O documento descreve a composição biológica dos ossos, incluindo os tipos de células ósseas e revestimentos. Também classifica os tipos de ossos de acordo com suas dimensões e formas. Por fim, classifica as articulações de acordo com o tipo de tecido que as conecta e grau de mobilidade.
O documento descreve a composição biológica dos ossos, incluindo os tipos de células ósseas e revestimentos. Também classifica os tipos de ossos de acordo com suas dimensões e formas. Por fim, classifica as articulações de acordo com o tipo de tecido que as conecta e grau de mobilidade.
O documento descreve a composição biológica dos ossos, incluindo os tipos de células ósseas e revestimentos. Também classifica os tipos de ossos de acordo com suas dimensões e formas. Por fim, classifica as articulações de acordo com o tipo de tecido que as conecta e grau de mobilidade.
Gabrielly Dias dos Santos, 3º Fisioterapia – RA: 382940714305
Composição biológica dos ossos
A parte externa dos ossos é constituída por tecido fibroso (cuja consistência dura é decorrente da matriz extracelular dos sais de cálcio). O tecido ósseo possui quaro tipos de células, que são: Osteoblastos: Síntese de fibras colágenas e substância fundamental. Localizados nas superfícies ósseas, lembrando um epitélio de revestimento. Possuem prolongamentos que se ligam a osteoblastos vizinhos e formam canalículos responsáveis pela passagem de nutrientes e metabolitos entre vasos sanguíneos e os osteócitos. Osteócitos: Recebem nutrição dos vasos sanguíneos e dos canalículos, são responsáveis pela manutenção da matriz óssea. Osteoclastos: Células grandes e ramificadas, que contém de 6 a 50 núcleos, são móveis e não se dividem. Fazem parte do processo de reabsorção e remodelação do tecido ósseo. Células osteo progenitoras: Pequenas e fusiformes, localizadas na camada profunda do periósteo, em regiões com bastante vasos sanguíneos, as células são estimuladas e dão origem aos osteoblastos. Tem capacidade de autor renovação que possibilita o crescimento e reparo dos ossos. Todos os ossos possuem revestimentos por tecido conjuntivo, que nutrem o tecido ósseo e são fonte de osteoblastos. Periósteo (externo): Membrana externa vascularizada, constituída por tecido conjuntivo denso, nem fibroso. Envolve todo o osso, menos as articulações. Endósteo (interno): Membrana interna vascularizada, constituída por uma camada de células osteogênicas achatadas, revestindo as cavidades do osso esponjoso, do canal medular e dos canais de Havers e Volkmanh.
Tipos de ossos – dimensões
Ossos longos: comprimento maior que a largura e a espessura. São resistentes devido a sua curvatura ligeiramente curvada para absorver o estresse pelo peso. Constituído de uma diáfase e epífase (extremidades do tecido ósseo esponjoso). Ex: Fêmur, Tíbia, Rádio, Ulna. Curtos: Comprimento, largura e espessura equivalentes. Tecido esponjoso, superfície possui uma leve camada de revestimento de tecido compacto.
Ex: Ossos do Carpo e Tarso.
Laminares: Largura e o comprimento equivalentes e maiores que a espessura. São
planos ou chatos, fornecem proteção, formados por duas camadas de tecidos compactos quase paralelas e separadas por uma camada de tecido esponjoso.
Ex: Escápula e ossos do quadril.
Irregulares: Apresentam dimensões e formas que não se encaixam no quesito
dimensões. Tecido ósseo esponjoso e tecido ósseo compacto.
Ex: Vertebras e Calcâneo.
Pneumáticos: Apresentam uma ou mais cavidades preenchidas com ar.
Características distintas dos demais grupos, apresentam seios e são revestidos de mucosas de ar.
Ex: Frontal e Maxilar.
Sesamoides: Ossos envolvidos por tendões e fibras. Podem variar de milímetros ou
centímetros quando se desenvolvem em determinados tendões do corpo, dando a proteção as regiões que suportam atritos, tensão e estresse físico.
Ex: Patela.
Articulações
As articulações conectam os ossos do esqueleto humano a outros ossos e
cartilagens. E são classificadas baseadas na amplitude de movimento que elas exibem e pelo tipo de tecido que mantém os ossos vizinhos unidos. E podem ser classificadas em três tipos: Fibrosas, cartilaginosas e sinoviais.
Classificação
Fibrosas: Também chamadas de sinartrose, possuem uma separação com tecido
conjuntivo fibroso e não apresentam cavidade articular (espaço entre as superfícies articulares). Possui mobilidade reduzida ou inexistente, porém apresenta certa elasticidade. Existem dois tipos de articulações fibrosas, as saturadas e as sindesmoses. As saturadas são conexões fibrosas que ocuparam o espaço onde ficavam as fontanelas (regiões moles entre os ossos do crânio) que se fundem na infância. A sindesmoses referem-se à articulação entre Tíbia e Fíbula e entre Rádio e Ulna.
Cartilaginosas: Também conhecidas como anfiartroses, possuem uma separação
cartilaginosa e não apresentam cavidade articular e sua mobilidade é reduzida.
Existem dois tipos de articulações cartilaginosas, sincondroses e sínfises. As sínfises
possuem entre os ossos cartilagens fibrosas, como por exemplo as articulações presentes entre vértebras, que possuem entre elas o disco invertebral. As sincondroses possuem entre os ossos cartilagem hialina, a articulação esternocostal, entre o esterno e a cartilagem costal da primeira costela, é um exemplo.
Sinoviais: Também conhecidas como diartroses, possuem uma cavidade articular
(cavidade sinovial) que apresenta uma capsula cheia de liquido sinovial, que tem função de lubrificar e reduzir o impacto entre as extremidades ósseas. Essas articulações possuem uma maior liberdade de movimento e são as mais encontradas em nosso corpo. De acordo com os movimentos, as articulações sinoviais podem ser classificadas em uniaxial, biaxial e poliaxial.
Uniaxial: Permite apenas um eixo de rotação. Ex: articulação entre Úmero e Ulna.
Biaxial: Permite dois eixos de rotação. Ex: articulação do punho.
Poliaxial: Permite três eixos de rotação. Ex: Articulação do ombro.