouxo e tecido
conjuntivo denso.

O tecido conjuntivo propriamente dito pode ser dividido em:

Tecido conjuntivo frouxo: as fibras de sua matriz extracelular estão dispostas frouxamente, o que
confere a esse tecido uma maior flexibilidade. Dentre suas funções, podemos destacar a ligação do
epitélio aos tecidos adjacentes e o preenchimento dos espaços entre órgãos e tecidos.

Tecido conjuntivo denso: sua constituição é semelhante ao conjuntivo frouxo, no entanto, apresenta
uma maior concentração de fibras colágenas, o que o torna menos flexível. Esse tecido pode ainda ser
dividido em modelado, no qual as fibras colágenas estão dispostas paralelamente aos fibroblastos, e não
modelado, no qual as fibras não apresentam uma distribuição ordenada. São funções desse tecido a
sustentação e a resistência à tração.

São tipos de tecidos conjuntivos especiais:

Tecido adiposo: constituído por células adiposas, especializadas em armazenar gordura. Dentre suas
funções, podemos citar a absorção de impactos, isolamento térmico e armazenamento de energia.

Tecido cartilaginoso: constituído por células denominadas de condrócitos e condroblastos. Os


condrócitos secretam continuamente colágeno e sulfato de condroitina, um complexo de proteínas e
carboidratos que confere resistência e flexibilidade à cartilagem. Esse tecido está presente em embriões,
pois depois é substituído por tecido ósseo, permanecendo apenas em algumas regiões do corpo, como
nos discos intervertebrais.

Tecido ósseo: constituído por células denominadas de osteoblastos, osteócitos e osteoclastos e uma
matriz mineralizada, que lhe confere rigidez e dureza. Dentre suas funções, podemos citar a
sustentação, movimento do corpo e armazenamento de íons.
Tecido sanguíneo: constituído pelas células sanguíneas, como os eritrócitos (hemácias ou glóbulos
vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e fragmentos celulares, denominados de plaquetas. A sua
matriz extracelular é líquida e denominada de plasma. O plasma é constituído por água, sais e proteínas.
Dentre as funções do tecido sanguíneo, podemos destacar o transporte de gases e nutrientes e a defesa
do organismo.

Composição do tecido conjuntivo

O tecido conjuntivo é constituído por células de diferentes origens e funções, além de uma matriz
extracelular abundante.

O tecido conjuntivo apresenta células diversificadas. As células do tecido cartilaginoso, por


exemplo, são os condrócitos e condroblastos.

O tecido conjuntivo apresenta células diversificadas. As células do tecido cartilaginoso, por exemplo, são
os condrócitos e condroblastos.

O tecido conjuntivo propriamente dito apresenta as seguintes células:

→ Células mesenquimais

Células-tronco multipotentes, a partir das quais se originam as demais células do tecido conjuntivo.
Essas células possuem o formato estrelado ou fusiforme e apresentam prolongamentos, os quais detêm
junções comunicantes com as células vizinhas.

→ Fibroblastos

Apresentam um formato estrelado ou alongado, prolongamentos e seu núcleo é bem desenvolvido, com
nucléolos evidentes. Seu retículo endoplasmático rugoso e complexo golgiense são bastante
desenvolvidos. Os fibroblastos têm a função de secretar os componentes da matriz extracelular. Trata-se
das células mais abundantes do tecido conjuntivo.

→ Macrófagos

Essas células apresentam diferentes formas, dependendo de seu estado funcional, além de núcleo na
forma de rim e retículo endoplasmático rugoso e complexo golgiense bem desenvolvidos. São originadas
a partir dos monócitos produzidos na medula óssea e que depois migram do sangue para o tecido
conjuntivo, onde passam por algumas mudanças, transformando-se em macrófagos.

Os macrófagos têm função de defesa, fagocitando restos celulares, bactérias e outras substâncias
estranhas presentes no organismo. Além disso, os macrófagos secretam substâncias que auxiliam na
defesa, como a lisossoma (enzima que destrói as paredes das bactérias), e na reparação de tecidos,
como a enzima colagenase.

→ Plasmócitos

São células ovoides, apresentam grande quantidade de retículo endoplasmático rugoso e são
responsáveis pela síntese de anticorpos (glicoproteínas produzidas em resposta à penetração de
moléculas estranhas no organismo). Os plasmócitos são encontrados em maior abundância em regiões
mais suscetíveis à presença de substâncias estranhas e em locais de inflamações crônicas.

→ Mastócitos

Os mastócitos imaturos originam-se na medula óssea e, por meio da corrente sanguínea, chegam aos
tecidos, onde se diferenciam em mastócitos. São encontrados, principalmente, na pele, nos sistemas
respiratório e digestório.

Os mastócitos são células grandes e apresentam núcleo pequeno e central. Em seu citoplasma, estão
presentes grânulos com mediadores químicos das reações alérgicas e processos inflamatórios. Em sua
superfície, são encontrados receptores específicos para imunoglobulina E (IgE), que são proteínas
produzidas pelos plasmócitos e que atuam como anticorpos. Os mastócitos atuam nas reações imunes,
alérgicas e inflamatórias.

→ Células adiposas

As células adiposas são grandes, esféricas, apresentam núcleo periférico e são especializadas no
armazenamento de gordura. São encontradas em pequena quantidade; quando em maior quantidade,
formam o tecido adiposo, um tipo de tecido conjuntivo.

→ Leucócitos
Os leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, são células de defesa do organismo. Eles
migram do sangue para o tecido conjuntivo, onde são encontrados em pequena quantidade. Essa
quantidade aumenta mediante a ação de micro-organismos.

Acesse também: Sistema imunológico humano: a defesa do nosso corpo

→ Matriz extracelular

O tecido sanguÃneo, como os demais tecidos conjuntivos, apresenta uma matriz extracelular
abundante, a qual é constituÃda por água, sais e proteÃnas.

O tecido sanguíneo, como os demais tecidos conjuntivos, apresenta uma matriz extracelular abundante,
a qual é constituída por água, sais e proteínas.

A matriz extracelular é abundante e apresenta uma parte fibrilar e uma não fibrilar, denominada de
substância fundamental.

→ Fibras

O tecido conjuntivo apresenta fibras, as quais são formadas por proteínas que se polimerizam e formam
estruturas alongadas. As fibras colágenas e reticulares apresentam a proteína colágeno em sua
constituição.

As fibras colágenas conferem força e flexibilidade aos tecidos, já as fibras reticulares atuam na união do
tecido conjuntivo aos tecidos adjacentes. As fibras elásticas apresentam a proteína elastina em sua
composição, conferindo aos tecidos uma maior elasticidade.

→ Substância fundamental

É uma substância viscosa, transparente e, geralmente, constituída por glicosaminoglicanos


(polissacarídeos), proteoglicanos (proteínas) e glicoproteínas (proteínas ligadas a glicídios).

A sua constituição pode variar conforme o tipo de tecido conjuntivo. Ela preenche os espaços
intercelulares e atua na sustentação do tecido, como lubrificante e como barreira contra micro-
organismos invasores.
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HOME HISTOLOGIA ANIMAL TECIDO MUSCULAR

Tecido muscular

O tecido muscular é constituído por células ricas em fibras, que conferem a esse tecido sua capacidade
de contração.

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O tecido muscular é um tecido de origem mesodérmica caracterizado pela presença de células


alongadas, denominadas de fibras musculares ou miócitos, com um citoplasma rico em fibras proteicas,
que conferem a esse tecido a capacidade de contração.

Em virtude dessa capacidade de contração, o tecido muscular é responsável por diversos movimentos
que ocorrem no organismo, como a contração de órgãos. Além disso, esse tecido pode ser classificado
em três tipos: muscular estriado esquelético, muscular liso e muscular estriado cardíaco.

Os tecidos musculares possuem células alongadas, ricas em filamentos proteicos e com capacidade de
contração.

Os tecidos musculares possuem células alongadas, ricas em filamentos proteicos e com capacidade de
contração.
Características do tecido muscular

O tecido muscular é caracterizado pela presença de células alongadas, denominadas fibras musculares
ou miócitos, com um citoplasma rico em filamentos proteicos, principalmente actina e miosina. A actina
é uma fibra proteica do citoesqueleto e, junto a outras proteínas, forma os chamados filamentos finos. A
miosina é uma proteína associada ao citoesqueleto e forma os filamentos espessos.

As células musculares apresentam ainda tecido conjuntivo conjugado e sua matriz extracelular é
constituída pela lâmina basal e fibras reticulares. Algumas estruturas das células musculares recebem
denominações especiais. A membrana das células musculares é denominada sarcolema, seu citoplasma
chama-se sarcoplasma, e seu retículo endoplasmático liso é chamado de retículo sarcoplasmático.

Leia também: Sistema locomotor: funções e composição

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Função do tecido muscular

O tecido muscular é responsável pela contração muscular, característica conferida pela presença dos
filamentos proteicos de actina e miosina. Esses filamentos utilizam a energia proveniente das moléculas
de ATP (adenosina trifosfato) para a realização do processo de contração.

O processo de contração muscular é de extrema importância para o organismo, pois, além de permitir a
sua locomoção, possibilita a contração de diversos órgãos, influenciando diversos processos fisiológicos,
como a digestão, por meio dos movimentos peristálticos no trato digestivo, e a circulação sanguínea,
por meio da contração do coração e dos músculos esqueléticos, que comprimem as veias, auxiliando no
deslocamento do sangue de volta ao coração.

Acesse também: Contração dos músculos esqueléticos: como ocorre?


Tipos de tecido muscular

O tecido muscular pode ser classificado em três tipos, como veremos a seguir.

O tecido muscular pode ser classificado em três tipos: muscular estriado esquelético, muscular liso e
muscular estriado cardÃaco.

O tecido muscular pode ser classificado em três tipos: muscular estriado esquelético, muscular liso e
muscular estriado cardíaco.

Músculo estriado esquelético

O músculo estriado esquelético é constituído por células alongadas, com 10 µm a 100 µm de diâmetro e
30 cm de comprimento. Essas células são formadas pela fusão de células precursoras denominadas
miócitos, sendo, por isso, multinucleadas. Os núcleos ocupam as porções mais periféricas da célula.

O tecido muscular estriado esquelético é responsável pela contração voluntária do organismo. Ligado
aos ossos, esse tecido é o responsável pela locomoção. As células desse tecido são ricas em filamentos
de actina e miosina. Esses filamentos estão envoltos em invaginações da membrana, cisternas de
retículo endoplasmático e mitocôndrias, formando as miofibrilas. A disposição dos filamentos de actina
e miosina na célula faz com que ela apresente uma aparência estriada quando vista ao microscópio,
apresentando faixas claras e escuras.

A faixa ou banda clara é constituída por filamentos finos (actina), sendo chamada também de banda I. A
faixa ou banda escura possui filamentos finos e espessos (miosina), sendo chamada também de banda
A. No centro da banda I, é encontrada a banda Z, que delimita as unidades repetidas de miofibrilas,
denominadas sarcômeros.

As fibras musculares esqueléticas são constituÃdas por miofibrilas, e estas, por sarcômeros,
unidades responsáveis pela contração muscular.

As fibras musculares esqueléticas são constituídas por miofibrilas, e estas, por sarcômeros, unidades
responsáveis pela contração muscular.

Os sarcômeros são constituídos por duas semibandas I, separadas por uma banda A, e medem cerca de
2,5 µm de comprimento. No centro da banda A, é encontrada uma região mais clara, constituída apenas
de miosina, denominada banda H. No centro da banda H, encontra-se a banda M, uma faixa escura
constituída por proteínas e uma enzima responsável pela catalização do processo de formação do ATP
utilizado na contração muscular.
As células do músculo estriado esquelético não se multiplicam no indivíduo adulto, no entanto, podem
surgir novas células após lesão ou hipertrofia decorrente de exercício físico. Contudo, essas células são
diferentes das demais, apresentando-se fusiformes (alongadas com as extremidades mais estreitas que
o seu centro) e com um núcleo único, escuro e menor que os das demais células.

Músculo liso

O músculo liso apresenta células fusiformes, espessas no centro e afiladas nas pontas, com cerca de 3
µm a 10 µm de diâmetro e comprimento variado, dependendo de sua localização – em vasos
sanguíneos, por exemplo, podem apresentar cerca de 20 µm, já no útero, durante a gestação, cerca de
500 µm. Além disso, seus núcleos são centrais.

Essas células têm aparência não estriada, com contrações lentas e involuntárias, sendo responsáveis
pelos movimentos involuntários do corpo. Atuam, por exemplo, nas contrações uterinas durante o
parto. Esse tecido é encontrado em diversas estruturas do corpo, como a bexiga, útero, trato digestório
e artérias.

As células do músculo liso são revestidas pela lâmina basal e mantêm-se unidas por uma rede de fibras
musculares, o que permite que a contração de apenas algumas células contraia o músculo por inteiro.
Diferentemente das células do músculo estriado, as células do músculo liso podem dividir-se no
indivíduo adulto, aumentando o tamanho dos órgãos ou reparando lesões nesses tecidos. No útero,
durante o processo de gestação, pode ser observado um aumento tanto no número dessas células
quanto em seu tamanho.

Músculo estriado cardíaco

O músculo estriado cardíaco ou, simplesmente, músculo cardíaco está presente no coração. Ele atua na
contração desse órgão, permitindo, assim, o bombeamento de sangue para todo o organismo.

Esse tecido apresenta características semelhantes ao do músculo estriado, no entanto, suas células são
alongadas e cilíndricas, ramificadas, com cerca de 15 ïm de diâmetro e 80 a 100 ïm de comprimento,
com um ou dois núcleos centrais. As fibras desse tecido são envoltas por uma bainha de tecido
conjuntivo rica em capilares sanguíneos.
Uma característica desse tecido é também a presença de linhas transversais, denominadas discos
intercalares, que são complexos constituídos por três tipos de especializações juncionais: zônula de
adesão, desmossomos e junções comunicantes.

Essas especializações permitem a conexão elétrica entre as células desse tecido, sincronizando a
contração cardíaca, além de evitar a separação dessas células durante o processo de contração. As
contrações das células no tecido cardíaco são fortes, rápidas, contínuas e involuntárias.

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Histologia Interativa

HISTOLOGIA INTERATIVA

Universidade Federal de Alfenas

INÍCIO

APRESENTAÇÃO

EQUIPE

HISTOLOGIA BÁSICA

Tecido Epitelial de Revestimento

Traquéia

Esôfago

Intestino Delgado

Pele Fina (Azul de Toluidina)

Pele Fina (picrosírius)

Pele Grossa
Veia

Artéria de grande calibre

Língua

Língua 2

Questionário

Tecido Epitelial Glandular

Adrenal

Tireóide

Tireóide- Hematoxilina e Eosina

Questionário

Tecido Conjuntivo

Questionário

Tecido Adiposo

Tecido Cartilaginoso

Cartilagem Hialina

Disco Intervertebral – Rabo de Camundongo

Questionário

Tecido Ósseo

Osso Seco Lixado

Ossificação Endocondral- picrosírius

Ossificação endocondral- Hematoxilina e Eosina

Questionário

Células do Sangue e Hematopoiese

Medula Óssea

Questionário
Tecido Muscular

Músculo estriado esquelético

Músculo Liso

Questionário

Tecido Nervoso

Medula Espinhal

Questionário

DESENHOS/HISTOLOGIA BÁSICA

Tecido Epitelial de Revestimento

Tecido Conjuntivo

Tecido Cartilaginoso

Tecido Adiposo

Tecido ósseo

Células do Sangue

Tecido Muscular

Tecido Nervoso

HISTOLOGIA DOS SISTEMAS

Sistema Circulatório

Veia

Artéria elástica

Artéria muscular

Questionário

Sistema Linfóide

Medula Óssea Vermelha

Timo
Linfonodo

Baço

Questionário

Sistema Respiratório

Traquéia

Pulmão

Questionário

Sistema Digestório

Esôfago

Estômago

Intestino Delgado

Duodeno

Questionário

Questionário

Estruturas anexas do Sistema Digestório

Pâncreas

Fígado

Questionário

Pele e Anexos

Pele grossa

Pele Fina (Azul de Toluidina)

Pele Fina

Pele Fina (picrosírius)

Questionário

Sistema Urinário
Rim

Questionário

Sistema Endócrino

Tireóide- Hematoxilina e Eosina

Adrenal

HISTOLOGIA ORAL

Fase de Botão

Fase de Capuz ou Casquete

Fase de Sino ou Campânula

Questionário

MONITORES

Tecido Nervoso

O sistema nervoso é o principal regulador de nossas funções, exercendo controle sobre quase todas as
atividades ou eventos que ocorrem a cada momento no nosso corpo. Tal controle é feito através da
transmissão de impulsos que percorrem os diversos circuitos neuronais e liberação de mediadores
químicos através das numerosas terminações encontradas nas células.

O tecido nervoso é sensível a vários estímulos que se origina de fora ou do interior do organismo. Ao ser
estimulado, esse tecido torna-se capaz de conduzir os impulsos nervosos de maneira rápida e, às vezes,
por distâncias relativamente grandes.

Trata-se de um dos tecidos mais especializados do organismo animal.

O sistema nervoso é anatomicamente dividido em Sistema Nervoso Central (SNC), formado pelo
encéfalo e pela medula espinhal e Sistema Nervoso Periférico (SNP), formado pelos nervos e gânglios
nervosos. Tais tecidos são compostos pelos neurônios e células da glia.

Células do tecido nervoso


As células do sistema nervoso dividem-se em:

Neurônios – os quais são responsáveis pelas funções receptivas.

Células da Glia ou Neuróglia – as quais são responsáveis pela sustentação e pela proteção dos
neurónios.

Os Neurônios

Os neurônios são as células responsáveis pela recepção e transmissão dos estímulos do meio (interno e
externo), possibilitando ao organismo a execução de respostas adequadas para a manutenção da
homeostase. Para exercerem tais funções, contam com duas propriedades fundamentais: a
excitabilidade e a condutibilidade. Excitabilidade é a capacidade que permite a uma célula responder a
estímulos, sejam eles internos ou externos. Portanto, excitabilidade não é uma resposta, mas a
propriedade que torna a célula apta a responder. Essa propriedade é inerente aos vários tipos celulares
do organismo. No entanto, as respostas emitidas pelos tipos celulares distintos também diferem umas
das outras. A resposta emitida pelos neurônios assemelha-se a uma corrente elétrica transmitida ao
longo de um fio condutor: uma vez excitados pelos estímulos, os neurônios transmitem essa onda de
excitação – chamada de impulso nervoso – por toda a sua extensão em grande velocidade e em um
curto espaço de tempo. Esse fenômeno deve-se à propriedade de condutibilidade.

Para compreendermos melhor as funções de coordenação e regulação exercidas pelo sistema nervoso,
precisamos primeiro conhecer a estrutura básica de um neurônio e como a mensagem nervosa é
transmitida.

Os neurônios são considerados a unidade básica do sistema nervoso. Estas são as verdadeiras células
condutoras do tecido nervoso, as responsáveis pela recepção e pela transmissão dos impulsos nervosos
sob a forma de sinais eléctricos. Estas células não têm a capacidade de se regenerar.

Os neurônios são compostos pelo corpo celular ou pericário, dendritos e axônios.

Pericário ou corpo celular: é nesta estrutura que se dá a sintese proteica, sendo também nesta aqui que
ocorre a convergencia das correntes eléctricas geradas na árvore dendrítica. Cada corpo celular
neuronal contém apenas um núcleo que se encontra no centro da célula. É também nesta estrutura que
estão alojadas todas as funções celulares em geral.

Dendritos: São prolongamentos especializados em receber e transportar os estimulos das células


sensoriais, dos axônios, e de outros neurônios. Possuem múltiplas ramificações e extremidades
arborizadas, o que lhes dá a capacidade de receber multiplos estimulos de vários neurônios de maneira
simultânea.

Axônios: são prolongamentos únicos especializado na condução de impulsos, que transmitem


informações do neurônio para outras células (nervosas, musculares, glandulares). Normalmente existe
apenas um único axônio em cada neurônio.

Classificação dos neurônios:

Os neurônios podem ser divididos e classificados segundo algumas caracteristicas particulares como a
forma e a função.

Quanto à forma:

Multipolares: possuem vários dendritos e um axônio

Bipolares: possuem um dendrito e um axônio.

Pseudo-unipolares: apresentam próximo ao corpo celular, prolongamente único, mas este se divide em
dois, dirigindo-se um ramo para a periferia e outro para o sistema nervoso central.

Quanto à função:

Motores (eferentes): controlam órgãos efetores, como glândulas e fibras musculares.

Sensoriais (aferentes): recebem estímulos do organismo ou do ambiente.

Interneurônios: estabelecem conexões entre outros neurônios, formando circuitos complexos.


As células da glia

As células da glia possuem a função de envolver e nutrir os neurônios, mantendo-os unidos. Os


principais tipos de células desta natureza são os astrócitos, oligodendrócitos, micróglias e células de
Schwann.

Astrócitos: têm a forma de estrela, com inúmeros prolongamentos; em grande quantidade, apresentam-
se sob duas formas: astrócitos protoplasmáticos, localizados na substância cinzenta; e astrócitos fibrosos
localizados na substância branca. Têm como funções sustentação, participam da composição iônica e
molecular do ambiente extracelular dos neurônios. Alguns astrócitos apresentam prolongamentos
chamados pés vasculares, que se expandem sobre os capilares sanguíneos. Admite-se que esses
prolongamentos transferem moléculas e íons do sangue para os neurônios.

Oligodendrócitos: produzem as bainhas de mielina que servem de isolantes elétricos para os neurônios
do SNC. Os oligodendrócitos têm prolongamentos que se enrolam em volta dos axônios, produzindo a
bainha de mielina.

Micróglia: células pequenas com poucos prolongamentos, presentes tanto na substância branca, como
na substância cinzenta. São células fagocitárias e derivam de precursores trazidos da medula óssea pelo
sangue, representando o sistema mononuclear fagocitário no sistema nervoso central.

Células de Schwann: as células de Schwann têm a mesma função dos oligodendrócitos, porém se
localizam em volta do sistema nervoso periférico. Cada célula de Schwann forma uma bainha de mielina
em torno de um segmento de um único axônio. Ao contrário, os oligodendrócitos têm prolongamentos
por intermédio dos quais envolvem diversos axônio. Essa bainha de mielina atua como isolante elétrico
e contribui para o aumento da velocidade de propagação do impulso nervoso ao longo do axônio,
porém, não é contínua, entre uma célula de Schwann e outra existe uma região de descontinuidade da
bainha, o quacarreta a existência de uma constrição (estrangulamento) denominada nódulo de Ranvier.

Existem axônios em que as células de Schwann não formam a bainha de mielina. Por isso, há duas
variedades de axônios: os mielínicos e os amielínicos. Em uma fibra mielinizada, temos três bainhas
envolvendo o axônio: bainha de mielina (de natureza lipídica), bainha de Schwann e o endoneuro.
Sistema Nervoso Central

O sistema nervoso central é constituído pelo cérebro, cerebelo e medula espinhal. Como não contém
um estroma de tecido conjuntivo, o sistema nervoso central tem a consistência de uma massa mole.

Quando corados, o cérebro, o cerebelo e a medula espinhal mostram regiões brancas (substância
branca) e regiões acizentadas (substância cinzenta). A distribuição da mielina é responsável por essa
diferença de cor, que é visível a fresco. Os principais constituintes da substância branca são axônio
mielinizados, oligodendrócitos produtores de mielina. Ela possui também outras células da glia. A
substância branca não contém corpos de neurônios.

A substância cinzenta é formada de corpos de neurônios, dendritos, a porção inicial não mielinizada dos
axônios e células da glia. Na substância cinzenta têm lugar as sinapses do sistema nervoso central. A
substância cinzenta predomina na superfície do cerebro e do cerebelo, constituindo o córtex cerebral e
o córtex cerebelar, enquanto que a substância branca predomina nas partes mais centrais.

Em cortes transversais da medula espinhal, a substância branca se localiza externamente e a cinzenta


internamente, com forma de letra H.

Proteção do Sistema Nervoso Central

O sistema nervoso central é protegido por três envoltórios formados por tecido conjuntivo denso,
denominados, como meninges sendo estas, na ordem do interior para o exterior:

Piamáter: localizada mais intimamente ao sistema nervoso, é impossível de ser totalmente removida
sem remover consigo o próprio tecido nervoso, essa camada é altamente vascularizada.

Aracnóide: situada entre a Piamáter e Duramáter, é provida de trabéculas que permite a circulação do
líquido cefalorraquidiano.
Duramáter: trata-se do envoltório mais externo e mais forte, constituída de tecido conjuntivo denso,
continuo com o periósteo dos ossos da caixa craniana. A duramáter que envolve a medula espinhal é
separada do periósteo das vértebras, formando-se entre os dois, o espaço peridural.

Sistema nervoso periférico

Os componentes do SNP são os nervos, gânglios e terminações nervosas. Os nervos são feixes de fibras
nervosas envolvidas por tecido conjuntivo.

Fibras nervosas

As fibras nervosas são constituídas por um axônio e suas bainhas envoltórias. O tecido conjuntivo que
reveste um axônio e suas bainhas envoltórias é chamado de endoneuro. Um grupo de fibras nervosas
formam os feixes ou tratos do SNC e os nervos do SNP.

As fibras nervosas organizam-se em feixes. Cada feixe, por sua vez, é envolvido por uma bainha
conjuntiva denominada perineuro. Vários feixes agrupados paralelamente formam um nervo. O nervo
também é envolvido por uma bainha de tecido conjuntivo, chamada epineuro.

Os nervos não contêm os corpos celulares dos neurônios; esses corpos celulares localizam-se no sistema
nervoso central ou nos gânglios nervosos, que podem ser observados próximos à medula espinhal.

Quando partem do encéfalo, são chamados de cranianos; quando partem da medula espinhal,
denominam raquidianos.

Os nervos permitem a comunicação dos centros nervosos com os órgãos receptores (sensoriais) ou,
ainda, com os órgãos efetores (músculos e glândulas). De acordo com o sentido da transmissão do
impulso nervoso, os nervos podem ser:
Sensitivos ou aferentes: quando transmitem os impulsos nervosos dos órgãos receptores até o sistema
nervoso central;

Motores ou eferentes: quando transmitem os impulsos nervosos do sistema nervoso central para os
órgãos efetores;

Misto: quando possuem tanto fibras sensitivas quanto fibras motoras. São os mais comuns no
organismo.

Os gânglios

São acúmulos de neurônios localizados fora do SNC. Em sua maior parte são órgãos esféricos, protegidos
por cápsulas de tecido conjuntivo e associados a nervos.

Conforme a direção do impulso nervoso, os gânglios podem ser sensoriais (aferentes) ou gânglios do
sistema nervoso autônomo (eferentes).

O Sistema Nervoso Autônomo

É a parte do sistema nervoso que está relacionada ao controle da vida vegetativa, ou seja, controla
funções como a respiração, circulação do sangue, controle de temperatura e digestão. No entanto, ele
não se restringe a isso. É também o principal responsável pelo controle automático do corpo frente às
modificações do ambiente. Por exemplo, quando o indivíduo entra em uma sala com um ar-
condicionado que lhe dá frio, o sistema nervoso autônomo começa a agir, tentando impedir uma queda
de temperatura corporal. Dessa maneira, seus pêlos se arrepiam (devido à contração do músculo pilo-
eretor) e ele começa a tremer para gerar calor. Ao mesmo tempo ocorre vasoconstrição nas
extremidades para impedir a dissipação do calor para o meio. Essas medidas, aliadas à sensação
desagradável de frio, foram as principais responsáveis pela sobrevivência de espécies em condições que
deveriam impedir o funcionamento de um organismo. Dessa maneira, pode-se perceber que o
organismo possui um mecanismo que permite ajustes corporais, mantendo assim o equilíbrio do corpo:
a homeostasia.

O SNA é dividido em duas partes:

Sistema nervoso simpático (toracolombar)


Sistema nervoso parassimpático (craniossacral)

Trata-se de uma divisão baseada nas características anatômicas de cada divisão e nas funções que cada
uma delas desempenha.

Normalmente as fibras nervosas dos sistemas simpáticos e parassimpáticos secretam dois


neurotransmissores principais: noradrenalina e acetilcolina. As fibras que secretam noradrenalina
ativam receptores adrenérgicos, e as que secretam acetilcolina ativam receptores colinérgicos.

Organização do Sistema Nervoso Autônomo

Histologia Interativa

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HOME HISTOLOGIA ANIMAL TECIDO SANGUÍNEO

Tecido sanguíneo

O tecido sanguíneo está localizado no interior de alguns ossos e possui diversas funções. Hemácias,
leucócitos e plaquetas são células sanguíneas.

As hemácias também são chamadas de glóbulos vermelhos

As hemácias também são chamadas de glóbulos vermelhos

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O sangue, ou tecido sanguíneo, é formado no tecido hemocitopoético. Mais conhecido como medula
óssea vermelha, ele está localizado no interior de alguns ossos, como os localizados na região pélvica,
esterno, clavícula e costelas.
As funções do tecido sanguíneo incluem o transporte de hormônios até seu local de atuação; transporte
de gás oxigênio e nutrientes às células; captura de gás carbônico e excreções celulares; e defesa a
agentes estranhos. Uma pessoa adulta tem, em média, cinco litros dessa substância em seu corpo.

A porção fluida do sangue é chamada plasma. Essa substância, de cor amarelada, é responsável por
aproximadamente 55% do volume total desse tecido. Ele é constituído predominantemente por água
(cerca de 90%); havendo ali também substâncias que são transportadas pelo sangue, como hormônios,
nutrientes, gases e excretas; além de sais minerais, proteínas e as células sanguíneas.

As principais proteínas são as albuminas, responsáveis pela pressão osmótica sanguínea e transporte de
ácidos graxos e hormônios; globulinas, capazes de combater infecções (gamaglobulina) e transportar
lipídios (lipoproteínas); e fibrinogênio, que auxilia no processo de coagulação sanguínea.

Quanto às células sanguíneas, são elas:

HEMÁCIAS

São também chamadas de glóbulos vermelhos, ou eritrócitos. Tais estruturas de forma discoide, e
achatadas no centro, apresentam núcleo – exceto no caso dos mamíferos. Elas possuem em seu interior
moléculas de uma proteína chamada hemoglobina, que é a responsável pela coloração vermelha do
sangue, e também pela captura de oxigênio nos pulmões, transportando-o para as células do corpo.
Quanto ao gás carbônico, menos de 25% dele se une à hemoglobina, e o restante é transportado pelo
plasma.

Em pessoas adultas, há cerca de 4,5 milhões dessas células em cada milímetro cúbico de sangue. Pouco
mais de 40% dele é constituído pelas hemácias.

LEUCÓCITOS
Também chamados de glóbulos brancos, são células de formato circular, dotadas de núcleo.
Desempenham funções de acordo com o tipo celular, embora a função de defesa seja a principal.
Correspondem a pouco mais de 1% do volume total sanguíneo.

Leucócitos podem ser granulosos ou agranulosos, de acordo com a presença ou não de grânulos em seu
citoplasma, ao ser visualizado ao microscópio. Assim, temos:

Leucócitos granulosos:

- Neutrófilos. Núcleo com três lóbulos, geralmente. Fagocitam micro-organismos invasores e partículas
estranhas. São os leucócitos mais abundantes.

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- Eosinófilos. Também chamados de acidófilos, o núcleo geralmente se apresenta com dois lóbulos.
Graças principalmente a substâncias tóxicas liberadas por seus grânulos, são capazes de combater
parasitas de maior tamanho, tais como vermes. Além disso, liberam anti-histamínicos, evitando a
manifestação de processos alérgicos.

- Basófilos. Possuem núcleo disforme, e seus grânulos se apresentam maiores em relação aos das duas
células já citadas, geralmente mascarando seu núcleo. Ele é responsável pela liberação de heparina, um
anticoagulante; e de histamina: substância que propicia maior eficiência na resposta dos anticorpos e
neutrófilos a infecções, sendo também responsável pela manifestação de sintomas típicos da alergia,
como vermelhidão e coriza.

Leucócitos agranulosos:

- Monócitos. Possuem tamanho maior que as demais células, apresentando núcleo com formato
semelhante ao de uma ferradura. Ficam por pouco tempo na corrente sanguínea, migrando para tecidos
específicos, como os do baço, pulmões, fígado e encéfalo. Lá, transformam-se em células denominadas
macrófagos, bastante eficientes no processo fagocitário de agentes invasores, células mortas, e demais
resíduos. No tecido ósseo, os monócitos formam os osteoclastos, responsáveis pela reabsorção de
tecido ósseo, permitindo sua regeneração por células responsáveis por essa função (os osteoblastos).
- Linfócitos. Essas células responsáveis pela defesa do corpo possuem núcleo muito grande, quase
ocupando todo o seu espaço. Podem ser de dois tipos: linfócitos T ou B. Estes produzem os anticorpos,
capazes de reconhecer e combater substâncias estranhas e micro-organismos invasores. Já os linfócitos
T atacam e destroem células anormais, como aquelas infectadas por vírus ou cancerosas (linfócitos T
citotóxicos, ou CD8), ou estimulam a ação destes e dos linfócitos B (linfócitos T auxiliadores, ou CD4).

PLAQUETAS

Também chamadas de trombócitos, as plaquetas são fragmentos citoplasmáticos que compõem menos
de 1% do sangue. Elas são muito importantes no que diz respeito ao processo de coagulação sanguínea,
tanto na prevenção quanto na interrupção desses eventos. Em um ferimento, elas se direcionam ao
vaso sanguíneo rompido, formando um tampão; e também propiciam a atuação de substâncias que
auxiliam nesse processo.

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