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Feito por: Rafael Delgado

UNIDADE 18 – MED IMAGENS TWO


INTRODUÇÃO - TUMORES APARATO URINARIO

PATOLOGIA QUISTICA RENAL

QUISTE SIMPLES
• Um cisto renal é uma lesão adquirida, geralmente assintomática, que é frequentemente causada por uma obstrução tubular.
Ele tem uma forma arredondada, com uma parede muito fina, bordas bem definidas e contém líquido claro em seu interior.
• Os cistos renais são a patologia renal benigna mais comum em adultos
• Eles podem ser únicos, múltiplos ou bilaterais.

ACHADO RADIOLOGICO

UROGRAFIA INTRAVENOSA: é observada uma massa arredondada que comprime e desloca o sistema coletor, com ausência de
características focalmente distintas. A parede do cisto é lisa e fina.

ECOGRAFIA: o cisto apresenta conteúdo anecóico (sem eco), uma parede lisa e bem definida, particularmente em sua margem
posterior, com reforço acústico e refracção nos márgens laterais.

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (TC): os cistos renal apresentam densidade semelhante à da água, uma parede fina,
especialmente quando são de pequeno tamanho, e podem conter alto conteúdo proteico.

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (RM): cistos renais menores que 1 cm podem ser detectados e caracterizados de forma mais precisa.
Eles não captam gadolínio, um meio de contraste comumente usado em exames de rm.
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Tomografia Axial de Abdômen

NEOPLASIA RENAL
TEMA DE EXAME: O carcinoma de células renais é o tumor primário mais comum nos rins. A apresentação clínica clássica, conhecida
como a "tríade" (massa no flanco, dor e hematúria), é atualmente excepcional, uma vez que o diagnóstico muitas vezes ocorre de
forma incidental.

TÉCNICAS E DIAGNÓSTICOS RADIOLÓGICOS DO TUMOR RENAL

As técnicas e o diagnóstico radiológico do tumor renal incluem:

ECOGRAFIA: Quando uma massa renal indeterminada é detectada em uma ecografia, deve ser realizada uma tomografia
computadorizada (TC) com um protocolo específico para o estudo de massas renais. Na ecografia, as massas sólidas geralmente
apresentam aspecto isoecoico, hipoecoico ou hiperecoico e podem estar localizadas na córtex ou na medula renal.

Apareceu massa, solicita TC para avaliar!

TC: Para avaliar uma massa renal indeterminada previamente detectada por meio de outra técnica de imagem. O exame deve incluir
uma fase basal antes da injeção do contraste intravenoso e uma fase de estudo após o contraste.

Uma massa renal indeterminada, geralmente heterogênea e pequena, muitas vezes aparece na fase basal como uma massa isodensa
em relação ao parênquima renal e hipodensa.
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TEMA DE EXAME: A anatomia patológica dos diferentes subtipos de carcinoma de células renais não está relacionada com a aparência
radiológica da massa, nem com as características da extensão regional ou à distância.

A TC é o exame diagnóstico mais confiável para o estadiamento do tumor renal. Os objetivos da TC são delimitar o tumor
primário, avaliar a extensão da disseminação venosa e fazer o diagnóstico de metástases, locais ou à distância.
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TUMOR DE WILMS

É a neoplasia maligna intra-abdominal mais comum em crianças, ocorrendo mais frequentemente entre 3 e 4 anos de idade. Trata-se de
um tumor embrionário maligno com proliferação anormal.

Sintomas clínicos comuns incluem a presença de uma massa no flanco e hematuria, podendo também haver hipertensão, febre e
anemia. O prognóstico depende da histologia do tumor, bem como do grau de invasão da cápsula e dos vasos sanguíneos.
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RX SIMPLES DE ABD
(SOLICITA TC DEPOIS)
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TUMOR BILATERAL
MANEJO RADIOLOGICO DA HEMATURIA

A hematuria é definida como a presença de hemácias na urina, sendo invisíveis ou visíveis. Os valores de corte foram estabelecidos em 3
ou mais hemácias por campo para a hematuria microscópica e 100 ou mais hemácias por campo para a hematuria macroscópica.

Classificação e etiologia

Pode ter origem nefrológica ou urológica.

Grupos de risco

• Na população jovem, a doença maligna é muito rara e predominam as causas glomerulares. Os grupos de risco incluem fumantes,
pessoas expostas ocupacionalmente a produtos químicos e aqueles com antecedentes de doença urológica.
• Em pacientes com mais de 60 anos, foi encontrada doença urológica em mais da metade dos casos, e frequentemente é uma
doença grave.

TÉCNICAS DE IMAGEM NO DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO

• RADIOGRAFIA SIMPLES RENOURETEROVESICAL: Útil no grupo etário mais jovem, onde a causa mais comum é a doença litiásica,
embora 15% das litíases nessa faixa etária não sejam radioopacas. Pode haver falsos positivos.
• ECOGRAFIA: Detecta muitas massas renais maiores que 2 cm e algumas um pouco menores se estiverem fora do parênquima.
Também avalia a presença de cálculos, exceto no segmento ureteral lombar, e o grau de dilatação.
• TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (TC): É a segunda etapa no protocolo para a investigação de hematúria, após exames
preliminares negativos. É útil para visualizar pequenas massas com mais clareza.

MANEJO DIAGNOSTICO

O protocolo de estudo varia de acordo com a organização e a disponibilidade de equipamentos nos centros médicos, bem como a
coordenação dos especialistas.

A ecografia é capaz de detectar mais tumores em todo o trato urinário do que a urografia.
Feito por: Rafael Delgado
A tomografia computadorizada (TC) é consideravelmente mais cara do que a ecografia para o estudo da hematúria de qualquer origem,
mas quando se compara o uso da TC sozinha com a combinação de ecografia e TC, fica claro que o uso da TC como primeira etapa é
vantajoso tanto do ponto de vista clínico quanto econômico.

PERGUNTAS

SOLICITO TC

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